Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 33
Regrets.


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTÍSSIMO! OOOOOOOOOOOOOOOOOi pessoas da minha vida. Então, desculpem a demora pra postar, eu to de férias e deveria aproveitar, mas aconteceu umas coisas que me deixaram muito mal, sério. Tipo, eu quero muito ser escritora... E me disseram que eu nunca vou conseguir, eu fiquei muito mal e perdi toda a vontade de escrever. Mas aí meu pai disse que eu tenho capacidade, me incentivou e falou pra eu continuar, então eu consegui baixar o Word de volta sim, eu escrevia no LibreOffice Br, e me irritei, ai eu consegui o Word de volta ♥ e me inspirei pra escrever, agora to mais organizada e animada. Desculpem a demora, okay? Vou tentar não demorar da próxima vez. Nossa, que notas iniciais gigantes, sei que muita gente não vai ler, mas anyway. Enjoy, xx.



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Morto. Por minha causa, Xenofílio Lovegood estava morto. Por um desejo pessoal, por uma sede de vingança que simplesmente foi longe demais. Eu o matei. Alguém inocente, que não tinha nada haver com isso... E quanto a Luna? Como ela ficaria ao saber que o pai dela estava morto? Eu jamais conseguiria olhar na cara dela de novo, sabendo que eu fui responsável pela morte da única pessoa que ela tinha consigo, não ia.

As lágrimas que escorriam por meu rosto eram incontroláveis, e eu me encontrava imóvel, olhando para o senhor morto a minha frente. Os olhos dele abertos, mas sem enxergar nada, a expressão ainda tinha um toque de desespero e súplica, o corpo continuava em uma posição fetal, as pernas encolhidas e os braços cruzados sobre o peito, enquanto ele se comprimia contra a parede gélida, na tentativa de atravessá-la e sumir dali, se fosse possível. Morto. Sem vida. Um coração que parara de bater, e por minha culpa, minha culpa.

Meus músculos tremiam, e eu sabia que se tentasse me mover cairia no chão. Os dedos afrouxaram em volta de minha varinha, que caiu no chão com um estampido, o mesmo barulho que faz quando um lápis cai em um chão de mármore. Minha respiração era falha e meus joelhos fraquejaram, e juro que se Draco não tivesse me segurado no momento em que eu caí, eu colidiria com força contra o chão. Ele ajudou com que eu ficasse de pé, e pegou a varinha para mim.

O vento gélido batia em meu rosto, e balançava lentamente meus fios de cabelo. Eu sentia os braços firmes do meu loiro em volta de minha cintura, sustentando meu corpo de pé. Em um movimento brusco, eu me virei e joguei os braços em seu pescoço, enterrando meu rosto em seu ombro e agora podendo chorar o quanto eu quisesse. E foi o que eu fiz, eu chorava como um bebê.

Eu me sentia péssima. Não, péssima é pouco para definir. Me sinto um monstro sem alma, egoísta, que só pensa em si mesma e não está nem aí pros outros, que só quer vingança. Burra, idiota, estúpida, egoísta, é isso que eu sou. Palavras não são o suficiente pra descrever o quanto eu me sinto um monstro por ter chegado aonde eu cheguei.

Definitivamente, eu estava em um beco sem saída, quero dizer, não podia deixar tudo para trás ou sofreria as consequências. Não me importa que matem a mim, mas tenho medo que machuquem meus pais, pessoas que eu tanto amo e agora nem se lembram mais da minha existência, literalmente. Eles não merecem morrer, principalmente agora que nem saberiam o motivo. Isso é demais para mim, demais.

Idiota, olha onde foi chegar. Tudo isso por causa do tolo do Potter, que não merecia nenhum pingo da sua atenção, sofrimento, ou esforço. Tudo isso por traição, por vingança! Granger, você foi longe demais.”

Minha consciência dizia, e com toda certeza tinha razão. Eu estava me odiando, porém estava em um beco sem saída e jamais saberia como me livrar de toda aquela bola-de-neve que eu mesma criei, por um motivo, que se formos colocar na ponta do lápis, se formos analisar tudo que fiz até chegar aqui, é um motivo idiota e fútil, que poderia ser resolvido com uma simples conversa, um simples “adeus”. Se bem que, não faria muita diferença ao Weasley e ao Potter, mas de qualquer forma, isso tudo é uma extremidade muito grande, eu elevei demais o problema e agora não tem como eu parar, mesmo que eu queira.

Os braços de Draco estavam firmes em minha cintura e meus soluços eram dolorosos. Doía tanto, tanto.

Assassina, assassina, assassina, Granger é uma assassina!”

Minha consciência alertou de novo, fazendo o pesar crescer ainda mais, e de certa forma, era tudo verdade, eu era uma assassina, eu tirara a vida de alguém que não tinha nada haver com meus problemas, torno a repetir, eu deixei as coisas irem longe demais.

A única coisa boa que tudo isso me trouxe, foi o loiro que se encontrava enganchando minha cintura e acariciando meu cabelo carinhosamente, tentando me consolar e dizer que a culpa não era minha, por mais que eu soubesse que era.

– Precisamos entrar meu amor. – Draco sussurrou em meu ouvido, então afastou meu rosto de seu peito, o colocando entre suas mãos e secando as lágrimas que escorriam com o polegar. Depositou um selinho em meus lábios, e depois de mais ou menos um minuto tentando, eu cessei o choro e os soluços.

Separamos-nos, e ele passou a andar a cerca de dois passos a minha frente, para não levantarmos suspeitas. Eu me sentia desconfortável e vazia longe do abraço dele, parecia que o único momento em que eu me sentia confiante e bem era em seus braços, sentindo seu perfume doce.

Então, ele parou subitamente, e quando eu estava me aproximando, ele esticou o braço, impedindo a minha passagem.

– O que foi? – Perguntei.

– Shhhhhh! – Alertou, movendo as mãos, indicando para que eu fizesse silêncio.

Parecia estar concentrado em alguma coisa que estava ouvindo, então, tentei ouvir também.

E consegui.

Maldito elfo! – Era a voz de Bellatrix, com toda certeza.

MALDITO POTTER! ELE ESTAVA EM MINHAS MÃOS, EM MINHAS MÃOS, E AGORA SE FOI! PERDI A ÚNICA OPORTUNIDADE DE ME LIVRAR DAQUELE MALDITO. – A voz ofídica e arrastada de Voldemort ralhou.

Harry tinha escapado.

É culpa daquele elfo maldito, milorde. – Bellatrix replicou, em um tom calmo.

– NÃO ME INTERESSA DE QUEM É A CULPA, LESTRANGE. ELE SE FOI, POTTER SE FOI. E AGORA, EU NÃO SEI QUANDO TEREI OUTRA OPORTUNIDADE. – Ouvimos o barulho de algo se quebrando.

Depois que Potter deu-lhe a liberdade, aquele elfo ficou muito abusado. – Pude ouvir a voz de Lúcio.

Se você não deixasse nada disso aconteceria. É culpa sua, Malfoy! Seu incompetente. – Voldemort replicou, agora não gritava mais.

Draco se mexeu ao ver que se tratava de seu pai.

– Vamos entrar, antes que ele faça alguma coisa com meu pai. – Ele sussurrou em um tom quase que inaudível. – Eu entro primeiro, e você depois.

– Certo. – Concordei.

Ele adentrou a sala e logo toda aquela conversa cessou no mesmo momento que ele pisou no local. Sentindo que o local estava seguro, após alguns segundos, eu adentrei a grande sala, que era toda clara e revestida de mármore. Os olhares de todos os comensais reunidos em volta da grande mesa retangular se voltaram para mim arrancando-me um suspiro pesado.

– Então, Srta. Granger? – Mais uma vez, um sorriso podre que me dava náuseas se abriu, mas pude perceber que seu sorriso não era ao todo sincero, tinha uma parte forçada nele.

– Feito. – Minha voz tremeu e em minha garganta formou-se um nó, a vontade de chorar vindo a tona novamente. Pisquei algumas vezes, tentando espantar essa vontade.

– Muito bem, muito bem... A senhorita está sendo muito útil para mim. – Ele disse.

Então passou a andar em círculos, me circulando, com as mãos atrás das costas, enquanto a capa encardida esvoaçava no encalço. Eu odiava quando ele fazia aquilo, simplesmente odiava.

Permaneci de cabeça baixa, fitando os próprios sapatos, enquanto ele continuava a me circular feito uma barata tonta. Voldemort colocou o dedo longo e branco na ponta de meu queixo e ergueu meu rosto, fazendo-me olhar diretamente para aquele rosto nojento. Outra coisa que eu odiava quando ele fazia.

– No entanto, seu plano falhou, já que o Potter fugiu.

– Mas... – Interrompi, porém ele fechou o punho no ar, impedindo que eu continuasse a falar.

– Prometeu que o traria para meus braços, não foi? – Ele disse em meu ouvido, o nó na minha garganta crescia cada vez mais.

– E foi o que eu fiz. – Rebati entre dentes, irritadiça.

– Sim, senhorita. Tem razão, foi o que fez. Mas não é o suficiente. – Seus lábios falavam bem próximos ao meu ouvido, e eu conseguia sentir seu hálito podre, que me enjoava o estômago. Então, Voldemort soltou meu rosto com pouca delicadeza, afastando-se de repente, me dando um alívio sem tamanho. – Terá que fazer de novo. Quero Potter em meus braços, logo. – Sua voz agora soava dura e mandona. Maldito.

– Mas senhor... – Comecei, porém fui interrompida de novo.

– Sem “mas”. Quis se aliar a mim, não foi? Então, eu lhe dei essa honra. – Honra, só que não – Meus pensamentos rebateram, e eu revirei os olhos discretamente. – Aqui, quem manda, sou eu. E você tem que fazer o que eu mandar, ou sofrerá as consequências. Suas escolhas, agora arque com elas, comensal da morte. – Foi tudo que ele disse.

E se for analisar, ele tem razão. Desde o início eu sabia que seria desse jeito. Desde o início eu sabia que teria que obedecer ordens, e assim estava sendo. Minhas escolhas, minhas consequências.

“É Hermione, você não foi mulher o suficiente para se aliar a ele? Pois então, seja mulher o suficiente para encarar as consequências disso.”

“Cale a boca.”

“Sabe que estou falando a verdade.”

“Não se intrometa aonde não foi chamada.”

“Eu me intrometo aonde você acha que eu devo comensal”

“Pare de me chamar assim.”

“Mas é isso que você é, comensal.”

“Certo, certo! Eu me rendo. Você está certa.”

“Eu sempre estou.”

E de certa forma, minha consciência estava certa. Eu era uma comensal, por escolha minha. Eu deixei as coisas irem longe demais, e agora eu tenho que pagar por isso. Eu, apenas eu. E para que apenas eu pagasse pelos meus erros, eu devia obedecer ao que ele dissesse, ou meus pais que nem se lembram de mim, sofreram as consequências pelos meus erros.

– Sim, senhor. – Sussurrei cabisbaixa.

– Que bom que entendeu. – Ele tocou a ponta do meu nariz em um ato completamente ridículo. – Agora saia daqui, você e o Sr. Malfoy, tenho assuntos importantes a tratar, e são assuntos que não interessam a vocês.

Eu apenas assenti, e subi as escadas, meu namorado logo atrás de mim. Entrei no quarto de hóspedes da mansão Malfoy, e Draco me seguiu.

Sentei na cama, e então a lembrança da morte de Xenofílio Lovegood veio a minha cabeça. Comecei a chorar, mas chorar de soluçar. Draco veio ao meu encontro e me abraçou, meus soluços eram doloridos e chacoalhavam meu corpo e o dele.

– Eu... Eu o matei... S-sou um monstro! – Choraminguei contra seu peito, enquanto ele acariciava meus cabelos castanhos.

– Não, Hermione, você não é. – Murmurou de volta. – Nada disso é culpa sua. Harry e Rony machucaram você, e você só quis dar o troco. Se eles tivessem cuidado de você como você merecia, isso não teria acontecido. – O loiro murmurou em meu ouvido, sua voz me acalmava e foi fazendo com que eu cessasse o choro. – Mas eu estou aqui para te livrar de tudo isso, certo? Eu vou te ajudar, eu vou cuidar de você, como eles não fizeram.

– Sabe... – Murmurei e olhei para ele, secando as lágrimas e esboçando um sorriso fraco. – Tem um ponto positivo em tudo isso.

– O que? – Seu olhar era curioso.

– Se nada disso tivesse acontecido, eu jamais me aproximaria de você. – Sorri, e ele imitou meu gesto.

– Eu te amo. – Imediatamente seus lábios procuraram o meu, me puxando para um beijo caloroso.

– Eu te amo. – Rebati assim que nossos lábios se separaram. – Eu vou conseguir me livrar disso. Nós vamos. Você não merece passar por esse pesadelo também. - Eu disse, e acariciei seu rosto com as costas da mão.

Eu havia acabado de ter uma ideia, que dificilmente falharia.


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Notas finais do capítulo

LEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM:Galera, eu pedi pra vocês lerem as notas finais por motivos dê: Uma amiga minha, a penelope_bloom, escreveu uma fic fantástica a um tempo, a "Escolhas - Fred e Hermione" (http://fanfiction.com.br/historia/159992/Escolhas_-_Fred_e_Hermione/), o que aconteceu é que uma garota filha da puta, falo mesmo, plagiou essa fic tão maravilhosa, copiando praticamente o enredo todo e só mudando a escrita, que ficou mil vezes pior, sim, eu vi com meus próprios olhos. A história que ela repostou é essa aqui, e ela ainda teve a CARA DE PAU de colocar "Plágio é crime", nas notas de história (http://fanfiction.com.br/historia/369116/Nao_Me_Deixe_-_Fremione_Fred_e_Hermione/) Por favor galerinha, ajudem aí, denunciem essa menina, a Penny não merece estar passando por isso, ok? Obrigada. ---------------------------------------------------------------------------------EAE, qual será o plano da Hermione???? hehehGalerinha, IIYNBF tá entrando na reta final ))))))):Dói dizer isso, awn ):Enfim, eu escrevi uma One Shot, >>Dramione *-*. Sei lá, se quiserem, leiam e me digam o que acharam... http://fanfiction.com.br/historia/393403/My_Goodbye/