Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 27
Finally, the time comes.


Notas iniciais do capítulo

oooooooooooooooooooooooie. então, vocês comentaram, vi que uns fantasminhas apareceram, obrigada, e vocês que apareceram, comentem sempre, vocês me animaram e aqui tá o capítulo.
É HOJE QUE VOCÊS PIRAAAAAAAAAAM, AHAHAHAH!
Hoje vai acontecer muita coisa que vai pirar todo mundo, tô falando.
Fui sádica demais nesse capítulo, aie.
Sem mais enrolações, LEIAM!
Enjoy, xx.



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Harry caminhou até a entrada do simpático chalé de madeira e bateu na porta. Havia um treco estranho pendurado na porta. Como um afastador de pesadelos, sei lá eu. Essa família é estranha, mas é a família de Luna.

Um olho azul apareceu na portinha de vidro que tinha na porta. Viu que era Harry e nós e abriu a porta, nos convidou a entrar.

— Oi, sr Lovegood — O cumprimentei educadamente, e sorri.

— Oi.. — Ele parecia trêmulo e nervoso. — No que devo a honra de ter vocês aqui? — Ele perguntou e gesticulou para que nós sentássemos. Nós o fizemos.

— Cadê a Luna? — Indaguei, confusa. Eu estava com saudades daquela loira doida.

— Luna... Luna não... não está — Ele disse trêmulo, e logo mudou de assunto. — O que querem?

— Queremos saber o que significa esse símbolo em seu pescoço. — foi Rony quem falou e apontou para o símbolo estranho no pescoço do sr Lovegood.

Ele pigarreou, e começou a falar.

— Trata-se de uma velha lenda... O conto dos três irmãos.

— Esse conto tem nos “Contos de Beedle, O Bardo” — Afirmei e o sr. Lovegood assentiu, lentamente.

— Pode ler para nós? — Ele pediu gentilmente.

Assenti, e abri o livro. Comecei a narrar o conto.

"Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.

E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.

Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.

E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.

A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.

Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.

Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida."

Ao terminar, o senhor Lovegood se levantou, e vasculhou por papeis e tinta.

Ele começou a desenhar e narrava:

— O triângulo, simboliza a capa da invisibilidade. — Ele terminou o desenho do triangulo, e por dentro, fez o circulo — O circulo, a pedra da ressurreição — Por fim, ele passou o traço por dentro do círculo e do triângulo — E a risca, que representa a varinha das varinhas. — O desenho estava finalizado. — As relíquias da Morte. Juntas, elas tornam o seu dono, o senhor de morte. — Seu tom era tão sombrio que me deu medo. E me deu calafrios também.

— Hum. — Harry conseguiu dizer. — Bem, eu acho que isso é tudo, não é? — O moreno perguntou e olhou para mim e para Rony.

— É... É tudo. — Ronald sorriu e se levantou.

Xenofílio levantou-se de repente, fazendo eu e os meninos sobressaltarem.

— NÃO! A-ainda não! Esperem... tomem um chá! — Ele disse. — Seria muita... muita falta de educação da parte de vocês recusarem meu chá! — Ele disse, e caminhou em direção a pequena cozinha de madeira. — Eu vou preparar... Fiquem aí.

— Sr Lovegood... Nós não queremos ofender, nem nada, mas precisamos ir! — Harry disse e se levantou. Foi em direção a porta, mas sr Lovegood foi mais rápido, e colocou-se na frente da porta, trancando-a com um baque.

— Mas o quê...? — Indaguei confusa, e me levantei. O velho tremia e suava frio, parecia desesperado e eu fiquei com dó dele, mas não entendia o motivo de seu desespero.

— Eu... Eu não posso! Não posso deixar vocês irem! — Ele chorou, desesperado. — Eles pegaram a minha Luna... A minha Luna! — Então, caiu de joelhos no chão. Harry e Rony pareciam assustados, mas eu só achei aquela situação ótima. — Mandaram eu parar de postar coisas no O Pasquim, te defendendo — Seus olhos pousaram em Harry — E.... — Ele soluçou — E disseram que se eu que se eu quero o bem da Luna, tenho que ajudá-los. Eu sinto muito sr Potter, mas é a minha filha! — Seus ombros chacoalharam em um soluço reprimido, e em uma fração de segundos, tudo mudou.

O barulho de vidro se quebrando adentrou o local, e cacos voaram por todo o lado, vultos pretos começaram a rodar, voando por todas a casa. Era o momento perfeito. Harry e Rony se jogaram no chão, tentando se esquivar dos vultos, que agora se materializaram. Draco estava entre eles, e meu coração deu uma fisgada. Eu não tive qualquer reação, fiquei olhando de um lado pro outro, observando o que estava acontecendo, enquanto os comensais investiam contra Harry.

Então, dois foram ao seu encontro, e outros dois atacaram Rony. Alguém gritou para me atacarem, mas Draco mandou eles ficarem longe de mim.

Era a hora. Finalmente, a hora chegou. Não tinha como eu mudar isso, era a minha chance.

— EXPELIARMUS! — Gritei e arranquei a varinha de Harry e Rony. Eles me olharam com uma cara de interrogação, e eu sorri de canto.

Lentamente, ergui a manga da blusa e mostrei minha marca negra, que agora dançava em meu braço.

Eles olhavam horrorizados.

— Como pôde?! — Os dois gritaram para mim, em uníssono.

— É bom, não é? Ser traído! — Eu gritei, estava completamente histérica, a vitória era tão prazerosa em meu sangue, que eu mal podia me conter em tamanha alegria. Enquanto eu falava, os comensais atacavam. Pedi pra que eles parassem, para ter meu momento de glória. — Eu confiei tanto em vocês dois... Eu amei tanto vocês dois — Afirmei rodeando-os. — E vocês, me apunhalaram pelas costas. Principalmente você, Harry! — A raiva agora fervilhava em meu sangue, e eu sorria vitoriosa, chutei com violência o corpo de Potter, e em em seguida o de Rony. — Mas agora estamos aqui, e eu, te pagando na mesma moeda. É incrível, como foi fácil esconder de vocês o tempo todo — Potter se esquivou e tentou pegar sua varinha, mas um comensal pisou em sua mão, fazendo-o urrar de dor. — É incrível como vocês foram tão idiotas de não terem percebido. Francamente. — Abri um largo sorriso. — Mas agora, chegou a minha vez de se divertir. Sabe, traição é uma coisa realmente prazerosa! — Soltei um riso histérico, e ergui minha varinha — Primeiro, você — Sussurrei para Harry — Cruccio — Sibilei, e o moreno começou a contorcer-se em minha frente, urrava de dor. Xenofílio tentou escapar de tudo aquilo, mas tinha comensais na porta. — Draco, pode me ajudar? — Perguntei, e apontei com a mão livre pra Rony.

— Com todo prazer... — Meu loi... Oops, O loiro respondeu, e foi torturar o Weasley.

— Chega de showzinho — Lúcio nos interrompeu. Minha diversão durou pouco, mas durou. Vamos sair daqui. — Ele disse, e apontou para dois comensais mascarados — Peguem eles — Ralhou, gesticulando para Harry e Ronald, e depois apontou para outro comensal e em seguida para o sr. Lovegood — E você, pegue ele. — Suspirou. — Draco, cuide da San... Ah, ela é uma de nós. Havia me esquecido — Chacoalhou a cabeça e eu sorri com desdém. — Vamos sair daqui. — Lúcio suspirou,

Draco pegou em minha mão, e eu vi os corpos virarem vultos. Senti eu ser puxada pra dentro de meu próprio corpo, e segundos depois, eu caí deitada no mármore frio da sala dos Malfoy, os dedos entrelaçados os de Draco.


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Notas finais do capítulo

THAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM DAMMMMMMMMMMMMMMMMMMMNS. *O* Mione se revelou, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaê, finalmente né? Muahaahaha, fui muito sádica, eu sei. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
Gostaram? Comentem! A propósito, eu li os comentários sobre a opinião da minha fic Fremione, e tá quase saindo, só preciso de uma capa descente, já encomendei e já tem uns dois capítulos pronto, logo logo eu posto!
Comentem MUITO, porque eu caprichei. ♥