Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 15
Perfect opportunity.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOI meu amores, como estão? Então, aqui está o capitulo freesquinho pra vocês bebes! *-*
Devo acrescentar, que eu não pensei em fazer as coisas da moeda pra ser minha comunicação, eu peguei a ideia da fic "Escolhas - Fred e Hermione" que é maravilhosa, gigante, quem gosta de Fremione dá uma passadinha lá, não vão se arrepender.
Enjoy, xx.



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Seria um sonho? Ou eu teria mesmo prometido a Malfoy que o ajudaria a matar Dumbledore?

Senti meu bolso quente. Devo mencionar, que a moeda que criei, ela também não sai do seu bolso. Se você trocar de roupa, a moeda trocará junto.

Obrigado por tudo. - D.M.

Droga! Era realmente verdade. Eu seria responsável por uma suposta e certa reviravolta em todo o mundo bruxo, pelo simples egoísmo de querer me vingar.

Eu poderia torturar Harry, afinal. Mas não, eu tenho que ser idiota o suficiente a virar comensal, algo que eu sempre temi, comensais da morte, e depois ainda ter que destruir por completo, todo o mundo bruxo.

Claro, todos nós sabemos, que o Dumbledore é o único bruxo a qual Voldemort teme.

E com ele morto, o mundo bruxo e até o mundo trouxa está completamente ameaçado.

Mas, parando pra pensar:

Dumbledore, está protegendo Harry, o que me impede, completamente, de executar meu plano com perfeição.

Eu não poderia entregar Harry a Voldemort, com Alvo Dumbledore o protegendo, é humanamente impossível.

Então, pra isso, Dumbledore teria que morrer, e consequentemente todo mundo bruxo ser jogado as traças, ou melhor, as trevas.

E até o mundo trouxa... O mundo em que eu nasci.

E afinal, Harry Potter seria o responsável por tudo, porque com toda certeza, se Harry não tivesse me traído, eu lutaria com unhas e dentes pra proteger quem eu chamava de melhor amigo, sendo assim, eu não seria responsável por toda essa possível reviravolta no planeta - No planeta, Hermione? - Sim, no planeta, e me deixe pensar e paz, inferno. Então, eu não tinha pelo quê me culpar, sim Harry, porque foi ele que causou tudo isso.

Meu Merlin, que ódio!

Varri os pensamentos rapidamente, e separei minhas vestes limpas e uma toalha felpuda cor de musgo.

Levantei e caminhei até a porta do banheiro.

Estava trancado e podia se ouvir o barulho do chuveiro ligado.

Bati duas vezes na porta.

– Oi! Quem é? - A voz abafada por conta do barulho da água do chuveiro caindo. Era Angelina Jonhson.

– Hermione. - Eu respondi, rente ao feixe da porta, pra que ela pudesse me ouvir com clareza.

– Já estou saindo.

– Certo. - Bufei. Eu não gostava de Angelina.

Caminhei até minha cama, e separei meus livros da primeira aula, trinta centímetros de pergaminho, e os deveres que eu havia feito na semana anterior, que eram pra hoje.

A porta do banheiro se abriu, revelando lá dentro uma grande aglomeração de vapor.

– Obrigada. - Eu murmurei pra garota, e caminhei até o banheiro.

Tomei um banho rápido, e quando eu desci as escadas caracol, me deparei com Harry e Rony. Ótimo.

Mais uma vez, forcei meu melhor sorriso e me juntei aos dois.

Oi, meu amor. - Era Rony.

Me sentei entre eles, e logo o garoto ruivo me puxou pela cintura, fazendo-me sentar em seu colo.

– Oi - Forcei outro sorriso.

Merlin! Como é difícil fingir ser amiga ou namorada de alguém que você quer mais que tudo ver morto.

– O que está acontecendo? - Perguntei.

Harry me contou que ele e Dumbledore estavam planejando sair e caçar outras horcruxes, e que Dumbledore tinha uma suspeita de um lugar, onde era significativo e escondido, um local onde nenhum trouxa ou bruxo jamais suspeitaria.

Ele disse também que era extremamente arriscado, segundo o que nosso diretor havia dito.

Tomara que seja arriscado a ponto de fazer ele morrer. Desejei maldosamente.

– E Rony vai junto? - Perguntei, curiosa.

– Não... Dumbledore pretendia que fossemos apenas nós dois, eu e ele. Mas ele cogitou a ideia de você ir também, Hermione.

Tive que fazer esforço pra não me engasgar com a própria saliva.

Eu?! Merlin quer me ver morta, é isso?

– E-Eu? - Gaguejei, um tanto surpresa, confesso.

– Sim, Hermione, você. - Ele sorriu, e passou as mãos em meu cabelo castanho.

– Por que eu?

– Porque Dumbledore disse que é arriscado, que coisas podem acontecer lá, e que talvez ele esteja debilitado o suficiente pra não conseguir pensar e agir sozinho, e que você é inteligente e conhece feitiços que salvariam nossas vidas.

BIP, BIP, BIP, BIP, OPORTUNIDADE PERFEITA!

– Certo Harry, diga a ele que eu vou com vocês. - Sorri, agora sem ser falsamente.

– Mas não é perigoso, meu amor? - Rony perguntou, fazendo-me lembrar da presença dele ali.

– Eu sei me virar, querido. - Sorri pra ele, tentando passar-lhe segurança. Creio que se eu morrer, vou abrir caminho pra você e pra Lilá, seu imbecil. Acrescentei mentalmente.

Mas eu não pretendia morrer, e sim matar.

Talvez dizer a Voldemort, onde seria, e algo do tipo.

– Preciso ir, estou faminta. - Me levantei, eles ficaram no salão comunal, conversando.

Me encontre em Hogsmeade, após o término das aulas de hoje. É importante. - H.G.

Mandei na moeda para Draco, e fui fazer o papel de Hermione boazinha e inteligente, que nunca falta as aulas.

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No fim das aulas, eu dei um jeito de me livrar dos dois estorvos que eram meu amigo e meu namorado, e caminhei em direção a passagem secreta que dava na dedos de mel que Harry havia me levado uma vez.

Saí no porão da loja de doces, e rapidamente dei um jeito de sair da loja e procurar por Draco.

Não foi difícil achá-lo.

Um ponto preto em meio a neve.

– Oi - Ele se apressou a dizer - O que houve, Hermione? - O loiro perguntou ansioso.

– Draco. Eu descobri a oportunidade perfeita, preciso saber quando terá outra reunião, e se seu pai poder solicitar uma, é melhor ainda. - Eu disse, afobada.

– O que? Como assim? - O loiro estava confuso. Fomos até o três vassouras, e pedimos duas cervejas amanteigadas.

Sentamos em uma mesa distante de todas, e aos sussurros, eu lhe contei a história que Harry tinha me contado e sua ideia de me incluir no plano.

– E você acha que essa é uma oportunidade pra matar Dumbledore? - Ele perguntou, ainda mais confuso.

– Claro Draco! Eu fico sabendo do local a onde nós vamos caçar as horcruxes, e digo ao Voldermot. Então, os comensais se reúnem, ou sei lá, ele bola um plano, e todos nós cercamos o Dumbledore. E você, o mata. É a oportunidade perfeita! - Eu disse, tentando disfarçar o incomodo que era saber que eu seria responsável pela morte de uma pessoa tão adorável como Dumbledore.

Alguém que eu realmente havia me apegado.

– Genial! Você é brilhante Hermione, eu fico te de...

– ABAIXA! - Eu gritei em um sussurro, assim que eu ouvi pessoas entrando no local.

Era Cornélio Fudge e o diretor de nossa escola.

– Certamente, caro Cornélio... Aqui é um lugar maravilhoso, a cerveja amanteigada daqui é demais... E é um lugar bem tranquilo para se visitar - Era a voz calma e despreocupada de Dumbledore.

– Droga! - Eu arfei, e me encolhi no canto com Draco.

– Vamos sair daqui - Ele apontou pra cima, e havia uma pequena janela. Se eu me espremesse, eu passava facilmente ali, eu acho.

– Certo, eu primeiro - Eu disse, e coloquei uma perna sobre o parapeito da janela. Passei por lá, com facilidade, como eu achei que seria.

Draco foi o próximo, mas ele ficou entalado e eu tive que puxá-lo com violência pelo braço, fazendo o mesmo se cortar e rasgar suas vezes. Concertei o estrago rapidamente, e nos dirigimos a um canto da Hogsmeade, onde ninguém nos veria.

– Isso é genial, Hermione - Ele disse quando sua respiração ofegante voltasse ao normal.

– Eu sei. - Disse, um tanto convencida e ambos rimos.

– Obrigado. - Ele murmurou, e me deu um abraço.

– De nada, doninha. - Ri e retribui seu abraço.

– Vou falar com meu pai, assim que eu puder. Obrigado de novo. - Ele sorriu de novo, dessa vez fracamente.

– Tudo bem, Malfoy. Com licença, vou voltar ao castelo antes que se deem conta da minha ausência. - Não dei tempo pra que ele respondesse, me levantei e fui em direção ao castelo, sendo acolhida pelo doce aroma e o ar quente que tinha ali dentro. Nada como estar em Hogwarts.

Ponto de vista: Draco Malfoy.

Hermione havia conseguido, e agora eu não tinha desculpas pra não matar Dumbledore. O fato, é que eu tinha medo. Eu não queria perder meus pais, mas também não queria ser totalmente leal a Voldemort, porque eu sabia que ia falhar.

Ela me deu as costas, eu a observei ir para o castelo. Me encolhi contra a parede do três vassouras, era ali que estávamos.

Abracei meus joelhos, e coloquei minha testa sobre eles, soltando um suspiro pesado.

Eu teria que fazer aquilo, querendo ou não. Era meus pais. Meus pais.

Eu jamais, jamais me perdoaria se eu tivesse que ser responsável pela morte deles.

Suspirei, e subi indo em direção ao castelo.

Não parei com ninguém, segui direto para a sala comunal da Sonserina.

Quando cheguei ao meu dormitório, sobre minha cama havia um envelope, endereçado a mim, e a coruja que eu reconheci sendo a do meu pai, estava de pé na cabeceira da cama.

Peguei o pergaminho, e o rasguei, a ansiedade para ler o que estava escrito.

Draco. Tivemos permissão para mandar uma carta a você, e você pode nos responder. Estamos todos bem, só pra que não fique preocupado. Não se preocupe, querido.

Nós amamos você, jamais se esqueça disso.

Mamãe.

Me chamem de frouxo, mas quando eu dobrei o pergaminho e guardei no bolso, eu estava em prantos.

Pegue uma pena que havia do lado da cabeceira, e dentro do criado mudo havia um pedaço de pergaminho.

Mãe, pai. Consegui resolver nosso problema. Hermione achou uma solução.

Por favor, peçam pra Voldemort marcar outra reunião assim que puder.

Eu amo vocês, estou com saudades.

Draco.

Dobrei e entreguei para a coruja, que saiu voando, livremente pelos céus.

Como eu queria ser livre como ela.

Suspirei, e me deitei. Era fim de tarde, e logo seria o jantar.

Resolvi tirar um cochilo, e esquecer pelo menos por enquanto, de todos os problemas.

Porque eu sei que depois, não vai mais ter como ser esquecido.


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Notas finais do capítulo

Está aí, espero que tenham gostado.
Nos vemos nos comentários! xx