Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 11
Despair.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI MOZAMORES.
Bom, eu to vendo, temos 34 leitores porém quase ninguém comenta. São POUQUISSIMOS comentários, então eu só vou postar o próximo capitulo quando eu ver 140 reviewes. Qual é gente, tem 10 capitulos se pelo menos 10 de vocês comentar em 4 capitulos já bate a meta.



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Ponto de vista: Draco Malfoy.

Acordei cedo no dia seguinte. Nós tentaríamos arrumar o armário sumidouro de vez hoje e mandar algum recado ou algo do tipo pra Borgin & Burkes.

Mas meus planos foram interrompidos quando minha coruja apareceu na janela que ficava de frente para o Lago Negro.

Infelizmente, não era o profeta diário.

Essa, era a letra da minha tia Bella.

Draco, como está? Então, querido. Precisamos que você venha rapidamente para a mansão. Saia das fronteiras do castelo e aparate aqui. É essencial para a sobrevivência de seus pais.

Atenciosamente, tia Bella.

Meu coração se contorceu em meu peito. Minha mãe e meu pai. Eu precisava salvá-los, a qualquer custo. Não importa que isso custasse minha vida, eles estavam nas mãos de Voldemort, e pela primeira vez, ao invés de respeito, eu senti nojo dele. Engoli em seco, e coloquei minhas vestes prata/verdes, alinhando perfeitamente em meu corpo. Escovei rapidamente meus dentes, e passei os dedos por meus cabelos e desci em direção a porta da sala comunal.

Ao passar, desci em direção ao salão principal, que estava lotado de pessoas tomando o café da manhã animadamente. Sentei na mesa da Sonserina e não consegui tocar na comida.

Olhei pra Hermione que estava na mesa da Grifinória. Ela retribuiu meu olhar e eu suspirei. Minha vontade agora era chorar.

Ela me lançou um olhar confortador, parecia que estava sabendo o que se passava em minha mente. Talvez Hermione realmente fosse uma boa amizade de toda essa educação que meus pais me deram são absolutamente inúteis. De certo modo é, porque se Voldemort aceitou Hermione, qual problema de eu ser amigo dela? Meus pais não iriam questionar o Lord, iriam?

Esses pensamentos martelavam na minha mente, estavam me perturbando. Abaixei a cabeça na mesa, coloquei minha cabeça sobre meus braços e suspirei. Senti algo quente em meu bolso.

Era a moeda.

Está tudo bem? - H.G.

Peguei a minha varinha.

Está. – Menti. – Me encontre na sala precisa depois do café da manhã. Não vou poder ajudar com o armário de noite. – D.M.

Guardei a moeda e a varinha no bolso e olhei pra Hermione do outro lado do salão. Ela apenas assentiu e guardou a moeda em seu bolso. Suspirei e dei uma mordida na torrada. Larguei logo após.

O café da manhã se seguiu, e assim que terminou, Hermione sussurrou algo aos Weasley e foi a primeira a levantar em direção a sala precisa.

Fui atrás dela.

Hermione Granger. Armário sumidouro.

A sala precisa me cedeu o pedido. O fato, é que eu não estava ao todo “simpatizando” com a Granger. É só que tínhamos algo em comum – nós iriamos trair pessoas que não era de nossa intenção, porque Hermione queria apenas trair Harry e o Rony. Mas obstáculos teriam no caminho dela e nós dois sabiamos disso.

Era algo inevitável.

Adentrei a sala, e Hermione já estava ali.

– Por que não vai poder trabalhar comigo a noite? – Ela perguntou, passando os dedos sobre a capa do livro grosso e o abriu, procurando a página que havíamos marcado.

– Tenho que resolver umas coisas. Não posso te falar, desculpe. – Arfei. Me sentei em uma cadeira próxima, coloquei os cotovelos sobre os joelhos e enterrei meu rosto em minhas mãos, soltando um longo suspiro. Minha cabeça não conseguia sair dos meus pais, e eu não sabia o que fazer.

– Malfoy? – Hermione perguntou, em sua voz havia uma nota de preocupação.

– Oi? – Eu disse, e ergui os olhos. Não aguentei, algumas lágrimas escorreram. – Eu não posso falar, eu não posso falar, eu não posso falar. – Repeti atordoado.

– Tudo bem. – Hermione me fitou sem saber o que fazer e me deu um abraço acolhedor. Suspirei de forma pesada, e reuni forças para me levantar.

– Vamos trabalhar. – Forcei um sorriso e ela pegou o livro. Começamos a ditar os feitiços.

Ficamos horas fazendo o feitiços, até que o armário finalmente estava pronto.

– Bom, sangue ruim, terminamos aqui – Eu disse a ela em tom divertido, e percebi que ela não estava ofendida.

– Tudo bem, doninha – Ela sorriu e saiu da sala precisa primeiro que eu. Uma parte da missão, eu já havia cumprido. O fato é que precisávamos fazer o armário sumidouro voltar a funcionar, pra trazer comensais pra dentro do castelo pra ajudar com a morte de Dumbledore. Eu me sentia mal, porque Hermione não sabia disso. Mas eu não tinha escolha, eram ordens e eu tinha que obedecer.

Preciso de um lugar pra relaxar.

O ambiente mudou, e apareceu uma cama grande, um lugar todo branco. E apenas uma cama macia e confortável com dois travesseiros no meio. Branca, com lençóis da mesma cor. Retirei os sapatos e a capa, e me deitei. Acabei adormecendo.

Acordei já era de noite, eu havia perdido todas as aulas. E tinha que sair do castelo antes que Filch o fechasse. Saí da sala precisa e me esgueirei pelas partes escuras do castelo, sem que ninguém me visse.

– Miau! – ouvi. Inferno, era a aquela maldita gata do Filch. Bufei, e desviei o caminho para não ser pego.

Passei por um túnel secreto que dava saída no campo de quadribol. Ótimo, eu estava fora. Contornei o campo a caminhei até o portão. Por sorte ainda, estava aberto. Saí do mesmo, e aparatei.

Aparatei na frente da minha casa, e entrei na enorme mansão.

– Oi. – Eu disse ao adentrar a sala encontrar ali apenas minha tia e Voldemort. – Cadê meus pais? – Perguntei, tentando manter a voz firme, meus olhos ardiam.

– Draco, Draco, Draco. – Voldemort se levantou, me analisando com seus olhos ofídicos. – Seus pais... Bom, se quer vê-los de novo, terá que cumprir sua missão corretamente e sem erros. Sem NENHUM, erro. Severo me contou dos acontecimentos. – ele disse enquanto rondava a minha volta.

Tudo que eu queria no momento era sair correndo dali. Ele estava com meus pais.

– O que você fez com meus pais? – Aumentei o tom de voz, mantendo meu corpo rígido.

– Seus pais estão... em um lugar longe daqui. – Ele disse, ainda circulando a minha volta, como se analisasse cada centímetro da minha expressão aterrorizada.

Gelei. O que ele tinha feito com meus pais?

– Eles estão feridos, machucados? – Perguntei, ainda mantendo meu corpo rígido, e lutando contra o nó na garganta pra não manter minha voz embargada.

– Não, por enquanto. Mas se você falhar, quem vai pagar por isso são eles. – Ele disse, parecia estar se divertindo com meu desespero.

– DEIXE MEUS PAIS LONGE DISSO, EU PAGO PELOS MEUS ATOS! – berrei e em um movimento repentino e sem pensar, saquei minha varinha e ataquei ele com o primeiro feitiço que veio a minha cabeça – Sectumsempra! Berrei.

Minha tia Bella entrou na sua frente, e o feitiço pegou nela, que a fez cair no chão e contorcer-se em dor.

Voldemort com um aceno de varinha estancou seu sangramento, e fechou suas feridas. Foi quando eu me arrependi. O que eu tinha feito? Tinha desafiado Voldemort.

Minha tia se levantou, e apontou sua varinha torta pra mim.

– Como ousa?! Covarde! – E me estuporou, fazendo com que eu voasse e minha cabeça batesse na parede.

– Eu só não te mato, porque você tem que ser útil, mas seus pais vão pagar por isso. – Era Voldemort. Não! Como eu me odiava. – Primeiro você. Depois eles. – Ele sorriu, mostrando todos os seus dentes semi podres, me dando náuseas.

Caminhou com passos curtos e calmos, apontou a varinha pra mim.

Cruccio! – Sibilou. Meu corpo se curvou, eu sentia como se mil agulhas em brasa perfurassem cada poro de meu corpo, urros de dor saiam por meus lábios, pareciam que ao invés de sangue corria ácido por minhas veias, que corriam meus ossos. Meus joelhos se dobraram e eu me curvei mais para baixo enquanto minha garganta ardia com os berros que eu estava dando.

Devo ter passando uns cinco minutos urrando de dor, até que Voldemort cessou a sessão tortura. Minha tia caminhou lentamente até o lado de Voldemort, como uma cobra, ou um cachorrinho que obedece seus desejos. Eu tinha nojo. A um tempo atrás eu sentia orgulho, mas agora eu só tinha nojo.

– Me dê a honra, milorde? – Ela se voltou pro monstro ao seu lado, curvando seu corpo em uma reverência. Depois olhou pra mim.

– Com toda certeza, Bellatrix. – Ele sorriu deixando mais uma vez seus nojentos dentes a amostra.

Bella apontou a varinha pra mim, e sibilou o feitiço que tinha acertado ela.

Sectumsempra. – E eu senti facas invisíveis penetrarem meu corpo. A dor era insuportável. Urrei. – Vai ter que ficar aqui hoje Draquinho, não tem como voltar pra Hogwarts agora. – Bella disse e eles se retiraram dali. Sibilei alguns feitiços e logo meus ferimentos se fecharam. Fui para meu antigo quarto e me deitei. Mas não consegui adormecer.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos reviews.