Minha Adorável Stalker escrita por Panda san


Capítulo 10
A cobaia


Notas iniciais do capítulo

Olá se ainda existe algum leitor presente. Peço inúmeras desculpas. Pensei que a história que estava escrevendo estava ridícula então pensei em abandoná-la, mas não poderia fazer isso sem escrever algumas cenas que vem passando na minha cabeça. Eu amo demais meus personagens e mesmo que ninguém leia eu DEVO escrever. Peço novamente desculpas a aqueles que acompanham a minha história e sofreram com a demora. Passei por bons bocados e a escola está difícil. Estou sem tempo para até fazer as coisas que eu mais gostava. Se você está lendo isso desde já, obrigada. Não vou mais ocupar tempo. O próximo capítulo será postado em alguns dias, pois já está formado na minha mente. Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/317262/chapter/10

Tudo estava turvo ao meu redor.

Havia sonhado algo tão estranho e inusitado que era difícil acreditar que era realmente e somente um sonho. Iria conhecer a família de Mizuno, a garota louca que quer cortar fora meu pinto, e parava em um labirinto. Era perseguido por uma máquina de lavar gigante e depois levava umas flechadas em vários lugares do corpo. Um sonho maluco.

Quem dera que fosse.

A cama era incrivelmente macia e uma mão gelada pousava sobre a minha. Abri os olhos para observar o lugar onde me encontrava, mas tudo que eu via eram duas esferas de um azul tão profundo que acalmou os meus nervos.

Acariciei os fios de cabelo ruivo que caíam sobre a minha face.

–Mizuno. - Deixei um sorri percorrer meus lábios.

Ela levantou-se em um pulo. Acho que não queria ser pega enquanto me observava dormir. Um silêncio permaneceu até ela explodir de vez.

–Você sabe, não? - Ela praguejou. - Aquilo que você fez foi de uma ignorância terrível! Você

Poderia ter... Nos matado! Não vê a gravidade do problema?! - Andava de um lado para o outro com aparente dificuldade.

– Ah, vamos. Deu tudo certo no final. - Ri, mas abruptamente a dor que se passava por meu corpo fez com que parasse.

Mizuno se aproximou novamente. Colocou suas mãos ao lado de minha cintura e olhou diretamente nos meus olhos. Parecia querer dizer algo, mas as palavras não saiam de sua boca. Encostou sua testa no meu peito e ficou assim por um tempo até arrancar o cobertor que me cobria e apontou para as inúmeras partes enfaixadas do meu corpo.

– Deu tudo certo? – perguntou com ironia e raiva na voz. – Se está tudo certo, levante sua bunda e se arrume. – Se afastou e foi em direção à porta do lugar. – Você vai conhecer a minha família.

***

Me vesti com uma muda de roupas que estavam sob a cômoda ao lado da cama. Com certa dificuldade, admito. Havia feito tudo que podia para que Mizuno ficasse em segurança naquele labirinto, mas tudo que ela pode retribuir foi uma cara de zangada. Ela parecia ao menos. Correção. Ela sempre parece.

Depois de me vestir, saí do quarto e encontrei a garota de braços cruzados a minha espera, impaciente. Seguimos um longo corredor de tapete aveludado sem trocarmos uma única palavra. Gostaria de dizer a ela algumas coisas que me vem entalando a garganta. Por que ela me odiava tanto? Ok, eu entendo que ter tentado agarrá-la não ajuda, porém não consigo acreditar que este seja o motivo. Há tantos caras iguais a mim e não conheço nenhum que tenha sido ameaçado a castração. Será azar da minha parte ou algo, além disso?

Chegarmos a uma enorme porta de ferro onde estava escrita: Sala de estar. Parei um tempo para soltar um longo suspiro e observar a expressão de Mizuno. Mostrava-se confiante, mas as pernas que tremiam mostravam seu nervosismo.

Ela temia sua família tanto quanto eu.

–Vai ficar tudo bem. – Disse, mas ela apenas me ignorou e abriu a porta com violência.

Quase não pude acreditar com o que vi a minha frente. Um sala estupenda. Cheia de quadros de artistas famosos e janelas que davam a vista do labirinto onde havia me ferido. Haviam pelo menos duas lareiras no local e inúmero empregados estavam presentes nos cantos. Além de uma mesa enorme que ocuparia, provavelmente, toda a minha casa. A maioria dos lugares estavam vagos e mais a ponta pude ver umas cinco pessoas reunidas sem nada a suas frentes. O som da porta se abrindo ecoou pela sala. Mizuno adiantou-se e andou em direção ao centro do lugar onde, provavelmente, se encontravam aquels que seriam a sua família.

– Oh. Se não é Mizuno-chan. – Disse uma voz masculina. – E sua donzela adormecida.

Pude entender a ênfase no “donzela” com facilidade. Espere um segundo. No caso a “donzela adormecida” sou eu?

– Cale a boca, Ryu. – Respondeu rispidamente a clara provocação.

Acelerei o passo para chegar onde Mizuno estava e consegui vislumbrar aqueles presentes. Estranhamente todos tinham os mesmos olhos azuis escuros e uma expressão do tipo: “Hey, você gostaria de sei lá... Morrer, por favor?”.

A ponta estava ocupada por um homem que mais parecia ter vindo de um filme de ação americano. Com cabelos escuros e barba rala, usava um terno risca de giz, mas sob a gola era possível ver uma série de tatuagens que identificavam a máfia. Ao seu lado esquerdo estava uma bela mulher na casa dos trinta e poucos anos. Parecia-se incrivelmente com Mizuno, mas seus cabelos eram de um castanho escuro e sua expressão era muito mais amarga que a daa garota. Provavelmente sua mãe. Ao lado direito do homem havia um menino que poderia ter uns nove anos de idade. Seus cabelos eram castanhos iguais ao da mulher a sua frente. Ao lado de cada um, havia dois homens que pareciam dois gorilas gigantes.

– Cuide a sua falta de educação. – Disse a mulher. – Filha.

A expressão de Mizuno se tornou séria.

– Não me chame de filha. Eu deixei de ser algo sua no momento – encarou Ryu, que respondia com um sorriso ironicamente irritante – que me expulsaram daqui.

A mulher apenas voltou seus olhos às pessoas que a cercavam.

– O que faz por aqui, senhorita? – Perguntou o homem com cara de deboche. – Ainda com a esperança de encontrar seu pai?

Uma gargalhada soou pelo local.

A ruiva cerrou os pulsos.

– Não. – Disse ela por fim. – Mas eu vou assumir seu lugar. – Levantou o rosto e o encarou.

– Oh! É mesmo, querida?! - Ryu fez uma expressão de falsa surpresa. – Posso saber como? Você sabe as regras não sabe? O que vejo é uma mocinha desespera e um “homem” – fez aspas com as mãos - completamente incapaz de exercer seu papel.

Agora a gargalhada veio da boca de Mizuno. Mais assustadora que a do homem.

– Não é óbvio que eu sei? Você é o único que parece incapaz de exercer seu papel, tio. – a garota puxou-me para perto dela para um abraço terno, enquanto encarava Ryu. – Eu e Kotaro – sorriu com satisfação. – Vamos nos casar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? O que achou? Comente para me animar a escrever? Custa nada dar um "Bom capítulo", "Não gostei".



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Minha Adorável Stalker" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.