Minha Adorável Stalker escrita por Panda san


Capítulo 1
Stalker?


Notas iniciais do capítulo

Oi ser lindjo que está lendo isso daqui.
Bem, espero que goste! Fiquei escrevendo a noite inteira entón deixe um comentário pelo amor de deus TuT



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Cá estou eu. Num porão imundo cheio de artimanhas e objetos de tortura de uma garota psicoticamente demoníaca, algemado numa cadeira bamba de madeira. Seus olhos azuis escuros explodiam de ódio enquanto girava uma enorme faca com a ponta virada para baixo numa pequena mesa onde apoiava o cotovelo esquerdo no canto do lugar. Ela ficava rindo sozinha enquanto a equilibrava com o dedo indicador. A garota parou de girar a faca e veio em minha direção com a mesma em suas mãos. Por um instante -admito- achei que mijaria nas calças. E por pouco, isso não aconteceu.

Ela vestia um vestido azul com detalhes brancos que se encostava à metade da coxa com alguns babados e fitas. Estranhamente, ela usava um avental e “luvas de médico”. Seus cabelos estavam presos apenas por duas chiquinhas, e se a visse de costas e num lugar mais agradável a confundiria com um anjo, pois seus cabelos ruivos e encaracolados eram longos até a cintura e pareciam ter a textura de seda. Deslumbrantemente macabra.

Abriu um sorriso e começou a enrolar a ponta da faca, agora em seu dedo, e chegou mais perto. Já disse que era ela demoníaca? Ela realmente não é um anjo!

Esticou a faca em minha direção fazendo um movimento que fazia parecer que enfiaria a faca na minha barriga. Tudo tão maravilhoso, não? Já disse que eu estava só de cueca? Hahahaha... Que merda. Ainda por cima a faca quase parou... Cof cof... Num lugar muito importante pra mim. Poxa, ainda quero usar isso aqui por um longo tempo.

E você sabe o que ela disse?

“Não se preocupe, ele é tão pequeno que não sentirá falta!” E riu que nem uma retardada novamente.

Ela é realmente demoníaca.

– Você quer me matar? – Perguntei tentando manter minha integridade, que é um pouco difícil estando apenas de cueca diante dessa... Coisa maligna.

– Eu? – Ela riu.

– Claro que não! Não está vendo que eu estou falando com a mesa? - Falei ironicamente. O que eu não deveria ter feito.

– Eu estou vendo que você quer morrer mais cedo. - Ela pegou a faca que estava em frente das minhas pernas. - Na próxima eu vou acertar bem no seu brinquedo... Digo; brinquedinho. Mas não se preocupe. Eu não quero matar você...

Uma ponta de alívio percorreu meu ser.

–... Eu vou te torturar até você suplicar para que eu enfie essa faca no seu coração. Mas antes eu vou enfiá-la na sua bunda! – Caralho, essa garota tem problemas mentais! Ficou rindo e começou a rolar no chão como um cachorro esquizofrênico.

Eu realmente vou morrer aqui. Eu nem fiz tudo o que queria fazer. Se soubesse que uma garota louca fosse fazer uma coisa dessas... Justo comigo! Ela ainda por cima quer me castrar! Agora eu entendo os pobres cachorros que são castrados todos os dias! Boris me perdoe!

Oh droga! E justo hoje! Por que não podia ser semana que vem?! Eu ia comer a penúltima garota que faltava da minha turma! E por sinal ela era muito gostosa, mas não consigo me lembrar quem era a última...

Só um minuto...

Essa garota louca que não para de rolar gargalhando com uma faca enorme na mão e que ainda disse que meu pinto era pequeno - uma mentira, obviamente- ela era... A última garota!

***

Mizuno Katagawa, sim, esse era o nome daquele capeta em forma de boneca. Ela era realmente linda. Seu corpo também era lindo. Seus lábios eram avermelhados e carnudos, mas pequenos e seus seios... Hum... Pelo o que eu conseguia ver no decote “v” do vestido, não eram nem muito grandes nem pequenos demais. No tamanho perfeito. Aquelas pernas eram belas também, pareciam macias.

Comecei a encarar e ela notou que eu olhava fixamente para suas coxas que estavam mais a mostra que o normal. Levantou do chão, balançou o vestido e fez uma careta colocando a mão na cintura. Achei que ela falaria algo como “Vou fazer furos nos seus olhos, para ver se você para de olhar para a bunda alheia.”, mas ela disse:

– Está se divertindo, é? Quando eu cortar seu pintinho fora e colocá-lo bem no meio da sua bunda... Eu quem vou me divertir. – O que não é tão diferente do que pensei, de qualquer forma, continua tenebroso... E se bem que... Ela não deixava de estar certa. Mas era um pouco difícil me divertir naquela amável situação. Parei de olhar para suas pernas e aproveitei que ela estava concentrada afiando... Alguma lâmina enorme. Então tentei me recordar dos cursos que houvera aprendido na internet de como se livrar de situações de perigo que via quando ficava entediado... E aquele era com certeza uma situação de perigo, afinal, poderia nunca mais ter uma vida sexual ativa.

Ela voltou a andar meio cambaleando em minha direção com aquela coisa enorme e afiada em suas mãos. Tocou com sua ponta em minha bochecha e apertou de leve com a intenção de apenas deixar um corte não muito profundo. O sangue escorreu por todo meu pescoço até o meu peitoral.

Por algum motivo – que eu desconheço - Ela lambeu um pouco do sangue que estava no meu pescoço e mordeu com toda força. Aquilo me deu calafrios. Ela falou algo como “Aproveite enquanto isso daí ainda sobe” e soltou uma risada voltando a afiar a lâmina ainda com sangue.

Que dor... Boa.

Voltei aos meus pensamentos e lembrei-me de algo como quebrar os ossos dos pulsos para se livrar das algemas, mas não me recordava de como... Mas afinal... Como eu vim parar aqui mesmo?

***

O que vale é tentar.

Quebrei alguns ossos do meu pulso – que apropósito doeu pra caralho – e tive que me aguentar para não soltar um grito de dor. Suspirei, e por fim consegui tirar aquelas algemas de mim... Pelo menos uma delas. A outra ficou presa em alguns dos meus dedos que a propósito não sentia por causa da dor. Balancei forte a mão para ver se saía, mas acabei por fazer muito barulho, e antes aquele capeta conseguisse virar e ver o que eu estava fazendo; levantei num pulo e - não sei como- quebrei a cadeira nas costas dela.

Obrigado ninjas samurais!

A cadeira se desmanchou inteirinha, e bastou eu balançar um pouco o braço para ter minha amada liberdade de volta. Procurei alguma saída por perto, mas eu apenas achei uma janela de vidro mas sem nada para abri-la. Minha única opção era atravessá-la. Eu estava ferido, com uma enorme mordida no meu pescoço, de cueca e com meus pulsos quebrados. Atravessar uma janelinha é fichinha perto de tudo isso.

Pulei pela janela sem muitos estragos, apenas alguns arranhões nos braços. E corri como um condenado até a minha casa, que curiosamente era a algumas quadras dali. Algumas velhinhas estavam passando pela calçada e começaram a rir e apontar. O que foi? Nunca viram alguém correndo na rua de cueca ensanguentado?!

Ignorei tudo isso e continuei a correr loucamente sem nem olhar para trás.

Toquei a campainha e tentei esperar o mais pacientimente possível, mas ao longe já conseguia ver aquela demônia com um guarda-chuva de panda na mão com a ponta reluzente mirada para mim. Seu vestido estava rasgado. Com sangue escorrendo de seu rosto até a altura dos seios. Eu acharia aquilo sexy se não fosse... Bem, por aquela expressão tão amigável que botaria qualquer vilão de filme de terror americano para correr.

Minha irmãzinha Yui abriu a porta calmamente, e eu entrei tão rápido quanto fechei a porta e a chaviei. Corri para trancar todas as janelas mas Yui me segurou pelo braço e disse bem calmamente:

– Não vai tirar os sapatos? – Eu estava sangrando, com os pulsos quebrados, arranhado e só de cueca... QUE SE FODA OS SAPATOS!

– Eu estou descalço Yui. Vá dormir.- Me controlei.

Ela deu meia volta e subiu as escadas em direção ao seu quarto.

–Só uma coisa – cochichou – Sua nova namorada é um pouco sádica maninho. Tenha cuidado para não se machucar demais. Nunca desconfiei que você fosse tão masoquista...

Como essa criatura de cinco anos sabe o que é sádico e masoquista?! Na idade dela eu mal sabia que dia era meu aniversário!

Ela continuou a subir as escadas e quando a perdi de vista, corri para fechar todas as janelas e me proteger daquela bastarda que me esperava lá fora. Mas para minha surpresa... O perigo já havia entrado na minha casa.

O capeta havia entrado pela janela da sala que eu não conseguira fechar a tempo. A garota tirou dentro do guarda-chuva um machado... Que de verdade... Era imenso. Ela chegou me empurrou no sofá e sentou no meu colo prendendo-me com suas pernas dobradas. Colocou a lâmina do machado no meu pescoço e antes que me decapitasse gritei:

– UM ACORDO! VAMOS FAZER UM ACORDO!



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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram ? :3