Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Notas iniciais do capítulo
PENÚLTIMO CAPÍTULO
Deculpe-me por qualquer erro de escrita que eventualmente poderá ter, pois não corrigi. Quero acabar logo com isso.
Anúbis agora podia lutar contra cada um dos cavaleiros que ousaram invadir o seu Santuário. Com uma armadura que mais lembrava uma pele de chacal com alguns detalhes em aço, o deus ganhou muito mais poder e rapidez.
O jovem levitou diante dos olhos dos outros e rapidamente desapareceu. Ficou aparecendo e desaparecendo constantemente ao redor da pirâmide. Ele atacou Sereia primeiro. A amazona tentou usar o seu chicote, mas foi em vão pois ele segurou o objeto, trouxe-a para mais perto e deu-lhe um tapa no rosto dela que deixou até as marcas das garras.
Jasmine mandou um raio de gelo em direção a ele. O deus maligno passou por dentro do raio e deu uma cabeçada nela. Danyel não ficou parado e tentou capturá-lo, mas Anúbis criou um bastão de ferro e golpeou contra o cavaleiro de escorpião.
Pietro era o próximo a lutar. Anúbis jogou o bastão na direção dele que logo desapareceu. O objeto apareceu logo atrás do russo e o acertou nas costas. Seiya sobrevoou o local e usou vários meteoros, contudo os golpes foram repelidos com extrema facilidade pelo garoto.
Anúbis jogou o bastão e fez aumentar as garras das suas mãos. Tais garras eram feitas de aço bastante afiadas.
O jovem teletransportou rumo ao cavaleiro de sagitário. Os movimentos do menor com as mãos eram mais rápidos. Num certo momento, o menor conseguiu ferir o maior. Todavia, Seiya conseguiu agarrá-lo.
— Vamos, rápido! Não tenho o tempo todo.
— Segure-o, por favor — Akmer abriu o livro na página em que leria o ritual de aprisionamento da alma maligna do deus da morte. Este conseguiu se livrar de Seiya, mas foi envolvido por um tornado de rosas causado por Sereia.
Akmer começou a ler os símbolos na língua egípcia mais arcaica. A mulher sabia ler perfeitamente por causa dos estudos que tivera quando era arqueóloga junto com os seus pais.
— Mais rápido. Eu não sei se vou aguentar por muito tempo — disse Sereia.
— A paciência é uma virtude — cantarolou.
— Agora não é não — cantarolou Pietro.
Jasmine ajudou a amiga e juntou os seus poderes congelantes com as rosas. Agora seria mais difícil passar por ali.
Anúbis deu um soco no chão que causou uma rachadura no lado dos cavaleiros. O garoto continuou socando até começar um terremoto em toda a pirâmide. Akmer, que estava para concluir o ritual, se desequilibrou e deixou cair o livro nos degraus da pirâmide.
— O livro caiu!
— Mas que droga. Vá buscá-lo — disse Seiya.
Pietro foi com ela a fim de dar cobertura.
Anúbis conseguiu se livrar do tornado de rosas e gelo. Foi na direção de Akmer, mas Seiya ficou na frente dele. O menor pegou fogo no corpo inteiro e juntou as duas mãos a fim de jogar um raio de fogo azul na direção do sagitariano. Seiya conseguiu barrar o golpe.
— Aonde ele caiu?
— Ali — disse Pietro. O livro estava um pouco distante.
Ambos tiveram que descer muitos degraus para assim poder pegar o objeto de volta.
Os cavaleiros se deram mal na luta. O deus era muito rápido e sempre se teletransportava.
Akmer conseguiu pegar o livro e a subir de volta ao topo.
— Preciso que ele fique parado para que o ritual dê certo.
— Certo. Eu vou ajudá-los. Mas seja rápida — disse Pietro.
— O Livro da Vida. Vou capturá-lo a qualquer custo — disse Anúbis.
— Não vamos deixar — disse Jasmine.
— Será mesmo? Tá na hora de voar, queridinha — Anúbis soltou um poder com os olhos e atingiu a aquariana. Jasmine começou a flutuar como um balão.
— Ah, socorro!
— Jasmine, não — disse Danyel. O rapaz segurou ela pelos braço.
— Cuidado para não virar um peso extra — o garoto atingiu Danyel. O jovem tropeçou
e caiu. Não conseguia se levantar, pois o seu corpo praticamente pesava 1 tonelada.
Sereia correu e puxou a amiga. Anúbis aproveitou para fazer com que os pés da amazona ficassem presos no chão. Jasmine só não voou até o céu porque a pisciana conseguiu pegá-la pelas mãos.
Pietro tentou correr na direção do vilão, mas foi impedido por Seiya.
— Não vá. Ele pode te pegar numa armadilha.
— O que vamos fazer?
— Precisamos pensar numa maneira de derrotá-lo.
Anúbis brincou com a cara dos cavaleiros capturados. Depois tentou se teletransportar, porém não conseguiu. Kiki apareceu atrás de todos usando seus poderes psíquicos impedindo que o deus maligno pudesse desaparecer.
— Kiki, que bom que apareceu. Precisamos de mais reforços.
— Seiya, acabe logo com isso. Derrote Anúbis de uma vez por todas.
— Certo. Você já está pronta?
— Sim, estou.
— Pois então comece.
Akmer leu o ritual de aprisionamento. Estava prestes a finalizar quando chegou no último símbolo. A mulher ficou em dúvida na tradução.
— O que houve? — perguntou Seiya.
— Estou em dúvida na pronúncia deste símbolo. Há duas pronúncias quase iguais, porém com significados diferentes. E apenas um deles consegue prender a alma de Anúbis.
— Pois faça. Nós não temos mais tempo a perder — falou Seiya.
Akmer leu o símbolo. Anúbis parou de se mexer e se ajoelhou.
— O-Onde estou... o que há comigo? — disse ele com a voz de Hathor.
Akmer largou o livro ali mesmo e caminhou vagarosamente na direção do menor. Os cavaleiros tentaram impedi-la, mas a mulher quis se aproximar do jovem.
— Akmer? Onde estou?
— Hathor, meu irmão, é você? — disse ela bastante emocionada.
— E quem deveria ser? Não estou me sentindo bem? — os olhos do garoto voltaram ao normal. Foi nesse momento que Akmer resolveu abraçá-lo.
— Oh, meu irmão. Eu te amo tanto. Pensei que tivesse te perdido pra sempre. Agora Anúbis está fora de alcance e não poderá mais nos perturbar.
— Será? — Hathor fez suas garras crescerem e furou a barriga da própria irmã. — Acho que a pronúncia era errada.
— Não! — exclamou Pietro.
Akmer caiu no chão por causa da ferida causada pelo golpe que Anúbis havia dado. Os cavaleiros ficaram impressionados. Já Anúbis riu por ter encenado tão bem.
— Quem será o próximo?
...
ATENAS, GRÉCIA
Jabu saiu de seus aposentos no instituto a fim de dar aula aos órfãos. O ex-cavaleiro parou de repente quando viu o seu irmão à sua frente. Fazia tempo que eles não se viam. Deram um abraço.
— Como está o meu irmão adotivo? — disse o visitante.
— Kadmos, meu irmão, precisamos conversar.
— Não vai ter aula agora?
— Só daqui a 1 hora. Venha, vamos à lanchonete conversar.
Ambos se sentaram à mesa e conversaram.
— O que veio fazer aqui? Depois que deixou o treinamento não teve o menor interesse em voltar.
— Só vim visitar o meu irmão e os meus amigos. A propósito, o Seiya parece que sumiu.
— Não, cara. Ele está numa missão no Egito a fim de acabar com uma ameaça. Parece que um deus maligno surgiu e agora ele precisa derrotar o indivíduo. Agora me diz o que você veio fazer aqui?
— Nossa, falando assim até parece que não quer me ver por aqui — Jabu se desculpou. — Estou brincando. Abri uma escola de artes marciais na Turquia e o meu sócio, que é um homem muito rico, deseja comprar uma parte da fundação que Atena herdou do avô. Eu vim para negociar por ele.
— Um cara como ele deve ser muito rico.
— E é mesmo. Ele é dono de várias escolas particulares na Turquia e me ajudou a abrir a escola de luta. Então eu vou lavar a mão dele negociando com Atena.
— Vai ser difícil falar diretamente com ela, porque os cavaleiros de ouro não vão deixar você passar. Alguns são novos e não te conhecem. Mas você conhece o Seiya e pode falar com ele depois da missão.
— Então está feito. Vou falar com ele e matar a saudade. Acho que vou conseguir alguma coisa. Até porque estou resolvendo ficar por mais tempo.
Os irmãos se despediram e se separaram.
...
Akmer foi atingida mortalmente por Anúbis. Este zombou dos cavaleiros.
— Sua imbecil. Eu até pensei que era o meu fim, mas pelo visto você errou e eu tive que me fazer de inocente para matá-la. A única a ler o ritual acabou desse jeito. Agora ninguém mais vai me deter.
De repente, Anúbis sentiu algo por dentro. Algo que o fez sentir muita dor. O deus caminhou para trás e se ajoelhou. Foi o tempo necessário para que Pietro pudesse pegar a mulher nos braços e tirá-la de perto.
Akmer estava quase desacordada quando o cavaleiro de Nilo a pegou. Seiya lamentou ela estar ferida.
— Esperem... eu tenho que ler...
— Você não está em condições de fazer isso — advertiu Seiya.
— Não... vocês não entendem... meu irmão também está lutando contra Anúbis. Ele é o único que pode segurá-lo enquanto leio o ritual. O livro... dê-me.
Seiya deu o livro para ela. Akmer ficou encostada em Pietro e começou a ler o último trecho do rito.
— Não! Eu não posso ser detido desta maneira — as mãos dele foram na direção de sua garganta e começou a apertar. — Esse moleque... é mais forte do que eu imaginava. Vou ter que fugir.
Anúbis se levantou e tentou sair da pirâmide se teletransportando, mas Kiki o impediu.
Akmer conseguiu finalizar o ritual e por isso a alma de Anúbis foi selada. O cosmo maligno reagiu e aos poucos foi desaparecendo. O corpo de Hathor subiu um pouco e logo depois caiu. Todos viram a alma do deus da morte sobre a pirâmide e logo depois foi na direção do seu antigo sepulcro para nunca mais voltar. O Livro da Vida foi destruído por Pietro.
As pragas do Egito deixaram de existir e os primeiros raios de sol apareceram em todo o país.
Pietro brilhou intensamente e diminuiu de tamanho até voltar a ser criança. Jasmine, Danyel e Sereia ficaram livres das armadilhas.
— Nossa! Nem em sete vidas eu poderia imaginar que você era uma criança — disse Seiya.
— Pois é, eu me esqueci de comentar isso.
Enquanto isso Danyel foi ajudar Hathor, mas o garoto ainda estava desacordado. Akmer pediu para que o colocasse perto dela. Seria a última vez que os dois irmãos estariam juntos.
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