Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 45
A Marca do Mal


Notas iniciais do capítulo

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Como podem ver é o terceiro capítulo que lanço só hoje. Estou apressando as coisas e logo logo teremos Myhara lutando sozinho com os cavaleiros. Próxima postagem, talvez, daqui a uma semana. Aproveitem bem.



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— Está pronto?

Danyel não se moveu.

— Tome isso.

Jasmine conseguiu reunir suas forças, esticar a sua perna e dar um chute no rosto de Merick que caiu longe. Foi o tempo necessário para que Danyel saísse da armadilha, pegasse Jasmine e fugisse dali antes que fosse pego mais uma vez. Enquanto corriam a garota ironizou o fato dela ter o salvo pela segunda vez.

— De vez em quando a sorte fica ao nosso favor, né? A propósito o que foi que ele te fez para ficar paralisada?

— Não fiquei paralisada, fiquei sem forças. Ele me raptou e assim que me triscou fiquei fraca.

Eles pararam de correr quando o chão, que antes era de puro mármore, ficou pastoso como uma grande poça de lama. Agora caminhar por ali era um desafio ainda maior. Para piorar mais as coisas o templo transformou-se numa caverna escura.

— Mas o que está havendo? — indagou ele.

— Precisamos sair daqui o quanto antes.

— Não vão sair daqui não. Não vou deixar que as minhas presas saiam tão rapidamente — disse a voz de Merick.

— Precisamos voltar para a parte externa e enfrentá-lo ali mesmo. Já pode se mexer melhor?

—Sim, posso.

Dois braços sairam debaixo da lama e agarraram as pernas dos dois. Ambos levaram um choque bastante doloroso caindo no chão. Os braços revelaram ser de Merick que saiu do chão e parou na frente deles.

— Estão me dando trabalho demais. Pois bem, provem do Pesadelo da Morte — Merick fez alguns movimentos com as mãos e seus olhos ficaram brilhando. Um minúsculo raio atravessou o cérebro dos dois.

Jasmine teve uma visão. Viu o seu irmão caçula morrer em seus braços no leito do hospital. Já Danyel viu Mikenos estrangular a sua mãe, mas ele não pôde fazer nada. Na sequência ambos viram a morte deles mesmos. Depois a visão sumiu e voltaram ao Templo da Morte com Merick à sua frente.

Os dois não estavam paralisados, mas nesse exato momento estavam com tanto medo que praticamente mal se mexiam. Eles ficaram com medo do oponente à sua frente.

— Merda, o que há comigo? Não consigo me mexer de tanto medo. E que visão foi aquela da minha mãe?

— Hehehehe, isso foi um pesadelo que tiveram. O momento exato das mortes de seus entes queridos e das suas próprias. Não podem se mexer. Estão tão amedrontados que mal conseguem ficar de pé.

Jasmine também se tremia de medo. Mas Danyel era o único que ainda tinha forças para olhar Merick.

— Não adianta nem tentar porque não vai dar certo. O golpe atinge diretamente o sistema nervoso central, especificamente a região do medo e faz com que seja a única sensação que a vítima sinta no momento.

“Preciso fazer alguma coisa... tenho que superar esse medo de uma vez por todas...” — pensou. Logo em seguida ele olhou para o ferrão no seu dedo.

Merick pegou a espada que sempre carregava consigo e atirou na direção do outro. Um golpe foi ouvido e sangue caiu sober o chão.

— Impossível — pela primeira vez Tuntancâmon se surpreendeu.

No exato momento que a espada vinha em sua direção, Danyel usou a sua Agulha Escarlate e atingiu a si mesmo no braço esquerdo. Assim ele conseguiu superar o medo sentindo dor. Pegou Jasmine e correu rapidamente. A espada fincou num pilar.

— Que esperto ele foi.

Danyel voltou à parte exterior do templo e conseguiu se livrar da influência do golpe. A amazona de ouro também se livrou.

— Você está bem?

— Sim, obrigada — ela continuava a chorar. — Vi o exato momento da morte do meu irmão. Eu vi o passado passar bem na minha frente.

— E eu vi o futuro — agora que Danyel tomaria mais precaução com o seu padrasto.

— Oh, por Atena. Você usou o seu poder em você mesmo. Isso pode te atrapalhar na luta.

— Tudo bem. Estou acostumado a isso, pois quando treinava na ilha de Milos o meu mestre de lá teve a árdua tarefa de me fazer sentir a dor das agulhas. Em pouco tempo fui me acostumando. Agora precisamos bolar um jeito de acabar com esse cara.

— Temos que atraí-lo. Você vai atrair e eu o pego por trás com o meu esquife.

— Tudo bem.

Merick de Tuntancâmon foi caminhando normalmente até a saída do templo. Viu o cemitério e o vale sem ninguém. Levantou os braços e fez sair de suas covas os vários zumbis que ali moravam.

— Vamos, saiam seus inúteis. Vão atrás deles — ordenou. Os zumbis foram sentindo o cheiro dos cavaleiros.

Em poucos minutos eles descobriram o paradeiro do cavaleiro de ouro. Este começou a lutar com os mortos vivos que tentavam mordê-lo.

— Droga, são muitos. Isso me lembra um seriado americano — ele chutava, esmurrava e usava o seu cosmo a fim de se defender dos ataques contínuos dos monstros. — Agulha Escarlate!

Os zumbis foram sendo derrotados simultaneamente pelos raios escarlates que saiam do dedo do cavaleiro. Um pássaro zumbi surgiu no céu e começou a atirar bolas de fogo no cavaleiro.

— E mais essa — ele correu de volta para a entrada, porém mais zumbis apareceram. A ave foi atingida pelo poder e foi detsruída.

Os mortos caíram no chão instantâneamente. Merick apareceu diante do herói certo que o capturaria mais uma vez.

— Foi uma tacada de mestre. Está de parabéns. Só que os mortos que vivem aqui o atraíram para o meu caminho mais uma vez. Primeiro vou acabar contigo e em seguida com a garota.

Jasmine se aproximou vagarosamente do inimgo por trás. Ela ia aplicar um golpe de aprisionamento. Entretanto o vilão modificou o próprio corpo e fez aparecer um outro rosto atrás da sua cabeça. A amazona ficou assustada com isso e não o atacou.

— Que foi, bela dama? Pensou que eu não sabia que me atacaria por trás — o corpo dele girou 180º e ficou de frente para ela. — É uma pena. Este lugar e eu somos unidos. Um movimento trivial como o seu não me acertaria.

Merick correu até ela e usou sua mão direita para segurá-la pelo rosto e a sugar sua energia. Ela foi perdendo forças até ficar tão fraca quanto uma boneca de pano.

— Solta ela! — Danyel correu até Merick e deu um soco bem no seu rosto

...

Anúbis conseguiu rogar mais uma praga. Agora a praga que ele chamou para assolar a terra do Egito foi amargar as águas potáveis da população. O rio Nilo e outros mananciais foram ficando amargos. A água nas torneiras também ficaram amargas. Agora faltavam mais três pragas e uma seria mais preocupante que a outra, pois quando ele completar o ritual então nem Atena poderá salvar o Egito do deus da morte.

Seiya conseguiu chegar a tempo. salvou a vida de Pietro por um triz. O cavaleiro puxou o mais novo até a superfície. Pietro agradeceu por tê-lo salvo da morte mesmo não sendo colega de missão.

— Não precisa me agradecer. Ajudamos quem é amigo e você é um amigo.

— Conhece-me?

— Uma amiga me falou sobre você. Sei que é um dos nove cavaleiro que trabalhou para Anúbis, mas que se arrependeu. Espero que não eu não tenha chegado atrasado.

— Não, pelo contrário. Ainda dá tempo de acabar com Anúbis. Eu conheço uma pessoa que pode fazer com que a alma dele volte a ficar presa — o rapaz contou brevemente sobre o que estava acontecendo.

— Então eu não posso esperar mais enquanto o mundo passa por um perigo. Vamos lá.

— Eu também vou.

— Claro que sim, meu jovem. Eu não posso deter um deus lutando sozinho. Preciso pelo menos de cobertura.

Os soldados dentro do templo foram derrotados pelas flores venenosas de Sereia. Aos poucos não sobraram nenhum para contar história. A amazona teve a missão de libertar prisioneiros, se tiver. Com o seu olfato apurado, ela podia sentir o cheiro de uma pessoa a quilômetros de distância.

Akmer ainda se escondia para não chamar a atenção. Percebeu a suposta ausência dos guardas e resolveu sair. Assim que tentou descer foi surpreendida por um soldado que estava com uma espada.

— Aonde pensa que vai, minha belezinha? E o que é isso que tem nas mãos? Oh, o Livro da Vida que o senhor Myhara disse! Sua cretina, eu vou te matar!

— Eu acho que não — uma rosa vermelha atingiu as costas dele e caiu. Sereia aparaceu.

— Quem é você? — perguntou Akmer.

Sereia sorriu.

...

Merick havia levado um soco certeiro bem nosto. Em seus lábios saiu um filete de sangue. Danyel usou muita força para acertar. Até um certo ponto o vilão ficou sério, mas logo sorriu; é que o cavaleiro de ouro teve as suas forças sugadas só em triscar nele.

Danyel cambaleou para trás com as pernas bambas e com a respiração pesada. Parecia mais que aquele golpe simples lhe custou metade da sua energia. Para completar a misteriosa dor de cabeça surgiu ainda mais forte deixando-o de joelhos.

— Uau! Isso só porque tocou brevemente no meu rosto. Será que você não entende que não tem a mínima chance de me vencer?

Merick começou a rir da cara dele. Foi em direção a Jasmine que praticamente havia desmaiado com o último golpe.

— Não sei como derrotou a Gretta, mas vai pagar profundamente — reuniu o seu cosmo na sua mão. — Usarei a minha mão como lâmina e acabarei com o seu sofrimento definitivamente. Está pronta?

Jasmine não conseguia se mover.

— Tome isso!

Danyel reuniu forças para correr e dar um chute na cara do guardião. Este foi arrastado até a parede do templo que destruiu com o impacto. Nem mesmo o próprio cavaleiro acreditou que tinha tanta força.

— Obrigada...

— Bom, acho que agora estamos quites — ele a levou no braço para dentro.

Merick se levantou e tocou o rosto inchado. Cuspiu sangue. Entendeu o fato dos outros guardiões terem perdido as lutas. A sua frieza acabou e partiu para um plano B.

— Espere, fique aqui — Dan colocou a colega sentada perto da parede.

— Jamais pensaria que um cavaleiro da sua categoria fosse me dar tanto trabalho assim. Eu não queria chegar a esse nível, porém tenho que lutar fisicamente. Garoto, você me deixou muito irritado. Não vai viver para contar história.

— Então vem.

Merick se concentrou. Começou a ficar mais forte e mais musculoso. Foi até Danyel numa velocidade extremamente rápida. Deu vários socos no jovem que até trincou a sua armadura de escorpião. Mais um chute e o herói foi lançado para cima com tanta violência que foi parar no teto e voltou. Depois Merick continuou chutando.

— E agora que teve contato comigo, o que vai fazer? Ressuscitar? Por que eu acho que você pode ser derrotado sim — Dan começou a espirrar sangue.

Merick segurou a garganta do cavaleiro e começou a apertar. O grego já não podia mais fazer nada, pois suas forças praticamente sumiram.

— Aqui é impossível o cosmo de Atena entrar. Aqui você está sozinho. A não ser que um cosmo maligno ajudasse. Hehe só que eu duvido já que o meu senhor Anúbis e o único ser que não depende da bondade para vencer — de repente uma rajada de gelo atinge o seu braço fazendo-o largar o rapaz. — Idiota. Quase morrendo e ainda reúne forças para me atacar.

Merick foi até Jasmine e deu um chute na cara da garota. Apesar de muito fraco, Danyel escutava e via tudo.

— Será que não entendem o que digo, será que eu tô falando uma língua indígena? Vocês não vão passar daqui. Ponto. Não há como escapar dos meus truques apesar de serem bem persistentes. Mas são medíocres e não tolero mediocridade. Mas já entendi tudo. O amor. Sou muito inteligente para descobrir que você ama essa vadia de verdade, porém ela é tão difícil de lidar quanto um peso de uma tonelada. Pois se serve de consolo, meu caro, vou estrangular a amazona que tanto te ignora e depois te matar.

Merick andou devagar, segurouJasmine pelo braço e preparou um golpe fatal com sua outra mão.

— Eu quero que veja isso, meu caro.

— Não... faç... faça... isso — Danyel tentava até o impossível para se levantar e impedir. Estava completamente dormente.

— Quais são as suas últimas palavras, minha jovem?

Ela não esboçava nenhuma reação.

— Então tá. Lamente que por causa da sua fraqueza a levou a esse fim — o guardião já ia matar a amazona quando viu alguém em pé.

— ESPERE!!!

O guardião soltou a garota quando viu Danyel parado de pé à sua frente.

— Não é possível! Conseguiu mais uma vez reunir forças e assim ficar de pé. Mas você é uma pessoa de sorte, não é mesmo?

Danyel estava de cabeça baixa. Merick se deu conta de que a aura do cavaleiro ficara da cor preta e com algumas descargas elétricas.

— Quer dizer que despertou o seu verdadeiro poder?

Danyel levantou a cabeça e revelou uma marca cujo o significado não era nada bom.

...

O cosmo do cavaleiro de Escorpião ultrapassou as barreiras nacionais e foi parar na montanha sagrada. Chegou até mesmo ser sentido pela deusa Atena que despertou de uma vez, amedrontada com o Cosmo. Ela rapidamente se vestiu com um traje adequado e desceu as escadas imediatamente para se encontrar com o Mestre do Santuário.

— Atena, sentiu o mesmo que eu senti?

— Sim, Shun. Foi terrível, apavorante. Agora eu entendi o meu erro de dar tanta importância a um simples deus egípcio e deixar de lado o verdadeiro inimigo.

— Do que está falando?

— Senhora Atena, senhora Atena.

— Leônidas de Leão? O que faz aqui, rapaz? E ainda por cima sem a armadura.

— Mestre, eu estava vigiando a casa de peixes enquanto Sereia não retorna. Mas logo senti esse poderoso cosmo vindo do Egito. Peço que me esclareça se é de Anúbis que partiu aquela cosmo energia?

— Não. Foi de outra pessoa, mas não posso falar — disse Atena.

— Mas Atena...

— Leo pode se retirar. Tenho que conversar seriamente com Atena.

O leonino se retirou.

— Está quase amanhecendo.

— Isso não foi um cosmo humano. Foi de um deus.

— Isso. Só que partiu de alguém que eu não esperava. Danyel de Escorpião — afirmou a deusa.

— O novato?

— Isso mesmo. Agora eu entendi tudo. Preciso falar com Seiya imediatamente senão será tarde demais.

Shun olhou para a sua deusa. Não entendeu as suas palavras. Por outro lado, a deusa sentia um tremor que só havia sentido uma única vez nas eras mitológicas quando um certo alguém atacou.

Continua...


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