Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 34
Karnak


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. É porque eu estava sem ideia, mas agora voltou ao normal. Espero que o capítulo seja bom pra vocês.



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Após Abu Simbel, havia uma estrada de terra que dava para Karnak. Não era fácil, pois a areia fofa às vezes tragava o pé de quem quer que fosse; e não foi diferente com Danyel. Este atolou a perna na areia e usou de força para tirar. Observou uma pequena escadaria que levava para um terreno mais elevado. No entanto, ele foi barrado por centenas de serpentes que bloquearam o seu caminho. Eram najas venenosas. Escutou um som de flauta surgir e deduziu que mais alguém estava ali.

As cobras ficaram hipnotizadas por causa do som da flauta e cercaram o cavaleiro. Começaram a atacá-lo, mas ele se defendia de cada bote com a armadura. Mesmo com a proteção, ele não quis se arriscar; portanto, desviava.

– Não importa o quanto se mova. Você nunca escapará da armadilha de Cyl de Naja - disse uma voz meio arrastada.

Dan percebeu que a voz era oriunda de alguém ali por perto que, por pura covardia, resolveu lutar escondido. Pura ilusão, disso ele não tinha dúvida. O cavaleiro usou mais uma de suas técnicas chamada Olho Óptico, que fazia ele ver a localização de coisas mesmo que sejam invisíveis. Um homem magrelo, com as pernas cruzadas e assoprando uma flauta; foi isso que o rapaz viu. Sem esperar muito, correu na direção das cobras, foi atacado. Durante segundos, ele ficou com o corpo cheio de cobras, mas conseguiu se desvencilhar de todas e partir de encontro com o inimigo.

– Antares! - ele conseguiu aplicar a Antares diretamente. O outro caiu por terra.

– Não... impossível - morreu.

Assim a missão continuou para o Escorpião. Conseguiu subir a escadaria e viu a entrada do Templo de Karnak. Passou pela entrada e viu a mesma coisa que Jasmine: um templo a céu aberto. Caminhou vagarosamente pela estrada de paralelepípedos. Viu que em cada piscina havia uma estátua do deus Anúbis.

– Quem é aquele? - correu para mais perto. - Quem é você?

Merick olhou para trás e se virou assim que viu o dourado chegar. Ficou segundos apenas observando.

– Você é o guardião deste lugar?

O vilão ficou apenas observando.

– Responde. O gato comeu asua língua?

– Cavaleiro de Atena, eu acho melhor que retroceda nessa sua missão de querer destruir o deus Anúbis.

– Deixa de tolices. Temos ordens diretas de Atena para acabar com esse deus de araque. Vamos, saia da frente!

– Infelizmente não posso fazer nada, porque este não é o meu templo, mas saiba que o verdadeiro Anúbis está para despertar - sumiu.

Danyel não conseguiu mais ver o outro. Provavelmente havia teleportado. Porém não conseguiu tirar as últimas palavras dele da sua mente. Como assim "o verdadeiro Anúbis"? Foi muito estranho. O mais estranho ainda foi o surgimento de uma ampulheta na frente dele.

– Hihihi. Não vai fugir de mim, cavaleiro de escorpião - um cavaleiro bastante gordo apareceu na frente de Danyel. O sujeito não era muito alto, mas assustava.

– Puxa! Pega leve no fast food, gordão - disse ele aos risos.

– Ora, seu inseto arrogante. Mesmo assim terei que dizer uma coisa muito importante.

– Fala, Júpiter!

– A senhorita Gretta de Babilônia acabou de derrotar a sua companheira. A amazona aquariana.

Danyel não conseguiu acreditar nas palavras de um ser como aquele. Decidiu ir embora e não prosseguir numa luta inútil como aquela. Desviou do outro e foi embora.

– Ei, não pode fugir de mim assim. Eu, Gogória de Ampulheta, serei o seu oponente. Tremor do Caos!

Gogória deu um pulo bem alto e caiu no chão em pé. O tremor foi até a direção de Dan que se desequilibrou com o solavanco. Depois viu o inimigo à sua frente mais uma vez. Era inacreditável como um obeso feito aquele pudesse correr tão rápido.

– Eu já falei que não vai escapar de mim.

– Responda-me uma coisa: eu venci um tal de Chade de Saara, que era mais forte que você. Como pode ter tanta certeza que irá me derrotar?

– Cale-se! Eu vou vencê-lo.

Danyel viu algo mais a frente. Percebeu que ali era um tipo de campo de força com alguém dentro. Queria tirar a dúvida, porém com aquele homem na sua frente era impossível. Por isso, usando sua rapidez, ele deu um chute no estômago de Gogória. Este girou por vários metros até parar sob os pés do cavaleiro.

– Jasmine! - Dan correu até a garota. Entretanto, ao tocar na parede do campo de força, queimou-se.

– Danyel, deixe-me aqui e prossiga.

– Não, Jasmine. Não posso te deixar aqui sozinha. Eu vou te tirar daqui o quanto antes.

– impossível.

Danyel se virou e viu mais um outro oponente.

– Quê? Se você for mais um dos trouxas que eu derrotei é melhor dar meia volta e sair daqui.

– Haha, não pode tirá-la daí. Ela foi selada com a Redoma de Fogo de Gretta. Nenhum poder, por mais poderoso que seja, pode tirá-la do castigo. A vítima que fica presa, morre aos poucos por falta de oxigênio. É uma pena isso ter acontecido com ela.

– Não diga bobagens!

Gogória se levantou e foi ao encontro com o seu chefe. Kalígula olhou para o seu servo, mas não o perdoou por não ter acabado com o escorpião. Por isso, ele teria que pagar com a própria vida. O guardião de Karnak juntou uma certa quantidade de poder em suas mãos e lançou contra o Ampulheta. O raio atravessou o corpo dele.

– Não preciso de inúteis. Enfim, retornando à nossa conversa - ele apontou para cima e uma ampulheta surgiu no céu. - Quando a areia da ampulheta descer por completo, aí será o fim da lindinha.

Danyel viu que a areia descia com uma certa rapidez, por isso teria que agir rapidamente antes que o seu amor platônico morra.

Kalígula não esperou muito e criou uma parede de vidro entre Dan e Jasmine. O escorpiano ficou dando socos na tentativa de quebrar o poderoso vidro, porém nada adiantou. O cavaleiro maligno não fez muita cerimônia, por isso seus olhos começaram a brilhar . Karnak tremeu fortemente. O chão onde Danyel estava começou a se mover sozinho, igual uma esteira. Por mais que ele tentasse correr de volta, mas era em vão.

– Não adianta, vai lutar comigo.

Jasmine sumiu das vistas do escorpiano. Eles foram levados até o centro do templo - onde ficava o baú com tesouros. Todo o resto de Karnak girou; apenas o centro continuou parado. Com esse truque, as localizações anteriores mudaram, portanto, onde Jasmine estava também foi mudado.

– Se quer lutar então estou aqui. Quero uma luta séria. Cansei de lutar contra fracos.

– Darei a sua luta séria.

Os olhos de Kalígula brilharam mais uma vez, o templo tremeu outra vez e o centro, que era circular, separou-se de todo o resto. Uma fenda se abriu ao redor do centro de Karnak; dentro havia muitas lanças pontiagudas.

– Agora sim teremos a nossa luta séria - disse o vilão.

...

Seiya ficou na frente do escudo de Atena. Impediria a qualquer custo que Ninrode mudasse o destino da sua deusa. Mesmo recebendo vários golpes contra o corpo, ele não saía. O inimigo ficou impressionado com a persistência do cavaleiro em aguentar todos os ataques. Sua armadura de Pégaso começou a rachar.

– Impressionante. Como consegue ter tanta potência depois de levar tantos golpes?

– Ninrode, mesmo que o meu cosmo esteja fraco, mesmo que a minha armadura vire pó, mesmo que eu fique muito ferido... continuarei a lutar em nome de Atena. Derrotarei você, Ninrode. Meteoro de Pégaso!

Os meteoros atingiram o cavaleiro maligno, porém não surtiam efeito. No entanto, os raios ficaram mais velozes e atingiram Ninrode em cheio. Este colidiu contra a parede. Seiya não ficou convencido de tê-lo derrotado.

– Nem todo o meu Déjavu foi capaz de enfraquecê-lo. Maldito.

Seiya estava todo surrado, mas em nenhum momento pensou em desistir. Como sempre parecia até imortal - nunca morre em batalha! Enfim, Ninrode não se deu por vencido. Ele queria continuar lutando.

– Leve-me agora mesmo ao templo de Anúbis ou terei de acabar contigo - deu um ultimato.

– Quanta prepotência. Não pode mandar eu fazer algo contra a minha vontade. Acabarei com você. Morra, Seiya!

– Idiota - Seiya explodiu o seu cosmo ao máximo e aplicou um cometa bastante poderoso que foi na direção de Ninrode. Este foi pego em cheio e teve a sua armadura despedaçada. Depois caiu contra o chão, fazendo um buraco.

Seiya respirou aliviado e caiu. Percebeu tudo a seu redor se distorcer para a escuridão. Foi levado de volta ao templo de Abu Simbel, onde continuou desmaiado. O corpo de Ninrode também havia voltado.

...

O andrógino saiu do seu lugar e flutuou sobre as águas até chegar ao solo. Sereia segurava uma rosa vermelha na mão, pois aprontou-se para uma luta iminente.

– Espere, amazona de ouro. No momento eu não estou com a mínima vontade de lutar, mas se você conseguir passar pelas Portas do Destino, então lutaremos. O que acha?

– Acho uma perca de tempo, mas aceito.

– Ótimo.

O andrógino saiu flutuando até uma porta vermelha do outro lado do salão. Abriu e entrou. Logo depois a porta se fechou sozinha. Sereia não perdeu tempo e abriu.

– Que droga.

Uma outra sala apareceu. Parecia um calabouço, com paredes de pedra e duas portas ao fundo. As portas eram preta à esquerda e branca à direita. Era como no labirinto, só que com apenas dois caminhos.

A garota escolheu a porta da esquerda. Quando passou por ela foi parar no mesmo lugar. Dessa vez escolheu a porta da direita, que era branca; a mesma coisa. Como ela poderia sair de um lugar assim?

– Não estou gostando disso.

Ela tentou o velho método: direita e esquerda. No entanto, foi infeliz e sempre parava no mesmo lugar. Portanto, desta vez, tentou na sorte.

Direita, direita, direita, esquerda, direita, esquerda, esquerda... essa sala era diferente. Havia um corpo de água com muitas flores dentro e mais duas portas ao fundo. Um homem apareceu. Ele trajava uma armadura roxa com desenhos de flores; era ruivo e tinha olhos vermelhos.

– Daqui você não passa. Eu, Manassés de Lótus, não deixarei que passe desta sala.

...

Kiki não entendeu a postura dos seus dois possíveis adversários. Há alguns minutos, eles estavam com os cosmos ofensivos, mas agora eles pareciam ignorar o fato de um inimigo ter invadido o seu templo. Foi que Nembu explicou sobre Pietro.

– Ora... se isso é para me fazer perder tempo então...

– Não é perca de tempo - disse Pietro chegando no seu templo.

Kiki observou o rapaz vir à sua direção. Era inexplicável o fato do cosmo dele ser tão sereno; muito diferente dos demais cavaleiros de Anúbis.

– Eu sou Pietro. Podemos conversar? - o ariano olhou desconfiado. - Não se preocupe comigo. Não farei mal algum. Eu só quero conversar.

Áries concordou, pois percebeu que as intenções do rapaz eram nobres. Eles foram ao oásis do lado de fora da casa.

– Por mais que não acredite em mim, eu posso afirmar que abri os olhos a respeito do deus Anúbis. Não sei se você conhece um garoto chamado Hathor. Parece que ele foi ao Santuário.

– Sim, sei. O que tem ele?

– Sou o melhor amigo dele desde quando o conheci. Vai se surpreender com o que eu direi: na verdade eu sou um garoto de 8 anos num corpo de pessoa adulta.

Kiki achou bem estranho.

– Eu disse. Nefertiti, a serva do deus Anúbis, colheu nove pessoas marginalizadas pela sociedade ao redor do mundo. Traficantes, terroristas, mendigos e dependentes de drogas foram seus alvos. Eu sou um órfão de pais que vivia de esmola nas ruas de Moscou nos meus oito anos de idade. Quando ela me viu, tratou de me dar um licor do poder que me fez crescer e ficar com poderes. Mas, voltando ao assunto, Hathor foi preso pela própria irmã; que é a própria Nefertiti. Ele me pediu um grande favor: que os ajudasse na luta contra o deus Anúbis. Percebi que o meu suposto deus não era amável... arrependo-me de ter bebido aquilo. Por isso estamos juntos nessa. Pode contar comigo, senhor.

– Eu confio em você. Mas preciso prosseguir caminho. Nós estamos aqui para impedir que Anúbis se fortaleça e tente dominar o mundo.

– Eu entendo.

Um raio caiu na frente dos dois. Alguém começou a bater palmas. Eles olharam para a pessoa que batia.

– Myhara! - disse Pietro assustado. - Gretta e Merick? O que fazem aqui?

– Meus parabéns. Vejo que não perdi a festa, pois cheguei a tempo. E quantas perguntas, Pietro. Quem deveria perguntar aqui sou eu. O que faz com Kiki de Áries? - disse Myhara enquanto segurava uma pistola de bronze.

Merick e Gretta também foram fazer companhia ao cavaleiro de Ramsés.

Pietro congelou ao ver o líder dos cavaleiros malignos chegar ao seu templo junto com os outros dois mais poderosos.

...

– Está pronto para me enfrentar, cavaleiro?

– Pode vir, seu mané - disse Dan mostrando a língua.

– Eu, Kalígula de Karnak, não vou deixar que zombe da minha cara - uma aura negra surgiu ao seu redor. - Eletro-Karnak!

Danyel não entendeu muito bem o que o outro disse. Contudo, ele sentiu uma grande descarga elétrica percorrer o seu corpo. Era uma sensação insuportável de dor e sofrimento, como se algo o prendesso àquilo.

– Não há como fugir dos meus poderes.

O cavaleiro de ouro ficou de joelhos sentindo o choque no seu corpo. Ficou com muita raiva até avançar contra Kalígula.

– Escudo-Karnak! - um campo de força surgiu entre os dois. Ao tocar na parede invisível, Dan foi arremessado longe, perto da beirada.

– Maldição. Como vou poder vencê-lo?

– Não adianta tentar alguma conspiração contra mim. O templo de Karnak e eu somos um; portanto, qualquer ato oculto que possa fazer, eu descobrirei e vencerei.

Danyel tinha que pensar mais rápido possível antes que se tornasse vítima desse homem.


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Notas finais do capítulo

NOME TÍTULO: KALÍGULA DE KARNAK;

ALTURA: 1,84m;

PESO: 81KG;

IDADE: 23 ANOS;

TEMPLO PROTETOR: TEMPLO DE KARNAK;

PRINCIPAL ATAQUE: ESPECTRO-KARNAK;

NACIONALIDADE: IEMENITA;

ESCALA DE PODER: 7° DOS NOVE CAVALEIROS MALIGNOS;

OBS: Ex-terrorista da Al-qaeda. Decidiu se aliar a Nefertiti e se tornar um dos guardiões da cidade dos mortos.



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