Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 31
O Lago de Fogo e Enxofre


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora a postar esta fanfic, mas é que tenho outras e tem um certo rodízio de postagens e tudo. Apreciem meus pupilos.



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As palavras daqueles deuses malignos foram muito pesadas para Darkyan. Ele era um garoto normal, mora sozinho, mas ainda assim normal. Uma notícia desse nível com certeza mudaria a sua vida. Nunca imaginou em todos os seus quinze anos que poderia ser o deus dos mortos. Entretanto custava a acreditar, pois nunca se lembrou da sua vida anterior.

– N-Não é verdade... eu não acredito...

– Não acredite se quiser garotinho - falou Nêmesis - é problema seu. O que importa é que você é sim o imperador Hades do mundo dos mortos e consegui completar a minha missão por atraí-lo aqui.

Eros olhou diretamente para a face incrédula do rapaz. Ficou desconfortável ao perceber o sofrimento alheio. Até pensou se não seria o bastante e pedir para dispensar o menino. Entretanto pensou duas vezes antes de fazer isso, porque não estava em condição de deus e mesmo que estivesse com os seus poderes não poderia disputar de igual para igual com Phobos e Deimos já que ambos eram deuses de segunda grandeza e ele de terceira.

O deus do medo, o roxo, pediu com mais calma já que o garoto não queria de jeito algum ajudá-los. Bater nele não resolveria e mesmo Nêmesis querendo dar uma surra nele não poderia fazer isso. Darkyan teve um ultimato dado pelo deus do terror dizendo que se ele não os liberasse matariam a mãe do seu melhor amigo. O moreno tremeu.

– Tudo bem eu faço isso, mas por favor não façam nada contra a senhora Berenice - disse com os olhos marejados. Eros ficou incomodado quando falavam da sua mulher.

"O que eu estou pensando? Querendo proteger a Berenice? Pra mim que ela morra..." - pensou, mas por dentro seu coração o traía.

O moreno segurou a sua espada e subiu os poucos degraus daquele lugar. Ficou de frente aos túmulos selados e viu uma fenda bem na frente, no chão. Posicionou a sua espada e a estocou de uma vez. A estocada única foi suficiente para fazer um tremor local. Uma luz intensa iluminou os túmulos e ambos explodiram lançando o moreno para bem longe.

Eros e Nêmesis se seguraram com dificuldade para não serem arremessados e puderam ver as silhuetas entre as fumaças ainda que estivessem muito brilhosas. Eros olhou mais um pouco e viu Phobos e Deimos por completo.

Deimos, o deus do terror, era o mais apavorante de ambos. A sua aparência física era bem chamativa. Seu corpo era completamente definido, bastante musculoso, parecido de um fisiculturista com quase dois metros de altura. Sua cor era negra, bastante negra que lembrava muito um africano com cabelos curtos. Usava pequenas argolas nas orelhas, olhos pintados com um tipo de sombra dourada, íris vermelha sem pupilas. Um desenho branco era visível no lado esquerdo do seu rosto, era uma lua nova. Ele estava despido.

Phobos, o deus do medo, tinha uma aparência mais fraca em relação ao outro. Ele era forte, musculoso, porém bem franzino se comparado ao outro. Tinha a mesma altura do seu irmão, um metro e noventa e cinco. A sua pele era o contraste de Deimos, branca bastante pálida, cabelos brancos lisos e compridos. Seu rosto direito tinha uma marca do sol na cor preta. Olhos vermelhos sem pupila, pintados de prateado. Também estava despido.

– Finalmente fomos libertos irmão - disse Deimos. Nêmesis não acreditava que aqueles dois seres extremamente diferentes fossem irmãos.

– Sim mas infelizmente ainda não podemos atacar os humanos e muito menos Atena. Precisamos nos fortalecer e reunir os quarenta e dois Berserkers para depois atacar e em seguida libertar o nosso pai.

– É claro. O nosso pai vai se orgulhar muito quando o libertarmos. Precisamos logo reunir essas marionetes humanas para depois pegar a idiota da Atena e dessa vez libertar a alma do nosso pai e incorporá-lo ao nosso hospedeiro - falou o Deimos rindo e com uma expressão maligna.

Os dois materializaram umas roupas quase idênticas as que Tanatos e Hypnos vestiam, porém com capas e ombreiras diferentes. Phobos usava uma capa preta com ombreiras prateadas e com alguns símbolos dourados. A capa de Deimos era branca com ombreiras douradas e símbolos prateados.

Nêmesis ficou abaixada diante das duas figuras imponentes. O pálido se aproximou dos dois e ficou olhando para Eros.

– Você ainda tem uma missão a cumprir. Está dispensado - ele saiu dali. Olhou para os escombros na tentativa de ver Darkyan, mas nada.

– Nêmesis quanto a Anúbis ele foi um grande amigo meu, o conheci há eras. Sabe se é possível fazê-lo acordar?

– Sim mestre Phobos.

O pálido usou o seu cosmo roxo para fazer algo que nem mesmo Nêmesis sabia. Ele usou o seu cosmo para instigar o coração de Myhara e assim o próprio lá no Egito libertar Anúbis. Depois de sua poderosa demonstração de poder eles decidem partir. Nêmesis decidiu ir logo atrás.

...

– Meu caro Myhara você acha mesmo que o seu plano dará certo? Ainda não acredito que o deus Anúbis nunca esteve entre nós, como pode?

– Marik não seja ingênuo. Eu já sei a história dessa mulher. O nome verdadeiro dela é Akmer, Nefertiti não é ela. Em seguida descubro que o deus Anúbis nunca se comunicou conosco, era mais uma farsa. Felizmente ela me nomeou como comandante geral das tropas. Então eu posso fazer o que mais bem me entender.

– Digamos que a gente dê um golpe de estado na nossa pseudo-rainha. O que faremos com ela? - perguntou Gretta.

– Da mesma forma que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, dois governantes inimigos não podem conviver num mesmo país. Um terá que morrer. Eu não quero morrer. Vocês querem? Acho que não. Antes porém eu terei que fazer uma pequena viagem que não vai durar uma hora. Tenho que ter certeza de algumas coisas.

– Enquanto isso meu querido terei que brincar com a amazona de aquário. Ela derrotou Rui no labirinto. Eu a achei arrogante demais - disse Gretta.

– Enfim Myhara estou de acordo contigo. Serei a pessoa que prenderá Nefertiti.

– Ótimo colegas...

– Senhor, senhor tenho uma notícia pra lhe falar a respeito do cavaleiro de Nilo, Pietro - falou um mensageiro.

– Diga o que há de tão importante - falou Ramsés.

...

Enquanto isso Danyel conseguiu visualizar um tipo de templo do outro lado do lago. Apesar de distante era visível, já que o lugar poderia ser grandioso. Nadar era impossível, pois o lago era de fogo igual a lava de um vulcão, porém menos espesso. O cheiro de enxofre era quase insuportável obrigando a taparem os narizes.

– O que faremos agora mestre?

Seiya olhou para os lados e resolveu andar pela margem do lago. A fumaça dificultava a visualização. Estava mesmo difícil enxergar naquelas condições. Até que num certo trecho eles conseguem enxergar três barcos em forma de gôndolas. A sorte que todos estavam com remos, para duas pessoas.

Eles entraram no barco e instantaneamente a fumaça se dissipou completamente. Pelo menos eles conseguiam ver o horizonte perfeitamente. Até o calor que fazia foi amenizado. Aqueles barcos eram místicos, de certa forma.

Pietro olhava sério para Jasmine até que coçou a cabeça e fez sinal de negação. Como poderia provar mais do que já provou que estava ali para ajudar? Começou a rir e achou a garota bastante tola por não acreditar nele. A moça não gostou nem um pouco da risada do suposto inimigo e perguntou.

– Do que está rindo?

– É que você é... muito idiota.

– O que disse?! - perguntou impressionada com a resposta dele.

– Acho que você se matriculou na escola dos burros e fez graduação pra ser uma besta ao quadrado - falou rindo cada vez mais deixando a aquariana furiosa - é que mesmo ajudando você ainda acha que eu te ofereço ameaça, mas não. Apesar de teoricamente sermos inimigos eu prometi ao meu amigo, Hathor, que ajudaria os cavaleiros de Atena.

– Hathor não seria o jovem que Seiya levou ao santuário pela manhã? - perguntou mais calma e confiante.

– Sim então deixa de ser paranoica, porque não faz sentido eu querer te atacar agora. Era mais fácil ter te deixado no tártaro. Eu hein.

– Sai da frente, me chamou de idiota e isso eu não esqueci - disse passando por ele.

– Ei espera você não sabe o caminho - disse o loiro correndo atrás dela.

Dan e Seiya conseguiram ultrapassar quase todo o lago. Ambos remavam o mais rápido que podiam sempre tomando cuidado para não caírem. O templo estava logo a frente e dava para ver todos os seus detalhes.

– Mestre eu sempre quis perguntar uma coisa, mas não sei se posso...

– Pergunte.

– O senhor é apaixonado pela Atena?

Seiya olhou sério para o mais novo como se fosse um pobre diabo. Claro que ele nutria um sentimento fraterno pela sua deusa, era o único além de Kiki a chamá-la pelo nome e o único a chamar sem colocar o "senhorita" na frente. Era o mais íntimo dentre os cavaleiros. Abdicou o status de cavaleiro de pégaso para ficar sempre perto dela.

– Não. Eu sempre fui o mais achegado a ela e dou a minha vida por ela. Apaixonado não, mas a sinto como se fosse a minha própria irmã. Apesar da minha verdadeira irmã estar viva... eu me sinto mais a vontade perto da Saori. Respondido?

– Sim. Só queria saber se o senhor já se apaixonou - Dan tomou coragem e falou - mestre é possível os cavaleiros terem um grande amor?

– Ser cavaleiro não é impedimento para ter uma vida social. Por exemplo eu tenho um amigo chamado Shiryu e que até hoje é cavaleiro de bronze, porém é casado com uma mulher maravilhosa e tem um filho.

– E sobre ter relação entre cavaleiros? Falo de uma amazona com um cavaleiro.

– Existem algumas restrições para ter uma relação assim. Nunca houve na história do santuário um caso amoroso de cavaleiro para amazona. Teve de cavaleiros ou amazonas com civis. Por que a pergunta?

– Nada não.

– Olhe, chegamos. O templo é enorme mesmo.

Eles pararam na margem da lagoa e desceram. Caminharam mais um pouco e ficaram frente a frente com a entrada de um templo. Claro que subiriam alguns degraus, contudo era enorme. Não maior que a pirâmide, mas enorme.

...

Enquanto isso Kiki e Sereia procuravam uma saída do labirinto o mais rápido possível. Escolheram o caminho dos espelhos e se arrependeram muitíssimo. Chegou um momento em que ficaram frente a frente com duas portas. Não havia mais saída. Uma parede fechou a passagem atrás impossibilitando o retorno deles. A única maneira era passar por aquelas portas.

Sereia pensou em escolher apenas uma porta para os dois passarem, entretanto Kiki decidiu se separar dela dando a chance maior de avançarem pela cidade. Ela concordou e decidiu pegar o caminho da direita. Kiki abriu a porta esquerda e uma luz o sugou. A amazona fez o mesmo com a direita e foi levada para um outro lugar.

Pietro e Jasmine chegaram às margens do lago. A garota ficou espantada ao ver um lugar tão terrível assim. Não conseguiu ficar um segundo ali perto e retrocedeu alguns metros. Estava acostumada com o frio. Egito já era tórrido imagine um lago totalmente de fogo.

– Calma. Aquele é o famoso lago de fogo e enxofre. A maior defesa de Ninrode é este lago. Se ultrapassarmos então conseguiremos chegar ao templo dele. Vamos.

– Esse calor todo me faz mal. Só mais um pouco, espera - ela respirou fundo e foi seguindo o cavaleiro. Eles chegaram no mesmo local onde havia barcos. Agora apenas uma gôndola se encontrava disponível. Eles a pegaram.

Depois de algum tempo eles estavam no caminho. Pietro remava, mas logo se cansou. Jasmine o achou frouxo demais para ser um cavaleiro. Mal sabia que era um menino de nove anos ali na sua frente. Ela o ajudou a remar. Eles tiveram sucesso até a metade do caminho quando foram surpreendidos por uma bola de fogo. Eles se abaixaram.

Uma outra gôndola surgiu atrás e se aproximou rapidamente. Nela estava um cavaleiro com as mesmas características de Myh de Miquerinos e Negebe de Quéops.

– Quem é você? - perguntou ela.

– Eu sou Kalih de Quéfren o terceiro guardião da pirâmide. Soube que derrotaram meus colegas, portanto eu os vingarei sobre vocês.

– Não vem que não tem. Estou muito apressada e não quero lutar.

Quéfren arremessou mais uma bola de fogo. Sua armadura era idêntica a de Myh, porém seu fogo era igual a de Negebe. A labareda quase atinge os dois. Kalih ataca com o remo, Jasmine dá um pulo e Pietro abaixa.

– Pó de Diamante - Jasmine usa seu poder para acertar o inimigo, mas ele impede girando o remo. - O que? Eu sou uma amazona suprema, como você conseguiu parar meu ataque?

– Seus poderes não estão na velocidade da luz - falou Pietro. Era óbvio que não, depois que foram amaldiçoados pela maldita pirâmide

– Fogo de Quéfren!

Jasmine cortou o ataque com os braços, poderia fazer isso. Ela é pega de surpresa por uma remada na barriga, desequilibra e cai. Pietro a segura pelo cabelo em seguida puxando. Jasmine resmungou pela dor de ter quase ficado careca, porém agradeceu.

– Acabarei com vocês - disse Kalih.

– Cale a boca. Agora fiquei cheia de ficar aqui nessa briguinha - disse aumentando o seu cosmo.

Seiya e Danyel caminharam até a entrada do templo. Tudo estava estranhamente normal. Sem soldados, sem ameaça, apenas o silêncio. Eles entraram e puderam perceber que a obra arquitetônica era semelhante as casas zodiacais. O lugar possuía vários pilares. O chão era de mármore assim como as paredes. Um tapete vermelho constante os levava até o caminho que na certa era bastante longo. Eles correram.

Seiya correu com Dan e puderam concluir que o lugar era grandioso por dentro também. Dez minutos depois eles não conseguiram chegar a saída. O mais velho ficou intrigado com aquilo e parou. Andou até um pilar dando um soco fazendo uma pequena rachadura. Voltou a correr. Não deu um minuto e Seiya para e olha para o lado. Era o que pensava ao ver o mesmo pilar rachado.

– O protetor deste lugar é especialista em ilusões assim como Shiva - falou Seiya. Danyel achou estranho, nunca passou por isso. - Vamos se apresente! Eu sei que está aí em algum lugar. Sou um cavaleiro veterano e bem experiente. Uma simples ilusão não vai me atingir.

– Vejo que conseguiu perceber a minha ilusão. Eu não esperava por isso - disse uma voz masculina.

Os dois cavaleiros puderam presenciar o aparecimento de mais um cavaleiro maligno de Anúbis. Este era franzino, branco com traços árabes. Seus cabelos eram pretos e enrolados, olhos castanhos. A sua armadura era prateada com um saiote dourado igual do exército da Roma antiga. Ele usava sandálias ao invés de botas. Ele também usava uma capa vermelha.

– Estão diante de Ninrode de Abu Simbel miseráveis cavaleiros. Por isso ajoelhem-se diante de mim e eu os pouparei.

– Haha vai sonhando cara - falou Dan pronto para a próxima luta.

...

Enquanto isso Filipe de Câncer e Alnath de Touro foram até a Diabolo's Island no pacífico para averiguarem o que aconteceu. Eles tiveram que utilizar seus cosmos para viajarem milhares de quilômetros. Abriram a porta do velho templo e perceberam muitas ruínas. Não dava para perceber a presença de ninguém ali. Alnath pediu para que se separassem para a busca ser mais rápida.

Filipe pegou o caminho da esquerda onde havia muitos pilares destruídos e as tumbas recém abertas dos deuses. Ele chegou mais perto até perceber a presença de alguém atrás de si. Era uma mulher.

– Quem é você? - assustou-se ao vê-la.

Nêmesis sorriu ao ver a cara de confusão de Câncer. Aquele rapaz era diferente dos demais cavaleiros dourados, dava para perceber a quilômetros. Com certeza será fácil comprá-lo, assim se tornar um espião lá dentro do Santuário.


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Notas finais do capítulo

Tenham um bom feriado prolongado a vocês. Não façam besteira viu. Temos que dar exemplos bons. Boas virtudes. Enfim...NÃO FAÇAM DO FERIADO UMA PUTARIA KKKK boa noite. Ah essa foi a última aparição de Darkyan na saga. Ele só vai aparecer agora na próxima. Phobps e Deimos também. Se bem que eles só apareceram de verdade neste capítulo.



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