Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 30
Os Deuses Inimigos


Notas iniciais do capítulo

Revelação no final. Espero que gostem.



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— Como assim doutor? Eu grávida? — perguntava a mulher ainda espantada com a notícia repentina.

— Sim claro. Não entendo essa sua reação. Deveria estar feliz. Aliás o pai deveria estar aqui ou é mãe solteira?

— Não, sou casada. O meu marido ainda não sabe de nada. Nem eu sabia. É porque a gente não planejava ter filhos neste casamento também pelo fato de eu ter quarenta anos isso só pode trazer riscos a minha saúde e a do bebê.

— Berenice o seu filho está saudável. Ele já está sendo gerado há um mês — as duas ficaram surpresas — sim a senhora já estava grávida muito antes de sentir os sintomas.

— Eu simplesmente nem saberei como explicar isso ao Mikenos. Ele nunca planejou ter filhos, nem eu. Agora preciso me preparar para soltar a notícia.

— Calma amiga se o seu marido te ama de verdade então ele vai compreender e adorar ter esse filho. Todo o pai gosta do seu primeiro filho e tenho certeza de que ele vai amar essa semente que está aí nessa barriga — falou a amiga pegando no abdome da outra.

Nice agradeceu ao médico pela notícia. Não sabia se estava feliz ou triste. Ela realmente não queria ter um filho nessa idade, mas se aconteceu então ela seguirá adiante. As duas saíram do consultório e foram embora. No meio do caminho elas se encontram com Helena quase na saída. A mulher estava acompanhada da filha e faria exames.

— Olá tudo bom com a senhora — falou a mulher mais velha — a quanto tempo. Nunca mais a vi desde quando fui a sua casa dar uma notícia sobre seu filho.

— Pois é senhora. Aliás eu queria saber se tem alguma notícia dele.

— O seu filho como agora é chamado de Danyel da casa de escorpião está agora numa missão muito importante para Atena. Mas como eu conheço bem os cavaleiros de ouro eles conseguirão concluir com maestria. A propósito que mal lhe pergunte o que veio fazer num hospital? Está doente?

— Não, é que eu vim fazer uns exames — ela olha para os lados e fala baixinho — estou grávida.

— Que maravilha. O pai deve estar orgulhoso e o Danyel quando souber ficará emocionado. Não se deixe abater por causa da idade viu. O que importa é que a a senhora vai ter uma vida crescendo dentro de ti. Simplesmente a coisa mais linda do mundo — sua filha a chama — agora já vou. Boa sorte com a gravidez querida.

— Obrigada.

Pouco tempo depois...

— E aí como vai ser? Vai contar logo prara o maridão?

— Não sei, não sei te dizer. Como eu pude engravidar agora com quarenta. Eu não sou nenhuma garotinha de vinte — falou Nice dirigindo. As luzes dos carros se acenderam indicando a escuridão da noite — sempre me cuidei tomando pílulas. E outra que tanto eu como ele combinamos em não ter filhos.

— Agora minha amiguinha já é tarde. Na hora de fazer foi bom demais agora quero ver se os dois se garantem em criar o bebê. Por favor amiga por mais desesperado que Mikenos fique ele vai ter que aceitar é inevitável.

— É mesmo. Terei que ser forte ao dar a notícia a ele.

Um raio caiu sobre o templo de Atena. A chuva, que antes dera uma trégua, retornou com força. A deusa olhou para o céu escuro, sombrio, nublado. Pensou em muitas coisas até que se lembrou de algo de suma importância. Chamou o mestre do santuário com bastante urgência.

— O que aconteceu?

— Chame Filipe e Alnath por favor. Dê ordem a eles para que vão a uma ilha do oceano pacífico chamada Diabolo's Island. Naquele lugar está os sarcófagos de dois deuses. Preciso que se certifiquem que esteja tudo bem.

— Quem são esse deuses que tanto teme?

Saori olhou séria para o homem de cabelos esverdeados: — Phobos e Deimos.

Shun não compreendia de que deuses se tratavam. Não os conhecia. Os únicos que chegou a lutar foram Poseidon, Tanatos, Hypnos e Hades. Mas o que menos compreendia era a apreensão que a moça sentia dentro de si.

— Existe alguma possibilidade deles retornarem?

Atena demonstrou confiança em seu semblante: — Não. Hades foi morto — o homem não entendeu — É que eles só podem ser libertados com a espada do deus dos mortos.

...

Jasmine corria ainda pelo labirinto. Olhou de lado e viu um desconhecido querendo ajudá-la. De fato estava grata por ser salva por aquele homem, mas ainda não o confiava plenamente. Lembrou-se de algo e parou de correr. O loiro achou estranho a atitude da moça. Logo percebeu que a mesma não estava convencida da sua ajuda.

— Espera um pouco... Pietro. Eu sei que você me ajudou a sair daquela ilusão e sou até grata por isso, mas eu preciso dizer que ainda estou desconfiada — disse sem mostrar expressão devido a máscara.

— É eu sei — deu alguns passos a frente ficando de costas para ela — mesmo com toda a ajuda que você recebeu de mim ainda não confia. É compreensível.

— Eu pude ouvir o brutamontes dizer que você é guardião do Oásis de Nilo e depois você mesmo dizer que faz parte da mesma causa que ele. Isso só pode ter uma explicação lógica — ela olha séria pra ele — você devia conhecer aquele cavaleiro maligno.

— Sim eu conhecia muito bem. Era o meu colega. Sabe eu sou Pietro de Nilo um dos nove cavaleiros malignos de Anúbis. Fui comissionado a proteger o meu Oásis contra a invasão de pessoas indesejadas especialmente cavaleiros de Atena. Esse era o meu propósito — disse olhando pra trás sério o que deixou a garota revoltada.

— Então eu não posso confiar em você — disse em posição de luta.

Pietro apenas olhava sério para a moça. Até que...

...

Sereia e Kiki chegam finalmente no labirinto da morte. Eles ficaram em dúvidas em qual dos caminhos pegar, pois eram cinco. O reparador de armaduras não teve a mesma intuição que Seiya teve e decidiu que a mulher escolheria. Sereia olhou para cada uma das entradas. Poderia entrar pelo mesmo caminho que Jasmine entrara, pois Escaravelho já estava morto. Entretanto teve a mesma sensação do sagitariano, por isso não pegou o mais fácil.

— O quinto caminho — disse apontando.

A pisciana apontou para a quinta entrada. Onde havia vários espelhos. Ambos passaram pelo caminho e perceberam as paredes que refletiam seus corpos. Eram reflexos pequenos, grandes, gordos e magros.

— Você acha que falta muito para chegarmos até o nosso destino? — perguntou ela.

— Não sei, nunca tive uma missão tão complexa como esta. De todos os cavaleiros de ouro que existem apenas Seiya já participou de várias missões. Mas quanto a responder a sua pergunta eu acho que ainda vai demorar. Um ser tão importante quanto Anúbis não ia fazer mal feito.

— Como já ouvi falar por aí: é bom chutar bundas. Principalmente quando tem oponentes forte que lhe obriga a usar seus poderes completos.

Eles corriam sem se importar com os espelhos.

Myhara bebia um uísque sentado numa poltrona num quarto dentro do templo de Anúbis. Olha pela janela a famosa Torre de Babel ao longe. Após os jardins suspensos. Depois retornou a sua atenção para a câmera fotográfica e as imagens. Tentou se lembrar de algo que jurava saber mas não se lembrava. Bebeu o resto da bebida até que escuta batidas na porta.

— Quem é?

— Senhor Myhara os dois cavaleiros já estão esperando — falou Amut ainda atrás da porta.

Ele coloca o copo e o aparelho sobre sua cama e vai até a porta. Abre e vê uma mulher submissa baixar a cabeça. Ela era Amut sua serva. A seguiu até o pátio geral. A serva estendeu o braço esquerdo apontando a localização dos outros dois cavaleiros malignos. Amut, ela nunca mostrara seu membro direito, apesar de ser ambidestra.

Myhara olhou para os dois seres a sua frente. Um homem e uma mulher. A mulher era ruiva, seus cabelos eram vermelhos bem vivos cacheados e longos, olho também vermelho. Trajava uma armadura rubro negra com uma longa capa branca. Ela usava uma meia máscara que cobria o seu lado direito do rosto. O olho da máscara era branco. Armadura parecida com o mesmo modelo das armaduras de Câncer. Sempre afiadas nas pontas. Aliás seus membros eram pretos sendo o tronco vermelho. Não se disponibilizava de elmo.

O outro ser era um homem alto, não tanto quanto Rui, cabelos róseos, usava um tipo de coroa e muitos ornamentos a exemplo de brincos em suas orelhas em forma de cordão e na ponta uma pedra vermelha. Seus olhos, cor de mel, eram pintados. Sua armadura cor dourada lembrava muito a armadura de gêmeos usada por Saga, exceto desta não ter os traços que a outra tinha. As ombreiras eram bem acentuadas. Uma longa capa branca também era notável.

— Até que enfim os dois vieram — disse Myhara ainda sem sua armadura. Apenas com uma roupa social toda preta.

— Eu não te entendo Ramsés como pode estar vestido normalmente enquanto este santuário é atacado pelos cavaleiros de Atena? — falou o homem. Sua voz era bastante grossa contrastando com a aparência afeminada dele.

— Deixa ele Marik. Sabe que o Myhara é louco e não estranhei encontrá-lo tão a vontade enquanto somos atacados — falou a mulher de um jeito arrogante e frio.

— Não é por eu estar vestido assim que os chamei. Preciso que me ajudem, pois dos oito cavaleiros vocês são os que eu mais confio e os dois mais fortes além de mim. Gretta de Babilônia e Marik de Tuntacâmon — falou com um sorriso de canto.

Seiya e Danyel conseguem ultrapassar o labirinto sem nenhuma dificuldade. Eles pegaram o caminho mais fácil. Enfim assim que se distanciaram puderam perceber algo bastante curioso. Danyel ficou olhando para frente sem acreditar no que via. Caminhou mais um pouco para ver a paisagem a sua frente.

— Isso é no mínimo curioso — falou enquanto olhava para o sagitariano.

A frente deles estava um tipo de lago. Todavia não um lago comum, mas sim um lago avermelhado e quente bastante quente. Eles só perceberam que era um lago de fogo quando sentiram o calor e o cheiro intenso de enxofre pairava o local.

...

Diabolo's Island

Nêmesis pediu para que Darkyan se aproximasse mais um pouco e subisse ao altar para ficar perto das duas forças. Ambos praticamente envolviam o pobre garoto que nesse momento tremia de medo. Eros olhava a reação do jovem. Ainda custava a acreditar que aquele menino era o deus dos mortos.

— Darkyan — disseram os dois sobre suas tumbas — você foi escolhido para nos libertar deste estado cativo.

— Mesmo? Como assim? Eu não entendo?

— Há muito tempo atrás éramos livres para decidir nossos caminhos, porém a deusa da Terra, Atena, nos prendeu neste estado. Como somos duas pessoas poderosas não ficamos presos para sempre. Eras e mais eras de guerra contra Atena resultou na nossa reclusão por séculos. Daí então recentemente conseguimos despertar sem os nossos corpos físicos — falaram.

— P-Por quê?

— O selo de Atena impede que saiamos deste lugar muito menos sair com nossos corpos. Apenas um objeto é capaz de nos libertar — falou a alma vermelha.

— Tal objeto é a espada do deus dos mortos, Hades que é a única capaz de nos tirar daqui e precisamos dela — falou o outro.

— Espera um pouco... para que precisam de mim?

— Porque você carrega a espada do deus dos mortos — disseram em uníssono.

Darkyan retirou o objeto das suas costa e percebeu que o mesmo começou a esquentar e os símbolos na sua lâmina brilharem. Jogou a espada e não concordou com o que os dois disseram.

— Não aceito, não aceito ser parte disso — tentou fugir, mas Nêmesis ficou a sua frente — deixa eu sair. Eu não quero, você mentiu. Todos sabem que Hades era um ser mau e que odiava a Terra. Eu não vou participar disso.

— Não há como fugir dos mestres Phobos e Deimos seu moleque — disse ela jogando o garoto de volta ao altar. Eros apenas continuava prostrado e de olhos fechados.

— A espada já está aí. Fiquem com ela...

— Hades é o único a nos libertar, isto quer dizer que você é o próprio deus dos mortos — disseram os dois espíritos.

Darkyan olhou para ambos e sentiu um calafrio muito grande. Seus olhos lacrimejaram. Como pode ser o deus Hades se nunca sentiu ser o deus dos mortos?


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Notas finais do capítulo

Hein? Hein? Já fiz os cálculos e a Saga de Anúbis termina exatamente no capítulo 50. Ainda tem muita coisa pra rolar hehe



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