Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 23
A Partida do Jovem Príncipe


Notas iniciais do capítulo

Eis-me aqui novamente para postar um capítulo novo dessa fic que eu acabei esquecendo no baú de fanfics. Enfim pessoal me desculpem se demorei mais de um mês para atualizar isso aqui é porque eu estava sem inspiração nesses últimos dias. Entretanto eu retornei a postar esse novo capítulo como na esperança de voltar a escrever a fic regularmente. Digo isso porque eu comprarei meu notebook na próxima semana. Aí eu postarei regularmente.

Enfim eu deixei esse capítulo impecável para vocês lerem e se emocionarem com o jovem cavaleiro de escorpião e ficarem atentos as lutas que acho que melhorou um bocadinho.
Boa segunda, curtam a fic.



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A armadura de Escorpião ficou mais reluzente do que nunca depois que se uniu ao corpo do novo representante da oitava casa zodiacal. Danyel olhava a si mesmo com muita admiração, a armadura dourada coube certinho nele sem folga. Era exatamente o seu tamanho. Talvez tenha o mesmo porte físico que o seu tio.

Ele olhou para os outros e se ajoelhou perante Atena que o reconheceu a partir de agora como um novo fiel cavaleiro. O rapaz chegou a chorar de emoção ao ser reconhecido por sua amada deusa.

Seiya cumprimentou o seu antigo aluno. Alegrou-se em ter que treinar um cavaleiro de ouro. Agora eles não são mais mestre/aprendiz. Agora são parceiros, amigos, companheiros que têm uma única missão: proteger Atena e fazer o que ela ordena. O mestre Shun também o cumprimentou pelo esforço no treinamento árduo que tivera.

— Eu quero agradecer a todos por terem me dado a chance de crescer desde quando eu fui um simples aprendiz. Tive a maior chance da minha vida quando conclui os meus estudos no colégio. A minha mãe ainda fica com um pé atrás, mas eu lidou muito bem com ela.

— Seiya eu quero que você mostre ao seu ex-aprendiz a casa de escorpião. Lá você ficará morando. Tem algumas regras a serem seguidas no Santuário. Depois eu te instruirei — falou Shun.

Ambos cavaleiros dourados saíram da presença da deusa. O menino Hathor ficou nos cuidados de Saori enquanto Seiya fosse até a oitava casa.

— Como se sente garoto?

— É estranho. Eu pensava que as armaduras fossem mais pesadas devido ao fato de serem de ouro, porém elas são tão leves. Gostei da capa atrás, me lembra o Superman dourado. Só não gosto de usar o capacete, pois me sinto preso — ele retira o elmo e o segura.

— Só quero ver a cara da Sereia quando lhe ver assim ou da própria Jasmine — falou o mais velho deixando o mais novo envergonhado.

...

Kiki soube da invasão dos cavaleiros malignos na instituição. Ele foi até lá verificar o que era aquela invasão toda. Muitos estudantes correram na direção oposta do caveleiro. Foi quando observou dois soldados atacando duas estudantes.

— Socorro! — gritavam as moças.

— Que belezinhas, hein hehe — dizia um dos sujeitos.

Kiki aproximou-se dos dois e aplica um golpe fatal neles. Ambos os soldados morreram em segundos com o ataque na retaguarda.

— Garotas já podem ir embora — as duas assentiram e saem correndo.

O ariano chega à entrada da instituição e vê os guardas mortos. O portão da frente completamente arrombado. Ele caminha com cuidado. A qualquer momento algum elemento mal intencionado o atacaria.

Alnath, o taurino, ficou de frente à primeira casa zodiacal. Com seu porte físico avantajado, com braços cruzados ele colocou medo nos soldados de classe baixa que não se atreviam em passar por aquela muralha em forma de homem.

— Insetos nojentos. Não se aproximem ou eu os esmagarei como se fazem com as baratas — falou ele sem sair do lugar.

— O cavaleiro de touro impedindo a passagem dos cavaleiros de Anúbis. Fique tranquilo nós viemos por outra coisa, não para matar Atena — disse um cavaleiro que surgiu diante dos demais. Este era nitidamente mais superior que os outros. Sua armadura era simples com desenhos egípcios no tronco e com a coloração cinza. Não usava elmo. Ele portava um lápis com caderno.

— Quem é você?

— Hum eu sou Eik de Escriba — a aparência facial dele lembrava o Zelos de Sapo, porém era maior e notavelmente mais forte — o senhor Myhara me comissionou para trazer de volta o menino Hathor para as mãos da rainha Nefertiti.

— Só vão passar aqui sobre o meu cadáver. Nunca deixarei que entrem só para levar de volta um menino. Não há garantias com vocês. Se não quiserem morrer não passem por mim.

Alnath ficou com os braços cruzados apenas a esperar os inimigos. Eik ordenou que seus subordinados atacassem o cavaleiro de ouro. Foi com as mais diversas armas atacar o taurino. Alnath sorriu e seu cosmo apareceu numa aura dourada. Na velocidade da luz ele acabou com os soldados em menos de dez segundos. Vinte deles foram derrotados e mortos. Caíram como uma chuva de sapos por toda a região.

— Muito bem agora é a minha vez de usar o meu poder — Escriba sentou-se ao chão e começou a escrever. Ele escreveu e algo estranho aconteceu. Alnath sentiu o seu cosmo se esvair por segundos, depois sentiu seu corpo paralizado.

— O que está acontecendo comigo? — perguntou impressionado ainda com os braços cruzados.

— Sabe de uma coisa eu consigo por poucos minutos acabar com uma pessoa apenas se eu desenhar o que mais desejo neste caderno — ele mostrou o desenho do dourado — desenhei você levando socos e chutes.

O cavaleiro foi golpeado do nada. Ninguém estava ali, porém mesmo assim sentia um soco na direção da face esquerda. Logo em seguida sentia seu tronco ser pressionado. Sentia muitas dores. Parecia que uma força oculta o prendia e o esmagava.

— Hehe não importa o quanto tente se soltar da minha força. É inútil qualquer tentativa — Eik riu por algum momento, porém sua sorte mudou quando viu o cavaleiro usar a sua força bruta para se soltar.

Alnath usou a sua força extrema para controlar a força que o prendia. Aos poucos foi se soltando da armadilha de Escriba. O soldado maligno ficou espantado com o tamanho poder do rival. Levantou-se e usou seu poder maligno para novamente inibir o ataque de Alnath, porém sem sucesso.

— Não percebe que o mesmo golpe não atinge duas vezes um cavaleiro de ouro?

— Não é possível!

Alnath deu um soco na cara de Eik que voou longe, bem longe mesmo para nunca mais voltar. Caiu e afundou o solo morrendo. O cavaleiro de touro ficou parado mais uma vez aguardando os inimigos.

Kiki observou Myhara num largo corredor da instituição. Tal lugar possuía um tapete vermelho longo em comprimento, quadros nas paredes, alguns jarros e objetos em cômodas e janelas grandes com cortinas brancas esvoaçantes.

— Não posso acreditar que você voltou para a cá tentar matar Atena. Esquece Myhara você nunca vai conseguir — falou o ariano.

— Errou cavaleiro. A pessoa que vim buscar é outra. Existe um menino que veio com alguns cavaleiros de ouro para esta região. É o irmão mais novo de Nefertiti que veio querer ajudar a irmã, como se ela quisesse. Entreguem o garoto e saimos fora daqui.

— Seiya trouxe o rapaz, Atena se comunicou informando que o garoto poderia passar pelas doze casas sem ser barrado. Ele é uma boa pessoa acha mesmo que o entregarei a você?

— Não terei outra escolha a não ser lutar para levar o fedelho de volta.

Myhara liberou um cosmo negro agressivo e cheio de ódio. Kiki também liberou o seu cosmo em forma de aura dourada.

O vilão liberou o seu ataque mais poderoso. Julgamento do Faraó saiu praticamente como um raio negro em direção ao outro. O ariano se antecipou e soltou um Extinção Estelar. Os dois golpes se chocam causando uma onde de choque, destruindo tudo que estava no corredor. Um buraco foi formado na parede do lado das janelas. Myhara mudou a expressão, seus olhos ficaram brancos e com uma rapidez ele se aproximou do cavaleiro dourado. Deu-lhe uma voadora empurrando Kiki por vários metros, se chocou contra uma parede e caiu do lado de fora.

Myhara estendeu a mão na direção do cavaleiro e liberou um ataque com o próprio cosmo. Não teve técnica especial, foi só raios de energias. O cavaleiro dourado esquivava de todos os ataques possíveis. O cavaleiro de Ramsés liberou um poder que logo se dividiu em cinco outros raios.

— Muralha de Cristal!

Kiki formou sua muralha que repeliu todos os golpes do inimigo. O poder se voltou contra o vilão que desviou com dificuldade. Agora era a vez do cavaleiro de ouro revidar o contra ataque. Myhara subiu ao telhado quando sentiu o dourado atrás de si o agarrando por trás pronto para desferir-lhe um golpe.

— O que significa tudo isso cavaleiro?

— Darei o meu Extinção Estelar aqui mesmo.

— Vai nos matar imbecil!

Deveras o ariano não tava para brincadeira quando falou que iria soltar o poder ali mesmo naquela posição. Era um quase suicídio. Myhara entendeu o recado, também não brincava quando lutava.

— Se é assim então...

O vilão ficou parado. Seus olhos ficaram brancos e brilhantes. A sua armadura negra começou a brilhar parecendo uma lâmpada. Kiki se afastou de repente. Não conseguiu ver exatamente por causa do intenso brilho. Uma explosão. Myhara aparentemente explodiu numa luz fluorescente. Ao acabar feixe de luz o ariano viu que não havia ninguém ali.

Hathor sentiu um calafrio percorrer o seu corpo. O menino percebeu que o exército da sua irmã estava atacando a redondeza. Eles o queria. Não, Myhara o queria. Como era o capacho da sua irmã portanto ela descobriu a sua fuga para a Grécia e pediu que seus subordinados viessem buscá-lo.

Ele olhou para Atena e pediu permissão para que fosse embora. Ela não queria que ele fosse. Apesar de estar no topo de uma montanha a mulher sentia pelo cosmo a invasão vinda de baixo. Mesmo assim o rapaz insistiu para que descesse.

— Desculpe-me Atena, mas eu preciso ir embora. A minha irmã me quer de volta. Ela já deve saber que eu fugi para cá te pedir ajuda — disse o garoto aflito.

— Eu não queria que você fosse, mas já que insiste um dos meus cavaleiros pode te levar para baixo — ela se aproxima do menino e lhe dá um abraço — tome um presente meu.

— O que é isso? — perguntou curioso.

— É um broche de ouro que tenho há muito tempo. Quero que leve contigo e sempre que o tocar se lembrará de mim — Atena colocou o objeto sobre a roupa do jovem. Era uma joia feita de ouro com uma pedra de safira bem no meio.

— Obrigado Atena. Agradeço por ter acreditado em mim.

— E a você por ter me falado e ficou ao meu lado. Obrigada — ela o abraça mais uma vez.

Um cavaleiro de prata foi comissionado a levá-lo para fora do Monte Sagrado. O jovem caminhava pelas escadas olhando para o broche. Suspirou. Teria que ser muito forte para enfrentar sua irmã.

A instituição Graad teve uma parte destuída pelo ataque dos cavaleiros inimigos. Também foi destruída pela luta de Kiki e Myhara. O lugar era feito de pedra resistente, contudo com a força dos poderosos cavaleiros não passavam de simples isopôs.

O ariano estava numa floresta próxima na mesma região. As árvores formavam um ambiente hostil, porém muito bonito. Elas estavam em posições bem simétricas, parecendo que as próprias árvores estivessem sido colocadas por pessoas. O vento batia na capa branca constantemente. Algo corta o ar quase que insantaneamente em sua direção. Se não fosse por sua rapidez teria sido colhido. Uma adaga passou raspando sobre seu corpo. Depois uma flecha. Correu. Resolveu correr e quanto mais corria muitos projéteis eram atirados. Não sabia de onde vinha. Pulou sobre os galhos mais altos.

— Se isso for obra do Myhara ele é bem mais poderoso do que pensei — disse a si mesmo.

Vários objetos afiados vieram em sua direção mais uma vez. O cavaleiro se esquivou e os projéteis, facas e lanças, atingiram a árvore. Desapareceram logo em seguida. Myhara apareceu logo em seguida por trás das árvores.

— Isso foi só uma brincadeira para ver se era capaz de desviar. Eu percebi que consegue até com uma certa folga — falou com um sorriso cretino.

— Para de falar bobagens. Não fique impressionado com o que um cavaleiro de ouro é capaz de fazer.

Myhara aumento muitas vezes o seu cosmo. Kiki também. O vilão corre na direção do ariano até que que em milésimos de segundo desaparece no ar. Será que tudo aquilo era uma ilusão?

...

Enquanto isso Nefertiti pensava no seu passado. No fatídico dia em que perdera os pais e que apenas lhe restou seu irmão caçula para cuidar. A rainha se sentou no trono perto da estátua falante de Anúbis. O grande objeto não dava um sinal de vida há algum tempo, por isso não saberia quais decisões tomar.

Um subordinado chegou próximo dela. Prostrou-se quando a viu.

— A senhora me chamou?

— Sim. Eu quero que faça duas coisas ainda hoje. Quero que apronte o calabouço e quero que avise os demais cavaleiros de Anúbis para que se preparem.

— Se preparar para que?

— Possivelmente teremos visitas estranhas nas próximas horas. Quero que fiquem preparados para as tais visitas. Eles não entenderão, mas em breve ficará tudo explicado.

— E sobre o calabouço? Que cela quer que eu prepare?

— Qualquer uma o importante é ter uma cela pronta para um hóspede — ela toca no colar em seu pescoço — e tal hóspede será um em especial. Myhara está o trazendo.

,,,

Myhara e alguns soldados mantinham alguns estudantes reféns. Os soldados sempre ameçavam com as armas. O vilão ficou parado apenas manipulando psiquicamente sua cópia que acabara de lutar na floresta. É claro que o cavaleiro de Áries retornou para a escola.

— Deixe-os em paz — falou o homem bastante sério.

— Como foi a luta com a minha cópia? Foi divertido lutar com alguém que não existe?

— Podemos resolver isso de outra maneira. Não precisa chegar a esse extremo. Por favor solte os alunos.

— Por que acha que eu faria isso hein? O pirralho do Hathor não está aqui ainda para...

— Estou aqui Myhara. Solte-os.

Todos olharam para o lado e viram o jovem acompanhado de um cavaleiro prata. O rapaz praticamente ordenava que o vilão soltasse os reféns e isso o irritava muito. O homem não via a hora de pôr as mãos naquele frágil menino. Seria como se fosse um lobo pegando um filhote de cervo.

— Resolveu aparecer finalmente. A sua irmã ficou muito preocupada com o seu sumiço. Depois descubrimos que você havia se refugiado aqui sob as saias de Atena.

— Eu só queria ajudar tá. Agora me levem logo, pois eu quero falar com a minha irmã. Desculpa qualquer coisa, avise para o senhor Seiya que eu retornei. Não o vi no caminho.

O menino se aproximou de Myhara.

— Vai se ver com a tua irmã peste.

— Você veio pra que? Empregado. Leve-me daqui, porque a tua única funcionalidade é servir ordens capacho — Ao ouvir isso o vilão ficou mais fulo ainda.

Eles foram embora numa técnica de teletransporte.

"E agora o que eu faço?" — pensou Kiki.

"Kiki, guardião da casa de Áries. Por favor venha até o meu santuário. Tenho algo importante para lhe falar. Por favor não se atrase muito."

— É a voz da senhorita Saori. Ela está se comunicando comigo pelo cosmo. Se ela me chamou até lá deve ser algo importante.

O cavaleiro correu para a montanha a fim de se encontrar com sua deusa. O que será que ela quer?


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Notas finais do capítulo

Esta fic está nos melhores momentos como as minhas outras ou seja, será mais fácil para mim postar com regularidade todas elas agora que estou numa boa fase. Próximo capítulo começará as primeiras lutas no Egito. Myhara e os outros sentirão a pressão dos cavaleiros de Atena. Estes se reunirão para acabar com o inimigo.

Tenham paciência e eu prometo que as postagens serão regulares. Obrigado e até uma próxima vez. Se estiverem interessados em deixar algum comentário eu não me queixarei, não mesmo.



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