Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 16
OCMPU-016: O plano de Atena.


Notas iniciais do capítulo

Olha a quanto tempo eu não posto! Desde o dia 26 do mês passado. Tá eu não custei tanto assim. Tem gente que demora horrores pra atualizar. Olha só meus queridos vai ser atualizações uma aqui e outra acolá. É que eu to dando prioridade para as minhas outras fics, mas não e nunca me esqueci desta. Ela é especial.

Bom meus queridos vou deixando mais um capítulo nem tão grande nem tão pequeno. Minha inspiração não tá lá essas coisas, todavia eu me impressionei com este capítulo ultrapassar as duas mil palavras. Certo que ainda farei um capítulo com 4000 ainda, só não sei quando rsrs.

Gente desculpa se não tá tendo muitas lutas. É que algumas coisas precisam acontecer primeiro pra depois a porrada começar. Quem lê as minhas fanfictions sabem que eu demoro um pouquinho para postar as lutas, mas quando as faço é de tirar o fôlego. Danyel precisa voltar, ele nem foi citado no capítulo. Será que esqueceram deles? T.T

Bom depois a gente se fala nas notas finais.



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Os primeiros raios de sol cobriam toda a região da Grécia, incluindo Atenas e na região onde ficava o Santuário. As pessoas começavam a sair de suas casas nas suas rotinas diárias da vida. No entanto, para Berenika trabalhar nunca foi sinônimo de acordar cedo. A mulher era dona de uma loja de roupas e confecções. Por isso sempre sustentou confortavelmente o seu filho, o único homem da sua vida antes de conhecer o seu atual marido. E ela não teria do que se queixar dele. Mikhenos era atencioso e muito carinhoso com ela.

Ela acordou ainda deitada e abraçada em forma de conchinha com o marido. Levantou-se da cama, deu um beijo na testa dele e saiu até o banheiro lavar o rosto.

— Amor, acorde. Deixa de preguiça — Ela era bem regrada quando o assunto era acordar pela manhã.

— Hm... Eu ainda estou com sono. Deixa eu dormindo mais um pouco aqui. São seis e meia da manhã — respondeu ele manhoso na cama.

— Que fofo. Olha, eu vou ali na cozinha preparar o nosso café da manhã e depois eu volto te pegar nem que seja nos braços — ela saiu e deixou a porta do quarto entreaberta.

Mikhenos continuou deitado na cama e com os olhos fechados quando sentiu os lábios de uma pessoa tocarem o seu rosto e um peso preencher a cama.

— Amor, já voltou?

— Olá, meu caro colega de missão — a voz partiu da amiga de Mikhenos que havia de algum jeito, nada convencional, entrado na casa e no quarto.

— Hã? O que? Nêmesis? O que você está fazendo aqui no meu quarto!? — Num instante, ele se despertou e ficou sentado olhando para a mulher com cara de espanto. Ainda não acreditava que ela estava sentada na sua cama.

— Para que todo o espanto? Você sabe muito bem que eu tenho poder suficiente pra me infiltrar em qualquer lugar deste planeta. Sabe que nós, semi-deuses, somos muito mais superiores do que esses reles humanos nojentos. Todavia não foi para isso que eu vim falar contigo. Quero te dizer que o garoto saiu desta cidade e foi embora.

— Então você concluiu a sua missão. Agora só falta eu concluir a minha. Pelo menos, eu iniciei uma guerra entre os cavaleiros de Atena e os cavaleiros de Nefertiti.

— Não é o suficiente. Precisamos trazer uma oferenda à alma do nosso mestre. Ele é um bom deus e precisa de seu receptáculo e da oferenda. Depende de ti para conseguir a segunda coisa.

— Como se fosse fácil. Calma. Deixa eu infiltrado e colhendo informações do Santuário. Só eu posso obter todas as informações possíveis de como anda a deusa Atena. Enfim, pelo menos os soldadinhos de ouro estarão ocupados enquanto tiramos os selos dela que trancafia os dois guardiões maiores. Agora precisamos nos certificar de que inocentes não sairão feridos dessa.

— Mikhenos, se for só por isso, pode ficar sossegado. O mestre é um deus bondoso. Sabe preservar a vida dos inocentes. Escuta uma coisa, ele foi selado por Atena. Aquela deusa megera e infeliz que visa governar este mundo por tempo indefinido. O nosso deus e mestre quer acabar com qualquer coisa relacionada a violência. É claro que, para enfrentar o inimigo, precisamos lutar, mas depois será apenas paz.

— Amor, tá falando com alguém? — perguntou Nika ainda na cozinha.

— Não, meu amor, pode ficar tranquila, que não fui eu. Não estou falando com ninguém — após falar com a esposa, ele voltou ao seu diálogo com a colega — É melhor você ir embora daqui. Vai.

— Olha só. O meu colega tá se achando o gostoso. O pior que é mesmo. Realmente você é gostoso demais. Pena que eu não sou essa humana pra abusá-lo de todas as maneiras. Incrível como você deve enganá-la. Dar todo o amor do mundo, mas, quando terminar a sua missão, vai dar um pé na bunda dela direitinho. Muito bem, senhor ator, você engana com ninguém. Só falta descobrir QUEM você está enganando.

— O que está insinuando?

Nesse momento, Nika chegou ao quarto e viu apenas o seu marido sentado e encostado na cabeceira da cama de casal.

— Aconteceu alguma coisa contigo? Está tudo bem?

— Sim, amor — Ele se levantou e puxou a mulher pela cintura e deu um beijo malicioso na boca dela — Aconteceu que estou muito feliz por ter me casado com uma mulher igual a você.

— Para, Mikhenos. Assim vai me deixar envergonhada. Eu não sou essas coisas não. Sou mais velha...

— Mas não deixa de ser interessante, a minha coroa.

— Mikhenos! Agora magoou. Me chamou de velha — Ela tentou se levantar com raiva, mas foi impedida pelo marido.

— Desculpa por ter falado isso. Você é maravilhosa — os dois se beijaram e voltaram pra cama.

...

No Santuário, o clima estava tenso. Os cavaleiros ainda discutiam sobre o ataque que tiveram dia anterior; Alnath saiu para o coliseu treinar alguns discípulos, o touro era sempre acompanhado do Áries. Eles eram amigos, apesar do guardião da primeira casa ser mais velho.

— Diga-me o seguinte: se esse deus for realmente Anúbis, então o mundo dos mortos não foi totalmente destruído? — perguntou o taurino.

— Não posso afirmar nada, mas tenho certeza de que Atena vai agir. Pedirá alguém para que vá até o Egito averiguar as coisas por lá. Pode ser qualquer um de nós — disse o tibetano.

— Espero que seja eu. Nunca tivemos uma guerra de verdade, então seria muito justo eu me exercitar um pouco — respondeu Alnath.

Na casa de Gêmeos, Helena se preparava para mais um dia de aula na instituição. Ela pegou os materiais escolares e os pôs numa pasta; estava devidamente arrumada e muito diferente de uma amazona protetora da deusa Atena.

— Mamãe, tem certeza que vai para a escola hoje? — perguntou a sua filha.

— Sim, querida, eu irei. Preciso trabalhar. Sabe que eu nunca fui de ficar... de ficar... — Helena começou a passar mal e a perder as forças.

— Mamãe, o que aconteceu? — Eleonor segurou a sua mãe para que ela não caísse no chão — Vem, eu te levo para o quarto.

Eleonor ajudou a sua mãe, levando-a para seus cômodos. Deitou a sua mãe sobre a cama e tirou-lhe os sapatos, depois trouxe uma jarra com água e deu para ela.

— Mamãe, o que houve aqui? A senhora está doente?

— Eu doente, minha filha? Não, eu tenho uma boa saúde. Não fique preocupada demais com coisas triviais. A vida é assim. Tenho mais de sessenta anos, não sou mais nenhuma menininha de vinte. Meu corpo velho começa a se cansar mais facilmente.

— Eu sei, porém existem pessoas com sessenta anos que ainda são bem saudáveis. Não me venha com essas conversas — disse a filha, começando a chorar.

— Vovó, mamãe. Por que está chorando, mamãe? — uma garotinha de oito anos surgiu na frente das duas. Era a filha de Eleonor e neta de Helena. Seu nome era Catarina, uma garotinha caucasiana.

— Vem cá, meu amor. — A amazona chamou a neta e a colocou no colo — Não é nada. Foi só uma queda de pressão repentina. Aí a sua mãe faz tempestade em copo d'água. Sinceramente, filha, assim você assusta a menina.

— Tudo bem, mamãe. Mas me prometa que vai ao médico ainda esta semana. Faça isso, não brinque com a saúde.

— Tudo bem. Agora eu preciso ir ao instituto. Sou diretora de lá. Não posso faltar por decreto nenhum — ela se levantou e foi se arrumar novamente.

Helena com certeza não estava bem nesse dia. Provavelmente, seria por causa da luta que teve dia anterior. Ela não era muito acostumada a enfrentar inimigos assim. Nunca teve que lutar.

...

A quilômetros de distância dali, Myhara tentava bolar um plano com a ajuda de um outro chacal. Apesar de ser subordinado de Nefertiti, ele era o único cavaleiro de nacionalidade egípcia de todos os chacais, por isso tinha uma posição privilegiada perante os demais e era como um líder aos outros.

— Myhara, será que escolher um cavaleiro de Atena para ser um agente duplo dará certo? Tenho as minhas dúvidas. Não confio em nenhum cavaleiro de Atena — disse outro chacal.

— Talvez ataquemos alguns aliados de Atena primeiro. Chamaremos atenção até que encontremos a tal pessoa para traí-la.

— Myhara, então qual é o seu plano?

— Você vai para a Rússia. Lá encontrará um homem chamado Hyoga, cavaleiro de Cisne. É um dos cinco lendários que venceram deuses no passado. Vá até lá e, se preciso, mate-o de uma vez por todas.

— Claro, Myhara, será um prazer ter que lutar contra alguém tão famoso quanto ele. Simplesmente adorei esta ideia.

— Encontraremos a pessoa correta para ser nossa cobaia, não é mesmo? — O cavaleiro de Ramsés se orgulhava muito disso. Queria provar para todos que ele era o maioral.

— A senhora Nefertiti sabe desse plano de usar alguém de Atena? E como você fará isso? Como vai convencer um guerreiro daquela deusa a traí-la?

— Confio muito em mim, não se preocupe. Agora vá e faça o que eu te pedi pra fazer na Rússia.

O chacal se ausentou da frente de Myhara e foi juntar alguns cavaleiros menores para atacar.

Enquanto isso, Nefertiti dormia no seu quarto quando percebeu a presença do seu subordinado. A mulher saiu do cômodo e foi para a grande sala em que ficava a estátua do seu deus, encontrou o cavaleiro de Ramsés ali ajoelhado.

— O que você quer aqui, Myhara?

— Senhora Nefertiti, precisamos conversar. Tenho algumas ideias que podem ser úteis.

— Hum... Que interessante. É até impressionante vindo de um cabeça de vento como você. Contudo, estou disposta a ouvir ótimas ideias. São sempre bem-vindas. — Ela subiu alguns degraus e sentou num trono que ali tinha — Diga o que tem para me dizer.

...

Atena reuniu três cavaleiros de ouro. Eram eles: Seiya de Sagitário, Filipe de Câncer e Siren de Peixes. O trio iria até o Egito espionar e trazer todas as informações possíveis sobre deus Anúbis e a rainha Nefertiti.

— Não tem por que atacarmos ou iniciarmos uma guerra. Precisamos ter certeza de que o inimigo é realmente o deus da morte egípcio.

— Sinceramente, Atena, não há por que esperar. Faremos como na vez em que enfrentamos Hades. Vamos atacá-los e destruir Anúbis definitivamente — falou Seiya, demonstrando algum resquício da sua impulsividade.

— Não, Seiya. Não podemos sair atacando sem ao menos ter a certeza de que o nosso inimigo é realmente um deus gentio.

— Desculpe-me, Atena — Siren começou a falar — Eu devo concordar com o Sagitário. Eles tiveram a audácia de vir para este santuário e atacar Helena e Kiki. Eram cerca de vinte deles e mais um que possivelmente era o líder. Pelo menos foi isso que eu soube.

— Eu sei muito bem. Devo concordar em partes o que disse, no entanto discordar de outras. Façam o que ordeno, cavaleiros. Vejam o que está acontecendo. Não consigo sentir os cosmos do inimigo, pois deve haver alguma coisa que impede. Preciso de espiões para isso.

— Como iremos então para o Egito? Se formos como cavaleiros, corremos o risco de sermos descobertos por eles — alertou o canceriano.

Atena saiu por um momento das vistas dos três, depois voltou, trazendo algo nas mãos.

— Passagens com tudo pago ao Egito. Vocês serão simples turistas que ficarão lá apenas com fins turísticos. Nada demais. Nem levarão as armaduras, mas, se precisarem, elas sairão daqui e os protegerão onde quer que estejam.

Ela entregou as três passagens de avião para os seus cavaleiros e os dispensou. Era corriqueiro ter missões assim de espionagem. Antigamente eram humanos querendo o domínio mundial, agora seriam deuses.

...

Sibéria, Rússia

Enquanto Atena colocava em prática os seus planos de espionagem, Hyoga continuava a morar na Rússia. Depois das guerras santas contra os deuses, ele quis levar uma vida pacata e sem muitas emoções. É claro que ele ainda portava a sua armadura de Cisne, contudo já não a usava mais como antes. Ele abriu uma escola de artes marciais em Yakutsk e tinha muitos alunos; muitos deles pupilos e órfãos vindos da Fundação Graad.

A escola estava sendo aberta por um funcionário. Era um rapaz que já foi aluno dele há alguns anos e que o ajudava. Ele abriu o estabelecimento, quando deu de cara com um homem o encarando.

— Olá, moço, quer alguma ajuda? Veio aqui pra se matricular?

— Acho que não serei eu a querer algum tipo de ajuda aqui. Tenho certeza disso — Ele se aproximou do jovem. O homem vestia um casaco totalmente preto. Roupa típica de inverno. Ele era um homem ruivo, branco e com olhos vermelhos.

O esquisito atacou o rapaz e o fez desmaiar com o golpe. Logo, o celular do moço começou a tocar, e via-se no display do aparelho: "Professor Hyoga". O homem atendeu.

— Alô, Patrick, estou ligando para avisar que não irei ir hoje a escola. Cuide dos al...

— É o cavaleiro de Cisne?

— Quem está falando? Cade o Patrick?

— Por enquanto, ele está bem. No entanto, se você não aparecer para mim hoje, ele morrerá com toda a certeza. Darei todas as informações essenciais para nos encontrarmos.

— Fale onde posso te encontrar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo meus caros? Olha só eu vi que depois de eu postar no dia 26 vieram muitos leitores/escritores novos de CDZ. Cara é emocionante que esse fandom desperta o interesse da moçada. Até o meu, claro, eu sou um garoto ¬¬ muito viciado e ligado no Seiya e companhia.

Antes de falar algumas coisas eu peço que os fantasmas se manifestem. Não por meio de Poltergeist kkkk mas por meio de reviews. Falo dos leitores fantasmas. Favoritam a nossa estória, mas não comentam. Puxa vida eu dedico esta história pra vocês e nunca comentam. É desanimador pra muitos, não pra mim.

Galera eu inclui o Hyoga, contudo ele ainda não apareceu. Resolvi botar pra esse vagabundo (kkk) trabalhar pelo menos em alguma coisa. Puxa vida como esses homens se alimentam? De onde eles tiram o sustento? O pai do Ryuho é o Shiryu, mas como ele sustenta a esposa se fica apenas meditando naquela cachoeira? Às vezes os autores de animes são iguais à Glória Perez(?) abusam da nossa inteligência. Então deixei o loiro como dono de uma escola de artes marciais Ele estará mais velho e experiente.

Outra coisa é que eu não demorarei pra trazer o Dan novamente. Ele provavelmente virá no capítulo 20 por aí. Para alegria de vocês.

Uma observação é que acho que vai ter Hentai nesta fanfic, mas se tiver um espaço no enredo eu aviso a vocês e deixo uma nota beeeem extensa avisando na nota inicial do capítulo pra depois não dizer que eu não alertei. Ok?

Bom o trio vai para o Egito. Já disse que amo a mitologia egípcia e nesse primeiro arco de inimigos da nossa queridíssima deusa da sabedoria eu introduzi um deus, ou suposto deus, egípcio. Quem quiser me dar opinião eu aceito. Só por favor não mande fichas pra mim. Sério. Tem gente que acha que isso aqui é fic de fichas caramba. NÃO É! Os personagens deixa que eu faço. Tenho capacidade suficiente para isso. Então já estão avisados.

Bom acho que esta nota final está imensa. Espero que tenham gostado meus pupilos. Até a próxima atualização. Acho que ainda este mês. Arigato! ♠



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