Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 14
OCMPU-014: Escama de Tritão! Ataque ao Santuário


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, guerreiros, cavaleiros ou amazonas. Espero que não tenha custado muito para atualizar este capítulo. Enfim eu to muito confiante com esta novo arco do deus Anúbis e Nefertiti. Agora a luta vai começar. O Dan, infelizmente, ainda não aparecerá, mas eu prometo que brevemente ele aparece.
Enfim espero que curtam o capítulo e não abandonem a fic. Valeu e um abraço. :D



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CONSPIRAÇÃO EGÍPCIA 

MAR MEDITERRÂNEO, CABO SUNION

Com a ida de Danyel para a ilha de Milos, Myklos Tristan-Blue decidiu viajar para outras partes da Grécia a fim de arrecadar dinheiro para o seu próprio gasto pessoal. Havia perdido uma fonte de renda quando o amigo resolveu ir ao Santuário e treinar pela armadura de ouro. Myklos aproveitou a sua graduação na escola para abandonar de vez os estudos (resolveu não fazer faculdade) e sair com outros amigos. O rapaz era bonito, da mesma estatura que Danyel. Tinha cabelos prateados com uma mecha maior do lado direito, olhos cianos, pele branca. Era o único dos três amigos que gostava de usar piercing no nariz.

— Vai mergulhar ou não?! — indagou uma garota a Myklos. Estavam num barco grande.

— Mas é claro que vou. Praticamente nasci no mar, meu bem — respondeu, colocando o cilindro de oxigênio nas costas.

Ele, com mais duas pessoas, mergulharam no mar. Foram até o mais fundo que podiam ir. As águas claras e limpas do Mediterrâneo possuía centenas ou milhares de espécies de animais aquáticos.

Um navio naufragado chamou a atenção deles. Foram explorar o objeto. Tudo ia muito bem até que Myklos escutou alguém falar baixinho. Era impossível, haja vista não dava para escutar ou falar com a roupa de mergulho.

Uma forte correnteza pegou o rapaz de surpresa, levando-o para longe dos amigos. Ambos ficaram desesperados, haja vista Myklos fora arrastado numa velocidade impressionante.

"Vou morrer" — Era o pensamento de Myklos.

Foram dois dias inconsciente, mas o rapaz despertou dentro de uma gruta. Desorientado, procurou por algum lugar a fim de sair dali. Havia um corpo d'água, porém o oxigênio do cilindro havia acabado e não daria para nadar dezenas de metros até a superfície.

— Isso só pode ser brincadeira. Como sairei desse buraco?

A voz novamente invadiu a sua mente. Era como se fosse um homem com plena autoridade. Dizia que Myklos fora escolhido para proteger os oceanos do perigo iminente do mal que estava para surgir no planeta.

Uma parte da parede da gruta desabou, revelando um brilho azul marcante.

— Quem é você? O que quer de mim?

A voz falou para Myklos apenas olhar o que brilhava. O humano viu algo espetacular. Uma armadura reluzente!

— Que é isso?

Segundo a voz, a armadura em forma de tritão era a Escama de Tritão, e que pertencera ao comandante mais fiel de Poseidon. A voz era Poseidon um pouco despertado. Seu limite era pouco, pois fora aprisionado novamente na ânfora de Atena em 1987. Poseidon revelou para Myklos que o guerreiro de Tritão não havia sido recrutado no passado, pois a armadura fora escondida desde os tempos mitológicos. Tritão tinha que ser o braço direito do deus dos oceanos quando este despertasse, mas o despertar parcial iniciado por Kanon em 1973 não deu poder ao deus suficiente para recrutar um guerreiro de confiança.

— Tá dizendo que eu sou da linhagem do guerreiro tritão? — indagou Myklos. Poseidon confirmou e disse que o tio de Myklos era o Tritão original que seria recrutado, porém o deus não achou suficiente arriscar a escama mais valiosa num momento como aquele. E a desconfiança dele estava certa, pois os 7 generais marinas não conseguiram derrotar os cavaleiros de bronze, e assim perderam o reino submarino.

Myklos Tristan-Blue foi escolhido pelo Deus dos Oceanos Poseidon a vestir a Escama de Tritão. No entanto, precisava despertar o cosmo azul para vesti-la. Só sairia daquela gruta submarina trajado na escama, pois era a única forma de conseguir nadar sem morrer afogado.

A escama tinda 2 tons de azul. Um mais escuro e marinho e outro mais claro. Era linda demais. Bem mais resistente que as 7 dos generais marinas.

...

SANTUÁRIO, 6 MESES DEPOIS

Durante seis meses, houve um período de paz como nunca tivera antes. A própria deusa Atena achou estranho que nenhum dos seus inimigos, ou pelo menos o homem que atacara no Japão, não tentaram atacá-la novamente. Ela estava em pé em frente à sua armadura, olhando para cima, para o rosto da estátua. A mulher tentava pensar em algo que poderia fazer, contudo não era nada fácil. Nem sequer sabia de onde veio aquele homem que tentou matá-la no Japão. A deusa desistiu de tentar destrinchar tudo isso da sua mente e resolveu voltar para os seus aposentos no salão do Papa.

Shun de Andrômeda continuava como o Papa, porém seria por pouco tempo. Logo após mais um pouco, ele cederia o lugar para um outro cavaleiro mais apto ao cargo. Talvez algum cavaleiro de ouro. Enfim, o homem viu Saori descer todos aqueles degraus até chegar até o salão. Shun ainda era o mesmo delicado de sempre, entretanto com uma expressão de firmeza no rosto. Poucas pessoas sabiam da sua real identidade, pois ele sempre utilizava a peruca loira e a máscara (que tirava quando estava sozinho com alguém confiável. A única exceção foi para Danyel, único pupilo a saber a verdade).

— Preciso ver como vai a escola que eu fundei — Na verdade, Atena não estava com a mínima vontade de ir para os seus aposentos. O que ela queria era respirar, tomar fôlego.

— É claro, senhorita. Você quer ir agora para lá? — perguntou também interessado em ir.

— É claro. Você pode me acompanhar por gentileza? Não quero descer desacompanhada.

— Claro que sim. Deixa eu apenas preparar-me para o passeio — Shun colocou todo o disfarce.

Ambos saíram e foram até a nova instituição que a deusa fundou há poucos anos. Era um sonho de Mitsumasa ter uma escola para os órfãos que não seriam necessariamente cavaleiros. Durante o treino, Danyel não precisou ir até a escola, pois praticamente era o seu último ano escolar e não era um órfão.

Passaram pela casa de Peixes onde se encontrava Siren. A bela mulher de cabelos rosados e com mechas azuis prostrou-se ao ver as duas autoridades descendo e passando pela sua casa. Assim que ambos passaram por ali, ela se levantou. Estava sem armadura e a roupa que ela usava destacava muito bem seu corpo sinuoso.

Jasmine treinava seu discípulo quando viu Atena e o Mestre descerem. Não se prostrou, apenas se afastou para que eles pudessem passar.

Na casa de Capricórnio, não se havia ninguém. Depois da casa de Escorpião, essa era a que mais ficava sem ninguém. Zenon vivia mais na casa de Gêmeos do que ali.

Seiya também não estava na mansão de Sagitário. O homem agora ficava boa parte do tempo na nova instituição de ensino. Ele era um dos professores e ficava lá porque não havia mais nenhum discípulo para ensinar ou treinar. Todos os 50 alunos terminaram os treinos e foram matriculados na escola.

— Como vai, Seika?

— Bem, senhorita Atena.

A irmã de Seiya cumprimentou os dois.

Escorpião estava sem ninguém como sempre, entretanto a armadura já não estava mais exposta no centro. Ela se achava guardada dentro da urna, esperando apenas a vinda do seu futuro dono. O tempo diria quem seria e quando ele viria.

Victor treinava sem a armadura, como sempre. Ficou prostrado ao ver os dois passando por sua casa. O cavaleiro de Libra apreciava muito o mestre do santuário e por ele ser o cavaleiro de Andrômeda, amigo pessoal de seu mestre Shiryu.

Shiva de Virgem estava sentado no meio da casa, meditando quando os dois passaram. Ele não moveu um milímetro da posição, pois já sabia que ali eram sua deusa e mestre respectivamente. O homem feioso, após perceber que ambos saíram dali, desapareceu misteriosamente. Desmaterializando-se!

Leônidas brincava com seu leão. O rapaz sempre gostava de brincar com seu animalzinho de estimação. Assim que viu Atena e Papa, ele parou para respeitar a passagem.

Filipe apenas se prostrou quando os viu. O rapaz usava a sua armadura de Câncer e era o único cavaleiro dourado que estava usando a sua armadura nesse dia. A menina apareceu por trás dele.

Helena não se encontrava em Gêmeos. Muito menos Zenon. Enfim, a mulher era diretora da escola fundada por Atena.

Alnath também não estava em sua casa. O touro gostava mais de ficar na casa de Áries e ficar conversando com Kiki. Atena e Shun desceram para a primeira casa e acharam os dois amigos conversando de frente à escadaria. Dali já dava para ver o Coliseu e outras casas e acomodações dos demais cavaleiros (prata e bronze).

— Pronto. Agora é só esperar a limousine nos pegar.

Não deu muito tempo que ela falou quando o carro apareceu para buscá-los. Eles entraram dentro dele e foram para o instituto. O local fundado por Saori há dois anos era um lugar de abrigo para jovens crianças e adolescentes que podiam optar por serem aprendizes de cavaleiros ou fazerem uma faculdade e seguir com a vida. Havia também jovens pupilos aspirantes à cavaleiros e também alguns jovens cavaleiros de bronze. A fachada do instituto era bem grande, com uma estátua de Atena na frente e um chafariz ao lado. Havia um local ao lado onde se estacionava os carros dos professores. Sim, havia outros professores mais normais, por assim dizer. A limousine estacionou e os dois desceram. Subiram alguns degraus que davam até a porta de entrada e entraram. Como era horário de aula, não havia ninguém nos corredores. Eles foram até a sala da diretoria.

— Atena, você por aqui?! — disse Helena. A mulher estava um pouco diferente. Apesar de estar mais velha, agora a amazona de Gêmeos parecia mais jovial com seus longos cabelos prateados ou grisalhos. Sim, ela os deixou crescer até a cintura e ficou evidente que os fios eram ondulados.

— Olá, Helena. Desculpa se incomodo, mas é que não aguentava ficar por muito tempo lá em cima. Eu queria ver como estava funcionando o instituto. Ah Zenon como vai? Eu procurava por você.

— Oi, senhorita, Saori. É que eu queria vir com a senhora Helena para cá — disse o garoto.

— Sim, eu o convidei a vir. Não gosto quando esse garoto fica sozinho ali naquela casa. Você sabe que ele já teve muitos pesadelos quando dormia — disse a mulher sentando na sua cadeira. Atena e Shun também sentaram.

— O Seiya ainda está por aqui? Eu queria vê-lo. Faz muito tempo que não o vejo como amigo — disse Shun sempre com aquela cara de criança mesmo já com mais de 38 anos.

— Seiya está ainda ensinando numa classe. Ele é o professor de luta e a aula dele sempre acontece nesse horário e dura umas duas horas. Como começou há uma hora, vocês têm mais uma hora para esperá-lo — disse a idosa. — Mas se tratando de Atena, posso chamá-lo agora.

— Não faça isso. Deixe-o ensinar. Acontece que eu estou com um mau pressentimento, Helena. Sabe aquele cavaleiro misterioso que tentou me atacar no Japão há seis meses? É sobre ele que fico preocupada. Depois daquilo, nunca houve nenhum tipo de ação ou investida contra qualquer cavaleiro daqui do Santuário. Mesmo com essa pacificidade, a minha intuição ainda me diz para não baixar a guarda.

— É realmente preocupante. Seria bom que avisássemos aos cavaleiros de bronze e prata para que fiquem atentos. Eu sei muito bem, apesar de que não estava aqui na época, que logo após derrotarem Poseidon, o Santuário passou por um breve período de paz e logo foi iniciada a guerra santa contra Hades — disse Helena.

...

Enquanto isso, a mulher que se dizia amiga de Mikhenos se encontrava sobre o alto de um pequeno prédio de frente ao que Darkryan morava. Ela ficou sentada no parapeito sem se importar muito com uma possível queda. Ela olhava para a janela que dava para a sala do apartamento do garoto. Viu-o chegar e minutos depois entrar no apartamento. Assim que ela o viu abrindo uma cortina branca — e que dava visibilidade total ao cômodo — ela começou a produzir uma aura de tom azul bem escuro. Logo em seguida, seus olhos começavam a brilhar. Logo era visível que Darkryan passava mal.

— Vamos, queridinho, saia daí o quanto antes — disse ela.

Darkryan se contorcia no chão. Provavelmente sentindo dor ou alguma sensação estranha. Há meses, ele sentia essa sensação horrível, no entanto não sabia explicar de onde vinha aquilo. Era um medo ou pânico.

— Não aguento mais isso. Eu vou me mudar daqui para sempre. Nunca mais pisarei com o meu pé aqui! — saiu correndo feito louco para o seu quarto. Pegou algumas mudas de roupas e colocou numa mochila, depois foi se arrumar, tudo isso numa rapidez sem tamanho. Logo pegou o seu medalhão e saiu dali. Não olhou para trás. Quis ir embora daquele apartamento que trazia péssimas lembranças, sobretudo quando dormia. Pena que os seus melhores amigos não estavam mais ali para ajuda-lo. Saiu.

A mulher o viu pegando um taxi e sair dali feito um louco desesperado. A expressão de satisfação que ela fez foi grande. Sua missão foi concluída. Agora era esperar o seu colega completar a dele.

— Futuramente, Atena não terá como se proteger. Não, dessa vez não tem como — e sumiu dali.

Mikhenos sempre saía para um local reservado sem que ninguém o atrapalhasse. A missão dele era um pouco mais complicada. Ele, na verdade, fingia ser o próprio deus Anúbis e assim enganava Nefertiti. Como ele fazia isso? Simples. Ele ficava numa posição de meditação, chegava a flutuar e, por meio de telepatia, ele se comunicava com Nefertiti. Neste exato momento, ele fazia isso na casa da mãe de Dan. Nika não estava em casa, pois agora fazia um curso pela manhã.

"Chegou o momento de acabar com o poderio de Atena. A Terra precisa de outro deus muito melhor para governar!"

 

Enquanto isso no Egito...

— Sim, meu mestre Anúbis. O único que poderá governar todo esse mundo é o senhor. Atena não tem como continuar com isso — disse Nefertiti olhando para a grande estátua do deus Anúbis.

— Chegou o momento de atacar o Santuário de Atena. Você conseguiu reunir um verdadeiro exército em poucos meses, e chegou a hora de usar esse exército para por um fim às maldades dessa deusa perversa. Invoque cerca de vinte soldados para atacarem o Santuário.

— Não seria melhor que os chacais atacassem? Eles são bem mais poderosos e alguns deles se igualam com muitos cavaleiros dourados.

— Não. É preciso que chamemos a maior atenção devida para Atena. Poupe os meus chacais para uma futura guerra. Faça isso e você terá a sua vida eterna.

A estátua parou de falar e ficou apenas como uma simples estátua inanimada. Nefertiti logo convocou um dos chacais. Era o mais próximo a ela. E pediu para que ele reunisse alguns soldados para uma certa tentativa de invasão no Santuário.

— Myhara, eu quero que você faça isso hoje mesmo e mande esses soldados para lá. Não quero perder mais tempo. Não perderei mais nenhum segundo sequer. A guerra contra os cavaleiros de Atena começará hoje.

— Sim, senhora Nefertiti. Hoje começará a nossa guerra contra todos eles. Finalmente eu poderei lutar contra aqueles cavaleiros de níveis inferiores e lutar também contra aquele dourado que me impediu de matar Atena — disse o chacal se referindo a Kiki.

Ele se retirou dali e deixou a mulher sozinha. Ela foi respirar um pouco no jardim e no jardim suspenso. Ficou colhendo flores maravilhosas e passeando ao redor do lindo lago. Era um verdadeiro oásis em meio a região árida. Havia um imenso deserto ali, mas com um jardim extremamente verde. De longe, dava para ver o templo de Anúbis. Ela retornou para a sua moradia que ficava antes do jardim e que ficava a estátua do deus egípcio.

 

Mikhenos saiu de sua meditação ou transe, por assim dizer, e retornou a seus afazeres normais. O homem inventou que estava de folga naquele dia justamente para poder ter mais informações sobre a invasão no Santuário. Como sua esposa não estava em casa, ele aproveitou esse momento para usar os seus poderes e controlar a estátua do deus egípcio e se comunicar com Nefertiti.

— Cheguei. Você está aí? — disse Berenika chegando em sua casa. Ela havia ficado um pouco diferente. Pintou os seus cabelos para um castanho escuro.

Sim, eles se casaram há alguns meses. Depois que Dan foi embora de casa, eles, dois meses depois, oficializaram a união e se casaram. Agora o homem morava na casa dela, na mesma casa em que o jovem Danyel viveu toda a sua infância.

— Sim amor, eu tô. Como foi o curso? — perguntou, disfarçando. Ele chegou perto dela e a beijou. Logo foi até a cozinha com ela.

— É muito interessante esse curso que estou fazendo. É um curso sobre vendas de bijuterias entre outras coisas. Eu to me saindo muito bem. Afinal, eu sou dona de uma loja de roupas. Posso acrescentar lá artigos de bijuterias... essas coisas. E você? Folgou hoje só pra ficar juntinho de mim?

— É claro que sim — disse ele, abraçando-a. — Você sabe que não há ninguém que pode te dar mais carinho do que eu.

— Disso eu tenho certeza. Você é o homem da minha vida.

— A propósito, Nika, o Danyel avisou quando ele chegaria?

— Não. A última vez que ele me deu contato foi há um mês. É tão angustiante a gente ficar seis meses sem ver o filho ou fazer qualquer tipo de contato com ele. Você é novo e não tem filhos, por isso não entende.

— Será que ele morreu? Tipo, ele não pode ter sobrevivido ao treinamento...

— Mikhenos! Não fale isso! Não fale um absurdo desse. Assim você vai me deixar mais apreensiva do que já estou.

O homem começou a rir.

— Desculpa. Foi só uma brincadeira. Não me leve a sério. Que tal nós namorarmos um pouquinho antes de almoçarmos, hein?

— Parece uma proposta tentadora. Isso é injusto, pois toda a vez que você vem com essa proposta, eu cedo facilmente. Querido, vamos lá! — Ela pulou sobre o homem. Foram ao quarto.

...

O dia passou e a tarde chegou voando. Atena já havia saído da Escola Mitsumasa juntamente com Shun e logo depois Seiya. Helena foi a última pessoa que trabalhava lá a sair do local. A mulher, sempre trajando uma saia preta e camisa vermelha com cachecol floral, pegou um carro justamente para ir da escola ao Santuário. Esses carros eram como táxis particulares da instituição. Enfim, ela chegou por volta das quatro horas da tarde no lugar e desceu. O carro foi embora e no momento que subiria o primeiro degrau, ela sentiu algo muito estranho.

Helena olhou para trás e viu cerca de vinte homens parados atrás dela. Estavam trajando armaduras pretas comuns e sem muitos detalhes. Eram apenas soldados rasos. Ela percebeu que se tratava de inimigos da sua deusa. Os vinte soldados portavam armas como lanças e espadas, além de escudos.

— Quem são vocês? O que querem aqui? — perguntou a mulher colocando a bolsa e uma pasta no chão, retirando o cachecol. Odiava sujar os seus pertences.

— Hehehe. Olhem, camaradas, a velhinha querendo botar moral. Minha senhora, nós não temos tempo de aprender crochê ou tricô. Viemos aqui a mando da senhorita Nefertiti para acabarmos com a vida de Atena — disse um dos soldados.

— Eu não permitirei que passem daqui. Não ousem dar um passo sequer ou acabarei com todos vocês, mesmo vestida dessa forma e com a minha idade. Não se iludam, eu ainda tenho cosmo suficiente para acabar com uma centena de vocês.

— O que está acontecendo, Helena? — perguntou Kiki ao chegar.

— Esses elementos bastante perigosos querem matar Atena. Vieram unicamente para esse propósito. Acabar com Saori Kido. Eu sabia que essa paz não era real.

— O quê? Então eu acabarei com todos eles de uma só vez. Se eles querem acabar com a vida da nossa deusa, que me enfrentem primeiro. O cavaleiro de ouro de Áries...

— Espere. Deixe-os comigo. Nunca mais tive que lutar pra valer na minha vida. Agora é a chance. Agora ninguém mais poderá me deter — disse Helena bastante confiante.

Helena se preparou para a luta. Apesar da sua idade avançada, ela ainda poderia demonstrar do que era capaz. E os soldados de Nefertiti chegaram finalmente ao Santuário. A partir de agora uma nova guerra estourará. Será que a querida deusa Atena e seus cavaleiros salvarão a Terra dessa vez?


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Notas finais do capítulo

EAEW pessoal gostaram do capítulo? kkk já sei que o tal Filipe vai dizer que odeia Mikhenos e tals ahauhauhau mas ele se casou com a mãe do Dan e agora? Vixe quando o filho dela souber haha vai ser briga na certa. Bom espero que tenham gostado. Sinceramente eu gostei deste capítulo. Ficou muito bom para começo de saga.
E para quem acha que Helena é fraca está aí só um gostinho do próximo capítulo. Helena X 20 soldados de classe baixa. Quem será que ganha essa? E o Myhara deve ser fodão mesmo, se sente muito confiante. Mikhenos está por trás disse tudo? O.o

Espero reviews gente e até o próximo capítulo...



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