Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 13
OCMPU-013: A partida de Danyel


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores. Duas semanas sem atualizar esta fic. Mas tenho outras fics, portanto me compreendam. Acho que não demorei muito né??



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Helena estava próxima ao Coliseu quando viu os dois garotos chegarem. A amazona de Gêmeos reconheceu Dan, porém desconheceu completamente Darkryan, que vinha logo em seguida. Os rapazes chegaram, e o jovem discípulo de Seiya apresentou seu amigo para ela.

— Olá, dona Helena, como vai? Esse aqui é o Basil Darkryan, um amigo meu que eu tanto falava. Eu disse sobre ele para o mestre Seiya. Aliás, cadê o meu mestre? Era pra estar aqui nos esperando.

— Dan, seu mestre saiu. Até sei pra onde ele foi. Enfim, olá Basil, meu querido, como vai? — disse ela estendendo a mão para cumprimentá-lo, contudo o garoto não fez caso algum daquilo.

— Desculpa, dona Helena, mas o meu amigo é meio calado assim mesmo. A propósito, para onde meu mestre foi?

— Ele foi para o Japão. Seu mestre é um pouco teimoso quando o assunto é a vida de Atena. Ela pode estar muito bem protegida contra os inimigos, porém, para ele, a deusa nunca estará protegida o suficiente. E isso é desde quando os dois eram jovens. Seiya pode ter envelhecido, mas não deixou a sua personalidade protetora de lado.

— É uma pena. Ele queria ver tanto o meu amigo aqui — Danyel ficou desanimado.

— Então quer dizer que o seu amiguinho aí quer também treinar com o Sagitário? Interessante, muito interessante mesmo — disse ela. — Não sei como Seiya manejaria tal tarefa. Ele ainda tem muitos alunos que treinam na mansão de Sagitário.

— N-não. Eu não vim pra treinar. Foi só pra conhecer mesmo — disse o moreno um tanto nervoso.

— Tudo bem. Então vamos esperar em frente à mansão de Áries até que o Seiya chegue. Não sei quando ele vai fazer isso, mas ele vem sim — disse Helena aos dois. Os três subiram as escadas, Darkryan fez isso pela primeira. Era um privilégio para poucos subir no Santuário (mesmo que fosse na casa de Áries).

Danyel ficou esperando ali juntamente com seu amigo e a mulher. Ele estava muito ansioso para apresentar o seu amigo para o seu mestre. Quem não estava nada a vontade era Darkyan, que se sentia mal só de ficar na primeira casa do Santuário. Ele sentia que algo de ruim poderia acontecer se encontrasse o mestre de Dan. Ficou fingindo estar passando mal e pediu para ir embora, preocupando o Danyel e a Helena.

— Darkryan, o que houve? Por que você quer ir embora assim?

— Eu disse, eu não to me sentindo muito bem. Preciso voltar para casa. É serio — falou o moreno.

— Nossa! Você está pálido feito papel. É melhor ir ao médico para ver do que se trata isso — disse Helena muito preocupada.

— Não. Eu preciso voltar mesmo pra casa. Tenho problemas de ansiedade e um pouco de ágorafobia.

— Darkryan, eu sinto muito por ter te trazido nessas condições. Eu não queria te fazer nenhum mal, cara — lamentou Danyel ao vê-lo naquelas condições.

— Não tem problema. Eu voltarei pra casa. Eu sei exatamente qual é o caminho de volta. Danyel, não fique preocupado. Quando eu voltar, a primeira coisa que eu fazer será dar notícias minha. Até logo, amigo, e até mais, senhora.

— Tudo bem, amigo. Pode ir.

— Até logo, garoto — Helena se despediu de Darkryan. Quando o moreno chegou perto para apertar a mão, a amazona percebeu o medalhão no pescoço dele. Ela estranhou um pouco o formato daquele objeto. Queria se lembrar de algo que, no momento, não se lembrava. Não era tão velha para ter perda de memória, mas tentou de tudo para puxar alguma informação de algo parecido com o medalhão. Pensou que era algo que um dia vira num livro de história.

— Bom... então ele já se foi. Desculpa, dona Helena. Eu não sabia que o meu mestre não estava aqui. Muito menos que Dark teria um mal-estar desse.

— Não fique preocupado com isso, menino Dan. Você tentou fazer o que achava ser o certo. Seu amigo terá outra chance de vir para cá. Algo me diz que ele virá novamente. Enfim, quanto ao Seiya, ele foi até Atena. Soube que foi atacada por algum inimigo lá no Japão. Sabe o que ele fez? Vestiu a armadura de Sagitário e foi usando seu cosmo para viajar mais rapidamente para lá. É um teimoso.

— Mestre Seiya deve ficar muito estiloso com a única armadura de ouro que possibilita o usuário a voar. Queria tanto vê-lo trajado na armadura de Sagitário.

— Você terá a sua chance, meu rapaz. Se as minhas expectativas para com você estiverem certas, eu o verei trajado na armadura de Escorpião. E seremos colegas, parceiros de trabalho. Venha ver eu treinar os meus pupilos. É melhor do que ficar aí parado ver o tempo passar.

Darkryan retornava até o vilarejo por onde havia passado. O moreno não tinha nenhum mal-estar. Ele apenas ficou com uma sensação estranha ao ficar ali no Santuário. Uma sensação que nem mesmo ele conseguia sentir. O garoto ficou andando entre as estreitas ruas do vilarejo quando sentiu que estava sendo perseguido por alguém desconhecido.

— Quem está aí? — perguntou, olhando para trás. Entretanto, não havia ninguém suspeito. Somente alguns moradores que transitavam a rua. Saiu logo em seguida.

No alto de uma casa, no telhado, havia uma pessoa que olhava Darkryan. Era uma mulher. Ela vestia uma roupa preta parecida de um ninja, mas sem máscara típica. A aparência dela era a seguinte: cabelos pretos lisos parecidos com de uma oriental chinesa, pele branca e olhos apertados com coloração totalmente preta. Uma curiosa estrela de cinco pontas era visível na testa dessa mulher.

— Meu caro menino, você renasceu com um propósito e não sabe? Muita tolice a sua visitar o Santuário. Agora está na hora de fazer uma visitinha para um colega de missão — com uma técnica avançada ela desapareceu ali mesmo.

...

Após o dia de domingo namorando com o seu noivo, Berenika se despediu dele. O homem disse que ia visitar uma tia que estava precisando de ajuda. Claro que a mãe do Dan não acreditou na desculpa esfarrapada do namorado, mas deixou que ele fosse. Não queria ser empecilho para nada.

Mikhenos esperava pacientemente por alguém numa Praça de Atenas. O homem esperava pacientemente, sentando num banco enquanto lia ou fingia ler um jornal local. Minutos depois, uma pessoa sentou ao lado dele. Era uma mulher vestindo uma camisa branca com casaco de pelo e uma saia preta. Ela tinha os cabelos pretos. Sim, era a mesma mulher que espionava Darkyan anteriormente.

— Olá, parceiro, como vai? — perguntou friamente sem olhar para o rosto do homem ao lado.

— Muito mal. Detesto ficar ali com aquela mulher. Misturar-me com uma humana não é bem o que eu queria.

Ela deu uma risadinha e olhou para ele.

— Ah mas você escolheu não fazer o trabalho de espionar Basil Darkryan. Agora aguente as consequências e até casar com aquela mulher.

— Você não sabe o nojo que eu sinto de ficar beijando, abraçando, fazendo carinho. Aquela mulher é ridícula. Eu dei um anel com uma pedra falsa e ela está se achando a demais só porque acha que aquilo é uma joia. Nika é uma tola mesmo, principalmente aquele filho idiota dela. Infelizmente eu terei que aguentá-los por mais um tempo.

— Meu caro amigo, será que nessas suas investidas sobre a mãe daquele garoto você não está gostando dela, hein?

— Não brinque com uma coisa dessas! Eu nunca que me envolveria de verdade com aquela mulher ridícula. Nika é ridícula demais. Enfim, mudando de assunto, como está indo a sua missão?

— Darkryan se comporta direitinho, apesar de alguns deslizes. Ele foi para o Santuário hoje pela manhã, mas eu tratei logo de instigar um pouco de medo nele. Fiz isso mesmo um pouco temerosa. Sabe que ele é bem mais poderoso do que nós dois juntos. Mas tudo está indo bem. E você?

— O receptáculo ainda não está pronto. Mas eu estou na minha outra missão. Aqueles idiotas do Egito farão tudo o que eu ordenar. Tudo mesmo. Quero que Atena fique distraída por um tempo e depois faremos o nosso ataque.

— Bom, eu já vou. Se precisar de alguma ajuda, é só falar comigo. Sorte aí com a sua esposa, pois vai precisar. Ah, e tem uma coisa. Você está lindo trajado nessa roupa. Para quem vestia uma Túnica, até que está ótimo nessas vestes.

— Digo o mesmo de ti. Até logo.

— Até mais, meu bem...

Mikhenos se levantou rapidamente e tapou a boca da mulher com a sua mão. O ato foi tão rápido que nem mesmo ela conseguiu prever a ação.

— Nunca mencione o meu verdadeiro nome. Nunca. Jamais.

— Tudo bem, Mikhenos. Tudo bem, senhor M-I-K-H-E-N-O-S. Nunca mais me atreverei falar o seu nome aqui na Terra. Bom, vamos voltar a nos misturar com os tolos. É difícil, viu? É difícil. Estou me segurando para não me descontrolar.

— Você fica se lamentando, mas a sua missão é bem mais fácil. Você não precisa se casar para cumpri-la. Não precisa se envolver com outras pessoas. Apenas se disfarça de garçonete como você está vestida agora trajada nesta roupa. Quem me dera ser apenas garçom e não ter que me casar. Mas a vida segue. Ei! Vai e me deixa falando sozinho?

— Tchau, Mikhenos. Eu tenho muito que fazer e você tem também. Felicidades aí com a sua esposa, e para o seu enteado cavaleiro.

— Droga! Para de ironizar a minha condição. Sua louca.

A mulher soltou uma gargalhada, deixando Mikhenos quase em surto. O loiro olhou para o céu e sentiu alguns pingos de chuva caírem.

...

JAPÃO

Seiya foi até o orfanato da fundação. Depois que soube que Atena fora atacada, ele enlouqueceu de vez. Vestiu a armadura e saiu do Santuário, desobedecendo uma ordem direta da deusa de ficar lá e proteger o lugar.

— Seiya, eu não acredito que você desobedeceu a uma ordem minha. Eu deixei bem claro para não sair de lá por causa dos perigos que poderiam ter — disse ela, repreendendo-o.

— Saori, eu saí porque não podia ficar quieto lá naquela mansão enquanto você era atacada por inimigos. Simplesmente eu não consigo ficar tranquilo pensando no perigo em que você corria aqui.

— Seiya, o Kiki está aqui justamente para proteger-me. Eu o trouxe na condição de guarda-costa porque previa que um ataque daquele aconteceria.

— Saori, não adianta querer me falar para não ficar preocupado. Ficarei aqui sim até você voltar. Sem Kiki e eu, o Santuário ainda tem 9 cavaleiros de ouro.

— Eu sei que não vai adiantar de nada mesmo tentar te convencer. O perigo já passou. Se quiser me esperar em um dos quartos do orfanato, fique à vontade. Em algumas horas nós voltaremos para a Grécia.

...

Mikhenos chegou em casa por volta da tarde e encontrou Berenice com a sua amiga e vizinha. A mulher praticamente se jogou aos braços dele e começou a beijá-lo. Ele correspondeu, não podia negar isso. A amiga rapidamente saiu e incentivou Nika em ir fundo. Ficaram apenas os dois.

— Meu amor, aonde foi nesse tempo todo que ficou fora? Não me diga que foi trabalhar em pleno domingo.

— Eu disse que fui visitar um parente meu. Eu te disse.

— Mikhenos, me conte a verdade. Eu não to acreditando nesse parente não.

— Nika, eu não estou acreditando que você esteja duvidando de mim — disse ele se sentando no sofá, retirando os sapatos e pegando o controle da televisão, o folgado. — Avisei, deixei bem dito que iria visitar uma tia minha que ficou doente e precisou da minha ajuda. Eu não acredito que duvidou de mim.

— Desculpa, meu amor. Eu não quis ofendê-lo de maneira alguma. Perdão — disse ela se sentando ao lado dele.

— Tudo bem. Eu relevo como sempre faço.

...

Darkryan retornou para casa e guardou o medalhão no seu quarto. Logo em seguida foi até a cozinha pegar algo para comer, pois estava faminto. Não se sentia muito bem. O moreno não se sentia bem desde que foi para o Santuário com o seu amigo. A sensação de desconforto era inédita para ele. Nunca na sua vida sentiu isso, por isso estranhou.

— O que está acontecendo comigo? Por que essa sensação ruim?

Ele voltou para o seu quarto e buscou o medalhão. Ficou o observando por alguns instantes quando de repente, na sua mente, ocorreu um lapso de memória e por poucos segundos se lembrou de algo que fizera no passado. Aliás, não era bem algo que ele fez, mas foi algo que outra pessoa fez e parecia que ele, aos poucos, estava lembrando as coisas que essa pessoa fez. Era como se os pensamentos de outro começasse a ficar nos pensamentos dele.

— Mas o que isso? Acho que estou ficando louco de vez com esses pensamentos.

Colocou o medalhão no lugar e foi se deitar. Enfim, algo de muito estranho estava acontecendo com ele. Durante o seu sono, duas pessoas prostradas diante dele. Havia um grande salão cinza com muitas flores e um tapete vermelho. Darkryan percebeu que estava sentado num trono dourado. Segurava uma lança e, ao lado, um escudo muito parecido com o medalhão. As duas pessoas falavam algo que ele não entendia.

 

Dias depois...

Alguns dias depois, finalmente chegou o momento em que Danyel teria que partir para continuar o seu treinamento fora. Ele se acordou bem cedo e saiu da casa de Sagitário para se encontrar com Seiya logo abaixo. Ao ultrapassar todas as casas, ele foi se encontrar com seu mestre. Estavam lá Seiya e alguns outros cavaleiros de ouro como Kiki, Alnath e Helena. Além desses, também estava Berenika, que ficava aos prantos ao ver seu filho indo embora, mesmo sendo temporariamente.

— Mãe, não fique assim...

— Meu filho, que saudade eu terei de ti. Não sei se suportarei, mentira que eu suporto sim. Mas é doloroso só em pensar que você estará longe lá naquela ilha, meu menino — disse ela o abraçando.

— Calma, minha mãe. Olha pra mim, eu juro que voltarei mais forte do que já sou. Eu juro isso. A senhora tem que confiar em mim.

— Tudo bem, Dan. Eu confio. Mas não deixe de escrever pra mim.

— Claro que escreverei. Lá não é permitido aparelhos eletrônicos como celular ou notebook, mas carta ainda é aceitável. Não chore.

— E aí, Danyel, como você está?

— Mestre Seiya, eu tenho que agradecer ao senhor. Eu descobri muitas coisas a partir dos treinos que tive. Minha vida mudou para melhor desde então. Portanto, muito obrigado.

— Danyel, não precisa agradecer. Eu adorei ter que treiná-lo. Parabéns, rapaz. Quero vê-lo de volta e vestindo a armadura de Escorpião. Seremos colegas.

Eles se abraçaram. Depois, Danyel se despediu dos demais e pegou o helicóptero que estava pousado no Coliseu. A aeronave levantou voo e o levou até o seu destino, a ilha de Milos. Dan teria uma nova etapa em sua vida. Seu treinamento real começaria. Para provar finalmente que estava apto a vestir uma armadura de ouro. Seiya ficou olhando para cima, vendo o seu melhor discípulo ir embora. Sentiu alegria, mas ao mesmo tempo saudade. Estava confiante de que Danyel conseguiria se tornar um dos cavaleiros mais poderosos do universo.

FIM DO 1° ARCO


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Notas finais do capítulo

Pessoal eu resolvi finalizar essa parte logo. Preciso que minha fic contenha lutas e infelizmente quase não teve lutas nesse começo. Lutas não, treinos. E aí querido Dragneel o que achou do Mikenos? ahauauhauhauh Tadinho do cara, ele só quer ganhar o dele. Bom pessoal, o Dan se foi T.T vai deixar saudades, mas depois ele volta.



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