Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 12
OCMPU-012: Darkryan vai ao Santuário


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal desculpem pela demora em postar. Agora vem a explicação rsrs Na verdade eu estava sem muita inspiração para esta fic, sério. Estou em fase concludente na do Digimon e só faltam 2 capítulos pra eu finalizar. Por isso e pela falta de inspiração eu custei. Falei demais, curtam o capítulo. ♠♠♠♠♠♠



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No capítulo anterior...

Myhara de Ramsés, o principal chacal de Anúbis, tentou matar Atena ao invadir o orfanato da Fundação Graad. No entanto, com a intervenção de Kiki de Áries, Akira de Pégaso e Tuílio de Cruzeiro do Sul, o vilão não concluiu a sua tarefa.

Nesse ínterim, Danyel descobriu um segredo do seu futuro padrasto. Mikhenos possuía cosmo e conseguia flutuar como se estivesse em um transe. Sem chamar a atenção, o protagonista não revelou a sua descoberta ao homem nem à sua mãe.

Mas o mais importante para Danyel era levar Darkryan ao Santuário a pedido de Seiya

...

Enquanto iam para lá o Santuário no transporte público, Darkryan ficou muito apreensivo pelo o que poderia acontecer quando entrasse na montanha sagrada. Ficou sentindo uma sensação estranha ao se aproximar de lá, diferentemente da última vez que esteve por lá no passeio da escola.

— Vamos, Darkryan, o nosso ponto está bem próximo — disse Danyel, cutucando o amigo, acordando-o de seus pensamentos vagos.

O moreno entendeu o recado e se levantou do assento do ônibus e foi para perto da porta da saída. Entregaram as passagens ao motorista e depois desembarcaram. Ficaram numa estrada próxima dali e depois andaram numa estrada de terra que servia como atalho para a vila próxima.

— Danyel, eu estou com uma sensação muito ruim. Não sei se serei bem-vindo àquele lugar.

— Descuida, cara! Escuta, você vai gostar do mestre Seiya. Ele é gente boa — disse o mais velho, sorrindo.

Assim eles continuaram o caminho rumo à Montanha Sagrada.

Enquanto isso na casa de Câncer, Filipe foi para um dos aposentos que lá tinha. Entrou no cômodo e foi falar com uma certa pessoa. O cavaleiro de ouro sentou-se na cama em que a pessoa estava deitada. Olhou para ela e disse:

— De-desculpa — falou com certa dificuldade, pois não era do seu feitio fazer isso, mesmo assim o fez. — Desculpa por ter gritado contigo ali fora. Na verdade, eu estava... com raiva de certas coisas. Você me desculpa?

A menina apenas disse "Sim", porém não saiu da posição. Logo quando o cavaleiro estava pra sair, ela o chamou e deu um abraço.

— Você tem que entender que faço isso para lhe proteger. Quanto menos pessoas souberem da sua existência, melhor. Não sou apenas cavaleiro de ouro. Possuo uma certa fama perigosa fora daqui e tenho muitos inimigos. Pode me compreender?

Ela apenas concordou e o continuou abraçando.

...

O orfanato da fundação soube do acontecido e logo reforçou a segurança. Atena continuava tentando descobrir quem seria seus inimigos. No momento, não havia nenhum deus, que ela conhecia, que estava querendo guerra.

— Não faz sentido algum. Por que querem me matar e com qual propósito? Quem está planejando tudo isso?

— Saori-sama, você tem aquela armadura — comentou Tatsumi. — Pode enfrentar o inimigo com ela. Não é uma kamui?

— Sim, é kamui. No entanto, deixei a kamui no Santuário. Voltou a ser estátua e está protegendo a montanha como antes.

Kiki também estava no escritório.

— Com certeza é muito estranho, senhorita Saori. Mas, pelos desenhos da armadura daquele homem, eu posso deduzir que a cultura deve ser egípcia — respondeu sabiamente o cavaleiro de Áries.

— Como sabe de tudo isso? — indagou o careca.

— Eu estudo muito sobre os antigos povos. Era notável ver os detalhes na armadura dele. Os traços de maquiagem no rosto daquele homem eram peculiares. Não posso dar certeza, entretanto acho que seria um servo de algum deus egípcio.

— Deuses egípcios já estão mortos ou dormindo eternamente há muitos anos desde os tempos mitológicos. Qual, então, retornou à vida? — Atena tentava procurar uma resposta, mas não conseguia.

— Também não podemos retirar a hipótese de que pode ter alguém controlando aquele cavaleiro. Como no caso o Kanon fez com o Poseidon, lembra?

— Sim, pode acontecer isso. Pode ser o Hades? Eu senti um cosmo tão perigoso e forte como o dele lá no meu templo. Senti Hades quando destruí o seu corpo nos Elíseos.

— É uma possibilidade. Ele pode ter renascido assim como você, Atena. Agora se for o Hades quem renasceu e está influenciando um deus egípcio, então o nosso problema é mais sério do que imaginávamos.

— Sim, você tem razão, Kiki.

Mas Atena ainda não tinha a certeza suficiente se era Hades ou algum outro deus que estava por trás da conspiração egípcia.

...

Nika foi até a porta da sua casa e abriu. Era Mikhenos, seu namorado, que acabava de chegar. A mulher se jogou aos braços do mais jovem e o beijou habilmente, sendo correspondida pelo homem. Logo após, eles se largaram e foram para a sala. Mikhenos se sentou no sofá, e ela foi até a cozinha e levou um bolo de brigadeiro de que o homem tanto gostava.

— E então... o Danyel está por aí? — ele perguntou um pouco incomodado e olhando para os lados. Estava inseguro desde que foi "quase pego" no flagra.

— Não, só estamos nós dois nesta manhã de domingo. O meu filho voltou para o Santuário da deusa Atena.

— Ah é. Melhor assim. Pelo menos ficamos só nós — o homem terminou de comer o pedaço do bolo. — E então... soube o motivo da ida de Atena para o Japão?

— Não exatamente. Mas Dan me contou que parece que ela tem uma fundação em que ela envia jovens para treinar para longe. Acho isso um absurdo, entretanto as crianças são órfãs e são encontradas para treinar em nome da justiça. É muito triste eu dizer isso. O Dan também vai treinar fora.

— Nossa, o seu filho vai ficar fora? Que triste — só que não. Mikhenos abraçou a mulher para consolá-la, contudo, no fundo no fundo, ele pulava de alegria. — E quanto tempo o seu filho ficará fora?

— Acho que um ano. Treinará na ilha de Milos. O mesmo lugar que o meu irmão treinou. Nossa terra natal... Ah! Mas eu nunca quis voltar para lá justamente por ter lembranças ruins, mas acabou que Dan aceitou.

— Fique calma. Logo logo o ano passa e o Danyel voltará para os seus braços. Não pense nisso agora. Que tal pensarmos em coisas boas e alegres?

— Hum... só você mesmo para levantar o meu ânimo. O meu futuro maridinho — disse ela encostando a cabeça no peito dele.

"Um ano. É, pelo menos será um bom ano para mim sem aquele garoto" — pensou ele.

...

Nefertiti foi até o templo de Anúbis e entrou num lugar em que apenas ela sabia. O templo era grande e com a estátua do deus egípcio no qual ela se comunicava com ele. Havia um salão enorme no centro do templo e uma escadaria atrás de uma cortina negra. Ela subiu toda a escadaria e chegou num outro andar. Era um tipo de câmara mortuária de cor alaranjada com um sarcófago dentro dela. O sarcófago do deus Anúbis, e lá estava o seu corpo mumificado e preservado pelo frio. Ela se aproximou da tumba e passou a mão sobre esta. Pegou de dentro dum pequeno baú todo coberto de ouro, um colar de pérolas negras com um pingente de rubi no formato de um coração. Assim que ela pos no pescoço, o pingente brilhou por alguns instantes, e os olhos dela ficaram vermelhos.

— Agora é só procurar mais um para se tornar o último chacal de Anúbis.

Ela fechou as portas da câmara fria e desceu as escadarias. Chegou ao templo e saiu. Ultrapassou todo o jardim do Oásis e chegou ao seu próprio templo que ficava no deserto. Logo em seguida, ela pegou seu famoso cálice e o encheu com o licor de Anúbis na fonte. Saiu do seu templo e observou as nove casas ou monumentos em que os chacais guardavam. Oito foram escolhidos, só faltava mais um. Então, com o poder do colar, ela se teletransportou ali mesmo e desapareceu numa fumaça avermelhada.

...

Helena saiu da sua casa de Gêmeos para treinar seus pupilos no coliseu logo abaixo. A veterana amazona desceu as escadas e foi para a base da montanha. Alguns de seus novos alunos chegaram e a abraçaram. Eram três jovens adolescentes que haviam sido encontrados por ela quando a mesma viajava há anos na China.

— Olá, meus queridos. Meus bebês. Como vão os meus queridos órfãos? — perguntou a amazona com o brilho nos olhos.

— A gente ficou muito bem naquele orfanato. Agora estamos prontos para treinar com a senhora, Helena-sama — respondeu o loiro.

— É verdade. Nos disseram lá que iniciaremos o nosso verdadeiro teste — disse o moreno.

— Bom, agora nos ensine logo a controlar o cosmo. Não vejo a hora de usar poderes numa luta — disse o ruivo.

— Acalmem-se, tá? Não pensem que é tão fácil assim. Exige muita técnica, concentração e autodisciplina, aprender a controlar perfeitamente o cosmo a ponto de chegar num nível de um cavaleiro. E é isso que vo...

Por alguns segundos, Helena parou e ficou ansiosa por algo. Ela havia sentido alguma coisa que a deixou preocupada.

— Mestra, tudo bem? Mestra — questionou o loiro.

— Hã... tá tudo bem. Não fiquem preocupados comigo. Não foi nada demais. Pelo menos... eu acho que não.

Danyel e Darkryan chegaram num vilarejo próximo do Santuário. Era um lugar pacato, bem rústico e com poucos habitantes. Mesmo assim, havia vários turistas que iam para lá comprar artesanatos feitos pelos próprios habitantes. Os rapazes andaram até chegarem na parte central do vilarejo que possuía uma pracinha com uma pequena estátua da deusa Atena no centro. Dan retirou da mochila uma câmera fotográfica e ficou tirando fotos do local e arredores. Além da estátua e das casas, o que dava uma certa beleza à cidade eram as pombas brancas que enfeitavam com suas plumagens, no entanto desgraçavam a paisagem com as suas fezes.

— Eu amo pombas. A professora de biologia sempre dizia que são pragas urbanas, mas eu não acho. Pragas são os encarregados das cidades que as deixam sujas — disse retirando mais fotos.

Darkryan, no entanto, nem escutava as palavras do amigo. O moreno simplesmente ficou observando a estátua da Atena na praça. O rapaz mudou de semblante, parecia que estava com raiva ou bravo com alguma coisa. Com aquela estátua? Enfim, o moreno pronunciou umas palavras estranhas bem baixinhas, mas Danyel não entendeu.

— O que disse, Dark? Eu não entendi o que você disse.

— Nada demais — Seu semblante mudou, ficando sereno e alegre. — Vamos embora.

O jovem discípulo de Seiya também percebeu a pequena mudança que o seu amigo tivera. Era estranho. Em menos de um segundo, ele sentiu um cosmo perigoso emanado do mais jovem, mas logo havia passado. Mesmo tendo sentido isso, ele disfarçou para não preocupar o amigo. Lembrou do cosmo que sentira no apartamento de Darkryan.

Os rapazes saíram do vilarejo e pegaram uma estrada que ia próxima às ruínas antigas (que eles visitaram no passeio escolar) e ao coliseu. Darkryan não admirou tanto ao chegar lá, pois já havia ido pra lá logo quando Danyel conheceu Seiya no passeio escolar.

— Olha ali! Estão alguns cavaleiros que ficam tomando conta da base aqui, mas outros são mandados para missões mundo afora, além de treinarem outras pessoas. Atualmente isso está raro, pois a maioria dos 88 cavaleiros estão vivos ainda, e suas armaduras com eles, é óbvio. É por isso que Seiya recruta discípulos para se tornarem cavaleiros terrenos. Atena, possivelmente, criará outras classes de armaduras.

— Interessante. Isso é realmente interessante, Dan. Você deve ter aprendido muito nesses meses que ficou aqui.

— Sim, aprendi muitas coisas. Coisas que nem eu mesmo imaginava que existiam. Todo o esforço e o suor derramado valeu à pena.

— Se quiser me contar...

— Você é muito curioso. Depois eu te falo.

Os rapazes chegaram ao Santuário. Porém, o cavaleiro de Sagitário não os esperava ali. Havia apenas Helena de Gêmeos que descera da sua casa zodiacal para treinar os discípulos.


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Notas finais do capítulo

Bom o que acharam do capítulo? Espero que não tenham abandonado a minha fic. E por favor seu comentário é muito importante para um autor inclusive eu. XD Até o próximo capítulo que prometo ser o maior do que este. :P



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