Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 11
OCMPU-011: A tentativa de matar Atena


Notas iniciais do capítulo

Oieee meus caros leitores e cavaleiros do Nyah! Sempre fiéis às minhas fics. Enfim deixarei mais um capítulo saído do forno para todos vocês. Achei o melhor e mais perfeitinho capítulo até hoje, sério. Eu tava com muita inspiração nele, por isso o fiz com carinho. É igual a história do Sazon, foi feita com amor. Rsrsrsrs mas vou deixar de falatória e deixá-los se deleitarem com o capítulo. Boa Leitura.



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Kiki ficou pensativo por um momento, tinha certeza de que sentira um cosmo maligno vindo da rua. O ariano ficou um tempo do lado de fora, mas depois entrou novamente. Precisava ficar atento, pois, mesmo com esse período de paz, algum inimigo poderia surgir, e ele sabia muito bem disso. Era hora de ficar mais atento a qualquer pessoa suspeita. O ariano ainda estava confuso. Ele subiu o prédio de cinco andares pela escada. Enquanto subia, ele se lembrava do treinamento que havia recebido do seu mestre Mu de Áries. Nunca perder a guarda era essencial, também significava vida ou morte.

Assim que ele subiu ao andar onde estava Atena, a mesma já estava de saída. Era tarde e depois do horário do almoço. Saori, uma mulher de negócios e bem sucedida, foi até ele. Sem medir as palavras, ela disse bem perto dele.

— Eu já sei muito bem o que aconteceu. Deve ser algum inimigo querendo a minha vida — Ao ouvir isso, o ariano assentiu.

Enfim, não havia mais nada para se fazer ali. A senhorita Kido já estava de ida para o orfanato e lá iria almoçar e ver os órfãos. Ambos saíram e entraram na limousine com Tatsumi como motorista. No caminho, Kiki não parava de olhar pela janela do carro. Atena fechou os olhos e ficou meditando.

O sujeito misterioso já sentiu que o cosmo de Atena saira dali há algum tempo e foi segui-la. Para não chamar muita atenção, ele pegou um táxi e foi seguindo o veículo da deusa. O motorista ficou com dúvidas, querendo saber o motivo da perseguição, mas o sujeito apenas o mandava seguir. Era fato que ele queria acabar com a vida de Atena o quanto antes.

— Estou quase perto. Agora é só ter paciência e na hora certa, no momento certo, eu atacarei — pensou alto.

A limousine chegou no orfanato por volta das quatorze horas. A mulher saiu do veículo e ficou olhando o bosque ao redor do orfanato. Era realmente uma vista maravilhosa. Várias árvores de folhagens coloridas enfeitavam a paisagem. O vento estava forte e o sol, intenso. O capô branco do carro reverberava, um assobio proveniente da brisa era audível, as copas das árvores chacoalhavam. Realmente era um lugar puro e longe da poluição da metrópole.

— Saori-sama, quanto tempo pretende ficar? — indagou o velho careca do Tatsumi.

— Não muito. Tempo suficiente para conciliar os meus deveres como deusa e empresária.

O ariano saiu do veículo com a sua urna de Áries. Seus cabelos castanhos claros sacudiam devido ao vento, mesmo preso por um prendedor. O rapaz entrou juntamente com Kido e Tatsumi.

O orfanato era como se fosse uma escola normal. Tinham classes e algumas acompanhantes, que eram como se fossem professoras. Um imenso salão era visível assim que se entrava no estabelecimento. Logo umas escadas que davam até os quartos das crianças. Ao lado esquerdo, um corredor que ia para uma outra ala. Era um tipo de local de treinamento. Ao lado direito, existiam alguns outros cômodos. Atena subiu para o seu quarto, Tatsumi a ajudou com a bagagem e Kiki também subiu para um outro quarto.

— Pode deixar as malas como estão, Tatsumi — falou Atena enquanto abria a cortina da sacada.

— Saori-sama, conhece muito bem o meu comportamento. Terei que guardar as sua roupas eu mesmo.

— Só você mesmo para bajular-me. Tempos difíceis virão. Preciso que venha comigo ao meu templo no Santuário.

— Tem medo de que alguém me ataque, senhorita? Hehehe. Lembra que sou experiente em kendô?

Saori ficou com um olhar perdido para a vista além do quarto. O mordomo entendeu que era o momento de deixar a mulher sozinha e saiu.

Ela foi ao banheiro tomar um bom banho. Estava exausta com a viagem que fizera. Sua mente também estava voltada para o perigo que sentira anteriormente, mas ela mantinha a tranquilidade quanto a isso.

Quem não tinha tranquilidade alguma era o cavaleiro. Realmente ele ficou abaladíssimo depois que sentiu um cosmo maligno. Ele foi até a varanda e se sentou numa cadeira que havia lá. Olhou muito bem a paisagem. Logo alguém bateu na porta e entrou um funcionário do orfanato. O mesmo trazia uma bandeja com alimentos, era o almoço. Kiki o dispensou e foi se alimentar.

Já um pouco distante dali, o táxi estava parado e o motorista com a cabeça escorada no volante. A buzina do veículo não parava de soar e muito sangue escorria dele. Foi assassinado com um buraco que começava atrás da cabeça e ia até a testa.

O sujeito misterioso corria rapidamente pelo bosque. Pulando de galho em galho ele se movia numa grande velocidade até chegar próximo ao orfanato. O intruso ficou olhando as janelas para poder achar o quarto em que Atena estava.

Após almoçar e tomar um banho, Kiki ficou de novo na varanda sentado na cadeira, tentando refrescar-se com a brisa. Entretanto, a sua tranquilidade se esvaiu quando sentiu o mesmo cosmo maligno. Rapidamente, queimou o cosmo para fazer a armadura de Áries entrar em seu corpo. O santo pulou da janela e aterrissou no gramado.

O intruso saiu do bosque e, descaradamente, ficou de frente ao cavaleiro dourado. Kiki ficou olhando para ele com muito cuidado e curiosidade. Definitivamente a sua guarda ficou no ápice da atenção. Qualquer movimento mínimo sequer poderia gerar uma batalha.

— Quem é você? O que quer aqui?

Mesmo sendo interrogado, o sujeito não respondia. Apenas olhava para as janela, ignorando o cavaleiro.

— Eu já perguntei quem é você? — uma gota de suor escorria sobre seu rosto.

— Então ali que está Atena?

— O que disse?

Empregados do orfanato correram para dentro do casarão e levaram algumas crianças.

— Você deve ser o cavaleiro supremo que guarda uma das doze casas. Um cavaleiro de ouro, posto máximo da patente da guarda dela. É uma pena que você não poderá me deter. Saia da frente, por favor. Eu tenho negócios a tratar com Atena.

— Que pedido tolo! Nunca faria algo assim. Enquanto você não me disser quem é você, eu não sairei daqui de maneira alguma — disse o cavaleiro já preparado para um combate.

— Não percebe que está atrapalhando a minha missão? Você é idiota ou o quê? Agora saia, seu vesgo do caralho!

— Nem pensar...

— Os cavaleiros de Atena são todos teimosos? Deixe-me passar ou sofrerá as consequências.

O intruso andou alguns metros na direção da fachada do orfanato, mas foi impedido pelo ariano que deu um soco, fazendo-o cair para longe.

— Eu disse a você que não sairia. Não me obrigue a usar a minha verdadeira força.

— Estou vendo que dialogar não vai dar em nada — Ele se levantou. Seu chapéu caiu com a queda revelando o rosto do homem. Ele era jovem, tinha os cabelos curtos e pretos, pele parda e feições de árabe com os olhos decorados com maquiagem preta (lápis de olho). — Será que eu tenho que gastar cosmo para poder obrigá-lo a me deixar passar?

— Pode vir, estou pronto — respondeu o dourado.
Uma aura de cor avermelhada começou a tomar conta do inimigo e, com seu poder, ele rasgou o casaco sobre ele. Ao fazer isso, revelou-se uma armadura completamente diferente que Kiki já viu. Ela era quase toda avermelhada. Nos membros superiores, uma coloração alaranjada e, no torso, o vermelho. Alguns desenhos egípcios eram visíveis no torso. Nos membros inferiores havia um tipo de saiote que cobria as pernas da armadura. Ele estava sem o elmo.

— Agora sim fiquei à vontade para acabar contigo sem nenhuma consideração, cavaleiro — disse o inimigo.

O vilão começou a queimar o cosmo. Kiki também.

— Julgamento do Far... — Antes que ele pudesse realizar o seu ataque, alguns meteoros de luzes veio em sua direção, mas não teve muito efeito nele.

— Akira! É o cavaleiro de Pégaso — disse Kiki.

Um rapaz jovem apareceu trajando a nova armadura de Pégaso. Era Akira de Pégaso, o ex-discípulo de Helena e Seiya.

— Senhor Kiki, precisa de ajuda aí?

Akira era um jovem de cabelos castanhos ondulados um pouco parecido com Seiya na adolescência. Ele é um dos cavaleiros de bronze da nova geração de cavaleiros. Não apenas ele, mas até Tuílio de Cruzeiro do Sul apareceu por lá. Ambos estavam de passagem no Japão a pedido de Seiya.

— Não vamos deixá-lo passar. Ajudaremos na luta — disse o ex-discípulo de Seiya e agora Cruzeiro do Sul.

— Esperem, garotos, tenham calma. Esse inimigo me parece muito poderoso. Talvez vocês não conseguirão vencê-lo — disse o ariano.

— Bando de idiotas que só sabem atrapalhar numa luta. Cavaleiros de bronze que servem para limpar o chão de Atena — provocou.

— Não se afobem, cavaleiros. Ele está nos provocando para perdermos o autocontrole — disse Kiki.

— Já vi que três contra um é muita desvantagem. Se fosse apenas eu e o cavaleiro dourado, poderíamos ter uma boa luta, mas, no momento que essa luta é atrapalhada pela ralé de Atena, então deixa de ser uma boa batalha. Escutem, cavaleiros inúteis, dê esse recado à sua deusa. Os dias dela estão contados. Faremos de tudo para matá-la. De tudo. E Áries, um dia a gente inicia a nossa luta sem interrupções.

O inimigo desapareceu da frente deles numa luz avermelhada que se formou em feixes e iluminando a visão dos jovens cavaleiros. Logo depois sumiu.

— O que foi aquilo, Kiki? — perguntou o jovem Pégaso.

— Um inimigo em potencial Com certeza a paz na Terra já está sendo abalada novamente. Precisamos avisa à senhorita Saori o quanto antes...

— Eu já sei exatamente o que houve aqui — disse Atena já fora do orfanato e com Tatsumi a reboque. — Ele quis me matar como todos os outros. No entanto, quem será ele? Eu nunca mais tive inimigos que me quisesse morta após Hades.

— A senhorita sabe de que tipo esse inimigo é?

— Não, Kiki. Não faço ideia de quem seja — ela respirou fundo. — Mas pode ser alguém que queira o domínio mundial. O santuário precisa redobrar a segurança mais do que nunca.

— Vai avisar aos outros sobre o quase atentado que houve aqui? — perguntou o ariano.

— Ainda não. Não é preciso alarmar tanto o Santuário agora. Até porque não sabemos exatamente quais são os nossos inimigos. Farei isso quando voltar.

...

Ainda na periferia de Atenas, Danyel fazia companhia à moça até a casa dela. O rapaz fez questão de acompanhá-la e fazer segurança.

Nas ruas da periferia, havia muitas casas; e uma dessas era da jovem. Eles se despediram e a garota entrou. O rapaz tomou caminho. Ele até gostava de caminhar e ficar pensando em várias coisas. Caminhar para ele era um ótimo exercício e não era nenhum problema. O único problema mesmo era que ele começou a sentir um cosmo poderoso vindo de uma direção ainda desconhecida.

— De quem será esse cosmo que eu sinto agora?

A rua em que ele caminhava não tinha ninguém. Danyel ficou parado por um instante até ver algo no mínimo curioso. Ele entrou numa viela — essas sem ninguém — e viu um homem de costas para ele numa posição de meditação. O rapaz ficou longe, apenas observando aquele sujeito estranho flutuando e com as pernas cruzadas. A maior surpresa do dia foi que a pessoa que estava ali era Mikhenos! O namorado de sua mãe.

"Eu sabia que esse cara era muito suspeito. Sempre desconfiei dele. Agora, eu o pegarei de surpresa. Só quero ver a reação dele" — pensou o rapaz andando na direção do suspeito.

— E aí, Mikenos, o que você está fazendo por aqui e aí parado?

— Danyel? Que susto! — Tentou disfarçar — Eu... eu sempre passo por aqui quando estou indo ao trabalho. Você sabe que meu trabalho é muito puxado...

— Engraçado... Você sempre fala desse seu trabalho, mas nunca fala do que trabalha. Aproveitando a situação que nós nos trombamos por acaso, eu queria só tirar uma dúvida, de que trabalha mesmo, hein?

— Danyel, estou muito atrasado. Depois conversamos — Tentou se sair daquela conversa inconveniente.

— Tá certo. Quem sabe um dia a gente conversa melhor, né? Eu vou dizer pra minha mãe que te encontrei por aqui...

— Por favor, não fale pra ela isso. Ela pensa que eu não irei trabalhar porque hoje é sábado. Já estou indo.

— Eu o farei companhia então. Quero conhecer o trabalho do meu futuro padrasto e marido de minha querida mãe.

— O quê? — Mikhenos começou a suar.

— Para que tanto nervosismo? É só o seu trabalho. Trabalho digno. A não ser que você seja traficante de drogas, de pessoas, ou seja um assassino profissional, etc.

— Não, eu não sou nada disso... tá bom, pode vir, eu não vou conseguir me livrar de ti mesmo.

Ambos andaram para o norte. Danyel disfarçava bem, não queria parecer que estava com muita raiva do outro. Mikhenos, por sua vez, queria fazer algo para que Dan fosse embora e o deixasse livre. Ficou muito nervoso.

— Esqueci de algo muito importante em casa...

— Eu irei contigo...

— Não vai dar. Pegarei um táxi, pois está muito longe.

Mikhenos pegou um táxi e tentou pagar outro para o garoto. Danyel recusou e quis ir a pé para casa. Ele descobriu um segredo do namorado de sua mãe, um segredo ainda indecifrável. Será que aquele cosmo poderoso vinha dele? Como ele conseguia flutuar no sem cair? Eram perguntas ainda sem respostas, mas que futuramente seriam respondidas.

Berenika recebera uma amiga e ambas conversavam na sala. Eram vizinhas de longa data e se conheciam há muito tempo. A mãe de Dan mostrou o anel com a pedra de diamante.

Nesse momento, o jovem Danyel entrou em casa, para a surpresa da mãe. O rapaz estava cansado de tanto andar e também muito preocupado. Nem prestou atenção de que sua mãe tinha visita.

— Melhor eu ir embora. Boa sorte com o teu relacionamento, Nika.

— Obrigada.

O garoto entrou no seu quarto e pegou o roupão, pois ia tomar um banho. Sua mãe bateu na porta e entrou. Era visível a preocupação dele pela mãe. Havia acabado de ver o namorado dela numa atitude bem suspeita.

— Filho, eu pensava que você ia lá para o Santuário como é costumeiro. Fica muito tempo lá e são raras as vezes você vir pra cá.

— O meu mestre me liberou o final de semana para ficar aqui. Amanhã eu volto pela manhã bem cedo. E aí, como a senhora vai?

— Eu... vou bem — Ela escondia a mão direita.

— Preciso de um banho, andei demais. Estou exausto.

— Ótimo, meu filho. Prepararei um bom almoço para nós.

Berenika não tinha a coragem de dizer na cara do próprio filho que o Mikhenos a pedira em noivado noite passada. Do jeito que seu filho era, com certeza, o dia para ele seria muito triste. Portanto, ela não o disse e tirou o anel do dedo e o pôs no bolso do vestido.

"Não posso contar nada para ele agora. Ainda não é o momento" — pensou.

...

No Santuário, os cavaleiros não estavam tão quietos como era de costume. Principalmente Filipe de Câncer, também conhecido como Ceifador, pois ele já matou pessoas a pedido de gente interessada em pagar pela morte de inimigos, e também de Caçador, porque era um tremendo caçador de animais, mesmo que estivessem em extinção. Ele conversava com outros cavaleiros de ouro que não estavam guardando as casas.

— Algo muito estranho está acontecendo com Atena. Ela não era de ficar preocupada assim. O que será que está acontecendo? — perguntou Leonidas.

— Vai saber o que acontece com ela. Sempre é assim, ela sempre foi assim. Olha... eu acho até tedioso ter Atena como deusa...

— Filipe, do que você está falando?! — bradou Alnath.

— Acalme-se, chifrudo. Apenas estou falando que é um tédio não fazer nada. Não ter que lutar e usar todo o nosso poder. Atena também não ajuda. Acho que seria melhor se fosse diferente.

— Se ela fosse diferente, garoto, era melhor que a terra tivesse sido governada por Hades, ou por Poseidon, ou por Ares ou qualquer outro deus mitológico que você possa imaginar. Atena é diferente, cresceu entre os humanos, sabe o melhor para nós. É a essência dela, seu modo de ser. Isso é ser Atena. Uma pessoa que visa a guerra como solução primária é mercenária, que espalha o caos sobre a humanidade. É assim que você queria que Atena fosse? Uma deusa amante das guerras? Poupe-me, Filipe — disse Helena chegando na conversa.

As palavras dela foram tão fortes que o cavaleiro ficou sem palavra alguma. Apenas saiu com um pouco de vergonha. Não tinha nenhum argumento para o seu gosto pessoal.

Os outros dois cavaleiros gostaram da resposta que a mulher deu para o canceriano. Eles sempre achavam o Câncer muito altivo e, às vezes, esnobe.

— Assim ele aprende a não falar besteiras por aí — disse Leonidas.

— Tem razão. O Filipe não mede muito suas palavras, e isso o deixa irritante até. Ele tem que aprender a respeitar melhor Atena — disse Alnath.

— Tem sim — concluiu ela.

Filipe subiu até a sua casa zodiacal. Não queria conversa com aqueles, segundo ele, tolos. O rapaz tinha um gênio forte e não cedia facilmente. Achava que suas ideias eram as melhores, mesmo não sendo.
O canceriano chegou à sua casa e sentou-se num degrau. Ficou olhando a paisagem montanhosa. Estava muito descontente por ter levado uma resposta na cara vindo de Helena.

— O que aquela velha pensa que é? Me dar uma lição de moral assim na minha cara? Eu sou o único cavaleiro de ouro que curte emoção na droga desse Santuário. Eu, com esta armadura que visto agora, sou invencível. Poderia facilmente acabar com qualquer inimigo, mas assim não dá. Preciso lutar pra valer.
Atrás dele surgiu uma pessoa, uma criança, uma garotinha. Ela ficou olhando pra ele sentado no degrau e principiou a falar.

— Já chegou...?

— Eu já disse pra não sair do seu quarto. Quantas vezes eu vou ter que te dizer e repetir isso? Vá de uma vez! Eu não tenho tempo pra escutar seus lenga-lengas não. Vá! — berrou.

A garotinha foi. Sumiu entre os vários pilares da casa. Também o ambiente escuro e com nevoeiro ajudava na imperceptibilidade dela.

— Já sou mal falado pelos outros, ainda vem ela pra me encher o saco. Merda!

Na casa de Sagitário, o Seiya não aguentava mais ficar sem notícia da Saori. Precisava fazer algo urgentemente ou senão ficaria louco. Teve um mau pressentimento de que algo acontecera lá no Japão.

— Algo de ruim aconteceu por lá, e a Saori que ainda não me deu notícia alguma. Queria tanto ir até lá, mas seria desobedecer uma ordem direta de Atena...

...

No Templo de Anúbis, o cavaleiro que quis matar Atena apareceu diante de Nefertiti. Ele era um dos oito cavaleiros escolhidos por ela chamados de Chacais. Foi exatamente o primeiro a ser escolhido, o mendigo egípcio.

A rainha e sacerdotisa encontrava-se nos seus aposentos. Ela estava sobre sua enorme cama sendo abanada por dois servos. O homem chegou para ela e ficou de joelhos diante dela.

— Senhora Nefertiti, a missão de matar Atena foi mal-sucedida.

— Por quê?

— Havia um cavaleiro de ouro fazendo vigília. Não seria tão fácil assim passar por ele.

— Eu já expliquei que os meus chacais são tão poderosos quanto os santos de ouro de Atena.

— Eu sei disso, não me esqueci. Mas é porque surgiram mais dois cavaleiros para me atrapalhar na luta. Aqueles vermes infames dos cavaleiros de bronze apareceram numa hora ruim. Se fosse eu contra eles sem o santo de ouro, destruiria-os em poucos segundos.

— Realmente... — ela se levantou e foi para um jardim ao lado de seu quarto. Ela abriu a porta e foi para esse jardim sendo seguida pelo cavaleiro. — Foi uma ação precipitada da minha parte.

O Jardim era muito grande, cheio de flores e muito pomposo. Bem no centro havia uma fonte que jorrava águas cristalinas. Ela chegou perto da fonte e a tocou apenas com o dedo indicador da mão direita. A água ficou amarelada.

— Está vendo? Este é o significado do nosso poder. Quanto mais suja está a água, mais fracos nós estamos. Quanto mais limpa, mais forte. Até essa água ficar completamente incolor ao toque, não poderemos fazer absolutamente nada. Nosso poder ainda não é equiparável ao de Atena. Vamos ter uma grande paciência e deixar que o tempo dirá.

— Quanto tempo levará isso?

— Eu não sei lhe dizer. Pode levar o tempo que for, esperaremos pacientemente. Quando o nosso dia chegar, atacaremos com tudo. Seja paciente, Myhara se Ramsés.

...

O domingo chegou na Grécia e, como combinado, Danyel apareceu na porta do seu amigo pela manhã bem cedo. Soou a campainha e viu que Darkryan ainda estava desarrumado.

— Atrasado?

— Desculpa, Danyel. O despertador parou de funcionar e não fui despertado por aquele maldito. Mas fica aí que eu tomo um banho rapidinho e me arrumo feito um raio. Fica aí.

— Eu espero — Dan se sentou no sofá do seu amigo. Percebeu que o cosmo agressivo daquele dia nunca mais surgiu no apartamento.

Alguns minutos passaram e Darkryan apareceu pronto. Usando uma blusa preta com capuz e óculos escuros. Era bizarro quando o amigo de Dan colocava o capuz. Enfim, antes de irem, o garoto pegou o medalhão e pôs no pescoço.

— Por acaso isso é alguma joia de família? Você nunca me disse que a tinha — disse Danyel.

— Eu nunca disse antes porque você nunca me perguntou. Não me lembro desde quando tenho isso, mas sei que é desde muito novo. Agora vamos logo. Estou louco pra entrar naquele santuário que você tanto treina. Eu não sei onde estava com a cabeça quando aceitei em ir contigo.

— É isso aí! Eu tenho certeza de que vai gostar do mestre Seiya tanto quanto eu.

Assim eles foram até o Santuário. Pegaram um ônibus que ia para a direção próxima às ruínas da montanha sagrada. O que aconteceria quando Seiya ficar cara a cara com Darkryan e o seu suposto cosmo agressivo?


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? A única coisa que eu tenho a dizer é que fiquei muito contente com a realização deste capítulo. Verdade. Como havia dito nas notas iniciais eu o achei o melhor até agora. Foi o mais completo capítulo que eu fiz. Mas só fiz isso por vocês que amam tanto esta fanfic ahuahuauh mas é isso mesmo. Bom até a próxima semana com mais um capítulo.^^



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