Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 37
Uma noite memorável.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Eu sei que demorei bastante e que devem ter tomates e pedras vindo em minha direção agora, mas eu quero garantir que fiz de tudo para escrever esse capítulo e esse tipo não é o meu forte -capítulos que valem a classificação dada.
Espero, mesmo assim, que gostem;
Quero agradecer à Sabidinha Chase que me fez um linda capa, mas que infelizmente não foi aceita pelo site, mas vou tentar fazer umas macumbas para colocá-la de qualquer jeito.
Beijos
até mais *-*



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Pov: Annabeth.

Era pura estupidez minha estar tão nervosa essa noite. Tudo bem que aquela era minha primeira experiência desse tipo e que estava tão completamente perdida quando ao que fazer que nem ao menos lembrara de pensar se estou mesmo pronta para fazer o que estou prestes a propor. Não que eu hesitasse plenamente em ir até o quarto dele no meio da noite e fazer o que pessoas casadas fazem, mas simplesmente nunca havia pensado com carinho nesse momento de minha vida, ainda mais quando levo em conta que Percy e eu temos um relacionamento um tanto quanto peculiar.

Mas verdade seja dita: eu o queria. O queria para mim. E o mais estranho era que eu sentia que devíamos nos entregar plenamente um para o outro justamente nesta noite que se segue. Era como se algo dentro de mim gritasse para que eu saísse de meu quarto e procurasse por ele.

Devia passar um pouco da meia-noite. Nem tão tarde, assim como não tão cedo. O vento lá fora estava fazendo um barulho irritante quando chocava-se contra o vidro pouco reforçado da janela de meu quarto. Eu poderia dizer que aquilo era uma boa desculpa para procurá-lo, sem outras intensões, mas eu estaria mentindo para mim mesmo. Com barulho ou não, eu teria saído de qualquer forma.

E lá estava eu no meio do corredor escuro, vestida com uma camisola azul de uma seda tão leve que eu me sentia quase despida. Caminhava hesitante pelo corredor, não notando direito para onde ia até estar bem na frente do quarto dele. Minhas mãos congelaram no ar antes que pudessem tocar a madeira da porta pesada. 

Ele poderia estar dormindo, não é mesmo? Poderia se incomodar?

Porém, ele mesmo já havia convidado-me para mudar-me de vez para o quarto principal da casa, no caso, o dele. Eu havia dito que faria isso assim que tivesse tempo, mas nos últimos dias... Bem, nenhum de nós teve o luxo de ter tempo para aplicar em algo que queríamos. Finalmente tive coragem de bater na porta. O som saiu abafado e um tanto quanto baixo, pensei em bater mais um vez, mas ouvi o som de passos vindos do lado de dentro, provando que o ruído baixo fora suficiente o bastante para fazê-lo levantar.

Ao abrir a porta, ele me encara uma Annabeth mais ansiosa do que nunca bem diante de seus olhos. Um sorriso de canto aparece em seu rosto, mesmo que ele ainda possuísse um olhar confuso com a situação que nos encontrávamos.

-Annabeth... -ele disse olhando-me dos pés à cabeça. -O que faz aqui tão tarde? -perguntou-me, mesmo que mostrasse não se importar muito com isso.

-Estava dormindo? -perguntei antes de poder pensar em um boa resposta.

-Não, estava sem sono. -ele disse fazendo menção com as mãos para que eu entrasse em seu quarto.

-Bem, eu também. -confessei. Era uma boa parte da verdade. -Achei que poderia passar o tempo aqui com você, estava errada?

-Claro que não. -ele disse enquanto praticamente me puxava para dentro. -Apenas fiquei surpreso. -ele disse dando os ombros. Caminhei lentamente até a cama e sentei-me, deixando minhas costas apoiadas na cabeceira da cama. -Fico feliz que você esteja aqui. -ele diz, tentando soar normalmente, mas percebo que ele também está um tanto quanto nervoso.

Ele senta ao meu lado e me olha por um longo momento. Sinto-me estranhamente envergonhada, mesmo sabendo que aquilo era realmente algo bastante idiota, uma vez que eu era sua esposa e tínhamos pleno direito de encarar um ao outro. Ele estica sua mão e toca a minha com muito cuidado, fazendo carinhos circulares com o polegar.

Sinto que devo falar com ele sobre o que eu realmente queria fazer naquela noite.

-Percy. -eu o chamo, virando-me completamente de lado em sua direção, ele faz o mesmo, até estarmos nos encarando um ao outro no mais profundo que nossos olhos permitiam.

-Sim? -ele disse tocando meu rosto.

-Eu tinha uma certa... Certa intensão em vir até aqui... Hoje. -eu disse hesitante, sentindo-me tremer bastante diante dele.

-E qual seria ela? -perguntou curioso.

-Eu bem... Eu só... -comecei a falar, mas coragem de completar as falas estava faltando-me no momento.

-Pode falar, Annabeth. Você pode me dizer qualquer coisa. -ele disse dando um beijo em minha testa.

-Percy eu só... Achei que já estava na hora, mais do que na hora de... Ficarmos juntos de verdade. Como marido e mulher... Parece loucura? -perguntei fechando os olhos, sem coragem para continuar encarando-o. Tinha plena consciência que meu rosto estava vermelho como um tomate.

-Eu apenas concordo... Acho que você está certa, bem... Você está sempre certa, é claro. -ele disse se atrapalhando , fazendo-me abrir os olhos e focar seus olhos verdes, dessa vez em um tom mais escuro e intrigante que eu daria tudo para descobrir mais.

-Você quer dizer a mesma coisa que eu...

-Eu quero você. -ele disse por fim. 

-Acho que estamos falando sobre a mesma coisa. Por favor, apenas confirme isso, porque eu estou confuso.

Não respondo. Não preciso fazer isso, apenas chego mais perto ainda dele e selo nossos lábios, primeiro lentamente, mas logo as coisas começam a tornassem mais urgentes e desesperadas entre nós. Logo, ele está em cima de mim, apoiando-se cuidadosamente em seus cotovelos e minhas mãos estão praticamente pregadas em seus cabelos revoltos. Ele me beija até que meus pulmões implorem por ar.

Separamos nossos lábios, ele olha em meus olhos e pergunta-me com a voz baixa:

-Tem certeza? -diz em meu ouvido.

-Nunca tive tanta certeza antes. -respondo sem desviar meu olhar dele.

Ele dá um sorriso de canto, sedutor. Ele volta a me beijar e rolamos na cama, até que eu fique por cima. Meus cabelos formam uma costina, que escondem nosso beijo. As mãos dele passam a percorrer meu corpo e as minhas se apressam em puxar sua camisa para fora. Logo a peça está no chão e eu vejo seu corpo, uma parte dele, pela primeira vez. Meu rosto esquenta, mas dessa vez não me afasto. Ele é simplesmente lindo. O peitoral bem definido parecia uma obra de arte. 

Dessa vez é ele quem parece estar envergonhado. Eu beijo seu rosto docemente, para mostrar que devíamos ficar à vontade um com o outro. As mãos dele percorrem meu corpo, levantando minha camisola longa até minhas coxas, sinto minha pele arrepiar. Ele passa beijar meu pescoço enquanto as mãos ainda trabalham levantando, quase que em câmera lenta, minha camisola. Ele descola os lábios de minha pele e sinto minha minhas roupas serem jogadas em algum lugar do quarto. Estou desprotegida, apenas com o que resta das roupas íntimas, mas algo me diz que logo estaremos apenas pele com pele.

Não demoro a tirar suas calças também. Sinto meu rosto corar ao notar que sua masculinidade chama por mim. Ele toca meu rosto mais uma vez, com toda a delicadeza que um homem consegue tocar uma mulher. As mãos dele percorrem meu corpo todo, como se quisessem descobrir cada parte. Ele passa a traçar uma trilha de beijos que vai de meu pescoço até a cintura e diz com a voz baixa:

-Você é linda. - diz, encantado. Eu suspiro.

Sinto que estou pronta para ele. E me arrepio ao sentir que as últimas peças de roupa são arrancadas de mim. Sinto seu olhar sobre meu corpo, ele me deseja, mas... não é só isso. Eu sei que não. Ele me ama. O que faz desse momento ainda mais especial.

Sua boca brinca com meus seios, ele parece bastante entretido, enquanto meus gemidos preenchem o quarto. Penso que o resto da mansão pode nos ouvir, mas não me importo com isso, justamente porque não consigo pensar enquanto ele me dá tanto prazer. Minhas unhas cravam em suas costas largas e fortes, sinto sobre meus dedos cada músculo dele, descendo por seus braços, ombros, chegando ao peitoral... A partir daí descendo por sua cintura para tirar-lhe a última peça de roupa.

Ele me encara mais uma vez e me beija apaixonado. Estamos namorando, brincando de conhecer um ao outro.

Chegamos ao ápice. Está na hora de unirmos de uma só vez e acabar com a tortura inquietante que atingi-me da cintura para baixo. Ele se posiciona e me olha nos olhos mais uma vez, como se estivesse pedindo permissão. Sem nem pensar duas vezes, eu concedo. Os movimentos começam lentos e um tanto estranhos, mas depois sinto como se estivesse no paraíso. Nossos gemidos soam mais altos na noite, o vento lá fora já não era tão forte quanto antes.

E então, somos apenas eu e ele, unidos em apenas um.

É mágico, dolorosamente prazeroso e intimidador. 

Aquela era a primeira vez que consumamos nosso casamento, mas eu sabia que faríamos o mesmo muitas outras vezes daqui para frente.

Caímos um ao lado do outro na cama, cansados, suados, mas satisfeitos.

-Eu estou completamente apaixonado por você, Annabeth. -ele diz em meu ouvido.

-A reciproca é verdadeira. -digo com um sorriso brincando nos lábios.

O sono não demora a chegar. estamos abraçados, com apenas um lençol branco cobrindo nossos corpos. Minha cabeça descansa no peito dele e naquele momento... Eu não posso imaginar que alguma coisa ainda pode tentar nos afastar.

Pov: Autora

Mas ela, infelizmente, estava errada... Porque as tropas acamparam no meio da estrada, prontos para invadir a mansão na manhã seguinte, após concluírem sua jornada até o lugar e, claramente, sua missão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Deixem reviews.
Recomendem.
Digam "oi" para a autora -ela adora.
Beijos
até mais *-*