Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 33
Quase/Destino


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Adivinhem quem voltou do além? Isso mesmo, eu! Quero agradecer muito a quem me esperou e não abandonou a história. Eu fui no olimpo (Empire State) O que me deixou cheia de ideias para essa e para novas Fanfictions.
Agradecimentos especiais para a Athena Valdez e Bella R que me escreveram lindas recomendações durante o tempo em que estive longe, o que fez com que eu não esquecesse que ainda poderia voltar para escrever essa história que eu tanto amo.
Obrigada gente!
Espero que gostem!



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Pov: Autora.

O silêncio predominava no local, nenhum ruído poderia ser ouvido além da respiração da deusa que há mais de três horas permanecia quieta, sentada em sua mesa favorita de trabalho na biblioteca de seu palácio no olimpo. Nem mesmo aquela imensidão de livros de todas as partes do mundo e de todas as épocas que a cercavam poderia ser capaz de distraí-la naquele momento. Ela havia engolido seu orgulho de uma vez e nem mesmo pensara a respeito no que aconteceria depois de ajudar Perseu. Mas agora ela sabia...

Não estava completamente arrependida. Não... Arrependimento não era a palavra certa para descrever o que estava sentido. Era mais algo como...

Irritação -não, não completamente.

Medo? -com toda certeza, não.

Impregnação? -ainda não...

Era um gosto metálico na boca, um vontade de chorar ou mesmo de causar uma grande destruição para eliminar a tenção que tomava seu corpo e pensamentos.

Atena sabia muito bem que fizera o certo ao ajudar o filho do pescador, mas ao mesmo tempo sabia muito bem que a partir do momento que o ajudasse perderia toda a sua razão e aquela certa supremacia que tinha ao travar toda aquela "guerra" contra o amor, Afrodite e Poseidon agora já se esvaíra quase que por completo. Deixando a deusa a mercê de ideias falhas e desprovidas e convicção.

-Por que isso lhe irrita tanto? -perguntou uma voz rouca e grave. Se havia uma coisa que Atena mais odiava do que ser contrariada, era ser interrompida por alguém que nem ao menos tivera a educação e prudencia de se anunciar. 

Atena fora interrompida várias vezes e em pouco tempo, para ser ainda mais insuportável, por pessoas que ela menos desejava ver. Dessa vez, não poderia ser diferente. O deus dos mares estava apenas poucos metros dela e ela sabia exatamente disso, mesmo estando sentada de costas porque a atração entre seus corpos ainda era muito forte.

-Quando pensa-se ser impossível ser ainda mais insultada! -ela diz pouco antes de sugar e logo depois soltar o ar com força. -O que raios faz aqui?

-Apenas pensei que poderíamos manter uma conversa razoável por alguns instantes. Não parecia uma ideia tão pouco fundada a pouco tempo, sabia? E por mais que eu não esperasse que você fizesse a melhor das recepções, senhora, imaginei ao menos que não atiraria pedras e demais coisas em mim. -ele pronunciou formalmente, do jeito afetado e presunçoso que ele só forçava-se a usar quando estava perto dela. Ambos sabiam muito bem que aquilo ela perigoso, há tempos não ficavam sozinhos em uma sala. O que significava que suas possíveis coisas poderiam acontecer naquele momento: Ou eles se beijariam e relembrariam o passado que tinham juntos (esquecendo-se, é claro, a parte onde tudo deu errado) ou matariam um ao outro.

-O que lhe fez pensar tamanha atrocidade? -perguntou ela sem nem mesmo olhá-lo.

-Você fez algo realmente louvável hoje por meu filho, pensei que não sentiria-se ameaçada ou mesmo insultada se eu viesse até aqui para simplesmente agradecer por sua ajuda. -ele disse e ela continuou de costas para ele, fingindo estar muito concentrada nas ondulações da madeira de sua mesa. -Bem... Obrigado. Eu posso ver a felicidade dele. -ele disse trêmulo. Sempre ficaria vulnerável perto dela, mesmo que contato seja nulo.

-De nada. -foi apenas o que ela disse. Curta e grossa. Louca para que ele a deixasse sozinha de novo, em um momento onde seus pensamentos pudessem voltar a funcionar de maneira eficiente.

-Isso é tudo? -pergunta ele desapontado.

-Não diga-me que esperava mais de minha parte, levando em conta sua imprudência de vir até aqui. -ela disse soltando um riso sarcástico e forçado.

-Acho que eu estava esperando, no mínimo, uma conversa. -ele admitiu andando mais alguns passos na direção dela, até que as costas eretas dela estivessem apenas alguns centímetros do toque dele.

-Pare aí mesmo. -ela ordenou com a voz forte, porém levemente tremida. -Seja lá o que esperava ou deixava de esperar, pode conformar-se apenas com o que tem aqui. Já muito me impressiona saber que criou alguma expectativa. Esperar queeu me exceda, mais uma vez, de minhas convicções em um único só dia é demais até para os mais otimistas do Olimpo. Permitirei que você retire-se sem mais delongas e argumentos, pois é o melhor que podemos fazer no momento. -ela disse por fim, levantando-se bruscamente, obrigando o deus a se afastar imediatamente.

-Sua frieza ainda me impressiona. -ele disse por fim, mas ainda não realmente disposto a ir embora do lugar. -Depois de tanto tempo eu ainda sinto-me desconfortável, mas você parece encarar tudo isso muito bem. Nem uma hesitação ou atraso na oração. É sempre precisa e concentrada. -ele comentou levemente invejoso dela, mal sabendo que na verdade a deusa da sabedoria, dos dois, só era a melhor atriz.

-Eu já permito sua retirada, se é que ainda e capaz de sair da mesmo forma que entrou aqui. -ela disse antes de encaminhar-se até o outro cômodo onde pretendia trancar-se até que ele se fosse, ou mesmo até sentir-se segura e forte outra vez (o que poderia demorar).

-Não sairei daqui até que você me olhe nos olhos. -ele disse por fim. Aquele era um objetivo bem complicado, ele sabia, mas tinha certeza que poderia esperar até que ela baixasse a guarda, o quê, mais uma vez, poderia demorar bastante.

-Faça um favor a nós dois e volte para o fundo do mar com sua esposa sociopata. -ela disse, um segundo depois xingou-se internamente por ter ofendido a esposa imortal dele. Não era educado falar mal de outro deus, muito menos insultar seus companheiros, mesmo que esses merecessem o insulto. E no caso, definitivamente merecia o insulto.

Um silêncio devastador se alastrou pelo lugar... Até mesmo Atena parou de andar e respirar por alguns segundos. Esperando apenas a reação dele. Tudo o que ele fez foi soltar uma risada sonora e descontente, ela se surpreendeu e virou-se quase que automaticamente para ele, esquecendo-se por um segundo o quanto era perigoso olhar para a figura dele.

-Infelizmente eu não posso discordar de suas afirmações, minha cara. Elas são verídicas, afinal. Minha esposa realmente não é a melhor pessoa que pode-se encontrar. -ele disse e Atena apenas suspirou.

-Você parece conformado com tal fato, parece nem mesmo importar-se mais com isso. Admiro sua capacidade de fechar os olhos diante do que está bem na sua frente. Julgam-me de fria, taxam-me de sem coração, mas eu nunca seria capaz de fazer o que você faz. -ela disse solenemente, dando ênfase em cada palavra que fazia questão de pronunciar lentamente. -Eu nunca conseguiria perdoar alguém que fez tanto mal a um de meus filhos, seja ele qual for... -ela disse encarando-o com um olhar de desprezo.

-Você não sabe do que está falando. -ele disse por fim, seu tom de voz era baixo e magoado.

-Não sei? Eu sei que faria qualquer coisa por um filho, mesmo que julguem certo ou errado, eu simplesmente faria de tudo. Eu errei muito no começo com Annabeth, mas Zeus sabe que fiz tudo por amor... minha razão pode ser minha melhor amiga, mas eu sempre  faço isso dela por um bem maior. Por eles.

-Claro, você é mãe número um do olimpo. Pode até tomar o lugar de Hera na corte. -ele disse sarcástico.

-Você não saberia reconhecer a família nem mesmo que tentasse. -ela disse por fim. -Faça o favor de ir embora de uma vez por todas.

-Você acha que é muito experiente, mas nada esconde que você fez de tudo para separar sua filha de Percy, mesmo sabendo que estar com ele era o melhor para ela. Você pode muito bem dizer que mudou sua postura e os deixou juntos, mas nada poderá reverter o mal que você fez. Sua filha sofreu uma acidente por sua culpa. E acha que pode falar de mim? Sim, eu errei. E muito com meu filho. Eu o fiz sofrer... Mas você não sabe o quanto eu lutei para reverter os efeitos da maldição! Não sabe o quanto foi difícil saber que meu filho nutre um ódio por mim sem saber que todos esses anos eu venho fazendo de tudo para protegê-lo, sem que ele percebesse! -ele disse irado. Seus olhos estavam escuros e Atena pôde sentir o chão tremer levemente.

-Controle-se! -ela ordenou enquanto lutava para ficar de pé. -Vai colocar meu templo a baixo. -ela disse um tanto quanto nervosa, mas sem alterar a voz.

Poseidon respirou fundo e logo recuperou o controle total. Passou a mão por seus cabelos pretos, olhou para os lados constrangido por ter se alterado tanto. Mas a culpa era de Atena, ele já tinha participado de debates sobre a maldição de seus filho várias vezes com acusações mais incisivas, mas apenas aquela Deusa podia fazê-lo exaltar-se tanto.

-Desculpe. -ele disse por fim, mesmo sentindo que devia ir embora, mas ainda havia coisas que queria dizer para ela. -Foi você quem provocou.

-Esqueça. Apenas retire-se. -ela disse por fim. -Gostaria de descansar e não mais me perturbar com isso.

-Espere! Ainda não terminamos com isso. -ele disse correndo na direção dela. -Podemos não conseguir conversar sobre nossos filhos e nossas ações em relação a eles, mas ainda temos assuntos a tratar, queira você ou não ainda temos uma história inacabada.

-História inacabada? -ela disse com desdem.  -Tudo o que temos são frases sem sentido ditas em um momento de inconsciência minha e sua também. Eu lamento que tenham acontecido, mas não há mais o que discutir sobre isso. É algo que deve ser enterrado e afundado na profundeza de nossas almas imortais. -ela disse dramaticamente, com a intensão de confundir a mente dele e obrigá-lo a ir embora de uma vez por todas e deixa-la em paz.

-Você pode dizer isso, mas deve sentir outra coisa. Eu tenho certeza. -ele disse olhando-a desafiadoramente.

-Você não pode supor o que penso. -ela disse por fim, devolvendo o olhar dele.

-Mas eu posso ver em seus olhos que ainda não me esqueceu. -ele disse chegando mais perto dela, tão perto ao ponto dela ter de dar um passo para trás para que ele não encostasse sua face com a dela (não que ela não desejasse isso). -Vai negar que não fica mexida com minha aproximação?

-Qualquer um ficaria estando com sua cara de peixe bem na frente. -ela disse com um desprezo forçado, e ele, para o azar dela, pôde perceber.

-Pode dizer o que quiser, seus olhos ainda desmentirão tudo isso, Atena. -ele disse e a deusa fechou os olhos para não perder a noção do que fazia. Suas palavras estavam enterradas no fundo da garganta e sua mente estava como um turbilhão de pensamentos e memórias que ela fazia de tudo para esquecer.

-Afaste-se. a voz indicava uma ordem, mas o não cumprimento dela, fez surgir um pedido quase que desesperado da parte dela. -Por favor... -ela disse em um sussurro. 

-Você não quer isso. -ele disse bem perto do rosto dela, ela podia sentir seu hálito quente e o cheiro de maresia que exalava de sua pele em seu rosto. -Você me quer aqui, bem perto. -disse no ouvido dela. -Não é mesmo?

-Pare com isso. -ela pediu encarecidamente, -Por favor.

-Peça mais uma vez, de olhos abertos... olhando para mim com toda essa sua convicção e força que usa nos debates. -ele disse rapidamente. -Faça isso e eu prometo nunca mais perturba-la novamente, a menos que queria, é claro.

Lentamente ela abriu os olhos e encarou os lindos olhos verdes dele voltados para ela, notou que ele segurava seus braços levemente, prendendo-a contra o corpo dele, mas dando total liberdade para que ela o empurrasse e fosse embora de uma vez. Mas talvez ele soubesse que ela estava incapaz de fazer qualquer coisa. Ela estava sem a menor vontade de fazer qualquer coisa, poderia muito bem ficar olhando para ele o dia todo e apreciando a perfeição dos olhos dele eternamente.

-Eu... -ela disse, mas não conseguiu dizer mais nada. Ela tremeu um pouco nos braços dele. Ele soube que ela não queria mesmo que ele fosse embora. A feição dele se tranquilizou e ela desviou o olhar.

-Olhe para mim... -ele pediu. 

-Não posso. -ela sussurrou mais uma vez.

-Pode sim, porque eu sei que você quer estar comigo, sei que você quer mais que tudo olhar para mim e dizer que quer tentar de novo, comigo.

E ela quase disse sim.

Ela quase deu uma chance para eles.

Mas ela não conseguiu, sua parte ainda racional não deixou que ela se entregasse mais uma vez para ele depois que dele tê-la magoado tanto. Ele não lhe pediu desculpas pelo que fez e isso era uma coisa que ela sempre especou ouvir, mas que ele ainda não estava disposto a dizer para ela -afinal ele ainda era orgulhoso.

Mas estava prestes a também esquecer que estava errado ao ter sucumbido ao desejo pela aquela mortal que ousou possuir no templo justamente da mulher que estava prestes a entregar seu coração. Mas ele estragou tudo. E iria se arrepender disso todos os dias, ainda por cima ao ver que a deusa sempre guardaria aquela magoa eterna dele.

Mas as reais e sinceras desculpas que ela ainda sonha ouvir... não foram ditas.

Ainda.

                 *     *     *

Os cabelos loiros de Annabeth se espalhavam graciosamente pelo peito do filho de Poseidon, o que deixava o rapaz ligeiramente encantado com a cena da loira dormindo em seus braços. Ele chegou a perguntar-se aquilo não passava de um sonho muito bem feito por sua mente carente do amor dela.

Mas então o sono começava a deixar seu corpo e a certeza que a maravilha de estar ao lado dela era mesmo verdade começou a ser registrada com mais facilidade por ele. E mesmo que desejasse muito passar mais tempo com ela, bem... Eles ainda estavam em um chalé abandonado e ela ainda estava machucada. Talvez fosse bem melhor leva-la de uma vez para casa onde estava em definitiva segurança e transmitir as notícias para os amigos esperançosos que ficaram na mansão de que tudo ficaria bem.

Mesmo achando que cometia um dos maiores pecados capitais, forçou-se a acordar a bela esposa que dormia como um anjo.

-Annabeth... -ele disse tocando o rosto dela com todo o carinho e delicadeza possíveis. -Acorde. Nós temos que voltar.

-Hum... -ela murmurou sonolenta se aconchegando mais no peito dele. -Não quero ir... -ela disse com a voz manhosa, deixando-o ainda mais apaixonado.

-Annie, é preciso. -ele disse aproveitando a pausa da fala dela para beijar-lhe a face.

-Eu sei. -ela disse a contragosto abrindo os olhos de uma vez, desgostosa por ter que acordar. 

-Arrume suas coisas para que possamos partir. -ele disse. -Grover precisa saber que encontrei você.

-Certo, mas creio que nossa partida não possa ser tão imediata quanto deseja. -ela anunciou, o que o deixou intrigado. Ele nem mesmo precisava perguntar, ela conhecia o rosto dele quando precisava perguntar alguma coisa. -Não estamos sozinhos neste chalé, Percy. Um amigo trouxe-me até aqui quando estava ferida na estrada. Ele é um semideus também e eu gostaria muito de agradecê-lo antes de voltarmos para a mansão.

-Um amigo? -foi tudo o que ele captou, mesmo achando que aquela história ainda estava mal contada. Sem falar que não lhe era muito agradável a ideia de Annabeth ter sido salva por alguém que não fosse ele. -Ele simplesmente recolheu você da estrada sem perguntar ou querer nada em troca? -perguntou desconfiado e enciumado. 

-Não, é claro que não. -ela respondeu ofendida com a pergunta do marido.

-E onde está essa boa alma caridosa? -perguntou sarcástico, mesmo sabendo que deveria muito ao homem que resgatara sua esposa de uma morte quase certa. Ele exercera a função que o próprio Percy não pôde cumprir: proteger Annabeth.

-No quarto mais próximo. -ela disse cruzando os braços. -E tente guardar seu sarcasmo para você mesmo, tudo bem? -perguntou ela encarando-o com um olhar mortal.

-Desculpe por isso. É só que é estranho saber que outro homem foi seu salvador. -ele disse passando a mão pelos cabelos.

-Tudo bem. -ela disse aliviando a expressão. -Mas seja legal com ele. Nico é um rapaz muito educado e sem ele eu não estaria mais aqui. É um amigo com quem gostaria de manter contato. -ela disse pro fim, deixando Percy um pouco menos tranquilo ao ver que o tal Nico era mesmo especial. -Vou lavar o rosto e falar com ele, apresentar vocês. Suponho que seja um bom momento para colocar a máscara. -ela disse meio sem jeito.

-Aposto que ele agradecerá a preocupação. -ele resmungou enquanto ela caminhava até uma bacia com água e ele procurava a máscara.

Mas então passos são ouvidos rapidamente e antes mesmo que Percy pudesse exercer alguma reação um homem de pele pálida e cabelos negros, assim como os olhos, estava parado na solteira da porta encarando a cena da presença estranha de um homem no quarto da moça que salvara no dia anterior. Como manda o figurino e o instinto do mesmo, Nico sacou sua arma e apontou para Percy... sem ainda encarar seu rosto, desprotegido pela máscara.

Annabeth deu um pulo quando notou a ação, mas antes que pudesse fazer seu papel de mediadora, as feições de Nico já se contorciam em um medo profundo e avassalador. Annabeth não precisava pensar muito para saber o que acabara de se passar bem na sua frente. Deixou um arquejo sair de sua boca antes de confirmar o que mais temia: Nico vira as feições de Percy...

Agora o amigo de Annabeth gritava e cambaleava na direção do chão chamando o nome de uma mulher desconhecida para Annabeth. O rosto dele parecia variar de expressões, de medo, passando para o desespero, angustia e tristeza... Tudo isso em questões de segundos. Annabeth ajoelhou ao lado dele e segurou sua mãe, prometendo que tudo ficaria bem... Mas o rapaz parecia não ouvi-la.

-Bianca! -ele gritou desesperado, seus olhos estavam abertos e ele via Annabeth, mas ainda assim chamava-a por outro nome. -Bianca. NÃO! -ele gritou e Annabeth agarrou sua mão.

-Nico, vai ficar tudo bem... acalme-se... já vai passar. -ela disse desesperada. Olhou para Percy buscando apoio, mas ele estava envergonhado demais para dizer qualquer coisa. -Por quanto tempo ele ficará assim? -perguntou ela.

-Depende do medo dele e o poder que tem sobre ele... -ele disse. -Podem ser apenas mais alguns minutos... ou então horas... dias... a vida toda. -ele disse e Annabeth deixou uma lágrima cair de seus olhos cinza. A maldição de Percy nunca a assustara, mas vê-la torturar um amigo assim a deixava com um gosto ruim na boca. Não culpava Percy, claro, mas desejava que nada daquilo estivesse acontecendo.
Mas era a maldição, era a sina que ela e ele teriam de carregar... para sempre...?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Quero reviews!
Digam "oi" para a autora- eu sei que vocês sentiram minha falta (espero eu que tenham sentido).
Recomendem porque nunca é demais e sempre deixa uma autora feliz.
Até mais *--*