Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 32
Com você.




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Último capítulo que postarei antes de viajar -amanhã por sinal. Espero que gostem e deixem muitos reviews. Quando eu voltar quero ver vocês aqui mais uma vez, tudo bem?

Tentem não se apaixonar por outra fanfiction.

Ou me esquecer.

Até daqui a 17 dias.

Prestem muita atenção nesse capítulo

Pov: Narradora.

Minutos antes...

Aquela, com toda fiel e completa certeza, era uma ação que ela jamais poderia esperar. Deve-se levar em conta, porém que ela sempre teve a plena capacidade de prever ações e estar sempre pelo menos três passos na frente do adversário e era justamente isso que permitia que sua estrategia fosse meticulosamente traçada e depois colocada em prática, levando-a para um vitória mais do que garantia. Só que essa vez ela estava surpresa e sem ação, não era a primeira vez em que a razão a abandonava, mas talvez aquela fosse a primeira vez que estivesse tão perdida dentro de seus pensamentos. Sua mente estava confusa, ela queria apenas ignorar o ato, mas alguma parte dentro dela -provavelmente a parte não racional dentro da deusa -gritava que aquilo era mais do que uma prova que aquele rapaz amaldiçoado merecia um voto de confiança e quem sabe sua ajuda.

Atena sabia muito bem onde a filha estava e julgava que sua cria estava segura, mas ao ver o desespero dele... simplesmente ficou em dúvida. Esteve torcendo esse tempo todo para que ela tomasse a sábia decisão de abandonar a mansão e seguir um caminho glorioso -de preferência ao seu lado, afinal o que poderia ser mais grandioso do que um caminho traçado em um busca da sabedoria e conhecimento profundo? -mas agora que ela finalmente o fizera e tinha quase certeza que a filha logo aceitaria a proposta de trabalhar com ela... não sentia o gosto da vitória que estava costumada a sentir -este, diga-se de passagem, era mais do que agradável.

Ouvir aquela prese desesperada era tocante, bem mais do que ela gostaria que soubessem. Talvez Atena ainda tivesse aquilo com que Afrodite adorava brincar: um coração -mesmo sabendo e sempre repetindo para quem quiser ouvir que todas as emoções dos seres humanos estão diretamente ligadas às funções cerebrais que controlam todo o ato de sentir e agir. E mesmo sabendo de tudo isso simplesmente aderiu ao coração para representar sentimentos, talvez fosse apenas para poupar o cérebro de toda a culpa por atitudes estúpidas guiadas por emoções falhas e controversas.

-Sinceramente, não o vejo o porquê de você estar tão surpresa, Atena. -disse uma voz melodiosa e conhecidamente irritante atrás de Atena, ela odiava essas aparições surpresas de Afrodite. Odiava quando a deusa portava-se assim apenas ara fazer sua entrada triunfal e mostrar o quanto poderia ser dramática. -Ambas sabemos que Perseu é perdidamente apaixonado por sua filha, sendo assim... essa bela prese e pedido desesperado de ajuda não pode ser julgado como algo banal e você sabe muito bem disso, minha cara. -ela disse orgulhosa de si, indo até onde Atena estava parada.

-Ao que devo a visita, Afrodite? -perguntou ela suspirando e nem um pouco feliz em ver a deusa.

-Ora Atena, poupe-me disso. -ela disse suspirando cansada. -Não estou aqui para começar mais um debate, mesmo que nos últimos eu tenha saído como vencedora. -ela disse se gabando brevemente. -Mas apenas para reafirmar o que já havia lhe dito. Isso que você acabou de ouvir é a prova clara que Perseu não é monstro que você acha que é, nunca foi. -ela disse. -Talvez até mesmo suas referências sejam fruto desse seu orgulho.

-Pensei que não queria começar um debate, mas começando a falar assim não posso garantir que daqui a cinco minutos ou menos comecemos a argumentar e não posso garantir também que eu não vá vencer dessa vez. -ela disse desafiadora. E mesmo um sorrisinho de desdém tenha surgido no rosto de Afrodite, como quem dissesse " Ora, nós duas sabemos que enquanto o assunto for esse, eu sempre vou vencer", Atena não perdeu a postura forte.

-Perdoe-me então, não queria errar no inicio dessa conversa. -ela disse rapidamente. -Mas bem, você sabe que estou aqui para rogar por meu casal protegido e indagar: Por que não ajudar o rapaz? -ela disse com seus olhos que mudavam de cor com uma rapidez incrível, insistindo por um resposta, mas não qualquer resposta, a resposta que ela gostaria de ouvir da deusa da sabedoria. Atena já tinha uma resposta na ponta da língua, mas não podia dizê-la simplesmente. Primeiro porque iniciaria mais uma tediosa discussão com a deusa do amor e segundo porque ela mesma simplesmente não estava mais confiando naquela resposta.

-Você sabe o motivo. -ela preferiu dizer por fim, ao invés de contar com suas respostas.

-É seu sei, mas se esta bela prese feita por ele não amolecer seu coração... eu não sei mais se você tem mesmo um lado humano.

-Humanos são fracos e falhos, suas ações são baseadas em motivos chulos e mal pensados. Estão sempre arrependendo-se de suas ações e quase nunca encontram bons resultados depois de realizarem estas ações. -ela disse, aquele discurso já estava planejado em sua mente a muito tempo, quase que decorado em sua mente, ela nem mesmo precisava pensar antes de começar a recitá-lo outra vez.

-Todos temos um lado humano, por isso mesmo somos adorados por eles. -rebateu a deusa do amor. -eles são nossa imagem e semelhança, somos a imagem e semelhança deles também. Erramos como eles e acertamos como eles também. -ela disse sentindo-se mais confiante a cada palavra. -E você sabe disso. Não negue, pois será apenas uma mentira proveniente de seu instinto de defesa! -ela disse irritadiça. -Por Zeus, Atena! Ao menos uma vez engula o seu orgulho e admita que estou certa! -ela disse por fim. -Não pode ser assim tão difícil! -ela disse exaltada, no começo estivera gostando daquela briga, mas agora a fadiga já a atingira por completo.

-É mais difícil do que você imagina. -Atena se pronunciou depois de um tempo em silêncio. -Admitir que você está certa é mostrar que eu estou errada e isso não seria plausível para mim. -falou ela por fim. -Eu sei que temos um lado humano, mas eu tento ignorar o meu, simplesmente por seguir a minha razão.

-Que razão é essa que só leva ao sofrimento? -indagou Afrodite cansada. -Sua filha está triste, seu genro está sofrendo e você acha que é racional?

-É um caminho complicado, nós sabemos, mas não devemos...

-Não comece. -ela pediu depois de um suspiro. -Por favor, estou cansada dessa conversa...

-O que quer que eu faça? -disse Atena exasperada e pedindo internamente para que a deusa do amor fosse embora de uma vez por todas.

-Ajude-oCorrija seus erros! Peça desculpas! Admita a verdade! Faça o que achar melhor, eu não estou pedindo que escreva uma carta oficial no qual me declara como dona da verdade e possuidora da sabedoria, mas que corrija seus erros de uma vez por todas. Talvez não faça por mim, talvez não faça por você, muito menos por Poseidon... -ela temeu ter falado demais. -Mas faça por Annabeth, eu sei que você presa por ela e presa por sua felicidade, mas tem que entender que ela não será feliz se não estiver ao lado do homem que ama.

Atena estava devastada por dentro, não por estar mais uma vez sendo persuadida pela deusa do amor, mas por saber que dessa vez não havia mesmo mais uma escolha oposta se para que tomar e mesmo se houvesse outra coisa para fazer, ela não seria capaz de negar ajuda a alguém que preocupa-se tanto com sua filha.

-Deixe-m sozinha. -ela disse para a deusa do amor em um tom sério, mas ao mesmo tempo, seus olhos transmitiam uma esperança indispensável.

-Atena... -Afrodite começou, mas logo foi interrompida.

-Apenas faça o que peço, dessa vez vamos apenas confiar na parte "humana" rege meus pensamentos, certo? -ela pediu e assim Afrodite, mesmo em dúvida fez. Desapareceu em uma nuvem rosa com cheiro de perfume francês. 

Sozinha, Atena pôde ver que mesmo que quisesse não poderia deixar de não ajudar Perseu Jackson, mesmo odiando seu progenitor ela tinha certeza agora que ele seriam incapaz de mentir uma prese perfeita, ele teria de amá-la demais para pedir ajuda àquela que mais foi contra seu casamento, assim como todos os deuses que não moveram um dedo para ajudá-lo quando sua vida foi desgraçada pela maldição. A ousadia dele definitivamente havia surpreendido Atena e dessa vez, só dessa vez, por que não ajudar de uma vez e sentir-se parte de algo maior do que sua vingança?

Só dessa vez. Ela fechou os olhos e enviou seu sinal.

Mas antes de toda a magia milagrosa acontecer proveniente de um momento único e muito especial onde importantes personagens engoliram o orgulho em nome de algo maior, outra peça importante dessa trama tratava seriamente de uma questão que lhe tirava o sono e a paz de espírito: Silena estava mais do que preocupada com a amiga desaparecida.

Horas antes...

A garota caminhava rapidamente pela rua não tão movimentada como de costume. Estava prestes a chegar a porta da casa do Sr. Chase e praticamente implorar que ele lhe ajudasse a contatar Annabeth. Era seu pressentimento e esperança que a amiga pudesse ter passado um tempo na casa dos pais antes de seguir para a sua, talvez estivesse com saudades da família? Talvez estivesse apenas cansada e parou no primeiro lugar que viu... poderia acontecer, não é mesmo? Ela esperava que sim.

-Silena, ao que devemos a honra de sua visita? -perguntou o Sr. Chase assim que a viu em sua sala de estar. 

-Obrigada pela gentileza. -ela tentou parecer calma, mas sua expressão deve tê-la denunciado, pois logo o Frederick a olhou preocupado e indagou:

-Está tudo bem? Você parece aflita. -ele comentou, Silena caminhou até uma cadeira perto de onde ele estivera sentado. Respirou fundo e perguntou como quem não quer nada:

-Por um acaso, o senhor não teria notícias sobre Annabeth, teria? -perguntou ela hesitante.

-Annabeth...? Não, não tenho notícias há um bom tempo. -ele admitiu amargamente.

-Ah... -ela exclamou ficando ainda mais nervosa. Annabeth não tinha contatado a família. Isso significava que ainda podia estar na estrada... ou quem sabe algo pior. -É uma pena. -ela deixou escapar o mais tranquilamente que pôde.

-Silena, o que lhe incomoda tanto? Por favor, diga-me... e revele logo se tem haver com minha filha. -ele disse e dessa vez parecia mesmo preocupado com Annabeth. Silena ouvira várias vezes sobre como a família nunca aceitara Annabeth direito, mas pensou seriamente em desmentir a amiga ao ver os olhos do pai dela repletos de preocupação.

-Annabeth enviou-me uma mensagem hoje mais cedo, bem mais cedo. Pedia abrigo por um tempo, disse-me basicamente que não poderia continuar na mansão por mais um dia. -ela revelou aflita. -Ela já devia ter chego... -falou nervosa.

-Meus deuses! Mas porque ela viria para sua casa? O que aconteceu? -perguntou ele mais nervoso que ela.

-Eu não sei dizer, mas ela parecia estar tendo problemas com o marido. -ela revelou por fim. -Não me pergunte o motivo, ela não quis revelar. -dito isso, Frederick Chase teve duas certezas: A primeira era que sua filha estava tendo problemas em sua casa, o que ele não podia nem ao mesmo surpreender-se, pois estava ciente dos riscos quando praticamente vendeu-a para um homem amaldiçoado. A segunda era que precisava ajudar a filha e... dessa vez, pelo menos dessa vez, desfazer o terrível erro de tê-la dado em casamento para um homem que não era confiável.

-Silena... -ele disse depois de um momento de reflexão. -Volte para sua casa e me avise se Annabeth aparecer. Caso não, pela manhã pode esperar para ver que irei atrás dela com uma equipe de busca. Seja lá o que estiver atormentando minha filha... vai deixa-la em paz. -ele teve vontade de acrescentar o resto do pensamento, que consistia mais ou menos em "mesmo que tenha de desonrar o nome de minhas família e matar o marido de minha filha, aquele monstro..."

-Sim, por favor, avise-me se ela vier até aqui também... -ela pediu antes de ir embora.

Naquela mesma tarde, Frederick escreveu várias cartas convocando os amigos para uma busca por sua filha e logo os alertou que esta mesma poderia se tornar uma caçada ao monstro.

Atualmente...

Perseu estava na porta de um velho chalé, encarava a construção intrigado, por que estava lá afinal? O chalé parecia ser uma propriedade privada, a qual ele tinha certeza que não pertencia a sua esposa. Mesmo assim, tinha quase certeza que a coruja não o enganara. Por sorte, ou mesmo benção dos deuses a porta estava destrancada. Não era de feitio de Percy entrar em lugares abandonados, mas dessa vez ele queria apenas seguir seus instintos e acreditar em sua ajuda inesperada.

Não fez barulho ao entrar nem ao caminhar dentro do lugar. Havia uma escada que deveria levar para um segundo andar, pensou em seguir naquela direção, mas seus instintos, ou talvez seu coração, assim como a coruja que ainda não o abandonara, estavam mandando seguir para um outro caminho logo a sua direita que parecia levar a um corredor.

Seu coração dava saltos dentro do peito, ele estava mais do que nervoso e nem ao menos sabia o porquê. Apenas mantinha na mente um mantra que não o abandonava jamais, era algo como "por favor, esteja aqui, por favor, esteja aqui". Chegou a uma porta fechada, a coruja encostou a cabeça na porta como se quisesse que ele a abrisse de uma vez por todas. Com muito cuidado, as mãos dele moveram a maçaneta com muito cuidado, até que estivesse totalmente aberta e ele pudesse entrar de uma vez naquele quarto velho e levemente empoeirado.

-Annabeth? -ele sussurrou ao ver uma linda moça dormindo em uma cama de solteiro que nem parecia muito confortável.

Ela dormia agarrada em um travesseiro e seu sono não parecia ser totalmente tranquilo. De vez enquanto ela se mexia e parecia estar um tanto quando nervosa. Seu sono não pareciam agradável, talvez os sonhos fossem pesadelos.

Ele chegou perto dela quase que atraído por um imã até ela. Notou que ela estava machucada, havia um corte em sua cabeça, não muito profundo, mas também não muito simples, quase que por completo cicatrizado. Havia uma faixa de gaze na lateral de seu corpo, mostrando que ela havia fraturado algum osso. Ela estava um pouco pálida e parecia cansada. Devia ter tido um dia agitado. E apesar de tudo isso, ele ainda a achava linda.

-Percy... -ela sussurrou mesmo dormindo, seu tom de voz era baixo, mas ao mesmo tempo aflito.

Ele chegou mais perto, ao ponto de ajoelhar-se ao lado da cama dela e tocar levemente sua mão.

-Percy... -ela sussurrou mais uma vez.

-Estou aqui. -ele disse calmamente, quase não resistindo ao impulso de beijá-la de uma vez, abraça-la com força e fazê-la prometer que nunca mais faria com que ele sentisse que a tivesse perdido. -Annie, abra seus olhos... eu estou bem aqui. -ele disse pegando a mão dela e apertando com um pouco mais de força, para fazê-la acordar.

Assim que os olhos cinza se abriram, ela teve quase certeza que não estava mais sonhando. Nem em seus melhore sonhos poderia reproduzir a perfeição dos olhos dele.

-Percy. -ela disse sonolenta. -Você está mesmo aqui? -ousou perguntar.

-Sim. -ele sussurrou levantando-se e sentando na beirada da cama dela. -Deuses, Annabeth o que aconteceu com você? -perguntou passando a mão levemente nos cabelos dela e pousando calmamente no corte em sua testa.

-Harpias. -ela respondeu simplesmente, fazendo força para levantar e sentar um pouco, mas estava cansada e machucada demais para fazer isso sem sentir muita dor. 

-Por que você embora? -ele perguntou triste. -Iria desistir de nós? -perguntou ele sem coragem suficiente para olhar nos olhos dela. Logo ele se arrependeu de ter perguntado aquilo. Ela poderia simplesmente dizer que sim, que estava cansada de viver confinada em uma casa com um homem que não pode sair na rua sem fazer com que todos que o olhem vejam seus piores medos.

-Eu não sabia se ainda havia um nós. -ela respondeu depois de um suspiro profundo. -Você colocou Rachel para morar conosco e você já foi perdidamente apaixonado por ela, quase se casaram... o que acha que eu deveria pensar? -ela disse, a esse ponto eles não mais sussurravam, apenas mantinham o tom de voz normal. -Você se preocupa tanto com ela... nem ao menos... ah... perguntou se eu estava bem coma  vinda dela... -ela disse desviando o foco de seu olhar para a janela do quarto.

-Annie, porque simplesmente não disse isso antes. você não precisava fugir... eu achei que você tivesse ido embora, assim como Rachel fez anos atrás. -ele disse e ela o encarou com raiva.

-Eu não sou Rachel. -disse com raiva. -Eu lhe disse isso, queria apenas respirar um ar que não tivesse de compartilhar com sua ex-noiva. Iria até a casa de Silena conversar com quem entenderia meus sentimentos. -ela disse por fim suspirando. -Sinto muito ter saído na surdina, mas eu não tive escolha.

-Poderia ter falado comigo, eu entenderia. -ele disse.

-Eu acho que não. -ela disse cruzando os braços na frente do corpo. Ela não queria, mas já estava esperando uma discussão entre eles ali e agora, mas ao invés disso ele apenas sorriu para ela com aquele sorriso que lhe tirava o fôlego por completo. -Por que está sorrindo? -perguntou ela ainda irritada com ele.

-Por que você está com ciúmes de mim. -ele disse simplesmente, sem abandonar o sorriso.

-É claro que não, só achei uma falta de respeito que você ficasse todo animadinho com a volta de Rachel e ainda por cima a traga para morar sob o mesmo teto que eu. -ela disse sem querer encarar os olhos dele, mesmo que o brilho dos mesmos a deixasse mais do que animada.

-Está sim... e eu queria muito que você esquecesse isso. -ele disse ainda sorrindo e tocando o rosto dela, fazendo com que ela olhasse para ele. -Eu escolhi você, eu estou com você, eu casei com você, eu quero você e eu te amo perdidamente. -ele disse se aproximando e sussurrando no ouvido dela. -Não é tão difícil de entender, é? -perguntou enquanto depositava um beijo no rosto dela.

-Percy... -ela tinha lágrimas nos olhos mais ainda estava com raiva dele.

-Eu sei que não sou muito bom que essa história de demonstrar sentimentos, mas eu estou aqui agora. Com . Já é prova suficiente que eu a amo. -ele passou a mão no rosto dela, esperando que a expressão no rosto dela mudasse. E mudou quando ela trocou seu olhar mortal por um docemente apaixonado.

-Você é muito lento, Perseu. -foi tudo o que ela disse.

-Você é quem pensa demais minha sabidinha. -ele disse sorrindo antes de encostar os seus lábios nos dela, levando os dois para um paraíso particular, que eles só encontravam quando juntavam os lábios. O beijo era calmo, sem pressa, mas ao mesmo tempo apaixonado. Ele nem ao menos conseguia imaginar o que faria sem perdesse aquela mulher, tinha quase certeza de que foram feitos um para o outro.

E enquanto beijava a mulher de seus sonhos só conseguia pensar: "Obrigado, Atena" -ele nunca deixaria de agradecer a mãe de Annabeth em nenhum momento, mesmo achando que ela continuasse sem gostar dele.

-Eu te amo, Percy. -ela disse quando se separaram.

-Eu também te amo, Annabeth. -disse enquanto mais uma vez agradecia a todos os deuses por ter tido a oportunidade de estar com o melhor presente do mundo em seus mãos: ela.


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Notas finais do capítulo

Vocês sabem o que fazer, não é?
Deixem me feliz, lindos leitores!