Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 31
Ajuda inesperada.


Notas iniciais do capítulo

Quero muito, muito dedicar esse capítulo à Sabidinha Chase e annabeth que deixaram uma autora muito feliz ao me mandarem lindas recomendações! Muito obrigada gente, fizeram com que eu tivesse vontade de escrever esse capítulo. Legal, né? Valeu mesmo.
Até lá embaixo.



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Pov: Annabeth.

Depois de passar um tempo conversando um pouco mais com Nico, eu simplesmente esgotei o que me restava de forças. Por sorte, Nico percebeu e eu não precisei ser mal educada e pedir que ele me deixasse dormir. Antes de ir, é claro que não deixei de agradecer meu salvador mais uma vez por salvar uma donzela (quase) indefesa enquanto ela estava desacordada em um estrada. E ele, como um perfeito cavaleiro que é, não deixou de fazer a gentileza de cobrir-me e desejar-me uma boa noite.

Era legal estar com Nico durante esse tempo, afinal podia fazer o favor de ajudar-me, mesmo que fosse algo inconsciente para ele, esquecer um pouco de Percy e de meus problemas -geralmente interligados. É claro que eu não conseguia passar muito tempo sem pensar nele, afinal... deuses eu estava com saudades. Ele era meu marido, estávamos profundamente ligados e para piorar ainda mais a situação, eu estava apaixonada por ele.

Acabei passando a noite abraçada com meu travesseiro, desejando é claro que fosse Percy no lugar daquele objeto inanimado. É claro que guardei aquele pensamento bem dentro de minha mente e me auto-convenci que estava abrasada com aquele monte de algodão apenas para diminuir a dor de estar com meu corpo pressionando a cama. É claro que aquela era a pior desculpa que podia encontrar, mas tudo bem, era o melhor que podia fazer naquele momento.

-Onde você estará agora, Percy? -perguntei para o nada, bem baixinho para que Nico não achasse que eu fosse algum tipo de louca ou coisa parecida, se bem que ele viesse a pensar alguma coisa assim, não poderia culpá-lo, muito menos desmenti-lo.

Naquela noite, nem mesmo meus sonhos foram tranquilos. E lembrando que emu dia já fora agitado o bastante para que eu ficasse esperançosa por um momento de paz.

No sonho eu estava sozinha em um quarto escuro. Vestia um longo vestido preto de cetim luxuoso, muito parecido com o que usei em meu casamento arranjado. Meu cabelo estava muito bem arrumado e preso para cima com grampos e um chapéu da mesma cor do vestido no alto de minha cabeça. Notei que estava me olhando em um grande espelho quase do meu tamanho com a moldura dourada e muito bela. Então algumas vozes começaram a me cercar, elas diziam diversas frases sem sentido para mim. Tive de tentar me concentrar no que elas diziam, e o resultado foi assustador:

"-É uma pena.. ela ficou viúva tão cedo" -disse uma das vozes. Essa estava lamentando, mas usando um tom tão falso que fazia meu estômago revirar. Era típico daquelas senhoras mesquinhas que costumava a conviver quando ainda morava na cidade.

"-Ela herdará toda a propriedade. Será a mais rica da região e logo conseguirá um novo casamento. Poderá ter o homem que quiser". - Disse uma outra voz, também de mulher, dessa vem em um tom mais animado e ligeiramente invejoso.

"-Parece que finalmente a sorte sorriu para ela. Mas eu sempre soube que em algum momento ela teria seu valor. Finalmente chegou o dia!". -Disse oura voz, infelizmente dessa vez eu pude muito bem reconhecer quem falava. A voz desta mulher perseguiu-me durante toda a vida e, porque não dizer, atormentou-me boa parte de meus dias. Era a voz de minha madrasta.

"-Eu sinto muito, Annie. Ninguém imaginou que isso pudesse acontecer..." -Esta voz também não era desconhecida para mim, era a de Silena e era a única que realmente lamentava. O problema era que eu simplesmente não sabia o que eles estavam lamentando. "-Ele era tão jovem... e eu sei o quanto você o amava..."

Não pode ser! Simplesmente não...

A cena mudou mais vez... dessa vez eu estava olhando para o jardim da mansão de Percy, mas dessa vez ele estava feio, sujo e mal cuidado. As plantas estavam morrendo, todas doentes e secas. O que havia acontecido com aquele lugar?

A menos que meus maiores temores estejam certos... apenas se confirmaram com maior relevância quando notei que as poucas plantas ainda vivas no jardim estavam repletas de cinzas... O incêndio dos meus sonhos anteriores havia acontecido. E levado Percy com as chamas.

No meio da noite acordei gritando.

                         *   *  *  *  *

Pov: Narradora.

Perseu, mesmo achando-se estúpido o bastante, preferiu não ir para casa e ficar procurando Annabeth pela floresta, ainda com a esperança que ela ainda estivesse por lá, apenas perdida e sem saber como voltar para a casa. Ele sabia muito bem que por ser filho de Poseidon estava chamando a atenção dos monstros, mas por ela faria qualquer coisa estúpida.

Mais uma vez naquela noite engoliu seu orgulho e rezou mais especificamente para seu pai e estava pensando que poderia até mesmo recorrer àquela que mais odiaria receber um prese dele: Atena. Mas Annabeth era filha dela e o mínimo que ela poderia fazer agora era ajudá-lo a chegar até ela.

-Sei que você me odeia, mas... nós dois amamos Annabeth. -ele disse mesmo achando que não precisava falar isso alto, mas do mesmo jeito achou que colocando as palavras para fora poderia acabar falando menos besteiras. -Eu não sei onde ela está, mas você deve saber. Eu sei que sabe. Vocês deuses observam nossa vida e dessa vez... peço que me ajude a encontrá-la. Eu nunca pedi nada, nem a você e nem a nenhum outro deus, mas hoje estou abrindo uma exceção, por ela. Porque eu a amo e preciso de sua ajuda. -ele respirou fundo, a cabeça estava baixa e ele não fazia mais ideia de para onde estava indo.

Ele não sabia direito se devia ou não estar esperançoso. Na dúvida, decidiu não pensar muito e deixar seus instintos o guiarem para o mais perto possível de Annabeth. Estava já em uma parte da mata fechada, não que isso fizesse alguma diferença agora, afinal estava tão escuro ao ponto de ele nem mesmo sabia para onde estava indo.

Isso até que uma coruja apareceu bem no meio da caminho em que ele estava seguindo, o que quase fez com Percy tropeçasse nela. Achou por uns dois segundos que aquele era um animal normal, mas acabou notando que aquele animal era diferente. Era totalmente feita de ouro e olhava para ele fixamente.

Ela mexeu a cabeça como quem apontasse para o lado e seguiu naquela direção voando. Percy parou estático por um segundo, aquilo não poderia ser verdade, poderia? Quando voltou a pensar racionalmente passou a seguir a ave. Parecia que Atena havia atendido suas preses e, talvez por milagre ou amor, engoliu seu orgulho também ajudando o filho de Poseidon a chegar até a porta de um velho chalé abandonado.


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Notas finais do capítulo

Recomendem, amores.
Deixem reviews.
Digam "oi" para a autora.
Beijos
Até mais *-*
Ah amanhã postarei o último capítulo antes da viagem, e pelo visto ele vai ser bem longo, então se preparem!