Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 28
Planos (falhos)




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Olá amores, desculpem atrapalhar de novo, mas eu tinha que falar com vocês e temo que vocês não leiam as notas inicias.

Pois bem, a maioria das pessoas pediu para que eu seguisse a segunda opção, de fazer a pausa na fanfiction. Eu sinceramente fiquei feliz. Gostaria muito de saber se vocês não vão me abandonar enquanto eu estiver longe. Pode parecer insegurança (e de fato, é), mas eu adoro escrever para vocês e gostaria de saber se vocês gostam de ler.

Pois é, até mais *-*

          *         *         *         *          *

Pov: Annabeth.

Depois de minha conversa com Atena, minha mente não parava de trabalhar um segundo. Mesmo quando deitei-me em minha cama, esperando poder adormecer, os mesmo pensamentos insistiam em perturbar minha tentativa de descansar e verificar se tudo aquilo não passava de um pesadelo esquisito -como os muitos que já tive e que é bem provável que continue a ter. - mas pelo visto não era. Depois de rolar muitas vezes na cama, cheguei a conclusão obvia que precisava agir. Minha ideia ela falha, desprovida de uma unidade de certeza e completamente arriscada, mas já fizera algum tempo em que eu perdera minha razão, portanto nem mesmo mais me importava com fato de estar prestes a cometer erros, pois depois de um tempo eu aprendi a admiti-los em meus planos.

Quando alguém como eu perde a capacidade de raciocinar corretamente a cerca do que deve ou não ser feito, este fato representa um risco mortal e um golpe no escuro. Quado a razão nos abandona... bem, sabemos que o próximo passo pode ser um dos últimos que poderemos dar. Mas como eu já disse, isso não era mais tão importante quanto antes.

Levantei da cama e arrumei minhas coisas rapidamente na mesma mala que havia trazido quando me casei. Joguei as coisas sem a menor cerimônia dentro desta com o máximo de silêncio possível, não estava com vontade de ser descoberta precocemente. Admito que fui mais rápida do que esperava, o que foi realmente surpreendente. Logo eu já estava de malas prontas e apenas mais uma coisa a fazer: esperar o amanhecer.

                                                                                 * * *

Logo que os primeiros raios de sol tocaram a janela de meu quarto, soube que era hora de agir. Peguei uma jarra de água que ficava próxima de minha cama que seria para fornecer água durante a noite, caso eu viesse a ter sede. Abri um gaveta esquecida de minha escrivaninha e de lá tirei uma moeda de ouro que ganhara de meu pai há muitos anos trás. Eu não sabia se conseguiria realizar o processo com eficiência, mas não custava nada tentar. Assim que os raios tocaram a água e vi um pequeno arco-íris se formar, coloquei a moeda na água e ofereci-a à deusa Íris, pedindo a mesma que me mostrasse a casa de Silena, mais precisamente o quarto dela.

Logo a imagem mostrou minha melhor amiga em um sono profundo. Seu quarto cuidadosamente decorado com as móveis simples, porém de muito bom gosto. O papel de parede era rosa com algumas cerejeiras desenhadas delicadamente, a janela era de um tom de madeira mais clara, assim como o piso. Era um lugar aconchegante, que eu já visitara uma porção de vezes, mas talvez nunca reparei da mesma forma que agora. Mesmo que não fosse educado, tive que acordar minha amiga.

Silena levantou-se atordoada e olhou ao redor como se procurasse um intruso. Tive de gastar algum tempo tentando acalmá-la.

-Silena... tudo bem... sou eu. -eu disse tentando impedir que ela gritasse ou coisa parecida e que, devido a isso, fossemos interrompidas.

-Santa Afrodite! -ela exclamou, felizmente não tão alto para que ela acordasse o resto da casa. -O que raios é isso? -perguntou.

-Uma mensagem de íris. Luke me ensinou a fazer uma dessas uma vez.... mas não é hora para isso. -eu disse rapidamente. -Não temos muito tempo. -eu disse e ela me encarou por um segundo.

-Algum problema, Annie? Você ´parece aflita. -ela comentou e eu concordei com a cabeça.

-Estou com alguns problemas aqui, estes não posso listar agora devido... a nossa falta de tempo, mas eu preciso sair desta mansão, pode ser só por um tempo... mas precisa ser logo e eu queria saber se posso... -eu continuaria a falar, mas ela me interrompeu.

-Se pode fiar aqui? -ela completou.

-Sim.

-É claro que sim. -ela disse um tanto quando animada. -Esta casa está sempre aberta para você. Podemos aproveitara a viagem que meu pai vai fazer e eu posso muito bem pedir que os empregados não contem sua estadia aqui em casa, será um prazer ter minha amiga aqui. -ela disse, mas depois sua animação foi substituída por uma cara de preocupação. -Mas o que aconteceu para que você queira deixar esse lugar? Você estava tão feliz ao lado de Percy. -ela comentou e minhas feições deviam denunciar que eu não queria falar sobre aquilo agora, pois ela não insistiu.

-Eu explicarei todos os pormenores quando estiver aí. Devo chegar em pouco tempo, logo que conseguir tirar as atenções de mim. O que não será muito difícil. -eu disse com a voz amargar e Silena deve ter percebido.

-Estarei esperando. Quanto tempo pretende ficar? -perguntou.

-Não sei ainda... mas se for um problema... -eu comecei a dizer, mas ela se adiantou.

-Não diga isso, pode ficar o tempo que quiser. Eu sou a senhora desta casa e estou trazendo-a para cá como minha convidada de honra. -ela disse com um sorriso e eu fiquei feliz por ter a amizade dela em minha vida.

-Obrigada, Silena. -eu disse e a imagem dela começou a se dissipar no ar. Sabia que o tempo da mensagem tinha acabado. -Nos vemos em breve. -foi a última coisa que consegui dizer antes de estar novamente sozinha em meu quarto.

Suspirei pesadamente. Observei o horizonte de decidi que não havia mais tempo a perder. Logo todos estariam acordados e poderiam -por uma faceta do destino -sentir minha falta (não era algo muito provável, mas poderia acontecer. Era melhor mentir para mim mesma dizendo que realmente poderia acontecer do que lidar com os fatos reais). Peguei a única mala que juntei minhas roupas, deixando algumas coisas minas para trás, mas ela não fariam realmente falta para mim. Olhei minha imagem no espelho, eu estava com uma aparência não muito convidativa, mas não estava om vontade de resolver este problema -uma vez que nem mesmo sabia se podia de fato fazê-lo.

Saí carregando minha mala -que não estava tão pesada -pelas escadas tomando cuidado para não fazer barulho. Notei que o que eu fazia era definitivamente algo muito estúpido, mas não eu não tinha nada mais a perder. Sem deixar que ninguém me visse, consegui sair da casa e caminhar até onde ficavam as carruagens. Talvez por ironia do destino, ou mesmo por uma piada interna, Perseu tinha exatamente sete carruagens de luxo em sua propriedade, lembrando que elas quase nunca são utilizadas e que geralmente, nas cidade, se supõe a fortuna de alguém por sua carruagens (model, forma, ou cavalos)... as de Percy eram as melhores do mercado -fabricadas pelo próprio Hefesto, mas ninguém precisa saber disso.

Felizmente foi-me ensinado a guiar uma dessas a algum tempo atrás. Nunca achei que aquela habilidade pudesse me servir para alguma coisa, mas agora vejo que nada é por acaso. Eu poderia muito bem utilizar um dos cocheiros invisíveis de Percy, mas cheguei a conclusão que elas só obedeceriam as ordens do mesmo, por isso não não poderia nem pensar em utilizar esse "mecanismo".

O caminho era longo, na verdade muito longo, era bem provável que eu só chegasse a casa de Silena mais ou menos na hora do almoço. Eu estava indo até rápido e tudo parecia correr perfeitamente bem.

Mas então as coisas começaram a dar muito errado!

A floresta que me cercava começou a parecer assustadora, o sol da manhã já estava iluminando o lugar, o que deveria dar-me segurança, mas os barulhos que surgiam vindos da floresta e as várias sombras perturbadoras que via passando por entre as árvores começaram a me deixar assutada. Não vi ao certo o momento em que um harpia surgiu bem no meio da estrada, fazendo com que eu tivesse de desviar rapidamente para o meio da floresta. Infelizmente para mim, mas árvores eram muito próximas uma das outras, não permitindo que eu pudesse seguir meu caminho por lá ou mesmo voltar para a estrada. As raízes começaram a prender nas rodas e os cavalos a ficarem assustados com as novas investidas da harpia.

O mostrou tentou atacar-me mais diretamente e para minha sorte... não estava sozinho. Logo eu me vi cercada de harpias e tentando guiar uma carruagem descontrolada e cavalos assutados. Achei uma adaga debaixo do banco do cocheiro e a coloquei na boca enquanto tentava manobrar a carruagem tentando colocá-la de volta para a estrada. Dessa vez as desgraçadas das harpias forma mais ousadas ao ponto de atacarem-me mais diretamente, vindo na direção do meu rosto. Larguei o controle da carruagem e peguei a adaga para me defender. Consegui atingir uma delas, mas o resto atacaram os cavalos e como não pude retomar a direção.

Não sei direito o que aconteceu, apenas vi quando meu corpo foi lançado para longe, com uma velocidade incrível... direto para o chão.

Minha cabeça foi a primeira a bater, tentei colocar as mãos para me tentar amortecer a queda, mas o ato não teve o efeito desejado. Ainda estava consciente para ver as harpias me cercarem e me olharem como se eu fosse um pedaço de carne. Minha respiração estava pesada e muito falha, eu tentei reagir mais meu corpo parecia dormente, levei uma das minhas mãos com dificuldade até a cabeça e senti um líquido quente sair dela e empapar meu cabelo. Era sangue... meu sangue.

E então tudo ficou preto...


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews
digam "oi" para a autora -ela ainda adora.
Recomendem -travou em 8 mesmo?
Até mais *-*