Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 23
Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Tudo bem com vocês? Espero que sim, eu estou toda atolada aqui com um monte de coisas... bem espero que gostem e recomendem minha fanfiction *--*
Beijos
até lá embaixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316957/chapter/23

Pov: Narradora.

Annabeth acordou mais cedo do que pretendia. Apesar de ter dormido todo aquele tempo sem interrupções, parecia mais cansada de quando dormira. Ainda estava assustada devido aos sonhos da noite passada, que nem mesmo mereciam o nome de "sonhos", eles não passaram de terríveis e cansativos pesadelos. O sol ainda não tinha nascido, a aurora ainda tomava conta do céu, deixando-o numa mistura estranha de cinza com pequenos traços de um amarelo muito claro, mas pouco visível. Apolo parecia estar com preguiça de comandar sua carruagem do sol hoje. Ela levantou-se calmamente da cama, com medo de acordar Percy. Assim que conseguiu delicadamente sair dos braços dele, parou bem ao lado de onde estivera outrora deitada e passou a admirar a beleza do homem que continuava a dormir. Ele parecia um anjo caído do céu. "Se entidades como anjos existissem", pensou ela, "deveria ser iguais a Perseu Jackson!". Ela mal acreditou que alguém pudesse realmente temer aquele homem, logo ele que mostrava-se sempre tão gentil, educado, carinhoso... simplesmente um príncipe encantado.

Parou de olhar para ele um segundo e passou a prestar atenção nos detalhes do quarto dele, estes que não havia notado na noite anterior, afinal... estava mais interessada em beijá-lo do que olhar para a decoração. As paredes eram pintadas de um tom de azul que assemelhava-se a cor do mar, ela pôde notar que a cor assumida pelo mar la fora tornava-se automaticamente a cor das paredes, até mesmo os detalhes da luz que teimava em aparecer no céu.  Algumas dezenas de conchinhas do mar de diferentes cores enfeitavam as paredes, dispostas de uma forma que lembrassem ondas. Pendurado nas paredes havia ainda três retratos de uma mulher muito bonita, mas com um olhar triste em fases diferentes de sua vida. Annabeth não sabia dizer quem ela era ao certo, mas tinha um bom palpite em mente: A mãe de Percy, Sally Jackson. Ela sabia o quanto a mãe fora importante para ele e o quanto ele a admirava.

O vento vindo do litoral era tão forte que estremecia as janelas de vidro. O que fez com que Annabeth lembrasse daquilo que lhe tirara o sono: seus pesadelos!

Neles, ela estava completamente sozinha. Estava do lado de fora da mansão, correndo pelo labirinto do jardim como se algo a perseguisse e logo ela pôde ver que havia mesmo algo procurando por ela. Logo ela se viu correndo de diversas de pessoas correndo atrás dela por entre os muros feitos de grama do labirinto. O pior é que não eram monstros disfarçados pela névoa, ninfas revoltas ou deuses personificados. Eram humanos mortais, comuns. O que eles faziam trás dela? Perseguiam-a, mas não para matá-la ou coisa parecia, eles estavam chamando seu nome... com preocupação? Talvez, mas da mesma forma ela os via como uma ameaça. Podia ouvir algumas explosões a distância, e tinha medo de saber se suas suspeitas estivessem certas e elas viessem da mansão. Annabeth estava tremendo de medo e por isso parou de correr e se obrigou a subir em um banco e olhar por cima dos muros de grama... Lá podia ver a mansão em chamas e nem um sinal de Percy. Aquele era seu maior medo... personificado em um pesadelo cruel.

Ela não conseguia mais correr e nem mesmo demostrar quaisquer tipo de reação. Ela se obrigou a respirar, mas mesmo o ar estava complicado de penetrar em seus pulmões. Ela tentou gritar, mas a voz estava perdida em sua garganta...

-Liberte-se! -gritou alguém distante. -Você está segura agora! -a mesma vos insistiu.

-Annabeth! -mais alguém gritou e ela teve quase certeza que era a voz de seu pai.

Mais uma explosão aconteceu, Annabeth sentiu as pernas fraquejarem e o corpo de repente não podia-se manter mais ereto. Ela teve quase certeza que iria chegar ao chão.

-Percy... -foi a única coisa que conseguiu dizer, sua voz soou frustrada e um tanto quanto desesperada.

Foi quando finalmente conseguiu acordar e respirar fundo.

Agora estava ali, parada de pé no quarto de seu marido e, porquê não dizer, "namorado". Haviam compartilhado a noite mais adorável que possa se imaginar, nem mesmo nos livros que ela já lera (que foram muitos) cuja as páginas foram preenchidas por lindas histórias de amor, algumas que ela desconfiava que a mesma Afrodite ajudara a criar, nenhum chegara perto da linda história de que eles estavam escrevendo. Mas de alguma forma, ela achava que alguma coisa errada ainda pairava sobre eles e, dessa vez, não tinha nada haver com a maldição de Percy.

Perseu acordou lentamente, sonolento ele abriu os olhos e olhou ao redor. Sorriu ao vê-la ali parada, mas logo depois sua expressão tornou-se confusa e um pouco assustada. Suas mãos foram automaticamente para o rosto e logo procuraram um objeto que estava bem a lado de sua cama em uma mesinha: sua máscara.

-Você não precisa usar mais isso. -ela disse, andando rapidamente até onde a mão dele esticava para pegar a máscara.

-Eu... ainda não me sinto seguro sem ela. -ele confessou. -Ainda não sei dizer se tudo isso é ou não um sonho. -ele disse e ela sorriu calmamente.

-Você pode se senti seguro comigo, eu estou aqui... -ela disse sentando-se bem de frente para ele na cama. -isso não é um sonho. -ela disse dando-lhe um beijo no rosto dele.

-De fato, esse momento... assim como todos os outros que compartilhei com você, não poderia ser sonhos. A perfeição dos seus olhos e sorriso não poderiam ser imitados por minha imaginação. -ele disse o que a fez sorrir abertamente e ficar corada.

-Você deve ser o homem mais encantador do mundo. -ela disse e foi a vez dele de ficar corado.

-Por que acordou tão cedo? -ele perguntou mudando de assunto.

-Eu... apenas fiquei sem sono. -ela não achou justo estragar aquele momento lindo entre os dois. Percy aguentara tantas coisas ruins e agora que as coisas pareciam ir tão bem... não precisava que ela contasse o que seus pesadelos estranhos mostravam, mesmo que aquele fosse seu maior medo... perto dele isso não merecia roubar o momento.

-Quer fazer o desjejum ao meu lado? -perguntou ele fazendo certo charme para ela. Como se precisasse fazer mais do que o normal para conquistá-la. Ele não fazia ideia do quanto poder tinha sobre a filha de Atena. Depois de tanto tempo sendo nada mais nada menos que um objeto (sem emoção e sem ação diante do mundo) Percy nem mesmo sabia que efeito causava nas pessoas. Seguia apenas o que a mente lhe ensinara: era educado e gentil. Sabendo de sua maldição e o que ela causava, tudo o que Sally podia fazer era dar ao filho toda a instrução necessária para ser um homem agradável, esperando que um dia pudesse agir da mesma forma com alguém. Mal ela sabia que ele poderia finalmente praticar tudo isso com uma mulher que soubesse valorizar tudo isso.

-Precisa mesmo perguntar? -foi tudo o que ela disse. -Mas antes eu gostaria de arrumar-me um pouco, você sabe... fazer a higiene matinal. -ela disse corada.

-Nos encontramos daqui a pouco. -ele disse enquanto ela saia do quarto.

-Mal posso esperar.

                            *                  *                 *              *                   *

-Eles estão vivendo como um casal apaixonado! Quando foi a última vez que vimos algo mágico? -perguntou Afrodite a Poseidon. Os dois observavam o casal fixamente. Eles deviam cuidar dos casos do olimpo, mas em algum momento eles perderam todo o interesse em seus afazeres e passaram a cuidar dos dois semideuses. 

-Não sei dizer. -ele respondeu. Não gostava de falar do relacionamento dos dois, mas o que a deusa dissera era verdade: eles estavam mesmo apaixonados e vivendo normalmente. Mal sabiam o que estavam os esperando.

-Ora, eles são perfeitos um para o outro. -ela respondeu.

-De fato, eles se completam. -falou ele por fim.

-Não podemos deixar que nada de mal aconteça com eles. -ela disse em um tom mais sério e amargo.

-Não podemos interferir em massa na vida deles. -ele disse sombrio.

-Acho que está tarde para dizer isso, não acha? O que é importante deve ser protegido a qualquer custo. -ela disse por fim.

-Uma coisa eu concordo: não podemos deixar que eles sejam afetados. Perseu já sofreu tanto... perdendo sua infância, sua mãe... ele não precisa sofrer mais, ainda mais por minha causa.

-Sua causa... -ela disse.

-Tudo o que aconteceu de ruim com ele teve haver comigo. Eu praticamente desgracei sua vida. -ele disse em tom amargo e Afrodite o observou com pena.

-... Você pode impedir dessa vez. Pode proteger Percy e quem sabe conquiste sua confiança, outra vez.

-Acha mesmo possível?

-Acho que não existe nada que o amor não conserte. Apesar de não ser especialista nessas questões familiares, deixo isso para Hera, mas o amor que seu filho sente por Annabeth é forte o suficiente para mudar a mentalidade dele em relação a você.

Pov: Narradora.

Annabeth acordou mais cedo do que pretendia. Apesar de ter dormido todo aquele tempo sem interrupções, parecia mais cansada de quando dormira. Ainda estava assustada devido aos sonhos da noite passada, que nem mesmo mereciam o nome de "sonhos", eles não passaram de terríveis e cansativos pesadelos. O sol ainda não tinha nascido, a aurora ainda tomava conta do céu, deixando-o numa mistura estranha de cinza com pequenos traços de um amarelo muito claro, mas pouco visível. Apolo parecia estar com preguiça de comandar sua carruagem do sol hoje. Ela levantou-se calmamente da cama, com medo de acordar Percy. Assim que conseguiu delicadamente sair dos braços dele, parou bem ao lado de onde estivera outrora deitada e passou a admirar a beleza do homem que continuava a dormir. Ele parecia um anjo caído do céu. "Se entidades como anjos existissem", pensou ela, "deveria ser iguais a Perseu Jackson!". Ela mal acreditou que alguém pudesse realmente temer aquele homem, logo ele que mostrava-se sempre tão gentil, educado, carinhoso... simplesmente um príncipe encantado.

Parou de olhar para ele um segundo e passou a prestar atenção nos detalhes do quarto dele, estes que não havia notado na noite anterior, afinal... estava mais interessada em beijá-lo do que olhar para a decoração. As paredes eram pintadas de um tom de azul que assemelhava-se a cor do mar, ela pôde notar que a cor assumida pelo mar la fora tornava-se automaticamente a cor das paredes, até mesmo os detalhes da luz que teimava em aparecer no céu.  Algumas dezenas de conchinhas do mar de diferentes cores enfeitavam as paredes, dispostas de uma forma que lembrassem ondas. Pendurado nas paredes havia ainda três retratos de uma mulher muito bonita, mas com um olhar triste em fases diferentes de sua vida. Annabeth não sabia dizer quem ela era ao certo, mas tinha um bom palpite em mente: A mãe de Percy, Sally Jackson. Ela sabia o quanto a mãe fora importante para ele e o quanto ele a admirava.

O vento vindo do litoral era tão forte que estremecia as janelas de vidro. O que fez com que Annabeth lembrasse daquilo que lhe tirara o sono: seus pesadelos!

Neles, ela estava completamente sozinha. Estava do lado de fora da mansão, correndo pelo labirinto do jardim como se algo a perseguisse e logo ela pôde ver que havia mesmo algo procurando por ela. Logo ela se viu correndo de diversas de pessoas correndo atrás dela por entre os muros feitos de grama do labirinto. O pior é que não eram monstros disfarçados pela névoa, ninfas revoltas ou deuses personificados. Eram humanos mortais, comuns. O que eles faziam trás dela? Perseguiam-a, mas não para matá-la ou coisa parecia, eles estavam chamando seu nome... com preocupação? Talvez, mas da mesma forma ela os via como uma ameaça. Podia ouvir algumas explosões a distância, e tinha medo de saber se suas suspeitas estivessem certas e elas viessem da mansão. Annabeth estava tremendo de medo e por isso parou de correr e se obrigou a subir em um banco e olhar por cima dos muros de grama... Lá podia ver a mansão em chamas e nem um sinal de Percy. Aquele era seu maior medo... personificado em um pesadelo cruel.

Ela não conseguia mais correr e nem mesmo demostrar quaisquer tipo de reação. Ela se obrigou a respirar, mas mesmo o ar estava complicado de penetrar em seus pulmões. Ela tentou gritar, mas a voz estava perdida em sua garganta...

-Liberte-se! -gritou alguém distante. -Você está segura agora! -a mesma vos insistiu.

-Annabeth! -mais alguém gritou e ela teve quase certeza que era a voz de seu pai.

Mais uma explosão aconteceu, Annabeth sentiu as pernas fraquejarem e o corpo de repente não podia-se manter mais ereto. Ela teve quase certeza que iria chegar ao chão.

-Percy... -foi a única coisa que conseguiu dizer, sua voz soou frustrada e um tanto quanto desesperada.

Foi quando finalmente conseguiu acordar e respirar fundo.

Agora estava ali, parada de pé no quarto de seu marido e, porquê não dizer, "namorado". Haviam compartilhado a noite mais adorável que possa se imaginar, nem mesmo nos livros que ela já lera (que foram muitos) cuja as páginas foram preenchidas por lindas histórias de amor, algumas que ela desconfiava que a mesma Afrodite ajudara a criar, nenhum chegara perto da linda história de que eles estavam escrevendo. Mas de alguma forma, ela achava que alguma coisa errada ainda pairava sobre eles e, dessa vez, não tinha nada haver com a maldição de Percy.

Perseu acordou lentamente, sonolento ele abriu os olhos e olhou ao redor. Sorriu ao vê-la ali parada, mas logo depois sua expressão tornou-se confusa e um pouco assustada. Suas mãos foram automaticamente para o rosto e logo procuraram um objeto que estava bem a lado de sua cama em uma mesinha: sua máscara.

-Você não precisa usar mais isso. -ela disse, andando rapidamente até onde a mão dele esticava para pegar a máscara.

-Eu... ainda não me sinto seguro sem ela. -ele confessou. -Ainda não sei dizer se tudo isso é ou não um sonho. -ele disse e ela sorriu calmamente.

-Você pode se senti seguro comigo, eu estou aqui... -ela disse sentando-se bem de frente para ele na cama. -isso não é um sonho. -ela disse dando-lhe um beijo no rosto dele.

-De fato, esse momento... assim como todos os outros que compartilhei com você, não poderia ser sonhos. A perfeição dos seus olhos e sorriso não poderiam ser imitados por minha imaginação. -ele disse o que a fez sorrir abertamente e ficar corada.

-Você deve ser o homem mais encantador do mundo. -ela disse e foi a vez dele de ficar corado.

-Por que acordou tão cedo? -ele perguntou mudando de assunto.

-Eu... apenas fiquei sem sono. -ela não achou justo estragar aquele momento lindo entre os dois. Percy aguentara tantas coisas ruins e agora que as coisas pareciam ir tão bem... não precisava que ela contasse o que seus pesadelos estranhos mostravam, mesmo que aquele fosse seu maior medo... perto dele isso não merecia roubar o momento.

-Quer fazer o desjejum ao meu lado? -perguntou ele fazendo certo charme para ela. Como se precisasse fazer mais do que o normal para conquistá-la. Ele não fazia ideia do quanto poder tinha sobre a filha de Atena. Depois de tanto tempo sendo nada mais nada menos que um objeto (sem emoção e sem ação diante do mundo) Percy nem mesmo sabia que efeito causava nas pessoas. Seguia apenas o que a mente lhe ensinara: era educado e gentil. Sabendo de sua maldição e o que ela causava, tudo o que Sally podia fazer era dar ao filho toda a instrução necessária para ser um homem agradável, esperando que um dia pudesse agir da mesma forma com alguém. Mal ela sabia que ele poderia finalmente praticar tudo isso com uma mulher que soubesse valorizar tudo isso.

-Precisa mesmo perguntar? -foi tudo o que ela disse. -Mas antes eu gostaria de arrumar-me um pouco, você sabe... fazer a higiene matinal. -ela disse corada.

-Nos encontramos daqui a pouco. -ele disse enquanto ela saia do quarto.

-Mal posso esperar.

                            *                  *                 *              *                   *

-Eles estão vivendo como um casal apaixonado! Quando foi a última vez que vimos algo mágico? -perguntou Afrodite a Poseidon. Os dois observavam o casal fixamente. Eles deviam cuidar dos casos do olimpo, mas em algum momento eles perderam todo o interesse em seus afazeres e passaram a cuidar dos dois semideuses. 

-Não sei dizer. -ele respondeu. Não gostava de falar do relacionamento dos dois, mas o que a deusa dissera era verdade: eles estavam mesmo apaixonados e vivendo normalmente. Mal sabiam o que estavam os esperando.

-Ora, eles são perfeitos um para o outro. -ela respondeu.

-De fato, eles se completam. -falou ele por fim.

-Não podemos deixar que nada de mal aconteça com eles. -ela disse em um tom mais sério e amargo.

-Não podemos interferir em massa na vida deles. -ele disse sombrio.

-Acho que está tarde para dizer isso, não acha? O que é importante deve ser protegido a qualquer custo. -ela disse por fim.

-Uma coisa eu concordo: não podemos deixar que eles sejam afetados. Perseu já sofreu tanto... perdendo sua infância, sua mãe... ele não precisa sofrer mais, ainda mais por minha causa.

-Sua causa... -ela disse.

-Tudo o que aconteceu de ruim com ele teve haver comigo. Eu praticamente desgracei sua vida. -ele disse em tom amargo e Afrodite o observou com pena.

-... Você pode impedir dessa vez. Pode proteger Percy e quem sabe conquiste sua confiança, outra vez.

-Acha mesmo possível?

-Acho que não existe nada que o amor não conserte. Apesar de não ser especialista nessas questões familiares, deixo isso para Hera, mas o amor que seu filho sente por Annabeth é forte o suficiente para mudar a mentalidade dele em relação a você.

-O que lhe garante isso? -ele perguntou descrente.

-Você não conhece o poder do amor... se conhece, bem ainda não se convenceu que ele pode ser mais forte do que qualquer outra coisa nesse mudo, até mais do que a sede de vingança de alguns. -ela disse ele suspirou pesadamente, como se ainda não acreditasse.

-Eu duvido que o amor deles -essa frase saiu um tanto quanto amarga em sua boca, mas não era essa a intenção. -possa deter Atena.... infelizmente.

-Bom... pode ser um começo, mas acho que um pedido de desculpas seu poderia amolecer o que resta de coração em Atena. -disse ela em um leve tom de piada.

-Acho ainda muito complicado que ela me dê ouvidos, afinal... ela me evita desde que tudo deu errado entre nós. -ele disse olhando para o nada.

-Deixa-me estasiada o fato de um dia ter existido mesmo um "nós" entre vocês.

-Não é algo fácil de lembrar... não pelo que tivemos e sim... pela forma que acabou.

-Você não deve se culpar e deter-se ao final. Deve ter em mente o meio, este é o que conta no final.

-Talvez você esteja certa, mas não muda o fato que é tarde demais para tentar um reconciliação com Atena, se quisermos proteger Perseu e Annabeth temos que combater fogo com fogo. Jogar o jogo dela e seguir pelo caminho mais nebuloso. -ele disse e ela pareceu surpresa.

-Eu não quero começar uma guerra, acho mesmo que não precisamos seguir essas medidas... não quero um combate direto.

-É tarde demais para tentarmos algo diferente. Nós já estamos enterrados nisso até o pescoço.... ela não vai se render, tão pouco nós. Isso está fora de questão. -ele disse sério e ela concordou.

-Pode haver um meio. Eu garanto que há, mas da mesma forma... não vamos recuar. Só quero apenas estabelecer a mediação. 

-Como?

-Pedindo a vocês dois que tentem ao menos conversar. Não vamos resolver tudo, mas podemos amenizar a ira de Atena!

-Não há nada que a faça parara agora! Ela me odeia, odeia meus descendentes e não vai parar até que eu sofra tudo aquilo que ela acha que mereço. -ele disse e ficou pensativo.

-Por que acho que você está um tanto quanto inseguro sobre aquilo sobre sofrer? -perguntou ela confusa, parecia que ele concordava com as medidas drásticas da deusa da sabedoria.

-Porque eu acho que merece certa dose disso, mas infelizmente ela não me atingirá diretamente... ela fará algo que mexa com meu único ponto fraco, algo que me deixe de joelhos e implore que ela pare (e ela não vai parar). Só assim ela poderá sorrir diante se sua vitória sobre mim.

-Ela então atingirá Percy, em resumo. Mesmo que isso machuque sua filha?

-Ela irá até o fim... sempre... Annabeth não serpa tão afeta, afinal, para Atena ela apenas perderá um amor, o que pode ser substituído ou trocado com facilidade.

-Ela está equivocada. -Afrodite disse nervosa.

-Sim, ela está. Mas não há como fazê-la mudar de ideia.

-O que faremos então? -a deusa perguntou depois de suspirar pesadamente.

-Lutaremos, seguiremos e venceremos.

-Mas ela poderá destruir você, já que será o mais afetado.

-Eu sei, mas ela precisa fazer isso, mas deve deixar meu filho de fora. Eu falhei com ele e falhei ainda mais com ela. Duas pessoas que admiro.... e amo demais. Ambos podemo me destruir e eu não posso negar que eles têm esse direito, mas isso não significa que eles precisem se acertar nesse tiro que vai mirar em minha direção. -ele disse por fim. Afrodite não disse mais nada, sabia que Poseidon estava pronto para se sacrificar por quem amava, sem se preocupar com que restaria dele. Ela queria, pela primeira vez, ter a sabedoria de Atena para ajudar melhor o deus. Ela queria ser mais forte e mais poderosa. Só que dessa vez ela não sabia direito o que fazer, não que isso não acontecesse com frequência, mas dessa vez.... ela sabia que as coisas estavam ainda mais complicadas que o normal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,
digam "oi" pra mim, eu adoro!
Beijos! Adoro recomendações *--* Então... deixem para mim ♥
Até mais *--*