Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 15
Crise.


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu sei que estou atrasada e sou obrigada a avisar que esse capítulo não está uma maravilha. Na verdade, está bem curtinho, mas precisava ser mostrado logo os dois lados da moeda. Okay? prometo mais percabeth logo!
Tenho que dedicar esse capítulo à Jenny di Angelo que me mandou uma recomendação muito fofa! Obrigada, muito obrigada mesmo! Prometo que dedicarei o outro capítulo para você de novo, você não merece esse capítulo xoxo!
Boa leitura, meu amores.



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Pov: Narradora.

-Isso é inaceitável! -gritou a mulher no meio da sala dos tronos. Ela sempre fora, de fato, uma deusa respeitável, ninguém nunca ousara desafiar-lhe, pelo menos não nos últimos séculos, décadas ou milênios. Isso dava-se graças as últimas consequências que seus "desafiantes" sofreram. Afinal, ninguém gostaria de ter os cabelos transformados em cobras ou mesmo virar aracnídeos assustadores. -Como ousa brincar com a vida de minha cria dessa forma? -perguntou ela para a deusa do amor em tom de acusação. Os demais deuses afundaram-se em seus tronos, com certo receio que a deusa da sabedoria perdesse o controle. A única vez em que a Atena se exaltava era quando alguém a desafiava ou mesmo desrespeitava seus filhos. Tanto mortais quanto deuses sabiam que os filhos de Atena eram considerados como joias da humanidade, presentes que a deusa se dava ao Afrodite olhava com certo receio do que Atena poderia fazer, mas continuava encarando-a sem demostrar nenhuma emoção. Tinha de manter-se forte apesar das afrontas que sofria. Geralmente não arrumava grandes discussões com a deusa da sabedoria, apesar das duas terem polos de poder opostos, mas naquele dia e exatamente por causa daquele motivo não iria remediar ou baixar a cabeça diante da sabedoria, quando sabia muito bem que o amor tem forças suficientes para lutar contra quaisquer argumentos que a razão poderia fazer uso.

-Desculpe, mas tenho a plena certeza de que minha filha não se interessaria por alguém  como filho amaldiçoado de Poseidon. -ela disse com raiva e Poseidon a encarou com certa raiva.

-Não questione minha relação com meus filhos, pois você mesma não tem muita credibilidade com seus descendentes mortais tanto quanto como aqueles imortais. -insinuou a deusa conseguindo o que queria: deixar Afrodite constrangida. 

-Não fale de minhas ações uma vez que as suas são repreensíveis. -disse Atena depois de dar um longo suspiro. -Preste bem atenção, você vai deixar minha filha em paz e vai tirar toda a magia que ainda a une com aquele... aquele...

-Não me venha com essa crise de paternalismo! Você nada fez para protegê-lo quando aquela maldição recaiu sobre ele e também nada fez para reverter o quadro. Seu filho vive escondido de tudo e de todos em um casarão quase abandonado! Aquila não é a vida que minha filha merece e, diferente de você, eu não vou permitir que o futuro dela seja prejudicado por forças além da compreensão dela. -Atena disse enquanto mantinha contato visual com a maioria dos deuses presentes. Ninguém ousou interrompe-la enquanto falava, apesar de uma boa arte deles não concordarem com o que seu discurso pregava. -Annabeth é minha responsabilidade, apesar de deusa não cortei meu laço com ela... ela não terá sua vida estragada por causa dos caprichos de um homem que vive com a pior das maldições dos últimos tempos!

-Vai dizer que minto? -ela provocou. -Você não o protegeu quando ele mais precisou... -ela disse olhando nos olhos verdes dele, mas sem deixar que eles a contagiassem. Ela podia ver dentro dos olhos dele que a dor de ter provocado o triste destino de seu filho o acompanhava todos os dias desde que a maldição fora lançada. Atena sabia muto bem que ele não poderia fazer muita coisa pelo semideus, mas mesmo assim ela nunca admitiria que sentia pena do mesmo, uma vez que tinha mais de sete soluções diferentes para os problemas que tudo isso causara. Principalmente quando sabia muito bem que Poseidon, para início de conversa, não deveria ter tido filhos com mortais sabendo que esse sofreria todo o tipo de problema imaginável. -Você teria escolhido essa destino para ele se pudesse?  -apelou ela, esperando que o sensibilidade dele pudesse ajudar em sua decisão.

-Então me ajude a resgatar minha filha. Ajude-me a tirá dos efeitos da magia do amor. -ela pediu co  toda a sensibilidade que a razão poderia invocar em um momento de crise.

-Não posso. -ele disse e ela quase não acreditou no que estava ouvindo.

-Como assim não pode? -perguntou ela em uma espécie de grito abafado.

-Atena, Percy precisa de alguém ao seu lado. Sinto muito por ele ter escolhido sua filha, mas se você observar bem (e sei que nem preciso pedir que faça isso duas vezes) vai descobrir que ela também o escolheu. Não podemos interferir na vida de nossas crias. -ele disse depois de um suspiro profundo. -Se há ou não amor na relação deles eu não sei, mas com certeza os dois precisam dela para que fiquem bem. -ele disse por fim, pronta para encerrar o assunto com Atena.

-Diga-me... como ela pode ficar bem vivendo aprisionada naquela casa? -perguntou Atena acusadora.

-Eu não sei... isso ficará restrito às decisões deles. -ele disse depois de respirar fundo mais um vez. - Deixemos que nossos filhos façam o que acharem melhor, minha cara. Como você mesma deve ter notado, se é que seus poderes não se enfraqueceram, é a melhor coisa a fazer agora; se não for a única. -ele disse ganhando um sorrisinho animado da deusa do amor que sentia como se tivesse ganhado mais um dos concursos de beleza do olimpo.Talvez bem lá no fundo soubesse que aquilo era bem melhor.

-Isso não pode estar acontecendo. -Atena disse atônita.

-Atena, querida... eu não quis em nenhum momento perturbar sua razão e seus momentos de reflexão, mas você mesma chamou-me para esse debate. Sua filha, apesar de herdar o gênio racionou se entregou ao amor, não há nada de errado em fazer isso... -ela disse, mas Atena nem mesmo lhe dirigia um olhar. -Pode estar me odiando agora, mas vai agradecer quando ver a felicidade nos olhos de sua filha. -ela disse e, assim como Poseidon havia feito pouco antes, deixou a sala dos tronos. 

Apenas alguns deuses restaram na sala, mas nenhum deles ousou falar com Atena, afinal a deusa não daria ouvidos a nenhum deles. Atena sentia o peso da inutilidade sobre seus ombros. Perder qualquer discussão era ruim, mas perder algo para a o amor era ainda pior. A razão e coração nunca andavam juntos e nem mantiveram um boa relação durante todos esses milênios, mas agora, estava plenamente claro diante não só da deusa, mas também dos demais deuses, que razão e coração tinham declarado oficialmente um guerra... e de agora em diante... nada estava garantido.

Atena deixou a sala sem nem ao menos fazer sua reverências, correu o mais rápido que pôde até sua biblioteca e lá trancou-se durante um bom tempo. Não passava por sua cabeça a ideia de sair e encarar os demais, sua reputação comprometida e seu orgulho (poderoso e julgado como inabalável) estava em farrapos atirado no mar do esquecimento.

Atena sabia muito bem que perdera aquela batalha, uma batalha importante... mas não a principal. Sua guerra ainda estava pela frente e ela deveria estar pronta.

Ela nunca iria deixar que o amor ganhasse toda a creibilidade pertencente à razão... e isso estava mais do que claro para ela.

-Isso não termina aqui. -ela disse enquanto observava a filha e o amaldiçoado homem com quem ela se casara. -Não termina mesmo...


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Notas finais do capítulo

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