Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 12
Desculpar-se


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores! Amei os reviews! De verdade, vocês são lindos!
Capítulo dedicadíssimo à Sopinha (nome fofo, né?) que me escreveu uma recomendação muito linda que me fez dar gritinho de alegria.
Para aqueles que perguntam quando vai ter mais Percabeth, aqui vai a resposta em forma de charada: Se está demorando para ter algo mais... é porque o negócio vai ficar bom daqui para frente, entenderam?
Ah, só mais uma coisa: Leiam as respostas dos reviews, elas revelam muita coisa.
Boa leitura!



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Pov: Percy.

Definitivamente, eu sou o homem mais estúpido da face da terra!

Como pude ter feito aquilo justo com a pessoa que, no momento, mais me importa na face da terra. Annabeth deveria odiar-me agora, e o pior de tudo nessa situação é saber que ela tem todas as razões para isso. Eu fora o pior e mais perfeito idiota com ela, a tratara como lixo e praticamente enxotei-a para longe. Apesar de estar ciente de que minhas atitudes foram as piores possíveis, elas tiveram um bom motivo. Ou melhor, um ótimo motivo. Eu estava sem minha máscara, a mesma fajuta havia arrebentado poucos minutos antes, eu estava procurando por outra, mas não estavam em meu quarto e sim em algum lugar no sótão, estava tentando chegar até lá quando dei de encontro com minha esposa. Ela saíra tão assustada e tão revoltada com minhas reações que é bem provável que ela não volte a falar comigo pelo menos nos próximos dias.

A noite passou dolorosamente lenta, o dia tardou a amanhecer e durante todo esse tempo fiquei lá, acordado revirando em minha cama rezando para que as coisas estivessem melhores entre nós quando o sol nascesse (ou melhor, fosse acordado por Apolo em sua carruagem brilhante) e trouxesse a chance de m recomeço. Infelizmente, todas as minhas fantasias de uma manhã melhor foram logo consumidas pelas primeiras noções de realidade, conhecidas logo quando entrei no solão para o desjejum; Annabeth preferira não comparecer. Pedi para que a chamassem em seu quarto, mas ela nada fez além de avisar que não queria estar em minha presença. É claro que ela não falou com essas palavras, mas tenho certeza que era mais ou menos isso que ela deveria estar pensando no momento.

-Ela me odeia? -perguntei a Grover assim que ele voltou da última tentativa que eu lhe pedira para tentar trazer Annabeth para o desjejum.

-Desculpe informá-lo, mas creio que esse seja o sentimento dela no momento. -ele disse um pouco sem jeito para dar a notícia.

-Não posso dizer que não esperava por isso, eu já imaginava...mas acho que ainda mantinha a esperança que ela me perdoasse quando acordasse. -eu disse e Grover soltou uma espécie de risada.

-Bom... creio que agora suas esperanças foram totalmente aniquiladas. -ele disse caminhando até um dos lugares da mesa.

-Sim, infelizmente foram. -confessei colocando as mãos em meu rosto encoberto pela máscara nova.

-Sinceramente, esperava mesmo que ela fosse tão complacente nesse quesito? Ou ouvi a discussão de vocês da sala, não pareceu o tipo de coisa que pode ser perdoada com facilidade. -ele disse em um tom de voz calmo. -Posso compartilhar minha opinião, caro amigo? -ele perguntou encarando-me.

-Por favor. A opinião de uma amigo sempre é honesta.

-Bom, Annabeth está certa de estar chateada com você, mas acho que o descontentamento dela com relação a você não deve e nem pode durar muito. -ele disse tomando um gole do café que acabara de ser servido por um dos criados invisíveis.

-E acha isso por quê...? -perguntei.

-Ora, pelo o que pude observar... A Sra, Jackson aprecia muito sua companhia e se importa muito com você. Não acho que ela aguentará ficar muito tempo longe, ainda mais levando em conta que sua amizade dele significar muito para ela.

-Talvez você esteja certo, mas eu não conseguiria suportar a vergonha por meus atos. Será que conseguiremos restaurara o que tínhamos?

-Para isso, você tem que se esforçar um pouco. Surpreenda a moça, com algo que a faça feliz dessa vez, por favor. Ela é uma filha de Atena, pelo que conhecemos da temperamento da deusa, ela não deve perdoar facilmente seus erros, eles irão requerer uma ´serie de atos que consigam apaziguar as emoções de Annabeth. -ele disse um ar divertido. -Desculpe informá-lo, mas você fez uma escolha um tanto quando complicada quando disse que queria se casar com uma filha da deusa da sabedoria, você muito bem como elas são. Ou pelo menos deve fazer uma ideia, uma vez que já teve sua audiência com Atena.

-Sim... eu devia ter calculado melhor os riscos... -eu disse e Grover riu.- O quê?

-Sabemos muito bem que você é a última palavra quando o assunto são planejamentos ou cálculos. Admita, caro amigo, você nunca "calcula" o melhor, apenas arrisca e espera para ver o que acontece em seguida. Como um tiro no escuro. Você sabia muito bem no que estava se metendo quando escolheu Annabeth para ser sua companheira, sabia que ela era filha de uma das inimigas declaradas de seu pai, fazendo-me pre-supor que ficou até mesmo alegre em saber que estaria insultando Atena ao casar-se com uma de suas filhas. -ele disse sério, falando sobre minhas escolhas, estas que ele nunca viria a aprovar. Tivemos longos debates sobre meu casamento, principalmente sobre quem seria a moça que teria o azar de ser minha esposa. Ele nunca concordara com a vinda de Annabeth à esta casa.

-Eu sabia que os riscos seriam grandes, mas esperava uma revolta maior vinda da mãe dela e não que essa situação seria o que iria provocar a instabilidade nessa casa. -eu confessei e Grover concordou.

-De fato, eu também esperava um verdadeira guerra vinda por parte de Atena, mas ela nem mesmo deu sua influente opinião sobre essa união.

-Talvez ela achasse que ela não poderia acontecer. -sugeri.

-Mas aconteceu, e ela nada fez. -Grover disse pensativo. -O fato é: Annabeth está magoada e você precisa oferecer suas melhores desculpas. -ele disse enquanto mastigava um pedaço da mesa que havia tirado. Esse tipo de coisa já virara rotina, comer alguma comida normal e depois mastigar alguns móveis.

-Você tem razão... eu não sei o que fazer para que ela me odeie menos. -eu disse levantando-me para andar um pouco ao redor.

-Ora, você sabe muito bem do que ela gosta, seus interesses e isso pode ajudá-lo a fazer alguma coisa para  reconquistá-la. -ele disse dando os ombros, como se fosse óbvio.

-Silena! -eu disse num pulo.

-Quem? -ele perguntou confuso.

-Annabeth manda cartas para a amiga Silena. Elas mandam castas que demoram bastante a chegar aqui. Annabeth mandou nova carta e com certeza a resposta já deve estar pronta. Eu posso dar um jeito de trazê-la para Annabeth.

-Parece m bom plano, mas acho que é pouco... -ele comentou hesitante.

-Pouco?

-Eu ouvi a gritaria. Isso é, de fato, muito pouco. -ele disse em um tom mais baixo, como se me contasse um segredo sujo.

-Certo... hã... e se eu trouxesse Silena até aqui? -sugeri.

-Isso sim é uma boa ideia! Eu posso ajudar. Posso ir até a cidade pegara  resposta da moça, assim como fazer o convite proposto. -Grover disse e eu sorri animado.

-Faremos tudo isso em segredo. Quero que ela se surpreenda. -eu disse e Grover riu mais uma vez.

-Gosto dessa sua empolgação, faz tempo que eu não o vejo tão animado por alguma coisa... ou por alguém. -ele deu um sorriso malicioso e eu entendi o que ele estava falando.

-Não faça essa cara. Ela é minha amiga.

-Sim... claro que é, mas eu sei que vocês poderiam muito bem ser mais do que isso.

-Amigos, Grover. Amigos...

-Você está corado. -ele disse gargalhando.

-Não me venha com essa. -infelizmente, era verdade. Deu as costas para ele anunciando que voltaria para meu quarto.

-Nem por Rachel você tinha todo esse cuidado. -Grover disse pouco antes de eu chegar ao corredor.

Será possível?

Não.

Amigos, apenas...

Amigos...


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!
Recomendem!
digam "oi" para a autora (eu adoro quando vocês dizem "oi")
beijos
até mais *--*
Quando mais reviews, mais rápido postarei.
Semana que vem eu não vou postar, por isso aproveitem!