Invisível escrita por Carolina Fernandes


Capítulo 6
Eventos


Notas iniciais do capítulo

Esta aí, mais um capítulo, porque eu sou muito eficiente! ahsdiuahsduihasdiasha /sqnf.
Este aí não está tão picante e agitado, porque vocês sabem né, não posso pular só para as partes boas, muhah.
Espero que gostem !
Boa leitura :}



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Eram quase quatro da manhã e a campanhia da mansão começara a tocar insistentemente acordando todos os moradores da residência. Shizune, a empregada da casa, foi atender a porta de pijamas.

-Pois não? – porém quando olhou para as duas pessoas do lado de fora quase desmaiou de susto. – Naruto-sama?

O loiro só a olhou confuso. Não se lembrava de absolutamente nada. Esperava do fundo de seu coração que quando visse coisas e pessoas familiares sua memória revivaria, contudo nada acontecera. Ficara desapontado.

-Ele está com amnésia Shizune-san... – Sakura mordeu o lábio inferior e olhou para um canto qualquer. Não queria ser aquela a dar a notícia. – Onde está Minato e Kushina?

-Shizune, quem está aí? – Minato perguntou enquanto descia as longas escadarias, acompanhado por Kushina.

A criada nem precisou responder, pois a mãe do loiro o viu de imediato. A ruiva correu para seu filho e o abraçou com força. Um abraço cheio de amor e saudade. Ela chorava compulsivamente. Afastou-se do jovem por alguns instantes, olhou para seu rosto acariciando então as bochechas do rapaz.

-Meu filho! – o abraçou de novo.

A ruiva não conseguia acreditar que finalmente estava vendo o filho. Podia retirar aquele enorme peso das costas e se acertar com sua cria. Não precisaria mais ficar se martirizando ao imaginar a possibilidade de que o último momento com seu filho havia sido uma grande discussão. Agora, poderia dizer o quanto o amava. Poderia dizer que apoiava qualquer decisão dele. Poderia dizer o quanto se orgulhava de Naruto.

-Kushina, eu preciso falar com vocês. – a rosada se pronunciou timidamente.

-Tenho certeza que isso pode esperar, Sakura-chan. – Minato disse enquanto pousava uma mão na cabeça do filho, contudo percebeu o olhar vazio e perdido de Naruto.

-Desculpe-me... Mas o Naruto está com amnésia... Eu só queria explicar a situação...

-Amnésia? – Kushina soltou o abraço e segurou o loiro pelos ombros. – Você não sabe quem eu sou, filho?

Naruto apenas negou com a cabeça de forma triste. Aquela situação estava sendo estranhíssima. Minato percebeu que sua esposa iria se desfazer em poucos minutos, por isso indicou a Sakura que entrasse e o esperasse na sala de estar com a mãe do rapaz. A rosada envolveu os ombros de Kushina e a guiou lentamente para dentro.

-Naruto, pode ficar a vontade... Shizune o levará até seu quarto. – o chefe da família sorriu docemente para o filho, que apenas assentiu com a cabeça.

-Shizune, primeiro veja se ele não quer algo para comer ou beber.

-Sim, Minato-sama.

O loiro mais velho deixou o saguão de entrada. Naruto acompanhou a empregada e deixou seu olhar se perder em admiração pelo lugar. O piso de carvalho reluzia e cobria todo o ambiente incluindo a ampla escadaria central. O pé direito era gigantesco. A arquitetura era classicamente japonesa, as paredes eram impecavelmente pintadas de bege. A cozinha era gigantesca, toda de madeira com bancadas de mármore bege, assim como a pia. A sala de jantar era integrada e ele percebeu que embora a arquitetura fosse tradicional, a mobília era no estilo americano.

-Seus pais passaram a infância na América. Acabaram se acostumando com a mobília de lá. – Shizune percebeu o olhar com que Naruto encarava a mesa de jantar.

-Ah, sim. Certo.

-Está com fome? Sede? – ela o olhava gentilmente – Posso acordar Ichiraku para te fazer rámen. – sorriu.

-Não, não precisa. – o loiro não queria incomodar, ainda não se sentia em casa. – Só alguma coisa quente para beber está bem.

-Certo. – a criada percebeu que Naruto ainda não era si mesmo, afinal o rapaz nunca recusava rámen.

Na sala de estar, Sakura tentava decidir as palavras certas para explicar aquela situação. Minato abraçava Kushina, que já tinha esgotado com todas as suas forças. A rosada olhava para todos os cantos do ambiente e apertava os joelhos freneticamente. Não sabia nem por onde começar, além disso, não queria contar a história toda por que estava muito envergonhada de ter ficado tão embriagada. Mas o que realmente não sabia como explicaria era o fato de ter encontrado o Naruto por que estava traindo seu namorado.

Os pais já começavam a ficar impacientes. Não queriam ser rudes, todavia estava de madrugada e toda aquela demora a explicar a situação não era apropriada.

-Sakura-chan? – Minato tentou incentivá-la a começar.

-Sim! Bem... Deixe-me ver... Minhas amigas e eu fomos para um bar. Depois, quando era bem tarde, a Ino quis passar na casa de uma amiga para pegar alguma coisa que não me lembro... – a Haruno ria um pouco forçadamente, não podia acreditar que estava mentindo tão descaradamente. – Só que então a Ino acabou batendo na porta errada, porque ela estava um pouco bêbada, e quem atendeu foi o Naruto. Ele estava com uma mulher, por isso pensei que ele só estava dando uma de rebelde, mas aí ele não se lembrava de nada.

-Essa mulher estava enganando nosso filho de alguma forma? – Kushina se exaltou um pouco.

-Foi isso o que eu pensei, mas depois quando eu tentei arrastá-lo para longe do lugar ele disse que não queria ir. Só que o jeito que disse, foi como se ele tivesse certeza para onde deveria ir...

-Ele sabia quem era, mas não queria voltar para casa? – Minato tentava entender melhor.

-Sim, creio que sim. Acho que o Naruto estava com medo, ou algo do tipo. – os três ficaram em silêncio por alguns minutos. – Enfim, acho que vocês devem confirmar isso com ele depois. Eu já vou indo.

A rosada já estava se levantando quando a voz de Kushina a impediu.

-Espere! Em que lugar da cidade ele estava?

-Bem na periferia... Um lugar bem afastado do centro. Acho que nunca havia ido àquele bairro.

-Entendo... Obrigada por trazê-lo de volta.

-Sem problemas... Bem, eu já vou... Está tarde. Com licença.

-Eu te acompanho a porta, Sakura-san. – o loiro já havia se levantado para guiar a convidada até a saída.

-Não se preocupe com isso, Minato. – então a rosada fez uma reverência e deixou o recinto.

Kushina havia escondido a cabeça entre as mãos. Ela não conseguia parar de chorar. Seu marido voltou a sentar ao seu lado e acariciou seus cabelos. Odiava vê-la daquele jeito. Sempre fazia loucuras quando sua esposa estava triste. Quando eram adolescentes, a ruiva, uma vez, começou a chorar por causa de uma bronca recebida por um professor, eles ainda não eram nem namorados, mas o loiro acabou brigando com o homem e pegando uma semana se suspensão, duas coisas que nunca haviam acontecido com jovem prodígio.

-Amnésia, Minato... Como isso pode estar acontecendo? – a ruiva encarou os olhos azuis de seu amante com tristeza.

-Não se preocupe com isso, meu amor. Vamos levá-lo ao melhor médico amanhã. Pelo menos, agora ele está novamente conosco. – ele segurou o queixo delicado de sua mulher e limpou suas lágrimas. Kushina fungou, deu um sorriso tristonho e abraçou Minato.

-É você tem razão...

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O dia havia amanhecido rapidamente e Jason queria comer. Já era segunda-feira. Sasuke havia acabado adormecendo junto de Hinata.

-Ai... Que dor de cabeça... – disse o moreno sentando-se na cama.

-Eu que diga... Preciso de um banho e você precisa de dois, Saki-chan.  – a azulada se pronunciou já a meio caminho do banheiro.

O Uchiha a observou de soslaio, a amiga estava visivelmente acabada. O olhar perdido em um horizonte inexistente. A daquela louca rosada se ele a encontrasse novamente, ensiná-la-ia a ficar fora de assuntos que não a faziam respeito. Ele amaldiçoava em pensamento, como queria ter saído do serviço dez minutos antes. Mas usaria aquela experiência como uma lição de nunca mais tentar transar com garotas bêbadas. Então Sasuke começou a sentir o cheiro que exalava, fez uma careta e correu para seu apartamento. Precisaria jogar aquele all star fora. Contudo logo que abriu sua porta se arrependeu amargamente. O cheiro estava dez vezes pior dentro da sua moradia. Xingou Sakura mentalmente e usou todo o vocabulário chulo por ele conhecido para isso.

Hinata tomou o banho mais demorado de sua vida. As lágrimas se misturavam com a água gélida que lhe escorria pelo rosto. Queria ser mais corajosa para ir atrás de Naruto e falar tudo o que estava sentido por ele, assim poderia assegurar a presença do loiro em sua vida. Mas ela era fraca, sabia disso. Se havia demorado dezoito anos para impor-se ao pai, não conseguia imaginar de quanto tempo precisaria para se declarar.

Saiu do chuveiro e se trocou, precisava trabalhar, porém antes cuidou de seu gato e preparou um café da manhã, pois sabia que Sasuke não demoraria a aparecer. E não deu outra, alguns minutos depois o moreno entrava pela porta.

-Meu Deus, que nojo! Não acredito que tive que limpar aquilo. – a feição do Uchiha era uma mistura de nojo e desgosto.

-Faz parte. – Hinata murmurou. Estava perdida em uma espiral de pensamentos.

-Faz parte da vida de qualquer um, mas não fazia parte da minha. Mulher maldita! – descabelou-se. Não conseguia controlar sua irritação, contudo mentia quanto ao motivo dela. A verdadeira razão para estar possesso era por que havia amado os momentos de luxúria junto daquela rosada. Nunca havia sentido nada tão intenso, nunca quisera tão desesperadamente se fundir a uma mulher, por isso estava irritado consigo próprio por ter permitido que algo do tipo chegasse a acontecer.

-É... – a azulada continuava com os murmúrios enquanto mastigava lentamente um pedaço de panqueca.

Sasuke se cansou, chegou à amiga, agarrou-lhe os ombros e a deu um forte tranco. Seus olhos negros queimavam.

-Pare com isso, Hinata! – a voz dele era firme e intensa – Se você ama aquele loiro oxigenado, pare de choramingar pelos cantos e lute! Você não vai conseguir nada se ficar a admirá-lo como algo que nunca poderá ter! Pare de se inferiorizar! Você é linda, inteligente e forte, por mais que pense ao contrário! Pare de bancar a vítima!

Os olhos perolados de Hinata estavam arregalados, seu amigo nunca havia falado algo do tipo a ela. Ele sempre a escutava em silêncio e a oferecia conforto, nada mais. Então ela percebeu que seu vizinho estava certo, ela era a única culpada por sua tristeza e sofrimento. Não podia ficar escondida e esperando que Naruto corresse para seus braços. Ela deveria lutar também, afinal ninguém nunca disse que amar era fácil e simples.

-Você está certo... Obrigada, Saki-chan. – sorriu gentilmente.

-Sério? – o moreno arqueou as sobrancelhas, imaginava que a pequena iria chorar ainda mais e expulsá-lo do apartamento.

-Sim, eu precisava ouvir isso.

-E eu pensando que era péssimo nessas coisas. - Ambos riram.

Agora Hinata havia acordado e não deixaria Naruto escapar-lhe tão facilmente por entre os dedos. Sasuke sabia disso e pode ficar um pouco mais tranquilo em relação à azulada.

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-Todo mundo, mãos ao alto! Isso é um assalto. – berrou um homem que entrava em uma padaria segurando um revolver na mira. As pessoas do estabelecimento gritaram e foram ao chão. – Se alguém se mover leva bala!

O homem tinha o rosto coberto por uma máscara de skí. Ele passava pelos clientes e ia em direção ao caixa.

-Pelo amor de Deus, moço, não roube meus dez mil ienes! – gritou uma moça que estava encolhida perto da prateleira de bebidas. Todos os outros no local a acharam incrivelmente burra ou possuidora de um desejo de morte.

-Você é burra, mulher? Pode ir passando a grana! – o assaltante se aproximou apontado a arma para a jovem.

-Ai, moço, não faz isso!

-Cala a boca! – ele estava bem próximo da garota pronto para pegar a bolsa dela.

E então quando o infrator estava quase com as mãos nas alças da bolsa, a mulher segurou seu punho com violência e deu chute certeiro na sua outra mão fazendo o revolver voar longe. E antes que o homem pudesse perceber o que estava acontecendo ela quebrou uma das garrafas de vinho com brutal força na cabeça dele, que desmaiou de imediato.

-Três anos de exército, cretino! – falou a garota desamarrotando a saia.

Todos os presentes estavam embasbacados, o dono da padaria já ligava para a polícia. Ninguém conseguia acreditar na coragem daquela menina, ela parecia ser tão jovem.

-Moço, desculpa pela garrafa de vinho, pode deixar que eu te pago!

-Depois do que você fez não precisa se preocupar com algo do tipo! – O senhor balançava as mãos na frente do rosto freneticamente. – Como se chama, menina?

-Ayame Kurmizawa. – sorriu, mostrando os perfeitos dentes brancos.

-Ainda não sei como te agradecer... – o senhor ainda mantinha uma feição de espanto.

-Que isso, tio! Só me dá um pedaço de bolo que estamos quites! – ria.

Ayame possui vinte e sete anos, porém tem a mentalidade e o corpo de uma menina de dezesseis. Sua pele é branca e alva, seus cabelos são negros como uma noite sem lua, extremamente lisos descendo até a altura de seus ombros, a franja cobre um pouco de seus olhos negros e intensos, que são realçados por um forte traço de delineador preto, seu corpo é miúdo, porém forte e curvilíneo.

-Vou te dar o melhor pedaço de bolo, Ayame-chan!

-Só não corta muito grande, porque não posso engordar, né, tio!

A morena está sempre sorrindo e fazendo brincadeiras, mas ela não tem nenhum motivo na vida para continuar a sorrir.

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-Minato! – um homem de cabelos brancos gritava enquanto corria – Minato, peguei um avião logo que soube! Como ele está? O que aconteceu? Já foram ao médico? Ele se lembrou de algo?

O loiro não sabia o que dizer, ainda estava surpreso com a presença de Jiraya na sua frente. Então uma mulher de seios fartos e que aparentava ser incrivelmente jovem bateu com força na cabeça do padrinho de Naruto.

-Jiraya! Pare de ser afobado!

-Ai, querida, isso dói! – resmungou o pervertido.

-Jiraya, Tsunade, é bom tê-los aqui! – Minato abraçou os membros de sua família.

-Meu querido, nós não poderíamos continuar viajando depois de saber o que estava acontecendo aqui. Agora nos explique tudo.

Tsunade é a esposa de Jiraya, madrinha de Naruto. Ela é uma médica famosa e seu marido escreve renomados Best-sellers. Os dois fazem parte da vida de Minato desde sua infância.  O loiro sempre se sentia mais seguro e calmo quando aqueles dois estavam por perto.

-Claro, vou contar cada detalhe.

Naruto, que não havia saído do quarto desde a consulta médica, ficou curioso ao ouvir os gritos vindos do térreo. Levantou da cama e foi até as escadas. No momento em que pisou no primeiro degrau viu o grande homem de longos cabelos brancos que conversava com seu pai. Logo que seus olhos pousaram naquela silueta, algumas memórias se revelaram em seu cérebro com rapidez, causando uma leve dor.

Então o jovem Uzumaki se lembrou de estar assistindo o filme Sexta-feira 13, em uma sexta-feira 13, sozinho na sala e no momento mais assustador do filme seu padrinho pulou em sua frente com uma máscara igual a do Jason o fazendo gritar como uma garotinha. Um sorriso brotou nos lábios do loiro. Relembrou quando ligavam a música no último volume, colocavam meias nos pés e saiam patinando pela casa, muitas vezes fazendo Shizune cair de bunda no chão. Lembrou-se também das inúmeras vezes que denunciara quando Jiraya estava espiando as vizinhas, fazendo o velho o perseguir pelo quintal. Uma lágrima escorreu dos olhos azuis e o rapaz desceu a escadaria com velocidade pulando em abraço no colo do homem.

-PEVERTIDO! – gritou.

-NARUTO-BAKA! – gritou em resposta o padrinho.

-É tão bom te ver Jiraya! Como foi a viagem? A comida na Europa é boa?

Minato e Tsunade olhavam embasbacados para a cena. Minato estava vendo seu filho em sua frente pela primeira vez desde a noite anterior. Não conseguia entender o que estava acontecendo, nem porque Naruto havia se lembrado apenas de Jiraya.

-Ohh, tem comidas boas e ruins... Mas as mulheres são todas boas! – os dois riram escandalosamente – Mas eu pensei que você estava com amnésia! Não me diga que tudo é uma pegadinha?

-Ahh, não... Por alguma razão só me lembro de você.

-Deve ser porque é difícil esquecer tanta perversão! – Tsunade se pronunciou. – Sou sua madrinha, Naruto, Tsunade.

O loiro voltou a ter uma feição confusa e perdida.

-Hã... Desculpa, não me lembro de você.

A médica olhou para Minato, que correspondeu o olhar.

-Ei, Jiraya, porque não vai ficar um pouco com Naruto?

Jiraya entendeu o que o Uzumaki queria dizer e subiu as escadas com seu afilhado. Seria bom para o rapaz ficar com alguém conhecido por suas memórias. Porém o pai não podia evitar a inveja sentida ao perceber que Naruto havia reconhecido o padrinho antes dele. Não queria imaginar como Kushina se sentiria.

-O que aconteceu, Minato?

-Não sei bem. O médico disse que Naruto tem boas chances de recuperar toda a memória e que ele irá se lembrar de coisas e pessoas que foram marcantes primeiro.

-Faz sentido... Aqueles dois não se desgrudam nunca. – Tsunade percebeu a feição triste de Minato – Não se preocupe, querido, ele vai lembrar.

-Eu sei... Eu sei.

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Estava cadastrando uns livros novos quando seu celular tocou.

-Alô? –atendeu distraída.

-Hinata-chan! – a voz escandalosa do outro lado da linha a fez dar um pulo de felicidade.

-Naruto-kun! Como está? – já sentia seu coração acelerar, ele havia se lembrado dela.

-Confuso, envergonhado... Muitas coisas! – então ela ouviu outra voz do outro lado da linha – Ohh! Está falando com ela? Eu quero ver uma foto! – então o loiro deu um berro – Sai para lá, pervertido! – Hinata não entendia nada. – Desculpa, Hinata-chan!

-Tudo bem... Quem está aí?

-É o meu padrinho! Eu me lembrei dele, acredita? – a voz do Uzumaki havia ficado mais alegre.

-Que maravilhoso, Naruto-kun!

-Mas, eu vou precisar desligar, só liguei para perguntar se pode passar aqui amanhã a tarde? – a azulada se surpreendeu com o convite.

-A-a-cho que sim...

-Ótimo! Até amanhã! – então ele desligou.

A morena ficou encarando o celular por alguns instantes. O que aquele convite significava? Ela se perguntava. Mas não deixaria o medo e o receio tomar conta dela, seria corajosa e seguiria em frente, custasse o que custar!


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Notas finais do capítulo

Antes que me perguntem a Ayame é uma personagem que eu inventei, em breve vocês vão conhecer mais ela ;}
E aí galera, o que vocês acham que vai rolar nesse encontro do naruto com a Hina? Veremos, ahahah!
Deu para perceeber que eu amo o Jiraya? Meu Deus. Amo. u.u
Deixem reviews meus amores! Eu mereço vai, to me esforçando *-*
xoxo



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