Invisível escrita por Carolina Fernandes


Capítulo 17
Sequestros


Notas iniciais do capítulo

E aaaí!
Não escrevi ontem por que estava com TPM, portanto eu imaginei que meus leitores não gostariam que eu saísse matando todo mundo, então não escrevi. ^^ haha'. Mas hoje, aqui, estou, com muito ação para oferecer :}
Enjoy:}



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Acordou com preguiça. Os raios solares banhavam seu quarto com mais intensidade que de costume. Estranhou. Esfregou os olhos e olhou no relógio ao lado da cama. Quando viu as horas quase caiu da cama. Já estava meia hora atrasada para o trabalho. Chiyo ficaria uma fera e a azulada teria que ouvir pelo menos vinte minutos de sermão. Por que diabos Jason não tinha miado por comida? Perguntava-se. O gato sempre fora pontual, odiava quando Hinata demorava em servi-lo. Aquilo estava estranho. Nem tomou banho, porque não daria tempo. Corria feito uma louca pelo apartamento. Escovava os dentes enquanto pulava para por a calça jeans. Penteou o cabelo em três escovadas furiosas, meteu um brilho nos lábios, enrolou o cachecol no pescoço e correu para a cozinha, pegando objetos pelo caminho e enfiando na bolsa.

Colocou a ração e trocou a água do gato, mas a bolota peluda e cinzenta não fez nada, apenas ficou sentado olhando-a com uma feição estranha. A pequena arqueou uma sobrancelha, porém logo parou de pensar a respeito, não tinha tempo, pois estava mais do que atrasada. Foi em caminho da porta, contudo, de surpresa, Jason agarrou sua perna direita cravando as unhas no tecido de sua calça.

-Miaaau!

-Jason, eu não tenho tempo para brincar! – resmungou ao gato. Retirou o bichano de sua perna com custo e continuou o caminho. O animal correu para frente da porta e se deitou. A morena suspirou. Qual era o problema do bicho? Indagava-se. –Vamos, Jason, saia!

Percebeu que ele não a obedeceria, por isso abriu a porta arrastando o gato junto pelo piso e saiu do apartamento. Estranhava Jason, ele nunca havia feito nada parecido, contanto que tivesse comida ele nem mesmo miava. Pegou a bicicleta no armário do térreo e saiu a toda velocidade pela rua. Pedalava com vontade e sentia o vento frio em seu nariz. Chegaria mais vermelha que um tomate ao serviço. O seu celular começou a tocar Diamonds e ela praguejou. Por que a natureza queria impedi-la de chegar ao serviço? Murmurava encarando os céus.

Foi contra a própria regra e atendeu o aparelho enquanto pedalava.

-Alô? – arfava.

-Hina? Por que está arfando? Está fazendo maratona na biblioteca? – o loiro perguntava do outro lado da linha. Ele que tinha sorte de ter trancado a matricula da faculdade de relações internacionais. Ficar sem fazer nada e ser sustentado pelos pais, quem não queria isso?

-Não, estou atrasada... – puxou ar aos pulmões – Correndo na bicicleta...

-Ah! Desculpa! Só queria ver se você estava bem! Nos falamos mais tarde. Te amo! – finalizou com aquela voz sorridente. Hinata podia até o ver sorrindo quando o ouvia pelo telefone.

-Também te amo! – e desligou o aparelho.

Por um segundo tirou os olhos da rua para guardar o celular na bolsa e, quando voltou o olhar, um carro preto fechou-a. Bateu com tudo na porta, desabando no chão com a bicicleta por cima de si. Sua visão ficou turva e tudo parecia rodar. Ouviu a porta do carro abrindo. Uns minutos depois viu a sombra de uma pessoa acima de si. Era um homem de boné e agasalho.

-Está tudo bem, querida?

-Hã? – Hinata semicerrou os olhos para melhorar a visão e assim que focalizou a pessoa lhe ajudando seu coração quase parou, mas antes que ela pudesse gritar sentiu um pano ser pressionado contra seu rosto, um cheiro forte invadiu suas narinas e aos poucos ela foi ficando zonza.

-Não se preocupe, vai ficar tudo bem...

Os olhos malévolos foram a última coisa que viu antes de tudo ao seu redor ficar negro.

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Encerava o chão de madeira. Tinha que deixar tudo brilhando, caso contrário Fugaku a engoliria com os olhos ou a pisotearia com palavras. Sorte dela que ele estava viajando com a esposa, apesar de que Mikoto fazia falta, ela era sempre gentil e parecia já saber do relacionamento escondido da empregada com o filho, porém em vez de ficar irritada a respeito, ela parecia incentivar a relação. Vai entender. Ayame sorria com os pensamentos em sua cabeça até algo pesado a esmagar no chão.

-Itachi! Você é pesado! – resmungava para o homem que ria em suas costas.

-Você é macia, está confortável aqui... – o moreno debochava.

-Eu estou sendo esmagada e sentindo o gosto de cera! Saia, Itachi! – a pequena sentia o corpo sumir embaixo dos músculos fortes e resistentes do Uchiha. Sentia certa falta de ar, contudo não sabia definir se era do peso em suas costas ou do cheiro de seu patrão. Dos lábios dele roçando sua nuca. Do fato daquele peso não ser incômodo algum.

-Você sabia que cheira a amoras? Eu gosto de amoras... – Itachi cheirava a nuca desnuda da jovem provocando arrepios que adorava presenciar. Ele desejava a morena, todavia, toda vez que tentava ir adiante, ela pulava para longe com extrema rapidez e habilidade. Parecia ter medo. Em uma ocasião começou a chorar e tudo o que ele pode fazer foi ficar abraçado com ela até acalmá-la. Não queria acreditar que uma mulher de vinte e sete anos fosse virgem, ainda mais uma tão bonita, por isso imaginava que a jovem tivesse algum trauma, mas se ela não estava pronta para compartilhar, quem era ele para pressioná-la?

De repente, em um movimento ágil, Ayame imobilizou-o de costas no chão e lhe deu um beijo cálido. O Uchiha nem percebeu o que aconteceu de tão rápido que ela havia sido. Entregou-se ao beijo. Ter a casa só para eles era realmente conveniente.

-E você tem cheiro de erva-doce... – sussurrou no ouvido de Itachi.

-Então espero que você só tome banho com sabonetes de erva-doce.

 Ayame apenas deu um sorriso arteiro e o beijou novamente. O moreno apertava sua cintura e por vezes a acariciava nas costas. Ela gostava de estar perto dele, de senti-lo. Gostava dos arrepios em seu corpo e do calor que emanava de sua pele. Entretanto, quando a mão dele entrou por baixo de seu uniforme e tocou sua barriga, ela não pode evitar a contração involuntária, por isso saiu de cima do jovem envergonhada.

-Ayame, está tudo bem? Você sabe que eu não estava tentando nada... – Itachi tentou explicar-se, achando que a culpa tivera sido dele.

-Não. Não é você... – ela roia uma unha de costas para o patrão. Amaldiçoava-se em pensamento. Por que não podia ser uma pessoal normal, só para variar? Indagava-se. O Uchiha merecia mais dela, mas ela não estava pronta. Não estava pronta para acabar com o sonho. Não estava pronta para presenciar o nojo que ele sentiria dela.

-O que é então? – ele se aproximou da pequena, envolvendo-a em um abraço terno pelas costas e enfiando a cabeça na curva de seu ombro.

-Hmm, digamos que você é meu primeiro namorado... – Itachi levantou a cabeça, seus olhos estavam arregalados de surpresa. Ele começou a raciocinar, uma coisa ligando à outra e então uma ficha caiu.

-Espera, você é virgem? – sua voz se alterou mais do que gostaria. Kurumizawa entortou a boca e virou de frente para o namorado, enfiando a cabeça em seu peito.

-Não exatamente... – e as conclusões do moreno viraram uma bagunça novamente. – Mas... Eu realmente não quero falar disso... Pelo menos não agora.

Itachi tinha inúmeras perguntas e queria milhares de respostas, porém ele não a pressionaria para consegui-las, afinal sempre gostou de respeitar o espaço das pessoas, por isso apenas abraçou-a forte e beijou-lhe a cabeça.

-Para você... Todo o tempo do mundo. – Levantou a cabeça dela pelo queixo e selou seus lábios com candura. – Eu vou ao mercado, estou com vontade de comer um doce, mas não sei bem qual é. Já volto.

Ayame riu e apenas concordou com a cabeça. O moreno saiu pela porta e ela continuou a encerar o chão. Parecia até milagre ter encontrado um homem tão maravilhoso e compreensivo. Até se sentia indigna dele. A verdade era que queria se entregar ao amor que sentia pelo patrão, queria ir até o final, mas aquelas memórias de medo não a deixavam. Elas gritavam: Você está podre. E a empregada não queria compartilhar sua podridão, havia se decidido a isso há tempos, contudo Itachi parecia tentá-la a ir contra todas as decisões que um dia já fizera.

Encerou todo o chão e estranhou o fato de o namorado ainda não ter retornado. Teria ele se perdido entre os doces? Questionava-se. Mal deu pela ausência do homem e seu celular tocou. Por alguma razão a música que tanto gostava cortou sua alma ao meio. Ela sentiu uma tensão repentina e um aperto no coração. Encarou o visor, as letras formadoras de “número desconhecido” pareciam aterrorizá-la. Suas mãos tremiam e nem ao menos sabia por que. Atendeu a chamada.

-Alo? – falou com receio. A voz mal saiu de sua garganta.

-Ayame... – a voz ressecada e ardilosa do outro lado da linha fez seus pés criarem raízes no chão. Seu rosto perdeu a cor em segundos. – Eu te avisei, criança. Avisei que não era para arrumar um namorado... – a jovem começou a hiperventilar e lágrimas embaçaram sua visão. – Um jovem tão bonito, na flor da idade... Ah! Vê-lo sangrar será maravilhoso... – uma risada arrepiante ecoou pelo aparelho. – Você é a próxima.

-Não... Não o machuque... Por favor... – Ela tentava falar entre soluços e falta de ar. Não podia perder Itachi, se perdesse ele, Hiruzen poderia matá-la milhares de vezes que não faria diferença.

-Por quê? Você o ama? – e mais uma vez a risada diabólica atravessou o espírito de Ayame. – Não se preocupe, eu lhe proporcionarei uma morte lenta, dolorosa e muito prazerosa. Nos vemos em breve...

E antes que a pequena pudesse implorar ou dizer qualquer coisa para aquele animal sem coração, a linha caiu.

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Estava estirado em sua cama. Olhava fotos que havia tirado com Hinata em seu celular. Ele sempre tirava fotos de surpresa, mas mesmo assim a azulada ficava linda, levemente corada e extremamente fofa. Ria sozinho relembrando os momentos. Estava um pouco mais tranquilo, os dois Uchihas que o queria morto pareciam ter sumido para melhor. Kakashi ainda procurava por evidências, porém não havia encontrado nada de concreto, apenas pistas que levavam a outras pistas. Parecia um beco sem saída, contudo só provava o grande tempo que levaram para preparar o golpe. Não se permitiram errar, mas o investigador de cabelos prateados dizia que nada sai perfeito, nem com um século de preparo prévio.

Suspirou cansado e virou de bruços. O cheiro de jasmins de Hinata ainda estava impregnado na cama. Deixou-se embriagar-se um pouco ali. Queria tomar outro banho com ela. Sorriu com a própria perversão. Ergueu o olhar para o relógio. Ela devia estar em horário de almoço. Pensou em ligar para a namorada só para ouvir a voz dela e quem sabe convidá-la para passar o fim de tarde com ele novamente.

Todavia, quando foi colocar a mão no celular, o mesmo tocou. O número era desconhecido, fazendo o loiro estranhar, porém apenas deu de ombros e atendeu a chamada.

-Alo?

-Já deu falta da sua namorada?

A voz sem alma modificada pelo eco do telefone fez Naruto tremer de raiva, medo, frustração. O que temia havia acontecido, tinham pegado sua namorada para atingi-lo. Cerrou os dentes, quem o visse acreditaria que estava prestes a rosnar.

-Não ouse machucá-la! – berrou. Sentia o sangue borbulhar. Queria matar aquele homem, ver o sangue dele escorrer por um piso gélido e sem vida como ele.

-Ou o que? – Obito debochava. – Não é como se você tivesse algo contra mim. Não, muito pelo contrário.

-EU VOU TE MATAR! – as narinas do jovem expandiam e seu corpo estava tenso. Podia sentir sua glote fechada e seus poros exalarem pura fúria. Ouviu um suspiro do outro lado da linha.

-Pronto? Já acabou com as ameaças sem sentido? Podemos negociar? – o Uzumaki ficou em silêncio, estava muito nervoso para falar, só ficava imaginando em rasgar o outro lado da cara do desgraçado. – Vou tomar seu silêncio como um sim. Então, você criou uma confusão desnecessária. Nada disso estaria acontecendo se você não metesse o nariz onde não é chamado. – o loiro quase trincou os dentes, apertava tanto o celular, que qualquer hora o aparelho podia desmanchar-se. – Por isso, eu tive que mudar o plano. E agora eu não posso te matar, afinal é fácil escapar de roubo, agora de assassinato... Então você vai fazer esse favor para mim. Vá à frente dos seus pais e se mate. Não me importo como, faca, revólver, veneno... Só se certifique de morrer, não quero ninguém no hospital. Você tem quarenta e oito horas a partir de agora para eu ver a noticia na televisão. – Naruto sentiu o corpo travar conforme ouvia o pedido do sequestrador de sua pequena. – Cometa suicídio e sua namorada volta sã e salva para casa.

-Que garantia eu tenho da segurança dela? – engoliu em seco. Mal podia controlar a voz. Seu chão já havia sumido há tempos.

-Nenhuma. Só saiba que se eu vir um policial, eu a mato no mesmo instante. Por falar nisso, não vou te ligar de novo, então nem tente rastrear a ligação.

E o celular ficou mudo. Naruto encarou o aparelho por segundos para então atirá-lo com força na parede. Despedaçou-se. Esfregou as mãos pelo rosto e cabelo enquanto andava de um lado para o outro. Não sabia o que fazer. Não podia colocar a vida de Hinata em risco, afinal nunca se perdoaria se algo acontecesse a ela.

Amaldiçoou-se milhares de vezes em pensamento e em palavras. Como podia ter sido tão estúpido? Devia ter seguido os instintos e colocado três guarda-costas na cola da morena. Foi até o banheiro, abriu a torneira e lavou o rosto umas dez vezes. Precisava pensar, mas ele não era bom em pensar. Começou a bater a cabeça no espelho até que a força colocada foi muita, fazendo o vidro rachar e cortar sua testa, contudo ele não ligou, deixou o sangue escorrer pela rachadura. Teria sete anos de azar. Seria pouco se algo acontecesse a sua amada.

Pensou em algo. Era uma de suas esperanças, afinal ele precisava de conselhos.  Correu para o celular despedaçado e o colocou de volta no lugar. Por sorte ainda estava funcionando. Discou o número registrado nos contatos.

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-Você vai realmente me deixar ir? – perguntou amedrontada. Ainda estava meio grogue, porém como ficava quieta, não havia apanhado.

-Não é que ela fala? – riu sarcástico o sequestrador. – Não seja ingênua, criança, você é testemunha. Não. Depois dele, matamos você com drogas injetáveis, mas antes te estupramos. Aí te jogamos em uma viela qualquer e caso encerrado.

Hinata engoliu em seco e perdeu uma respiração. Estava com medo. Medo por ela e medo por Naruto.

-Você realmente não acha que ele vai comentar com alguém sobre a ligação que acabou de fazer? – sua voz era baixa, quase como um sussurro, pois não queria irritar aquele homem maligno.

-Não vão ter provas, além disso, ninguém nem imagina que ainda estamos na cidade...  Mas chega, não te devo explicações.

Observou Obito sair do local. Remexeu-se na cadeira a qual estava amarrada. Ficava apertando as mãos entre as algemas para ver se conseguia livrar-se delas, afinal tinha mãos pequenas e finas. O local em que estava parecia uma câmara de interrogatório, somente concreto com uma porta de aço. Sem janela, sem móveis, exceção à uma mesa e à cadeira em que estava presa. Rogou aos céus que saísse viva, que Naruto saísse vivo.

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-Ei, me leva para pular de paraquedas? – a rosada disse enquanto enfiava na boca uma colher de sorvete de chocolate. Sasuke a olhou e arqueou uma sobrancelha. O moreno tomava um frappuccino, afinal tomar gelado no frio é uma coisa, agora tomar sorvete no frio...

-Por que quer fazer isso?

-Oras, porque eu quero voar. – Sakura deu um sorriso amarelo e debochado para o Uchiha e adorou ver aquele sorriso sincero e divertido brotar nos cantos dos lábios de Sasuke.

-Ok. Te faço voar uma outra hora.

Nenhum dos dois sabia bem o que estava fazendo naquela cafeteria. Eles haviam saído há três dias em um passeio de moto, ficaram no parque por algumas horas, mas acabaram não conversando muito. Apenas decidiram se conhecerem melhor antes de definir algum tipo de relacionamento. Não eram amigos, não eram namorados, não eram conhecidos. Eram algo no meio disso tudo. Haviam almoçado juntos no dia anterior e a conversa fluía bem entre os dois, tanto que Sasuke se surpreendeu por de fato gostar da companhia de alguém, além da de sua vizinha.

-Sakura, você está comendo cabelo. – encarou a mecha rósea que adentrava aos lábios da Haruno. Ela tentou tirar o cabelo da boca com a língua, mas não obteve muito sucesso. – Usa a mão, criatura! – o moreno se irritou, inclinando-se por cima da mesa para ajudá-la. – Parece criança, irritante! – Só que o toque dele na pele dela foi mais delicado do que o desejado.

-Nossa, você tem mãos delicadas... – a jovem disse como quem não quer nada encarando os orbes ônix e pode ver um leve rubor no rosto do Uchiha, que fez bico. Sakura riu de sua nova descoberta. Então até o senhor geleira conseguia ficar envergonhado.

-Mãos precisas. Devia saber, já experimentou delas. – então ele lançou seu olhar malicioso acompanhado de um sorriso debochado e foi a vez da rosada ruborizar.

-Vai te catar, Sasuke! – e lá foi ela enfiando outra colher de sorvete na boca toda irritada.

Sasuke odiava pensar em como gostava de vê-la irritada e vermelha. Ela ficava fofa. Foi tirado dos devaneios pela música Lost in the echo, do Linkin Park, que emanava de seu celular. Sakura fez cara de nojo ao ouvir o som e ele lhe mostrou o dedo do meio, fazendo-a mostrar a língua cheia de sorvete de chocolate.

-Alô? – falou tranquilamente, bebendo seu frappuccino em seguida.

-SEQUESTRARAM A HINATA! –o berro do Naruto gritando aquelas palavras assustadoras o pegaram de surpresa e fizeram o moreno cuspir todo o líquido em sua boca na cara de Sakura. Cena: Sasuke com a cara de quem viu um fantasma, paralisado, com o celular na orelha, enquanto a rosada estava com os olhos fechados devido ao rosto cheio de bebida, a mão elevada na metade do caminho segurando uma colherada de sorvete e uma cafeteria inteira parada observando a situação. – Você me ouviu, teme? Preciso de ajuda!

-É CLARO QUE EU TE OUVI LOIRO OXIGENADO DOS INFERNOS! ATÉ A CADELA RUSSA PERDIDA NO ESPAÇO OUVE ESSES BERROS DE TAQUARA RACHADA! – O Uchiha gritou ao telefone fazendo os clientes do local franzirem o cenho. Sakura limpava o rosto com guardanapos fazendo cara de bunda para o individuo em sua frente. Sasuke respirou fundo e tentou se acalmar. – Naruto, explique o que você quis dizer.

-Os caras que roubaram sua família tentaram me matar porque eu ouvi o plano deles, aí não deu certo e eu perdi a memória. Eles pensaram que acabaria aí, mas minha memória começou a voltar, por isso Obito tentou me matar de novo, mas eu me lembrei de tudo e corri feito condenado dele. Depois disso, eles roubaram a empresa e desaparecerem. Agora ele ligou e falou que está com a Hinata e que eu devo cometer suicídio em dois dias para ela não morrer! – Naruto falou tão rápido que parecia um carro de corrida em alta velocidade. O Uchiha estava até com uma feição estranha devido a força que fazia para acompanhar a história.

-E POR QUE VOCÊ SÓ ESTÁ ME CONTANTO ISSO AGORA, SEU DESGRAÇADO! – o moreno perdeu as estribeiras. Sakura até se encolheu com a explosão dele. Sasuke estava irritado por ter permitido que sua irmãzinha se envolvesse num perigo tamanho. Ele deveria cuidar dela.

-Desculpa... Mas você pode brigar comigo depois, agora preciso de ajuda! – choramingou o loiro ao telefone. O amigo urrou.

-Certo, espere. Estou indo aí. – e sem esperar resposta desligou o aparelho.

-Eu ia brigar com você, mas... Está tudo bem? – A Haruno perguntou receosa, pois seu companheiro parecia prestes a assassinar alguém. Ele trincava os dentes e cerrava os punhos com força.

-Você se importa em pegar um táxi? – disse.

-Não...

-Ótimo, preciso ir. Depois nos falamos. – então enfiou a mão no bolso e retirou dinheiro da carteira, depositando algumas notas em cima da mesa.

Saiu da cafeteria deixando Sakura extremamente confusa. Não sabia nem o que pensar. Só de imaginar que Hinata corria perigo, seu sangue fervia ao mesmo tempo em que suas pernas ficavam bambas. Primeiro ajudaria Naruto, depois o castraria.


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Notas finais do capítulo

UIIIIAAAA! Eu sou diabolica. hahaha'
Hinata e Itachi foram para aa forcaaaaaaa, e aí, o que vai acontecer? MUHAHAH'
Eu são sei se amora cheira, mas.... .-. E sempre imaginei o Itachi com cheiro de erva doce *-* Para mim, melhor cheiro. Toda vez que olhava para ele no anime, pensava, aposto que ele cheira erva doce/mentira.
E eu não consigo definir o cheiro do naruto, para mim ele cheira a brisa (?) por isso aceito sugestões.
xD
O ministério da saúde adverte, atender ligações enquanto anda de bicicleta pode causar sequestro. (?) Hinata deveria ter escutado o Jason. xD
E tá todo mundo ainda mais curioso com o passado da Ayme né? Sei que sim >3 Será que ela se prostitui? Foi molestada? Estuprada? HAHAHAA Acho que eu já dei as dicas, mas logo revelo.
E Sasuke tava lindo e gostoso com a Sakura e panz ele gospe a bebida nelaaaa! XD Quem curtiu ? o/ Eu falei do cheiro amadeirado dele, né? Para mim, Sasuke tem que cheira a madeira, sei lá terra grama, não sei porque, mas acho um cheiro bom tambem, sem conta que acho que combina com a personalidade dele. >
Se eu soubesse o título do proximo, revelaria, mas não sei. xD
Então CIAO!
PS. Eu sou meio burra, falei que eles moravam em Hokkaido, mas Hokkaido é uma ilha, cheia de cidades, entãoo, ignorem. Geografia. Não é meu forte. ;}
Ah, e a cadela que o sasuke fala, eu esqueci o nome dela, mas foi o primeiro animal a ser mandado ao espaço se não me engano e ela não foi resgatada, tipo foi deixada vagando no vácuo T^T
É isso.
XOXO