Invisível escrita por Carolina Fernandes


Capítulo 16
Próximo e Distante


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAA! :} Sentiram minha falta? sim, né, sei que sentiram, todo mundo me ama demais. hahaha' /cofseachacofcof.
Enfim, não sei até quando essa regalia de post quase todo dia vai durar, acho que em fevereiro vou começar a postar umas duas vezes por semana. u.u Não chorem! haha' Ou continuo postando todo dia, vai saber, nem eu sei. --'
O capítulo de hoje, nada demais, vocês vão descobrir o que a Sakura tem... hum :x
Mas é só, o próximo está mais emocionante, eu queria ter pulado esse, mas eu precisava desse capítulo para seguir. Enfim. Mais uma vez tem pouco Naruhina, isso porque é difícil trabalhar com a personalidade deles -.-
Enjoy :}



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“Após duas semanas do desfalque ocorrido à empresa Uchiha’s Co. a polícia ainda não possui nenhuma pista a respeito de onde estariam Uchiha Obito e Uchiha Madara. O dinheiro parecia ter sido transferido para uma conta em Barbados, contudo era apenas uma pista falsa, a qual os investigadores acreditam ter sido proposital. Será que a empresa conseguirá se restabelecer após...”.

A televisão foi desligada por alguém que ele não percebera entrar em seu quarto. Antes que pudesse retirar os olhos dos documentos que analisava compenetrado, Ayame aninhou-se em seu colo. Ela por vezes de fato relembrava uma criança. Ao ter o corpo delicado da jovem sobre o seu, ao inalar o perfume suave, todo seu estresse pareceu sumir em um piscar de olhos. A morena surtia esse efeito nele.

–Você não devia ficar ouvindo os noticiários, só vai se estressar mais... – ela comentou enquanto acariciava com delicadeza a pele alva do rosto dele.

Itachi deu um beijo terno na testa da “namorada” e desfez o coque dela.

–Ah, Itachi, por que você sempre desfaz meu cabelo? – reclamou Ayame passando a mão pelos fios negros. Ela fazia um bico demonstrando não ter ficado feliz com a atitude do Uchiha. Este apenas sorria enquanto brincava com algumas mechas do cabelo que havia bagunçado.

–Gosto do seu cabelo solto... – ele a olhava com candura e ela adorava aquele olhar. Sentia-se a mulher mais linda do planeta e não conseguia evitar sorrir bobamente.

–Ele costumava ser maior, sabia? Passava do meu quadril... – Itachi pode perceber o olhar da moça voar longe, adquirido um tom saudoso. Ela devia amar o cabelo, concluiu.

–Devia ser lindo, apesar de que você já é tão linda que é impossível te imaginar ainda mais bonita. – Ayame ruborizou com as palavras. Tomou os lábios do Uchiha em um selinho calma e delicado. – Toda vez que te elogiar vou ganhar um beijo? – a morena apertou o nariz do homem dando um riso debochado.

–Como se fosse assim tão fácil...

Itachi adorava os momentos com Kurumizawa. Ela parecia espalhar mágica pelo local, mas ainda assim o rapaz tentava, por vezes, descobrir sobre o passado dela, contudo a empregada apenas desviava do assunto com maestria. Ele se abria com ela por qualquer coisa e já podia sentir que a mesma o conhecia mais do que qualquer um após as poucas semanas de relacionamento. E Ayame sempre tinha conselhos maravilhosos e palavras extremamente sábias para compartilhar. Ela parecia ter vivido um século de tanto conhecimento de vida que possuía e isso só explicitava ainda mais para o moreno de que o passado da jovem não havia sido muito normal.

–Mas, diga, se gostava tanto do cabelo, por que cortou? – pegou-a de surpresa com a pergunta, mas a garota era boa em disfarçar.

–Ora, como espera que eu me passe por homem de cabelos compridos? – ironizou e o torcia para que a curiosidade de Itachi morresse ali.

–Então, isso que não entendo, por que se alistar?

Ayame remexeu-se em desconforto no colo do Uchiha, desviou o olhar e mordeu o lábio inferior. Ainda não estava pronta para contar seus segredos. Queria guardá-los para si porque se envergonhava deles. Tudo o que mais desejava era poder apagar o passado.

–Ficar mais forte, provar alguma coisa, fugir... – a última palavra saiu em sussurro. Itachi encarou-a franzindo o cenho, queria ajudá-la, pois sabia que por mais radiante que a jovem fosse, ela sofria. A morena alisou as rugas da testa do patrão e deu-lhe um selinho rápido.

–Mas então como estão as coisas com a empresa? – E mais uma vez ela desviou o assunto.

–Nada bem... – o jovem suspirou cansado. Estava tentando ajudar a família a encontrar uma solução para aquela crise, porém estava difícil. – Mesmo com a ajuda financeira dos Hyuuga e de Minato, creio que ainda vamos precisar de mais alguns novos investidores... – Itachi nem ao menos dormia direito, ficava com insônia e esgueirava-se para o quarto de Ayame para ficar abraçado com ela. Era a única forma encontrada para conseguir dormir por algumas horas.

–Hum... O ideal seria encontrar alguma mina recente para explorar certo?

–Sim, mas acho que só com um milagre para isso acontecer. – ele sorriu tristemente e começou a acompanhar as linhas do rosto da empregada.

A morena pareceu pensar por alguns instantes, torceu a boca, indicando que tentava se lembrar com custo. Então seu semblante ficou muito feliz e animado. Ela pegou um pedaço de papel e uma caneta da mesa de Itachi e escreveu um nome e um número na folha. O rapaz a olhava com confusão.

–Depois ligue para esse número, fale que você me conhece e quer cobrar o favor que eu mereço. Tenho certeza que esse cara vai te ajudar. – ela sorria como uma criança que acabara de fazer uma incrível nova descoberta.

–Yamato? – Itachi a olhou com uma sobrancelha arqueada.

–Sim. Eu o conheci nos Estados Unidos. Ele mexe com a exploração de madeira e conhece muito sobre natureza e minérios. Eu o livrei de um problemão e ele disse que ficaria me devendo. Ah! E eu acho que ele pode te ajudar por que em uma conversa ele revelou saber de jazidas e minas das quais mantinha em segredo para fazer negócios por baixo dos panos.

O Uchiha não pareceu gostar muito da última informação. Ele era muito íntegro e correto, nunca poderia fazer algo ilegal. Ayame percebeu o olhar do moreno e suspirou, tomando-lhe o rosto em mãos.

–Ele não é criminoso, Itachi. Todos os acordos que fecha são legalizados. Você realmente acha que eu te mandaria procurar um criminoso? Justamente eu, que bato neles com toda a minha força?

Itachi não conseguiu conter uma risada. Pegou as mãos da pequena em seu rosto e beijou-as. Ela ficava ainda mais infantil quando tentava dar broncas.

–Tudo bem, vou confiar em você. Ah! Antes que eu me esqueça, talvez seu pagamento atrase esse mês...

Kurumizawa tencionou um pouco após a notícia, porém disfarçou com rapidez. Só rezava para que Hiruzen demorasse a pedir dinheiro novamente.

–Não tem problema, contanto que você me pague adiantado com beijos. – ele sorriu e deu um longo e demorado beijo nela, cheio de desejo e amor. Separaram-se um pouco ofegantes. – Eu vou à feira, quer ir junto? Acho que você precisa de um tempo... – Ayame encarou o mar de papéis em cima da mesa do rapaz.

–Concordo com você.

A morena saiu de seu colo e esperou ele colocar um casaco mais pesado por cima do moletom, afinal ainda fazia frio do lado de fora. Saíram para a rua e caminharam até a feira, que não ficava longe. Conversavam sobre futilidades e um vivia fazendo piada do outro, rindo toda hora. De vez em quanto o Uchiha roubava uns beijos de Ayame, quem o repreendia, alegando que alguém conhecido poderia vê-los. Foi em um desses momentos que ela sentiu a presença maligna provocadora de péssimos frios na espinha. Vasculhou cada canto a sua volta, mas não viu aquele homem aterrorizador. Quando Itachi perguntou se havia algo errado, apenas afastou de sua mente aqueles pensamentos ruins, afirmando a si mesma que havia sido apenas um ilusão de seu cérebro.

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Estava prestes a pular da janela de seu apartamento. As semanas que haviam passado tinham sido torturantes. E a abstinência proposta por sua vizinha havia ajudado em apenas uma coisa: levá-lo a conclusão de que realmente gostava de Sakura. Tentava se distrair e distrair Hinata, passando qualquer tempo livre com ela, afinal ele estava passando por uma crise sentimental e aparentemente o loiro oxigenado estava evitando se encontrar com sua amiga, contudo ela não quis contar o por quê de tal decisão do namorado.

Ele dormia mal à noite e se distraía com facilidade. Estava com dificuldade para se concentrar nos estudos, algo que nunca fora problema para o inabalável Uchiha. Odiava aquela situação, odiava não ter controle sobre si próprio. Então desistiu de lutar, não podia mais ficar ignorando e fugindo das coisas complicadas. Vestiu-se apropriadamente e saiu de casa em sua moto. Sabia que estava quase ficando gripado devido ao vento extremamente gélido ao qual era submetido devido ao meio de transporte, contudo não dava à mínima.

Em poucos minutos estava batendo à porta do apartamento da rosada. Uma parte bem no fundo de Sasuke torcia para que ela não estivesse em casa, contudo, mesmo com a demora em responder, ela finalmente girou a maçaneta. Sakura estava péssima, o moletom todo amassado, os cabelos embaraçados, o corpo parecia travado. A jovem olhou para o Uchiha, porém pareceu demorar em se dar conta do que tinha que fazer.

O moreno olhou para dentro da residência e arregalou os olhos, parecia que um furacão havia passado pelo lugar. Quase todos os vasos estavam quebrados, as flores estavam despedaçadas pelo piso molhado. Um espelho possuía uma imensa rachadura, havia algumas almofadas dilaceradas com as espumas espalhadas e uma poltrona estava virada de cabeça para baixo. Além disso, pode perceber vários comprimidos esparramados próximo da porta do banheiro. Arqueou uma sobrancelha. Olhou novamente para a Haruno e notou um leve tremor nos dedos da mesma.

–O que quer, Sasuke? – sua voz era como sempre calma e suave, contudo pela primeira vez o moreno se perguntou se aquele seria realmente como a jovem soava.

–Precisamos conversar, eu acho.

–Não é um bom momento... – ela ia fechar a porta na cara dele, contudo Sasuke foi mais rápido e manteve o pedaço de madeira aberto.

–Você está bem? – ele não podia nem acreditar na sinceridade daquela preocupação.

–Não te interessa. Agora, vai embora.

–Não vou. – e sem esperar pela permissão da rosada, o Uchiha entrou no apartamento e fechou a porta atrás de si. – Não saio daqui até você me contar o que está acontecendo. Por que parece que somente sua casa foi atingida por um terremoto? – o rapaz estava sério, encarava os orbes esmeralda sem vida de Sakura.

–Já falei que não é do teu interesse. – a jovem caminhou lentamente até o sofá e se sentou. Ignorou completamente o moreno, que ficou possesso com a atitude, ninguém o ignorava.

–Eu salvei sua vida, então você está em dívida comigo. Agora estou cobrando em forma de explicações.

–Por que eu contaria para você se nem ao menos contei para o seu irmão, que me namorou por quase três anos? – ela disse ainda meio estática, parecia até um robô. A voz continuava calma, tão calma que parecia arrastada.

–Por que eu tive a decência de perguntar. Por que... Eu estou preocupado. – Sasuke disse as ultimas palavras presas pela garganta, não gostava de admitir tais coisas em voz alta, considerava humilhante.

Então como se Sakura acordasse de um transe, toda a calmaria se transformou em ira.

–VAI EMBORA DAQUI, SASUKE! SOME DA MINHA VIDA! – ela gritava enquanto esbofeteava o Uchiha, que tentava se defender dos braços e pernas furiosos. Ele a agarrou pela cintura e a levou até a cama. No caminho, obteve a tatuagem da mão dela em sua bochecha e uma cotovelada no estômago. Jogou-a no colchão e imobilizou-a. A Haruno gritou por mais alguns segundos e então começou a chorar.

Sasuke não entendia mais nada. Uma hora ela parecia um zumbi, depois estava irada e em seguida chorava como uma criança. Por acaso era bipolar? Perguntava-se.

–O que você tem, Sakura? RESPONDE! – ele deu um tranco na moça e pode sentir que o tremor dela havia aumentado. Ela encarou os ônix dele com intensidade. Estava irritada. Por que Sasuke tinha que ter aparecido justo naquela hora? Indagava-se.

–EU TENHO PARKINSON, SASUKE! SATISFEITO? EU NÃO SEI QUANDO, MAS VOU SER IMPEDIDA DE FAZER COISAS QUE QUERO, VOU DEPENDER DOS OUTROS, VOU SER FRACA E RIDÍCULA! JÁ TIVE QUE DESISTIR DA RESIDENCIA PARA CIRURGIÃ POR CAUSA DESTES MALDITOS TREMORES! SATISFEITO, SASUKE? ESSE É PROBLEMA COMIGO!

Conforme Sakura berrava aquela confissão, o moreno sentia o corpo pesar. Então certos detalhes começaram a fazer sentido. O jeito como a moça encolhia-se quando estava sensível, o fato dela quase nunca repousar as mãos nas vistas das pessoas, o modo calmo e compassado de falar e como ela ficava imóvel por muito tempo, parecendo perdida em outra dimensão. Olhou para a pessoa embaixo de si, que tinha uma feição conturbada e aflita.

–Não ouse sentir pena de mim... – ela murmurou.

–Por que não contou a ninguém? – foi tudo o que ele conseguiu dizer.

–Não quero ninguém me matando antes da hora.

O silêncio dominou por alguns minutos. Cada um perdido em pensamentos e indagações.

–Para quê todo esse drama? Se você não quer que os outros te matem então pare de se matar também.

As palavras de Sasuke a pegaram de surpresa e lhe atingiram como uma facada. Ele estava certo, a única pessoa a aprisionando era ela mesmo. Havia entrando em guerra mental e culpado a doença por causa disso. Na verdade colocava a culpa de tudo na doença, sem realmente refletir se não seria ela a responsável por sua infelicidade.

As esmeraldas encaravam os ônix com uma mistura de sensações. A rosada pensava se realmente teria alguma pessoa disposta a falar a verdade nua e crua para ela e estranhamente ficou satisfeita e feliz pelo Uchiha não ter tido pena dela ou de súbito começado a tratá-la de forma carinhosa e cuidadosa.

–O que quer dizer? – perguntou apenas para uma confirmação.

–Quero dizer que ficar se escondendo, punindo-se ou destruindo o apartamento não vai impedir a doença de futuramente privá-la dos seus desejos. Ela se desenvolve lentamente, não? Então, tome remédios e se trate e use o tempo que tem para aproveitar a vida ao máximo sem dar a mínima para o que qualquer um pode pensar.

Sakura sorriu para Sasuke. Ela realmente só sabia reclamar e não fazia nada a respeito.

–Sobre o que você queria conversar? – e como se nada tivesse acontecido, ela perguntou. E Sasuke respondeu como se ainda não tivesse descoberto sobre a condição médica dela.

–Quer dar uma volta de moto?

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Acabava de sair do serviço, porém pegou a direção oposta a de sua casa. Estava decidida. Não importava o quanto seu namorado achasse perigoso, ela não iria simplesmente ficar sem vê-lo. Até havia concordado semanas atrás quando ele despejara para cima dela a notícia de que haviam tentado assassiná-lo, mas de qualquer modo, após os dias separados, ela adquiriu a certeza de que aquela não era a melhor das ideias.

Ele nem ligava com frequência. Como se alguém tivesse monitorando até mesmo suas ligações. Hinata estava irritada, afinal Naruto parecia nem estar preocupado com ela agindo daquele modo. Tinha saudades do loiro. Queria tocá-lo, beijá-lo. Haviam passado tão pouco tempo juntos como namorados, ela só queria aproveitar aquele momento. Por que tudo parecia querer atrapalhá-la? Perguntava-se.

O táxi chegava à mansão. Respirou fundo e caminhou até a porta, tocou a campanhia decidida. Quem atendeu foi Shizune.

–Hinata-san, pode entrar.

–Obrigada, Shizune. O Naruto-kun está? – perguntou já varrendo a área com os olhos.

–Ele está no quarto dele, pode subir. – a emprega respondeu simpaticamente.

–Obrigada.

Em passos apressados a azulada subiu a grande escadaria e seguiu pelo corredor até a porta do quarto de seu namorado. Uma música altíssima atravessava as paredes e por segundos a morena ficou incerta sobre sua atitude. Estaria passando por cima das decisões do Uzumaki? Estaria sendo egoísta? Estaria ultrapassando o espaço dele? Afinal estavam juntos e se conheciam há pouquíssimo tempo. Inúmeras perguntas passaram por sua cabeça. Só queria ser uma boa namorada. Queria mostrar que se importava com a relação. Suspirou. Tinha que parar de ser insegura, havia decidido fazer isso pelo namorado.

Bateu na porta com um pouco de força, mas ele não pareceu ouvir. Girou a maçaneta e entrou. Naruto estava estirado na cama sem camisa. Dormia profundamente. A azulada se perguntou se o rapaz não estaria sentindo frio. Aproximou-se após fechar a porta novamente. Agachou-se ao lado da cama e ficou observando-o por alguns minutos. Havia sentindo tanta falta dele naqueles últimos dias que só vê-lo já a deixava feliz e tranquila. Acariciou o rosto do loiro, ele se remexeu um pouco, mas não acordou.

–Naruto-kun? Naruto-kun? – chamou-o algumas vezes, mas o rapaz tinha um sono pesado. Então teve a ideia de beijá-lo. Selou seus lábios em um beijo terno. Pode perceber o loiro revelar ao poucos seus oceanos cristalinos.

–Hinata? – ele deu um pulo na cama ao perceber que a imagem de sua namorada era real e não apenas continuação de seu sonho.

–Nossa, assim parece que você não queria MESMO me ver. – Hinata disse meio tristonha, esfregando os braços.

Naruto ao ver a feição triste e desapontada de sua amada deu um tapa no próprio rosto e se insultou em pensamentos. Sem pensar duas vezes, correu até a azulada e abraçou com força. Estava morrendo de saudade, mas havia lutado todas aquelas semanas para ficar longe da pequena, porque não queria ninguém desconfiando da importância dela para ele.

–Não, Hina, eu estava morrendo para te ver!

–Se estava, por que não ligava ou me visitava? – a morena ainda estava bicuda. A reação dele ao vê-la a havia deixado muito magoada. A jovem nem correspondia ao abraço.

–Hina, eu falei que tentaram me matar...

–Não importa! Eles sumiram. Eu só quero meu namorado de volta.

Ela evitava olhar para ele. Naruto colocou os dedos no queixo fino dela e a fez olhá-lo. Amaldiçoava-se por ter magoado a azulada. Só queria protegê-la mais que tudo. Só de imaginar aqueles homens fazendo qualquer tipo de mal à pequena todo o seu corpo tremia de raiva.

–Desculpa, Hina... É só que... Eu não posso te perder.

–Você não vai me perder. Neko-chan, o que tem que acontecer vai acontecer, não importa se estamos nos vendo ou não. E eu realmente me sinto mais segura quando você está por perto... – a voz de Hinata ainda era tristonha. Ela envolveu a cintura do loiro, abraçando-o com carinho. O jovem pousou o queixo na cabeça dela e deixou-se embriagar-se pelo cheiro que tanto fazia falta.

–Você pode ter razão, mas estou com medo de te perder.

–Não precisa ter medo. Apenas esqueça tudo isso, por favor. Só quero ficar com você por algumas horas...

Naruto apenas cedeu afinal ela estava ali e seria burrice desperdiçar o momento. Deitaram na cama e ficaram em silêncio, apenas trocaram carícias, beijos e relembraram do toque, do cheiro, dos arrepios. Eles gostavam disso. O silêncio nunca lhes fora incômodo, na verdade, era prazeroso. Era como se ficar juntos, apenas, já continha toda a magia necessária.

Os beijos eram calmos de início. Apenas matando a saudade. Depois começaram a ficarem mais urgentes, mais picantes, mais sedutores. E as horas passaram rapidamente. Entre carícias e toques cúmplices.


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Notas finais do capítulo

AEEEE! Parkinson, ein, babado ._. me inspirei no filme "amor e outras drogas", acho que me inspirei até demais, mas enfim.
Aychi fofíssimos. E caaaalma, muito em breve Ayame vai contar a historia dela e muito em breve, hentai deles. hahah' deixei todo mundo ansioso, má like always xD
E Naruto tentando se afastar da Hinata, movimento erradíssimo ein u.u Muhaha'
Então eu sei que estou praticamente dando a mesma atenção para os casais, mas prometo que conforme os Sasusaku e Aychi forem se ajeitando, Naruhina vai ficando mais intenso, é que eles são meio lentos mesmo -.-
Eu não sabia que título dar para esse cap, então o título deve estar uma bostinha.
Eu acho que essa vai ser a primeira fic que vou acabar com mais rapidez... u.u Ja tenho ideias para minha prox fic, , mas isso é assunto para depois né :}
Então é isso pessoal. Prox cap~~~tcham tcham~~~Sequestros.
Ohhh! Está no plural, huuum, qual seraa minha prox malvadisse? muhaha'
Atéeee /fogedepauladas.
XOXO



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