Invisível escrita por Carolina Fernandes


Capítulo 13
Entre Feridas e Amor


Notas iniciais do capítulo

Vish, hoje to demais, vindo com dois capítulos seguidos! HAHAHA"
Vocês vão me perdoar por tudo nessa capítulo :9 /euacho.
Ow, alguem me indica um excelente fic SASUSAKU? Que não tenha erros de portugues, porque hoje fui começar a ler uma Naruhina que tinha tanto erro que me fez desistir D:
Gatinhos e Gatinhas.
Enjoy :}



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Correram cada um para um lado. Sakura colocou de volta sua calcinha e sua blusa. Sasuke só teve tempo de vestir a cueca. A porta se abriu e os dois congelaram no mesmo lugar. O olhar de Itachi passou pelo corredor a sua frente observando as peças de roupas jogadas e parou sobre sua namorada e seu irmão, visivelmente culpados. Pode ver a boca do caçula sibilar um “merda”.



Sua glote fechou e sua mandíbula ficou tensa. Trancou a porta lentamente atrás de si.





–Terminem de se trocarem, por favor. – Itachi caminhou devagar até a sala e se sentou.





Sakura e Sasuke trocavam olhares. Engoliram em seco. O moreno recolheu suas roupas e vestiu-as assim como a rosada. O Uchiha mais novo tentou atingir a porta sem ser percebido.





–Pare. Volte. Sente-se. – A voz do irmão paralisou seus músculos e os fez obedecer às ordens. Itachi parecia conter uma fúria devastadora dentro de si. Inspirava lentamente e profundamente, suas narinas expandiam-se ao exalar.





Sasuke sentou de frente para o irmão que se encontrava na outra poltrona. Sakura chegou logo em seguida e sentou entre os dois, no sofá. Ela estava encolhida e extremamente envergonhada. Pressionava os lábios e encarava o tapete. Sasuke lidava melhor com a situação, mas no fundo estava com um pouco de medo do que seu irmão faria.





–Expliquem-se. – O mais velho piscava lentamente. Havia sentido seu coração quebrar em mil pedaços. Podia até entender a namorada, mas não conseguia acreditar no que seu irmão havia feito. Só desejava que os dois tivessem sido sinceros de imediato e evitado aquela situação constrangedora. Nenhum dos culpados parecia querer começar a falar. – Andem. EXPLIQUEM-SE. – o corpo do moreno tremeu, a voz saiu alta e por entre dentes.





–No dia que eu encontrei o Naruto, eu tinha tomado um remédio para enxaqueca e me embebedado. – a voz da Haruno saía esganiçada, ela já chorava. – Eu perdi a noção das coisas e achei que Sasuke era você...





–Eu não sabia que ela era sua namorada e nós acabamos indo para preliminares. – O Uchiha continuou porque percebeu que a rosada estava muito nervosa para explicar alguma coisa. – Ela vomitou, retornou a si e deu uma de louca. Na festa, eu descobri quem ela era e pressionei-a para contar a verdade para você. – encarava os olhos do irmão, que estavam nebulosos. Ele estava possesso, conhecia-o. Amaldiçoou em pensamento. Sabia que ficariam sem se falar por período indeterminado. – Hoje mais cedo a salvei de uma queda mortal no shopping. Ela me ligou depois, eu vim para cá e deu nisso.





–Simplesmente? - ironizou o Uchiha traído. – Não ocorreu a nenhum dos dois contar a verdade para depois saciarem seus desejos carnais? - sua respiração ficara pesada.





–Aconteceu tudo muito rápido... – Sakura disse entre alguns soluços.





–Verdade? Tão rápido que vocês nem tiveram tempo de pensar em como eu me sentiria? – Itachi gritou levantando-se da poltrona e derrubando as revistas que repousavam na mesa a frente. Não conseguira segurar a raiva. Passou a mão pelos cabelos e respirou fundo. – Sabe, Sakura, eu percebi que esses tempos seu sentimento por mim esfriou e quem sabe um dia eu consegui te perdoar... Mas você, Sasuke, você arrancou meu coração pulsante do peito e esfarelou diante dos meus olhos!





–Desculpe-me, Itachi, eu...





–CALE-SE! – o moreno tremia de raiva. Pegou um vaso próximo de suas mãos e o atirou na porta. O vidro despedaçou com um estrondo. Ambos os sentados encolheram. Itachi massageava as têmporas. – Eu te amo tanto, irmão, e o que você fez comigo dói muito. Família vem primeiro, Sasuke. – os olhos de Itachi estavam marejados.





–Eu me perdi perante sentimentos novos e sei que não mereço seu perdão, mas mesmo assim o peço. Se algum dia você puder me perdoar, não te pedirei para esquecer o que fiz.





A face do mais velho contorceu-se. Ainda não acreditava que estava mesmo passando pela aquela situação.





–Não precisa se preocupar em mandar um cartão no meu aniversário. – Foi para a porta e abriu-a. – E Sakura, acho que já está obvio, mas está tudo acabado. – então saiu e bateu o pedaço de madeira com força.





Sakura chorava e Sasuke enterrou a cabeça entre as mãos.





–Putz, nunca o vi tão bravo...





–Desculpa, eu arruinei seu relacionamento com seu irmão... – os ombros da Haruno sacudiam, ela ainda não tinha levantado a cabeça.





O Uchiha queria se aproximar dela, levantar seu rosto, beijá-la, abraçá-la e dizer que tudo iria ficar bem. Que ele estaria do lado dela. Porém não conseguia fazer aquilo. Seu irmão acabara de cortar relações com ele. Nunca uma mulher fora mais importante que Itachi. Estava confuso. Perdido. Arrependido? Não tinha certeza. Ela fazia em cima ser em baixo.





–Olha, Sakura, eu preciso ir trabalhar... Acho que seria melhor se não nos víssemos por um tempo...





A rosada apenas assentiu com a cabeça. Sabia que Sasuke fugiria, nunca vira nele um homem que ficaria ao seu lado e declararia amor. Ele era um “bad boy” e agora que havia saciado seu desejo esqueceria-se dela e seguiria em frente, deixando-a destruída e despedaçada atrás de si. Por que havia sido tão burra a ponto de perder alguém tão maravilhoso como Itachi? Mas sabia que não tinha mais volta. Teria que arcar com as consequências. E por mais errado que houvesse sido não se arrependia de nada, por isso culpava-se ainda mais.





Sasuke pegou o gorro no chão do tapete e vestiu a jaqueta após tirá-la da poltrona. Observou Sakura uma última vez e saiu do apartamento. Deixou o lugar perturbado, confuso... Só que no fundo sentia-se completo, todavia ignorava tal sentimento devido à culpa.





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Hinata se preparava para dormir e Naruto estava estirado em sua cama. A morena deitou perto dele já de pijama, apoiou o queixo em seu peitoral e encarou-o com ternura. Seu namorado estava estranho. Era fácil notar, ele quase não fizera escândalo ou matara Jason espremido. Queria deixá-lo confortável para que o loiro desabafasse. Havia o mimado a noite inteira.





–Naruto-kun, tem algo que quer me contar? – o Uzumaki entortou a boca.





–Não sei, Hina...





–Ora, vamos... – acariciou-lhe o rosto. – Você pode me contar qualquer coisa, Neko-chan. Vou estar sempre ao seu lado. – sorriu com candura e o coração de Naruto amoleceu.





–Eu acho que tentaram me matar, Hina. – falou finalmente.





–Você apenas acha, certo? Por que se preocupar com uma suposição?





–Eu me preocupo porque tenho medo de tentarem algo contra você. Não vou sobreviver se te perder. – o loiro prendeu o cabelo da namorada atrás da orelha e envolveu-lhe o rosto com as mãos.





–Você é um bobo. Nunca vai me perder, eu prometo.





–Promessa de dedinho? – o namorado fez bico e Hinata riu. Ele era uma criança, afinal.





–Sim, promessa de dedinho. – ambos ergueram os dedinhos e os entrelaçaram com força.





A Hyuuga abraçou-o e os dois ficaram assim por um tempo. Naruto não queria ter contado, mas era o certo a fazer. Devia começar o relacionamento com sinceridade. Tudo bem que até mesmo seu pai guardava segredos de sua mãe, porém imaginava ser uma situação diferente. Enroscou os dedos pelos cabelos azulados de sua amada.





–Sabe, Hina, hoje mais cedo... – começou.





–Sim?





–Eu queria ter seguido em frente, mas tenho medo de te machucar no futuro... Não quero que se arrependa.





Hinata levantou o rosto e encarou os brilhantes orbes azuis de seu namorado. Ele se preocupava tanto com ela. Respeitava-a tanto. Não poderia ter desejado um namorado melhor. Selou seus lábios com o dele demoradamente.





–Não vou me arrepender... Eu quero isso.





Timidamente o beijou novamente e enfiou suas mãos delicadas por debaixo da camisa do loiro, surpreendendo-o e provocando-o arrepios. Retirou a peça delicadamente e retornou ao beijo. Naruto entregara-se. Não conseguiria se segurar por muito tempo de qualquer forma, além disso, consumar seu amor parecia ser uma forma de fortificar o laço que tinha com Hinata, conectando-a ainda mais a si, impedindo que alguma coisa os separe.





A morena não podia estar mais decidida. Tinha certeza que seu amado nunca a machucaria. Seu interior pulsava por ele, desejava-o. Venceria sua timidez, sua fraqueza. Venceria junto a ele.





Descobria o peitoral desnudo do Uzumaki enquanto ele aprofundava o beijo com paixão. Alisou a barriga de Hinata, que estava sentada em seu colo, e apertou sua cintura. Com calma retirou a parte de cima do pijama da azulada, que corou ao notar o olhar do loiro sobre seus seios fartos. Ele ficou até sem ar com aquela visão perfeita. Deslizou os lábios pela pele macia do local arrepiando a morena. Depositou beijos e mordidas suaves no pescoço da mesma, provocando gemidos tímidos.





Abraçou-a e escorregou as mãos para o cós da calça, retirando-a com o mesmo carinho que adicionava em cada toque. Enfiou os dedos no bolso de sua jeans e retirou de lá uma camisinha, a qual já deixou no jeito. Hinata envolvia-lhe a nuca e depositava beijos tímidos em seu pescoço. Amava os arrepios que tais toques criavam. Trocou de posição fazendo a azulada deitar na cama. Ela estava linda, as bochechas coradas, os lábios ligeiramente avermelhados e úmidos, o corpo delineado e perfeito, e tudo pertencia somente a ele e a mais ninguém.





De forma acanhada a Hyuuga desabotoou o jeans de Naruto e o escorregou pelas pernas do mesmo. Ele voltou a tomar seus lábios em um beijo profundo, suas línguas dançavam com desenvoltura e seus lábios se massageavam. Apertou as coxas fartas da namorada com força, o que a fez arfar. O membro rijo dele já roçava em suas partes intimas, excitando-a. O coração da pequena estava acelerado e seu corpo entorpecido de prazer.





O loiro retirou a calcinha da namorada e então sua cueca, colocando a camisinha com habilidade e rapidez.





–Se doer, me avisa. – disse encarando os orbes perolados. Hinata apenas consentiu.





Inseriu na cavidade da azulada com cuidado. A mesma gemeu com a leve dor inicial, contudo conforme Naruto aprofundava, a dor transformava-se em prazer, que a preenchia e a aquecia. Ele tomou seus lábios novamente. Ambos suavam.





Iniciou um movimento lento. O interior da morena começava a queimar. Gemeu de prazer e arranhou as costas do namorado com força. Ele segurou-a pela bunda e aprofundou o contato, colando seus corpos por completo.





–Naruto! Eu te amo! – A Hyuuga arfava. As palavras o encheram de felicidade.





–Eu te amo. – respondeu em sussurro no ouvido da pequena, provocando-a uma onda de arrepios.





Moveu-se com um pouco mais de rapidez, porém ainda continuou suave, não queria machucá-la. Hinata puxou seus cabelos loiros e respirou com profundidade, gemendo e arfando. Naruto mordeu e marcou seu pescoço enquanto sentia a carne de seus seios. A exaustão invadiu o corpo de ambos e ao chegarem ao pico de prazer e amor, desmancharam sobre o outro se tornando um por completo.





Arfavam. Suas respirações estavam aceleradas e seus corações acelerados. Estavam felizes. Completos. Unidos.





A azulada começou a acariciar as costas suadas do loiro com ternura, o mesmo repousava a cabeça entre o vale de seu peito. Ouvia seu coração bater e sabia que batia somente por ele. Levantou o rosto e admirou-a. Sorriu e ela o acompanhou no ato.





–Está tudo bem?





–Tudo perfeito, Naruto-kun... – a morena retirou os cabelos que colavam na testa de seu namorado.





–Doeu? – perguntou preocupado. Havia tido extremo cuidado. Tratara-a como se fosse uma boneca de porcelana. Queria que tudo tivesse sido extremamente maravilhoso.





–No começo, mas foi muito pouco... - Ele beijou-a com amor e carinho.





–Quer tomar banho? – sorriu largamente.





O Uzumaki riu malicioso ao ver Hinata corar. Passou os braços pela cintura fina dela, levantou-a e carregou-a para o chuveiro. Ligou a água no quente e deixou que escorresse por seus corpos já ferventes. Pegou uma esponja cheia de sabão e começou a esfregá-la no corpo da pequena. Beijava-a entre risos. Ela o abraçava e depois entrelaçava os dedos nos cabelos loiros. Jogou shampoo na cabeça do namorado e massageou seu coro cabeludo. O jovem se deliciou com o toque gentil e prazeroso da azulada. Beijou sua nuca, pescoço, ombros...





Aproveitaram um banho quente enquanto neve caía do céu.





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Estava exausto. Tivera uma reunião de última hora e passara horas em uma sala cheia de homens irritadiços. Foi direto para seu escritório para guardar documentos. Ao acender a luz do ambiente, assustou-se com a esposa, que o encarava claramente aborrecida. Estava sentada em sua cadeira com uma pose digna do poderoso chefão.





–Olá, querido. Como foi seu dia? – sua voz era irônica. Minato suspirou, nada como fechar o dia com chave de ouro.





–Kushina, pare a encenação e desce o barraco.





A ruiva torceu o nariz com o abuso do marido.





–Você não pensou em me contar que está pagando um investigador profissional? Não, melhor. Você não achou que eu deveria saber que é muito provável que alguém tentou assassinar meu filho? – gritou. O loiro encolheu-se, estava com dor de cabeça e os gritos de Kushina não ajudavam.





–Como descobriu sobre isso?





–Vi os canhotos do seu talão de cheque. Você escreveu apenas segurança e eu estranhei. Alguns minutos depois o telefone tocou e eu usei minha habilidade para imitar sua voz e descobri que o dinheiro para segurança é na verdade para o investigador Kakashi.





–Kushina, não fique brava. Olha, desculpa. Eu errei em esconder isso de você, mas você não sabe lidar com essas coisas. Apenas não queria te preocupar.





A esposa ainda continuava bicuda. Minato suspirou e se aproximou dela.





–Eu te amo, querida. Tudo que faço é para seu bem e para o bem de nosso filho. Eu estou realmente exausto. Será que poderíamos terminar essa conversa outra hora?





–Tudo bem. – deu um desconto para o loiro. Ele estava realmente acabado. – Mas não pense que vou relevar.





–Eu sei que não. Agora, vamos, só quero dormir abraçado com você.





Kushina não conseguiu evitar um sorriso. Amava e admirava seu marido, mas acima de tudo confiava nele.









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Terminava de preparar o jantar. Mikoto e Fugaku haviam saído às pressas. Não conseguia parar de pensar no passeio feito ao supermercado de manhã. Itachi mexia tanto com ela. Queria abraçá-lo e chorar todas as mágoas em seus ombros largos. Sempre conseguira fugir dos seus sentimentos, mas por ele era tão forte que nem ao menos conseguia fazer o certo: pedir demissão e fugir para o mais longe possível.





Só que tudo que sentia era errado em todos os jeitos possíveis. Ele tinha namorada, era seu patrão e corria riscos ao se aproximar dela. O que ela havia feito para merecer tal maldição? Indagava-se.





Foi acordada de seus pensamentos por uma batida forte na porta e, antes que pudesse ir averiguar, Itachi adentrou na cozinha. Parecia perdido, confuso e nervoso. Foi direto para a geladeira, encheu um copo com água e bebeu com vontade. Ayame pode perceber que ele tremia, porém não de frio.





O moreno apoiou-se na pia, seu olhar estava nebuloso.





–Itachi-san, está tudo bem? – perguntou com receio.





Ele apenas apertou o copo com extrema força, fazendo com que se quebrasse em sua mão. O sangue vermelho vivo escorreu pela sua pele e a empregada chocou-se. O Uchiha virou-se de costas para a pia escorregou para o chão. Encarava a mão machucada. Seu coração também sangrava, só que muito mais. Ayame já havia pegado o kit de primeiros-socorros e se agachava na frente do patrão.





–Não precisa...





–Sim, eu preciso me preocupar, afinal você se machucou em minha presença, não foi? – o interrompeu com suas próprias palavras. O moreno sorriu com tristeza.





A jovem pegou as grandes mãos dele e retirou os cacos de vidro com delicadeza. Ele a observava com ternura. Ela limpou seu ferimento e enfaixou-o, porém quando ia recolher a mão, Itachi apertou-a contra as suas e, em um ato inesperado, abraçou-a. Ele chorava.





Ayame surpreendeu-se e sentiu o corpo todo aquecer. A surpresa decorreu do abraço e das lágrimas que o Uchiha derramava. Nunca imaginou que algum homem daquela família fosse capaz de chorar. Correspondeu ao abraço embriagando-se com o cheiro dele. Ficaram assim por um tempo, até que o moreno afastou-se vagarosamente.





–Minha namorada me traiu com meu irmão... – confessou em um sussurro cheio de sofrimento.





As lágrimas dele eram grossas. A pequena podia sentir a dor, a ferida que latejava devido à traição. Não estava mais pensando em suas atitudes, só queria fazê-lo voltar ao seu jeito gentil e alegre. Depositou as pequenas mãos na face de Itachi limpando suas lágrimas. Ele encarou-a. Não esperava pelo toque.





Kurumizawa sorriu com ternura.





–Pessoas agem de forma estúpida quando amam, Itachi-san. Elas podem até mesmo arriscar aqueles que lhes são mais importantes. Você tem todo o direito de estar triste, magoado ou com o coração em pedaços. Ninguém pode cobrá-lo por perdão, mas o coração só se cura por completo quando perdoamos. Uma hora essa dor vai passar...





–Você deve me achar patético, chorando desse jeito. – desviou o olhar que Ayame mantinha. Estava envergonhado por desmoronar de tal forma na frente dela.





–Lágrima são valiosas. Tem que ter muita coragem para compartilhá-las.





–Você fala coisas com muita sabedoria...





Era incrível como aquela criada havia parado sua dor com tanta facilidade. Sua alma estava aquecida. Levou a mão boa ao coque da morena e o desfez. Observou os cabelos caírem-lhe na face. Ela era linda. Acariciou sua bochecha e ela não conseguiu evitar fechar os olhos e perder uma respiração. Os toques deles eram tão maravilhosos. Sentia eletricidade adormecer seus músculos.





Abriu os orbes e encarou os dele. Ele era tão grande perto dela, sentia-se uma criança. Envolveu a mão de Itachi que repousava em sua face e depositou um beijo terno nela. Estava corada, a respiração em descompasso e o coração batia como o de um beija flor.





O Uchiha já havia se esquecido de todo o sofrimento. Só conseguia se concentrar nela. Tão forte e frágil ao mesmo tempo. Ela era magnífica. Um enigma. Aproximou-se de seu rosto com lentidão para certificar que ela não o rejeitaria. Ayame ao perceber a aproximação apenas entregou-se ao momento e fechou os olhos, esperando pelo contato que tanto ansiava.





Seus lábios se uniram e era como se tivessem sido feitos um para outro. Começaram tímidos, apenas sentindo aquele toque quente e inebriante. Mas depois aprofundaram o beijo. Ele envolveu-a em um abraço e a mesma pareceu sumir dentro dele. Ayame repousava uma mão na bochecha de Itachi e a outra sobre seu coração.





Ficaram a se beijar na cozinha por horas. A realidade simplesmente sumiu. Pareciam sozinhos no mundo.





 

 



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Notas finais do capítulo

GENTE, TADINHO DO ITACHI! D=
Quem ficou com peninha? o/
Rolou Naruhina! OMG OMG OMG
Quem gostou ? *-* Podem ser sinceros. .-.
E Rolou Aychi! (?)
Beijo lindo né, hahahaha' *-*
Reviewem me!
Até o próximo. Será que revelo o título? huuuuuuuum.
Ok. tcham tcham...... "Memórias"
WHAAAT?
>3
XOXO