Invisível escrita por Carolina Fernandes


Capítulo 10
Amor


Notas iniciais do capítulo

OMG, eu tenho quase 40 leitorass! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! /morre.
Obrigada a todos que estão lendo *-*, mesmo para aqueles que não deixam reviews :D
Enjoy:}



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O beijo ficava cada vez mais intenso. Hinata já havia até se esquecido de toda a humilhação e tristeza que passara há alguns minutos. O corpo de Naruto pesava em cima do dela, mas a sensação era maravilhosa. Ambos já não percebiam o clima frio, pois seus corpos queimavam de desejo pelo outro. A mão do loiro apalpava as coxas fartas da azulada, que explorava o tamanho das costas do mesmo. A jovem Hyuuga nunca imaginara poder provar do amor, porém enquanto beijava Naruto sentia esse sentimento pulsar pelo seu ser. Parecia estar sendo bombeado e não parava de crescer. O que estava vivenciando com o jovem Uzumaki era mais forte, intenso e maravilhoso do que sempre houvera imaginado. Não precisava de ar, poderia beijá-lo pela eternidade.

Naruto se sentia extremamente completo mesmo que uma parte dele estivesse suprimida em algum canto obscuro de sua alma. Não pensava, não percebia o tempo passar, só queria ser dela e fazê-la sua. Suas mãos encontraram o zíper do vestido e começaram a abri-lo, porém só chegaram à metede.

-Naruto-kun... – Hinata interrompeu o beijo, a respiração estava descompassada e ela recuperava o fôlego. – Eu não sei se...

-Não, claro... Desculpa. – o loiro sentou em sua cama e a morena sentou-se em seguida.

-Não é que eu não queira, eu quero... – ainda tentava acalmar o coração, o espírito. – Só acho que eu não estou pronta e que este não é o melhor momento... – a jovem fechou o zíper do vestido e ajeitou os cabelos desgrenhados. Naruto ainda estava um pouco envergonhado por ter guiado a situação com exagerada rapidez.

-Você tem razão... Eu não quero fazer algo sem que você esteja confortável. – os olhos azuis encararam os perolados com ternura. – Eu te amo, Hinata.

-Eu também te amo, Naruto-kun. – a pequena segurava o choro, já havia chorado demais por um dia, por isso apenas abriu um sorriso cheio de felicidade.

-Ah! Esqueci-me de fazer isso formalmente. – Naruto foi até o guarda roupa, pegou uma caixinha, voltou à frente de Hinata e ajoelhou-se. – Gostaria de namorar comigo?

-Sim... Com toda certeza. – sorria de tal forma que nem imaginava ser possível.

O loiro retirou da caixa duas alianças. A que estava gravada “His” colocou no dedo de Hinata. A que estava gravada “Hers” colocou em seu dedo. Os dois não conseguiam tirar o sorriso da face.

-Agora é oficial. Eu sou seu e você é minha.

Mantiveram o olhar por alguns minutos. Hinata acariciava o rosto de seu namorado. Estava tão feliz que poderia explodir. Estava em relacionamento com o homem de seus sonhos. Todos os anos de espera havia valido a pena. Não se permitiria perdê-lo. Lutaria por ele quantas vezes fosse necessário. Não deixaria nada e ninguém atrapalhar sua felicidade, porque ela sabia que os dois pertenciam juntos ou algo como destino não deveria existir.

Então Naruto começou a dar vários selinhos em sua namorada, na boca, na testa, nos olhos e em cada milímetro de seu rosto delicado. Abraçou-a com força e rodopiou-a no ar. Ria. Gargalhava. Tudo havia dado certo, ela não o havia rejeitado e agora ele não precisava se preocupar em perdê-la. Faria qualquer coisa no mundo para sempre estar com sua Hinata.

-Naruto-kun, acho melhor voltarmos para festa... Seus convidados. – a azulada disse entre abraços e beijos.

-Ohh! Verdade! Até havia me esquecido disso. – deu seu sorriso registrado. – Vamos, quero te exibir para todo mundo!

-N-naruto-kun, espere!

Mas já era tarde, o Uzumaki já a arrastava para a festa com um sorriso vitorioso no rosto.

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Separou-se de sua mãe por alguns minutos utilizando qualquer desculpa esfarrapada. Morria de saudades dela, mas não aguentaria duas rodadas de seu interrogatório. Precisava de ar. Fugiu para o jardim, caminhando até próximo do lago. Logo que chegou viu a única cabeleira rosa que não gostaria de ver. Suspirou. Pensou em dar meia volta, porém sabia que não podia ficar adiando uma conversa que parecia inevitável.

Foi até o lado da rosada e limpou a garganta, a jovem deu um pulo de susto. Estava vivendo um pesadelo mental e o monstro protagonista aparecia em sua frente. Só podia estar sendo tentada. Acalmou o coração e desviou o olhar. Só queria poder apagar de sua vida o erro de ter saído para se embriagar naquele dia. Sentia que sua vida estava prestes a desmoronar e que era algo que não tardaria.

-Precisamos conversar. – o moreno começou.

-Se você acha...

-Você é namorada do meu irmão. Eu não sabia disso. Não quero arrumar uma briga com meu irmão por algo que é de sua extrema culpa. – colocou ênfase no “sua”. A voz do Uchiha estava controlada e ritmada. Não perderia a cabeça com a situação, se recusava.

-Eu estava de aliança. Você não se preocupou em olhar isso. E depois, foi você quem tentou se aproveitar de uma garota bêbada! – Sakura tentava se manter calma, já podia até imaginar onde aquela conversa daria.

-Como? – Sasuke alterou-se um pouco. – Olha aqui. Estava escuro e de todo seu corpo, eu não perderia tempo na mão. Depois, foi você quem se atirou para cima de mim e me beijou. – a voz dele elevou-se um pouco fazendo ambos verificar se ninguém estava ouvindo.

-Eu estava bêbada e achei que você era o Itachi! Vocês são parecidos! Não foi intencional... – a rosada sentia o sangue ferver de raiva. Sabia que a culpa era dela, mas não queria ninguém jogando isso em sua cara.

-Não importa! – urrou. – Você vai contar tudo para o meu irmão. – disse sério, olhando bem no fundo dos olhos esmeraldas da Haruno.

-Você não pode me dizer o que fazer.

Sasuke perdeu a paciência. Agarrou o braço de Sakura e a puxou para próximo de si. Ambos estremeceram com a proximidade e todos os toques e sensações daquela noite maluca voltaram feito uma avalanche. A vontade que tinham era de tomar os lábios um do outro e continuar o que haviam começado, porém nenhum dos dois se permitia admitir tal fato.

-Se você não contar a Itachi em uma semana, eu vou contar. Eu estou te dando a chance de tentar sair dessa e continuar namorando ele. Meu irmão tem um coração mole no final das contas. – as palavras saíam por entre dentes trincados. – E você pode ter certeza que se eu contar, não vou permitir que ele continue sendo seu namorado.

Seus olhares estavam conectados e seus rostos estavam muito próximos. O moreno já devia ter soltado o braço de Sakura, contudo continuava firme no toque. Raiva misturava-se com desejo. Eles lutavam contra o desejo furioso e gritante em seus interiores que os tentava convencer a esquecer de qualquer consequência e apenas saciar a sede voraz que tinham um pelo outro.

-Está tudo bem aqui?

Ao ouvir a voz do irmão, Sasuke soltou o braço de Sakura rapidamente. Merda! Amaldiçoou. Era só o que faltava, seu irmão o ver discutindo com a namorada dele. A noite ficava cada vez mais perfeita.

-Não está acontecendo nada. Só estou lembrando Sakura de uma obrigação que ela tem que cumprir. – Fuzilou o semblante da rosada com seus olhos ônix. A Haruno estremeceu e Itachi notou.

-Sakura, está tudo bem? – a desconfiança do Uchiha mais velho havia crescido imensamente. Ele sabia que naquele mato tinha cachorro, só não queria pular para conclusões e fazer falsas acusações.

-Está tudo bem... – a respiração de Sakura estava um pouco fraca e descompassada. – É que a Ino vai muito ao bar onde seu irmão trabalha e acabou criando umas dívidas... – a rosada sabia que aquela mentira não estava colando, ainda mais quando Sasuke a encarava com uma sobrancelha arqueada e cruzava os braços. – Eu vou entrar. As meninas estão me esperando...

Caminhou rapidamente dando apenas um beijo rápido na bochecha de Itachi. O moreno olhou de seu irmão para sua namorada e sua boca formou uma linha reta e tensa.

-Eu acho que vou procurar a Hinata...

Sasuke já fugia do lugar quando uma mão em seu braço o parou.

-O que está acontecendo entre vocês dois?

-Pergunte-me em uma semana.

Encararam-se por instantes, todavia Itachi percebeu que seu irmão não falaria nada. Teria que conversar com Sakura e não demoraria a fazê-lo. Soltou o braço do irmão, que voltou para dentro da mansão. Que noite! Pensou consigo. Iria falar com seus pais para irem embora. Sabia que Fugaku não pensaria uma vez para concordar com a ideia, afinal estava extremamente envergonhado.

Só queria ir embora e ter uma ótima noite de sono.

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-Oi, meninas. – Sakura disse ao sentar-se a mesa de Ino e Ten Ten. Seu corpo ainda tremia e seus pensamentos estavam de cabeça para baixo.

-Oi? Você chama o irmão do seu namorado de maníaco do bar, fica mais branca do que minha avó, some por tempo indeterminado e pensa que pode voltar e falar oi como se nada tivesse acontecido? – Ino falava com indignação. Nem havia ido curtir a balada de preocupação pela rosada.

-Desculpa... – a Haruno riu nervosa. Não escaparia. – Foi só um mal entendido... – suas amigas a encaravam com um olhar descrente, como quem diz: “Você acha mesmo que estou comprando essa conversa fiada?”. Sakura suspirou. – Aconteceu algo entre nós dois do qual me arrependo. É uma longa história e eu estava sob efeito de álcool e drogas. Não posso contar nada agora, mas assim que eu me resolver eu prometo que explico tudo, por isso, podemos esquecer esse assunto por alguns dias? – o olhar de Sakura implorava, sua voz era de uma pessoa extremamente cansada.

As amigas perceberam e resolveram dar um tempo para a rosada. Mas não se esqueceriam de cobrar as tais explicações.

-Ah, você não é a única que fez algo do qual se arrepende. – Ten Ten apoiou o queixo nas mãos e encarou alguma mesa distante.

-O Neji provou da sobremesa, não foi? – Sakura falou como se já esperasse tal evento. Ino caiu na gargalhada e a morena ficou pasma. Por que ninguém nunca levava sua palavra a sério? Perguntou-se.

-Parem com isso! O que eu posso fazer se aquele Hyuuga é extremamente sedutor e sabe os meus pontos fracos? Ai, que raiva! – cruzou os braços e fez bico. Acabaria namorando escondido, por mais que odiasse a ideia, amava Neji demais e qualquer coisa era melhor do que não estar com ele.

-Tem razão... – a loira deixou a frase morrer no ar fazendo Ten Ten arquear uma sobrancelha.

-Quem dera meus problemas fossem os seus...

A Haruno disse praticamente para si mesma. Afundou na cadeira e encarou o teto, já estava na hora de ir para casa para gritar, bater e chorar em seu travesseiro. Só queria extrair Sasuke de seus pensamentos e contar tudo para Itachi seria o melhor jeito de começar o processo.

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Encontrou Hinata na mesa com Naruto e família. Todos riam e pareciam as pessoas mais felizes da Terra. Quem dera os Uchihas pudessem sentar juntos desse modo por pelo menos meia hora. Riu consigo, sabia que tal façanha requereria um milagre.

-Hinata? – a azulada olhou para o vizinho. Seus olhos perolados estavam soltando fogos de artifício de tanta felicidade que continham.

-Oi, Sasuke-kun!

-Não queria interromper, mas a gente devia ir... É mais difícil achar táxi quando é muito tarde.

-Que isso, teme! A gente leva vocês em casa! – Naruto também estava muito sorridente. O moreno desconfiou e olhou nas mãos dos dois, logo viu as alianças. Deu um sorriso de canto malicioso. – Ou vocês podem dormir aqui se quiserem.

-Até entendo se a Hinata quiser dividir a cama com você, mas eu passo. – Hinata corou enquanto o namorado apenas revirou os olhos.

-Vocês três são tão bonitinhos! – Kushina não se aguentava. – Sasuke-kun, não precisa ficar com vergonha, você é mais que bem vindo!

-Agradeço a hospitalidade, mas quem sabe outra hora. – O Uchiha era quase inabalável.

-Hina-chan, diga-me, são naturais? – logo que Jiraya perguntou levou um belo puxão de orelha de Tsunade. A Hyuuga quase caiu da cadeira com a pergunta inesperada. – Ai, querida! Sua mão é pesada!

-Jiraya! Olha o que você pergunta para a namorada do seu afilhado! Toma jeito, homem! Ou eu peço o divórcio! – a voz da loira parecia um trovão.

-Não, querida! – o padrinho de Naruto abanava as mãos freneticamente em negação. – Você sabe que é puramente profissional! Eu só tenho olhos para você, minha princesa!

Todos na mesa riam e até mesmo Sasuke não se conteve.

-Bem, Hinata, decida-se, porque eu já estou indo. – o Uchiha passava as mãos pelos cabelos, estava exausto.

-Não, teme! Fica mais um pouco! Tem muita festa pela frente! – o Uzumaki choramingava escandalosamente. Não queria que as duas pessoas mais importantes abandonassem a festa tão cedo.

-É verdade, Sasuke-san. Ainda nem tivemos tempo de conversar e te agradecer apropriadamente. – Minato aderiu à causa do filho.

-Sim, você tem razão. É que hoje tem sido uma loucura... Estou realmente cansado. Vou ter que ficar devendo.

-Se é assim... – o loiro apenas sorriu, entendia a situação.

-Vou com você, Sasuke-chan. – Hinata levantou da mesa e foi para o lado do vizinho.

-O quê? Você também, Hina? – Naruto fez bico. Queria mais tempo com sua namorada.

-Eu tenho que cuidar do Jason. – o loiro levantou e agarrou a cintura da morena, ainda com um imenso bico. Ela apenas riu. – Kushina-san, Minato-san, foi um prazer conhecê-los. Obrigada por serem tão gentis comigo.

-Que isso, Hinata-chan! Você já é minha nora querida! Apareça a hora que quiser! – a ruiva estava reluzindo alegria por seu filho ter finalmente encontrado uma namorada que ela aprovava.

-Sim, Hinata-chan, você será sempre bem-vinda. – o marido completou.

-Obrigada. Já vamos indo então, até logo. - despediu-se de todos assim como Sasuke.

-Eu acompanho vocês até a porta! – o jovem Uzumaki pôs-se de prontidão.

Sasuke e Hinata pegaram seus casacos e foram até a porta. O moreno estava feliz por ver sua pequena tão reluzente e cheia de vida. Aquele loiro oxigenado até que tinha vindo a calhar.

-Dobe, estamos indo. – Saíam pela porta, porém Sasuke parou e olhou de novo para o amigo. – Ah, e se você machucar minha irmãzinha, eu te castro. Então fica esperto. – e deu uma piscadela para o Uzumaki.

-Vai te catar, teme! – o loiro fez bico, até parece que ele iria fazer qualquer coisa para ferir a mulher que amava. – Tchau, Hina-chan, sonhe comigo.

-Vai ser um pesadelo então! – o Uchiha gritou já de longe em provocação e recebeu um dedo do meio.

A azulada ria. Abraçou seu namorado e selou seus lábios.

-Sonho com você se você sonhar comigo.

-Já sonho todo dia. – sorriram. – Vamos nos ver amanhã?

-Acho que por mim está tudo bem... – queria ver seu amado todos os dias, a cada instante e segundo. Separar-se dele era horrível. - Eu te amo.

-Também te amo.

Beijaram-se mais uma vez e então a morena correu para alcançar seu vizinho, agarrando-lhe o braço. Estava com um sorriso bobo em face, fazendo o amigo sorrir bobamente também.

-Namorando, quem diria? Minha pequena cresceu... –recostou a cabeça na dela. Os dois realmente pareciam irmãos. – Será que vou precisar ter a conversa com você?

A azulada deu-lhe um leve tapa no braço e ambos riram.

Distante a cena, Mikoto observava sorridente. Estava no estacionamento esperando pela família.

-Mãe, vamos? – Itachi despertou-a de pensamentos.

-Sim, claro... Só estava observando Sasuke. – suspirou – Ele realmente ama e confia naquela Hyuuga como se fosse uma irmã. Eles parecem tão apegados...

-Eu disse que você não deveria se preocupar tanto com ele. Ele está bem. – sorriu gentilmente para a mãe e abraçou-a. – Até ganhei uma nova irmã e nem sabia.

-Verdade... – riram - Vamos, querido.

Foram abraçados até o carro. Mikoto estava feliz por ter reencontrado seu pequeno, mas Itachi estava com a mente lotada com possibilidades e teorias.

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Chegaram à mansão e se surpreenderam de ver a luz da cozinha acesa àquela hora. Assumiram que Ayame deveria ter esquecido acesa. Fugaku já começou a reclamar da falta de atenção e responsabilidade da empregada, ameaçando à esposa, com quem ainda estava irritado, reduzir o salário da jovem.

-Fugaku, vai dormir, querido. Deixa que eu cuido disso. – Mikoto já se dirigia à cozinha acompanhada de Itachi. O marido apenas passou as mãos na face, suspirou em irritação e subiu para seu quarto.

Ambos se surpreenderam quando chegaram ao cômodo e viram Ayame lustrando a prataria com vigor. Ela estava totalmente alheia ao que se passava a sua volta, parecia estar em outra dimensão.

-Ayame-chan... O que faz acordada?

A jovem deu um pulo só então percebendo a presença da patroa.

-Eu perdi o sono. Aproveitei para começar com a tarefa que a senhora havia pedido, Mikoto-sama.

-Se é assim... – A mulher olhou preocupada para sua emprega, que tinha o semblante estranho. Parecia ter visto um fantasma. – Eu já vou dormir.

-Se quiser comer algo, ou beber, posso preparar em um instante.

-Não será necessário, Ayame-chan. Tudo o que quero é dormir. Boa noite. – sorriu gentilmente à criada. – Boa noite, querido. – voltou a seu filho e beijou-lhe a testa.

-Boa noite, mãe. – o moreno olhou para a Ayame, seus olhares se conectaram. Mikoto percebeu, mas apenas guardou aquilo na memória.

-Posso preparar algo para você, Itachi-san?

-Não será necessário, só vou tomar um copo d’água.

Ayame voltou a lustrar a prataria, contudo a presença do Uchiha deixou-a nervosa e apreensiva. Aquele frio na barriga tomava conta de seu ser e não deixava que ela pensasse direito. Acabou cortando o indicador com a faca.

-Ai! – ao ver o sangue colocou o dedo na boca.

-O que foi Ayame-chan? – Itachi se preocupou ao ouvir o grito.

-Não foi nada, só um corte. – tirara o dedo da boca e o moreno pode ver que sangrava bastante.

-Deixe-me ver... – e antes que a jovem pudesse dizer ao contrário o seu patrão já havia pegado sua mão e analisava o corte. Sentiu suas bochechas corarem. – Vou fazer um curativo.

-Não precisa se preocupar com isso, Itachi-san. É só um corte de nada. – sua respiração já começava a ficar descompassada, ficar próximo dele fazia sua pulsação ir às alturas.

-Claro que vou me preocupar. – já pegava o kit de primeiros-socorros em um armário da cozinha. – Você se machucou na minha presença, não foi? – sorriu gentilmente e sentou-se na frente de Ayame, pegando sua mão com delicadeza. Uma onda de eletricidade percorreu os corpos dos dois.

As bochechas da morena queimavam e ela olhava para a bancada. Itachi tinha mãos habilidosas. A jovem encolheu-se um pouco devido ao ardor causado pelo remédio, fazendo o moreno olhá-la para confirmar se tudo estava bem para continuar.  O Uchiha não demorou a enfaixar o dedo da empregada, parando o sangramento.

-Acho que agora você ficará bem. – sorriu, contudo estranhou Ayame, ela estava avoada, com o pensamento longe. – Quer um beijo para sarar?

-Como? – a jovem voltou à realidade assustada e totalmente vermelha. Itachi ria.

-Foi uma brincadeira. Tem certeza que você está bem? – o olhar do Uchiha era verdadeiramente preocupado e isso aqueceu o coração de Ayame. Ela sorriu tristonha.

-Está sim, Itachi-san. Não sou paga para ficar desabafando minhas preocupações.

-Você não está tecnicamente em horário de serviço... Neste momento eu posso ser só um amigo, se você quiser. – o moreno queria ajudá-la, se preocupava com ela e isso bastou. Ayame já não se sentia vulnerável ou assustada.

-Você já ajudou, Itachi-san...

Seus olhares se mantiveram por alguns instantes e a mão machucada de Ayame ainda repousava no meio das grandes mãos de Itachi.


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Notas finais do capítulo

I'm a bad, bad, bad girl. HAHAHAHAHA
Não deixei rolar hentai, pensei, Hinata brocharia, então fiz ela brochar. hahahahaha';
Mas eu vou retribuir,ok? /levapedrada.
Quem sentiu a tensão sexual entre sasuke e sakura? o/
Meu Deus, Jiraya não toma jeito, tsc' hsaushuahsuahs
Ayame e Itachi, fooofooos! Quem quer ssaber quem era o Hiruzen?
Eu, eu ,eu! Mas não vou contar hahahahaha' /levatiro.
Espero que tenham gostado amores. *-*
Até o próximo cap. :}
XoXo