Cinquenta Tons Mais Amargos. [HIATUS] escrita por Beatriz


Capítulo 14
Capítulo 13 - Esperança.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gentennn! Tudo bem com vocês? Eu acho que essa vai ser uma das primeiras vezes que não to atrasando um cap. hahaha masok.. Vocês sabem o como eu to feliz??? O número de favoritos e leitores na fic dobrou, consegui um recorde de 80 comentários em apenas 2 caps. e vocês são as leitoras mais fofas do universo na hora de comentar ♥
Eu particularmente AMEI esse cap. e espero que vocês gostem dele também!! :)
LEIAM AS NOTAS FINAISSSSSS!

Boa leitura, xoxo.



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Apesar do calor lá fora, estou com frio. Um frio que cresce dentro de mim, percorre minha espinha e me faz arrepiar. Christian acaba de chegar e está examinando a casa, já tinha passado pela cozinha e agora estava olhando a sala principal sem dar nenhum sinal se gostava ou não do que via, o que me deixa mais nervosa ainda.

– É uma bela casa. – ele me olha serio. – Há quanto tempo mesmo você disse que morávamos nela?

Eu tinha conversado com Grace sobre o que poderia acontecer na visita de Christian hoje. Minhas esperanças ainda existiam, e eram alimentadas por Grace, mesmo parecendo que o mundo dizia que elas não deveriam existir. O que mais me amedrontava era de que definitivamente tudo desse errado, e ele não me desse pelo menos à chance de fazê-lo feliz novamente.

– 3 anos, 2 e meio no mínimo. – respondi da forma mais natural que pude, o que com certeza estava sendo bem artificial.

Ele passou pelas portas que levam até a parte externa e o prado, olhando cada detalhe.

– Parece que eu conheço esse lugar, mas não consigo me lembrar de nada dele. – ele passa as mãos pelo cabelo angustiado. – Sempre que as lembranças estão voltando tudo some do nada. É frustrante.

– Talvez você devesse ficar mais um tempo aqui, porque não fica por uns dias? – tentei não parecer muito entusiasmada com a ideia.

– Não sei se é o melhor, mas eu tenho o dia todo. Com certeza posso ficar até o jantar. – ele olhou para mim. – Se você quiser...

– É claro que pode ficar. – sorrio – Vou pedir pra Sra. Jones preparar alguma coisa.

– Ok. Mas antes eu queria conversar com você.

Oh Deus...

– Hm, pode falar. – novamente tentei me controlar para não parecer tão nervosa.

– Vamos andando, quero conhecer o prado. – ele fez um gesto para que eu o acompanhasse.

O prado estava lindo, a grama não estava tão alta, algumas flores surgiam em meio ao campo e o dia estava perfeito.

– Bom Anastasia, em primeiro de tudo eu queria te pedir desculpas pelo modo em que venho te tratando, está sendo mais difícil pra mim do que parece. – ele fez uma pausa. – Conversei com minha mãe, Mia e Elliot. Quer dizer, na verdade eu escutei foi é um sermão de meus irmãos, tudo sua culpa. – ele riu parecendo o meu Christian.  – Então eu entendi que eles podiam estar certos, eu realmente devia ser feliz com você.

– Sem dúvidas você era, nós dois éramos Christian. Eu não sei o que ela pode ter dito a você, mas você era feliz comigo.

– Não quero falar sobre Elena agora, vim aqui para falar sobre nós. Eu sei que você nunca foi minha submissa, mas quando conversamos no hospital você deu a entender que tínhamos alguma coisa do tipo, mas que era diferente. Como?

– Era do nosso jeito. No quarto de jogos eu te obedecia, era sim sua submissa, mas fora dele eu era sua esposa. A gente não fodia, fazíamos amor.

– Uma relação baunilha? – ele riu surpreso.

– Fui à única que conquistei essa modalidade com você. – ri também.

Depois de nossa breve conversa no prado e um momento de descontração, eu e Christian voltamos para a casa onde a Sra. Jones tinha preparado um lanche. Mesmo depois de tudo pelo o qual ela passou, continuava sendo a melhor governanta que alguém poderia ter. 

– Onde está Theodore? – Christian quebra o silêncio entre nós.

– Pedi que minha mãe passasse um tempo em Savannah com ele, não tive coragem de contar para ele que você... – deixei a frase suspensa no ar.

– Sinto muito. – foi o máximo que ele conseguiu dizer.

– Não é sua culpa. – tentei reconfortá-lo, mas na verdade eu estava tentando acreditar nisso.

– Eu sei, mas continua sendo frustrante.

– Já terminou seu café? – tento mudar de assunto. – Quer conhecer o resto da casa?

– Claro. – ele disse se levantando.

O levei até seu escritório e  mostrei suas coisas, nossas fotos que ficavam em sua mesa, depois seguimos para biblioteca e para o quarto de Ted. Ele olhou todos os brinquedos, livros, fotos... Tudo com muita atenção, como se estivesse buscando por algum daqueles objetos em sua memória, mas continuava calado. Enfim, chegamos ao nosso quarto.

Eu tinha pedido para que Gail deixasse tudo como estava na esperança de que ele reconhecesse alguma coisa, na esperança de que ele voltasse pra mim.

Christian caminhou por todo o quarto, closet e banheiro. A cada porta-retrato ele parava e ficava olhando, um por um, até que ele pegou um retrato da nossa lua de mel.

– Onde foi isso?

– Nossa lua de mel. Fizemos um tuor pela Europa. – sorri com a lembrança.

– Estávamos em um barco?

– S-sim. – gaguejei surpresa.

– Eu me lembro disso. – ele fez uma pausa, deixou o porta-retrato no lugar e veio até mim. – Você atirou uma escova de cabelo em mim porque te deixei marcada. – ele riu.

– Você se lembra? Oh Christian! – joguei os braços em volta de seu pescoço. Ele estava voltando. Meu Cinquenta Tons!

Esperava uma resposta, mas no lugar disso ele me beija. Seu beijo é suave e afetuoso. Ele percorre seus dedos pelo meu cabelo e o agarra, fazendo com que eu olhe para ele. Com os olhos cinza chumbo brilhando, ele segura meu rosto e me beija novamente. O encontro de nossos lábios faz com que o mundo pare de girar, toda a dor pela qual eu passei tinha valido a pena. Ele está de volta pra mim.

Minhas mãos se movem involuntariamente pelo seu corpo.  Puxo a barra da camisa para fora da calça e ele ofega. Começo a desabotoar os botões de sua camisa e nossos beijos se tornam mais intensos. Ele tira meu vestido e me leva até a cama onde desliza suas mãos por todo o meu corpo me fazendo explodir de desejo. Estico a mão na direção do cós de sua calça, mas ele balança a cabeça e me segura pelos ombros. Ele abre o zíper, tira a calça e joga para longe.

– Anastasia, você é minha. – sussurra.

Ele termina de me despir e então se afunda em mim, bem devagar, me fazendo delirar. Nós somos puro desejo. Solto um gemino e ele me preenche mais uma vez, me deixando nessa tortura deliciosa. Quanto mais próxima do clímax, mais ele acelera, fazendo com que a explosão de sensações se intensifique. Ele grita o meu nome, me acompanhando.

Christian adormece comigo, ao meu lado, fazendo com que minha felicidade seja plena. Nós somos um só, nada nem ninguém poderia mudar isso.

--

O Sol invade as janelas do quarto fazendo com que eu acorde. Continuo de olhos fechados, relembrando cada momento da noite anterior. Ele estava de volta para mim. Ele é meu!

Abro os olhos e minha bolha de felicidade estoura. Ele não está ao meu lado.


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Notas finais do capítulo

EAI GENTE!!! O QUE VOCÊS ACHARAM? Ficou bom??? Assim, eu não sou muito boa escrevendo coisas hot, então peguei algumas ideias com o livro da E.L.
Por favor, NÃO ESQUECEM DE COMENTAR!!! Isso me ajuda muito a escrever. LEITORES FANTASMAS, SE MANIFESTEM!!
Quem quiser deixar uma recomendação pra fic vai me deixar mega feliz tendo heart attack's e terá o cap. dedicado hahaha, e é capaz que eu ainda adiante o próximo cap. (ou poste outro bônus)...
xoxo :)