Cinquenta Tons Mais Amargos. [HIATUS] escrita por Beatriz


Capítulo 15
Capítulo 14 - Lembranças.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores e amoras, tudo bem com vocês? Então, eu ia postar entre quarta/quinta/sexta mas eu fiquei dodoi e depois viajei pra festa da minha melhor amiga, então não tive tempo pra terminar o cap. nem postar. Muitooooooooo obrigada a todas que comentaram, que me mandaram mensagens e principalmente um grande beijo pra Amanda e pra Danny Grey que tem esse cap. dedicado só pra vocês hahaha. Eu não gosto de escrever em POV, mas este foi até que bem legal de fazer. Eu já estou escondida na minha casa no pico da colina ta?
Boa leitura minhas amoras! xoxo

PS: O Nyah! está com algum problema na hora de mostrar qual a data da minha atualização com a fic, estão não levem aquela data que ta ali em consideração.



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POV Christian

Ela era linda. Sua imagem estava guardada em minha cabeça, cada sorriso e cada olhar de frustração que ela me dera desde que eu acordei. Anastasia era uma mulher que com certeza me deixaria louco, ou melhor... Que me deixa louco. Eu era casado com ela, nós tínhamos um filho e... O resto eu não entendia. Ela já tinha deixado claro para mim que nossa vida não era no estilo BDSM e Elena tinha me dito que eu não era feliz com aquilo. Tudo estava confuso, se contradizendo.

Depois de muito insistir, minha mãe conseguiu me convencer a conversar com Anastasia. Afinal, eu preciso me desculpar com ela depois das palavras duras que disse.

Mesmo sem saber o motivo, ela fazia com que eu me sentisse diferente. Como se eu estivesse vivo. Agora eu esperava que tudo desse certo e que o quebra-cabeça se resolvesse.

Ela abriu a porta de nossa casa para mim com um sorriso perfeito, mas lá no fundo era óbvio o nervosismo, ou seria medo?

Prefiro evitar falar muito com ela nesse primeiro momento, tudo o que ela diz ou faz me distrai. Observo cada peça da casa com cuidado, buscando alguma coisa em minha mente, memórias, um ponto de luz que me tire de toda essa escuridão e incerteza.

– É uma bela casa. – tentei parecer indiferente - Há quanto tempo mesmo você disse que morávamos nela?

Anastasia me olhou pensativa, confusa. Quando nossos olhares se encontraram eu pude ver no fundo da alma dela, uma coisa que eu nunca tinha visto em ninguém. Comecei a perceber o motivo de ter me apaixonado por ela, Ana era meu ponto de luz, estar com ela seria minha salvação, só assim eu me lembraria do que aconteceu.

Mas será que depois de tudo que fiz ela ainda aceitaria estar comigo novamente?

Ela cortou meu transe com sua resposta.

– 3 anos, 2 e meio no mínimo.

Voltei a me concentrar nos detalhes da casa tentando me lembrar de alguma coisa e me direcionei a parte externa.

O prado que havia aqui, o cheiro desse lugar, já estive aqui.

– Parece que eu conheço esse lugar, mas não consigo me lembrar de nada dele. Sempre que as lembranças estão voltando tudo some do nada. É frustrante.

– Talvez você devesse ficar mais um tempo aqui, porque não fica por uns dias? 

A proposta era tentadora, mas não. Não seria justo com ela se eu não lembrasse. Mesmo que minha atração por Ana seja absurda, e que eu me sinta diferente ao lado dela, será que eu conseguiria amar?

– Não sei se é o melhor, mas eu tenho o dia todo. Com certeza posso ficar até o jantar. – olho para ela procurando algum sinal de decepção. – Se você quiser... – ela me corta.

– É claro que pode ficar. – ela sorri – Vou pedir pra Sra. Jones preparar alguma coisa.

– Ok. Mas antes eu queria conversar com você. – Na verdade eu queria me afasta junto com ela. Por mais que nós estivéssemos sozinhos, andar pelo prado me deva esperanças de que eu lembraria de alguma coisa ali com ela.

– Hm, pode falar.

– Vamos andando, quero conhecer o prado. – fiz um gesto para que ela me acompanhasse.

Depois de alguns minutos andando decidi que era a hora de quebrar o silêncio e tensão que tinha entre nós.

– Bom Anastasia, em primeiro de tudo eu queria te pedir desculpas pelo modo em que venho te tratando, está sendo mais difícil pra mim do que parece. Conversei com minha mãe, Mia e Elliot. Quer dizer, na verdade eu escutei foi é um sermão de meus irmãos, tudo sua culpa. – ri da lembrança de Elliot gritando comigo como se eu fosse um menino. – Então eu entendi que eles podiam estar certos, eu realmente devia ser feliz com você.

– Sem dúvidas você era, nós dois éramos Christian. Eu não sei o que ela pode ter dito a você, mas você era feliz comigo.

Elena... Falar sobre ela não era uma boa ideia. Eu estava tentando ao máximo manter ela distante de meus pensamentos depois do que aconteceu.

– Não quero falar sobre Elena agora, vim aqui para falar sobre nós. Eu sei que você nunca foi minha submissa, mas quando conversamos no hospital você deu a entender que tínhamos alguma coisa do tipo, mas que era diferente. Como?

--

A conversa fluiu melhor do que eu esperava, o tempo com Ana parecia voar. Mesmo sem lembrar de nossa vida, eu sentia como se a conhecesse a anos.

Depois de andarmos pelo prado e de um jantar agradável, Ana me levou para conhecer melhor a casa. Essa era a oportunidade perfeita para retomar meu trabalho de reconhecimento.

Quando chegamos no quarto de Theodore, um sentimento estranho me atingiu, por mais que eu não lembrasse da sensação, eu me senti pai desse menino vendo todas as nossas fotos espalhadas pelo quarto, podendo olhar de perto seus brinquedos e sentindo seu cheiro.

– Onde era nosso quarto Ana?

– Por aqui... – ela me guiou para fora do quarto e seguimos por um corredor até a última porta.

O quarto tinha tons claros, bem arrumado e a mobília era moderna. Tinham fotos nossas espalhadas por todos os cantos, mas uma me chamou a atenção, peguei o porta-retrato na mão e a lembrança veio como um vulto.

Era um dia ensolarado e nós estávamos na Europa curtindo nossa lua de mel, Anastasia fez topless e quando voltamos para o barco passamos uma noite incrível mas eu a deixei marcada para que não fizesse aquilo novamente, então ela jogou uma escova em mim.

– Onde foi isso? – pergunto para ter certeza.

– Nossa lua de mel. Fizemos um tuor pela Europa. – ela sorri.

– Estávamos em um barco?

– S-sim. – gaguejou.

Era disso que eu precisava para ter certeza de que a amava, de que eu era realmente capaz disso, mesmo Elena dizendo ser impossível.

– Eu me lembro disso. – Você atirou uma escova de cabelo em mim porque te deixei marcada. – ri.

– Você se lembra? Oh Christian! – ela jogou os braços em volta de meu pescoço me pegando de surpresa.

O desejo tomou conta de mim, eu precisava estar com ela, custe o que custasse. Mesmo que fosse complicado, mesmo que eu não me lembrasse de todo o resto e não estivesse totalmente no controle. Eu abriria mão disso por uma vida ao lado dela.

--

Olho para o relógio e nele marca 3:47 da manhã.

Quando acordei ao lado de Ana, um turbilhão de coisas passou pela minha cabeça e eu tive que sair dali para pensar. Voltei para o Escala, mesmo sem saber se era a melhor lugar para ir.

A noite com Ana me fez pensar em tudo o que tinha acontecido nas últimas semanas. Por mais que eu a amasse, precisava esclarecer muita coisa. Principalmente com Elena.

Culpa nunca foi um sentimento conhecido por mim, mas no momento ele estava me dominando. Se Ana descobrisse o que aconteceu entre mim e Elena nesse tempo em que passamos separados, ela não me perdoaria, mas esconder dela seria uma coisa difícil.

Christian Grey em um beco sem saída foi uma coisa que eu realmente nunca pensei que um dia poderia acontecer.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM???? Querem me matar? hahahaha SOS eu detesto a Elena, mas eu amei esse cap. adoro colocar lenha na fogueira e deixar vocês doidinhas e prontas pra me encher de comentários. Falando nos comentários de vocês... Em um dos que eu recebi foi falando de um grupo/comunidade/pag no face sobre 50 shades onde comentaram sobre minha fic.. Me passem essa pag. meninas!!! Amei hahaha, queria avisar que to com um novo projeto de fic, mas vou começar só quando acabar essa. Grande beijo pra vocês e não esqueçam de comentar. Quem quiser pode deixar uma recomendação ta? xoxo

PS: VAI TER BÔNUSSSSSS! (voltando com POV Ana)