Invisible escrita por leilane


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

eu sei que a história parece chata, mas melhora... e eu nao vou esperar vcs comentarem, pq senao eu nunca irei postar mais!! suahuashaus vou postar até onde eu já tenho...e espero que vocês gostem...



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2 semanas depois...

Damon on

Continuamos ensaiando por muito tempo. Annie me encontrava em casa para me ajudar, e sempre acabávamos nos beijando novamente. Mas, nessas vezes, ela não pedia para esquecermos. Ela somente me puxava em um beijo depois do outro. E o beijo dela era o melhor. Quando abri os olhos hoje de manhã, o nervosismo me dominou. Teria que ficar de “túnica grega”, que na verdade era um lençol velho que Annie estilizou, na frente da turma. Levantei, chamei os meninos e, como sempre, Harry e Chandler corriam pela casa, Mason tentava fazer Thor sair de seu quarto e Connor se recusava a levantar.

- Levanta, porque hoje temos o trabalho - gritei para dentro de seu quarto, e em um segundo, ele pulou da cama e corria para o banho.

Voltei para o meu quarto, tomei um banho e me vesti. Abri a porta da minha suíte e dei de cara com Connor sentado no chão.

- Harry ainda não saiu do banheiro?- perguntei e ele fez que sim com a cabeça- Pode usar o m...

Não terminei de falar e ele já tinha se trancado lá dentro. Desci e Mason já estava comendo, junto com um Chandler despenteado.

- Bom dia para todos - falei sorrindo.

- Bom dia, Apolo!- Mason disse e começou a rir.

- Haha, muito engraçado, senhor Piadista - falei e comi meu waffle. Mason era um ótimo fazedor de waffle.

Subi e Connor ainda estava se olhando no espelho.

- Sai do meu banheiro!- falei e ele se assustou comigo ali na porta.

- Ta bom, possessivo - Connor saiu, de blusa e de cueca, mas com o topete no lugar. Como ele dizia mesmo? “Cabelo é o mais importante!”.

Escovei meus dentes, peguei minha mochila, coloquei a “túnica” lá dentro e fui descendo.

- Prontos?- gritei do final da escada.

 Mason desceu colocando o casaco, Chand veio logo atrás correndo, quase que caiu. Harry veio depois, ajeitando seus cachos e Connor desceu comendo. Saímos de casa e seguimos a direção do colégio.

(...)

- Todos sentados, começaremos as apresentações logo, logo!- Sra. Levesque falou entrando na sala.

- Desculpa o atraso, professora. Estávamos pegando uma coisa... - Annie entra correndo na sala com Charlie, mas lindas.

- Tudo bem, ainda não começamos - Sra. Levesque respondeu educadamente- Sentem-se.

Elas correram até as duas classes vazias do meu lado. Sentaram e Annie olhou para mim.

- Você sabe o que fazer né?- perguntou e fiz que sim com a cabeça.

Ela respirou aliviada e mandou ir me trocar. Pedi licença, passei por Charlie testando o conteúdo de Connor, saí porta afora e fui me trocar. Cheguei no banheiro e botei o lençol e nossa! Isso era desconfortável. Curto e desconfortável. Só tapava até um palmo acima do joelho e caía em transversal pelo meu peito. Falta a coroa de louros. Cadê, cadê...? Droga, ficou com a Annie. Saí do banheiro e fui andando até a sala. Passei pro um grupo de musicistas, todas meninas, que, quando me viram, começaram a rir e cochichar entre si. Apenas acenei e continuei andando. Pensei que seria o único que o grupo tinha obrigado a se caracterizar, mas chegando na frente da porta da sala de aula, vi que estava errado. Era cada fantasia mais estranha do que a outra, mas todos estavam perfeitamente cobertos com pano. Cheguei mais perto, morrendo de vergonha e todos os modelos olharam para mim. Os meninos riam, as meninas encaravam meu abdômen sarado. Bati na porta e logo ela foi aberta. Sra. Levesque segurou o riso e eu só ouvia assovios vindo do fundo da sala.

- Posso falar com a Annie rapidinho?- falei e ela levantou e correu em minha direção.

Fechei a porta atrás dela e ela também ficou hipnotizada pelo meu tanquinho. Estalei os dedos na frente de seu rosto.

- Annie, a coroa de louros... - falei rápido, e imagino que mais vermelho do que nunca.

- Está lá dentro - ela disse, sem tirar os olhos da minha barriga- Vou lá pegar.

Entrou de novo, atrapalhada que só vendo, batendo com as pernas nas mesas, tropeçando em si mesma. Metade da minha barriga fez isso? Imagina o corpo inteiro... Uau, eu estou pensando igual ao safado do Haroldo...

- Aqui - ela apareceu, botando aquilo na minha cabeça- Pronto. Nós seremos os próximos, então se prepare.

Voltou para sala e vi Charlie e Damon se levantando e indo para a frente. Entrei e mais assovios. Tirando isso, a apresentação foi ótima. Connor conseguiu falar tudo direitinho, Annie e Charlie humilharam no conteúdo e eu segui a atuação certinha. No final, todos aplaudiram, os colegas do fundo me chamaram de gatinha (sim, gatinha) e o resto se apresentou. Nisso transcorreu a manhã. Foi tão rápido! O bom é que Annie e eu ficávamos trocando olhares. Foi só por ela que eu topei pagar esse mico de me vestir de Homem-Lençol. Por ela, eu toparia qualquer coisa.

Annie on

Depois da aula, eu e Charlie fomos para minha casa. No caminho vimos um caminhão de mudança, mas eu nem liguei. O máximo que poderia ser era mais um vizinho velho e chato. Entramos em casa e Charlie foi direto para a geladeira. Eu nem me importava, porque ela já era de casa. Adivinha o que ela pegou? Um pêssego, óbvio!

– Que tipo de pessoa guarda pêssego na geladeira?- disse ela, dando uma mordida.

Ela sempre me perguntava por que guardávamos as frutas na geladeira. Coisa do meu pai. Ela me tocou uma pêra (minha fruta favorita) e se jogou no sofá.

– Pega suas coisas de biologia!- eu falei e ela começou a arrumar as coisas.

Eu tinha dificuldade em biologia, não sei por quê! Sou boa em todas, menos nessa. Charlie está aqui para isso... Ouvi o barulho da campainha.

– Aan, Charlie, atende para mim!- falei me jogando no lado oposto do sofá.

– Annie, a casa é sua - ela respondeu, fazendo um gesto com a mão para a porta.

Bufei e me arrastei até lá. Quando abri, vi um menino, provavelmente da minha idade, com cabelos pretos curtos. Ele estava todo sujo de tinta, da camiseta às calças. A blusa estava colada em seu corpo, porque a tinta ainda estava molhada, e dava para ver o tanquinho dele. Não que eu ficasse reparando, claro. Eu não conseguia ver o rosto dele, pois estava com a cabeça abaixada e apoiada na parede. Acho que ele não tinha me visto, então chamei sua atenção.

– Hum, pois não?- ele se tocou e me olhou.

Eu fiquei em choque! Aqueles olhos verde-oliva, aquelas sardinhas, aquele sorriso... Aquele alí, na minha porta, olhando nos meus olhos era o menino mais lindo que eu já vi na minha vida. Eu mal podia acreditar! Ele estava bem ali, na minha porta, todo sujo de tinta. Eu queria gritar, abraçar ele, não sei o porque, mas eu não podia. Não podia por três motivos:

1) ele ia achar que sou louca

2) ele estava me olhando, com um meio sorriso, e isso me deixou sem fala 

3) ele estava completamente sujo de tinta.

Ficamos assim, nos olhando, por um tempo mas, por incrível que pareça, fui eu que quebrei o silêncio.

- Posso ajudar?- falei, com o tom mais displicente possível.

- Ah, sim, eu acho - disse ele, com aquela voz divina- Eu acho que estou sujo de tinta.

Eu ri dessa última parte, porque parecia que ele tinha se esfregado numa parede recém-pintada.

- É, eu acho que sim - falei, dando meu melhor sorriso.

- Ah, me desculpe, eu sou Josh - e estendeu a mão para mim- e queria saber se você tem sabão em pó para emprestar...

- Eu sou Annie - falei, apertando a mão dele e depois levando minhas próprias mãos à cintura - Você usa sabão em pó, meu amor? Isso já era! Você não conhece Ariel Líquido?

Ai. Meu. Deus. Por que, cargas d’água, eu falei isso? Sempre quando eu e Charlie assistimos essa propaganda, nós rimos muito! Ela é ridícula! Ah, não. Eu jurei que tinha estragado tudo, mas ele riu, acho que para não me deixar no vácuo eterno da solidão.

- Não, não conheço - disse ele sorrindo galanteador- Mas você pode me emprestar se quiser... Confio no seu julgamento.

- Você confia no julgamento de quem acabou de conhecer?- perguntei, com olhar desafiador- Não deveria fazer isso.

- Eu vou correr o risco!- ele falou.

Dei passagem na porta e fiz um gesto para ele entrar.

- Sinta-se em casa!

Levei ele até a sala, onde Charlie estava jogada no sofá, com nossos livros.

- Quem er... - disse ela, que percebeu quem estava ali.

Ela arregalou os olhos e olhou para mim. Nós tivemos uma conversa com o olhar, que foi mais ou menos assim:

Charlie: Mas eles são ...

Annie: Eu sei! Não faz nada babaca.

Charlie: Aposto que você já fez…

Annie: É, já fiz! Agora para e da oi.

Ela se ajeitou no sofá e o cumprimentou com um aceno.

- Essa é a Charlie - falei- E Charlie, esse é o Josh.

- E aí?- ele deu um aceno de cabeça.

- Eu já volto - falei e fui até a dispensa.

Não tinha Ariel Líquido lá, porque a gente não usa isso. Tinha só sabão em pó, mas eu peguei mesmo assim. Voltei para sala e percebi que Charlie e Josh não tinham trocado nenhuma palavra.

- Aqui está!- falei entregando a caixa para ele.

- Obrigada - disse ele com um sorriso- e até logo... Annie - e saiu, fechando a porta.

Eu queria ter perguntado o que ele faz aqui, mas eu não tive coragem. A minha sorte era que, agora que ele era meu vizinho, eu provavelmente esbarraria nele mais vezes. Eu não consegui me concentrar em biologia depois daquilo e, quando Charlie foi embora, eu tomei banho, me arrumei e fui dormir. Tive um sonho maravilhoso com um príncipe. Um príncipe chamado Josh.


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Notas finais do capítulo

está bom? eu espero que sim, já que ninguem me diz...



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