Crazy Cupid Love escrita por Nana
Mike batia com a cabeça do balcão da cozinha, enquanto Mia cantarolava uma canção muito irritante, só para chateá-lo e não escutar o que ele tem para dizer.
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- Pelo amor de Deus...
Mike agonizava, quase caindo no chão. Enquanto Mia aproveitava para aumentar o tom da voz.
Então, ele tomou impulso, levantou de uma só vez e a desamarrou da cadeira. Mas suas mãos continuavam amarradas.
Assim, ele a jogou em seus ombros e começou a carrega-la.
- Mas o que pensa que está fazendo? Quer me soltar? AHHHH!!!
Ela tentava argumentar e se balançar, mas ele não ligava. Pelo contrário, a ajeitou ainda mais nos seus ombros e continuou caminhando.
Logo ele revelou seu destino. Chegou até a ducha dela e a jogou na banheira. Depois ligou a a água fria e deixou que caísse sobre ela.
- AHHHH! [Ela gritou instantaneamente]
- Han...De repente sua voz foi embora.
- Você...é...Ma-...luco...[Ela mal conseguia falar por causa da água muito fria que caía sobre ela]
- Vai me escutar, agora? [Ele se apoiou sobre a banheira]
- Vai me soltar?
- Vai cantar aquela canção infernal de novo?
De repente, Mia havia se transformado em uma bela e inocente pessoa, com uma expressão angelical no rosto.
Assim, ela balançou a cabeça negativamente; respondendo a pergunta dele.
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- Ótimo...
Então, Michael estendeu a mão para ela. Quanto a moça agarrou sua mão, ao invés de usar a força para levantar-se, ela utilizou a força dele contra si próprio. O que aconteceu? Ela fez com que ele caísse na banheira.
Assim, ela escorreu para fora da ducha e até que quase conseguiu escapar, mas ele pulou em seguida, agarrando-a rapidamente.
Agora corta pra parte em que estão os dois sentados e molhados sobre o sofá dela. Ambos com um cobertor sobre si.
[...]
- Eu não acredito que me envolvi com uma maluca. [Ele disse, olhando para um ponto fixo]
- Eu não acredito que tem um psicopata na minha casa. E o pior, eu estou conversando com ele! [Ela também encarava algum ponto fixo]
- Por todo esse trabalho, seria mais fácil vestir uma roupinha rosa e procurar os dentes de pequenos banguelas pela cidade!
- Mas do que...? Quer saber? Eu desisto. Não vou tentar te entender! [Ela mexeu no nariz.]
Quando ela fez isso, Mike a observou e lembrou-se de algo. Aquela mexida no nariz não foi um ato qualquer e ele sabia disso.
- A-HA! Essa mexida! [Ele gritou]
- Lá vem as loucuras de novo...
- Eu não sou louco e você sabe muito bem do que estou falando! Essa mexida, você adquiriu na 5ª série. Foi quando aprendeu a nadar. Primeiro disse que tinha fobia da água e como ninguém acreditou, disse que tinha alergia aos produtos da piscina. Então, adquiriu esse “tique”. Mais uma das suas maluquices.
Mia olhou assustada para ele.
- Grande coisa. Você é um psicopata, psicopatas sabem essas coisas...
- Ah é? Então vejamos... Você ,sempre que assiste a algum filme de romance, logo depois que acaba vai dormir e fica imaginando que está acontecendo a mesma coisa com você.
- Besteira, todo mundo faz isso.
- Aos 15 anos você deu seu primeiro beijo.
- Nossa, quem não sabe disso? Eu contei pra todo mundo.
- Ah é? Mas não contou que mentiu. Não foi com 15, foi com 18. Com 15 o seu primo apenas beijou o canto da sua boca sem querer e ele tinha apenas 8 anos e não 21 como na história que você contou.
Após isso, Michael se ajeitou no sofá e montou uma pose de “herói” no local, como se tivesse finalmente comprovado tudo o que dizia.
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Mia ainda mantinha a sua expressão de surpresa, em seu rosto.
- Co...Como...? [Ela tentava entender]
- Eu disse! “ Anjo” !!! [Ele apontou para si próprio]
Rapidamente, ela se levantou e começou a caminhar pela sala.
- Oh meu deus, isso não pode ser verdade...
- Qual é, não é pra tanto...Agora senta, está começando a me assustar novamente...
- Eu não acre...acre...
Antes que pudesse terminar a frase, ela desmaiou.
[...]
Mais tarde, Mia começava a dar sinais de que despertava. Michael a havia colocado sobre a sua cama.
Aos poucos, seus olhos abriam. Ela começou a varrer todo o local e logo percebeu que ela estava sozinha.
Então, pensou que tudo não havia passado de um pesadelo.
- Graças a Deus... De volta à normalidade! [Ela se movimentou na cama]
- Querida, você nunca foi normal...
Disse o rapaz, adentrando o quarto com uma xícara nas mãos.
- Oh não...
Ela agonizou e escorregou novamente no colchão, cobrindo todo o rosto com a colcha.
- Toma. Acho que isso vai ajudar. [Ele entregou a xícara a ela]
Mia relutou uns segundos, mas depois resolveu aceitar a ajuda. Sentou-se novamente na cama e tomou o recipiente.
Ela encostou levemente o líquido em seus lábios e depois cuspiu.
- Mas o que é isso que você me deu?!
- Eu sei lá! Eu não faço ideia do que seja. Abri aquele troço branco e gelado e peguei a primeira coisa que vi pela frente.
- Primeiro: Aquilo é uma geladeira e segundo: isso é VINAGRE! Você não era um anjo? Que tipo de anjo tentar matar alguém?!
- Pois é, eu sou um anjo! ANJO! E anjos não sabem nada dessas coisas. E eu aposto que nem deve ser tão ruim assim!
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Ele tomou o copo das mãos dela e levou o líquido à boca. O que aconteceu? Ele também cuspiu.
- Mas que troço é isso?
Mia não conseguiu conter-se. Começou a rir. A expressão no rosto do rapaz era realmente cômica.
- HA-HA! Engraçadinha!
No fim, ele também sorriu, mesmo sem saber o que aquilo era.
De repente, ele gemeu alto.
- Aiiii!! [Ele pressionou sua mão esquerda contra toda a região do seu estômago]
- O que? O que foi?!! [Mia se assustou]
- Oh não! Eu devo estar morrendo! Que coisa horrível! Klaus, seu imbecil!! Oh não! [Ele pressionava o local]
- Quer falar comigo, por favor?! O que há?
- Eu não sei! Só sei que algo está pressionando tudo aqui dentro. [Ele se jogou na cama] Oh...Então assim é que é morrer? Vejo a luz...Oh, sim! A luz...
Mia olhou onde a mão dele pressionava. Então, foi até à cozinha, pegou algo correndo e voltou.
- Tome isto. Coma.
- Eu já estou agonizando, não precisa contribuir pra que eu morra mais rápido!
- Larga de drama e coma de uma vez!
Então, Michael começou a morder e mastigar. Logo, começou a ter forças novamente. Seu rosto melhorou significativamente.
- Hum...O que era isto?
- Isso se chama comida. E você não estava morrendo, apenas dramatizando a sua fome.
Ela olhou ironicamente para ele.
Logo, a moça começou a perceber que ele não era mesmo uma pessoa normal. Sim, havia grande possibilidade de que ele estivesse falando a verdade.
- Então...”Anjo”, não é?
E uma expressão curiosa surgiu no rosto dela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tinha sido bom! E sim, a música do começo é a mesmo do filme " E se fosse verdade". Acho hilária! kkkkkkkkkkkkkkkkkk