Demora muito tempo para ela perceber que ela não é mais como os outros, seus filhos crescem, seu marido envelhece, ela não. Eles desvanecem e o mundo muda. No ano 2050 ela ouve a noticia sobre como a exploradora de Marte se matou e sabe que não deveria ter ocorrido assim, ela se lembra de tudo.

Ela começa segue a vida, os séculos, ela vê impérios se levantarem e caírem, ela vê a humanidade se espalhar pelas estrelas dia após dia enquanto o idiota sortudo com quem ela dividia parte de seu dna pulava de século em século como bem entendesse.

Ela ouve rumores que ele está morto, ela sabe que não é verdade porque um dia ela vai encontra-lo, nem que seja só para lhe dar um tapa na cabeça por não tê-la escutado, mas principalmente porque é assim que deve ser, o Doutor e Donna viajando na TARDIS para sempre, assim que ela o encontra-lo, dizem que encontra-lo uma vez já é praticamente impossível, que três vezes seria um milagre, ela sabe que há uma realidade nisso, mas ela continua esperando ver aquela cabine azul estacionada em alguma rua qualquer, ele fez com que ela acreditasse em milagres.