Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 8
O começo do inferno.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
HEEEEEEEEEY my babies, ♥
Antes de mais nada quero agradecer pela RECOMENDAÇÃO da diva da Lilly Evans. THANKSS foofa ♥
Ah, e obrigada pelos reviews do cap anterior, eu tenho os melhoores leitores do mundo,
UOU, chegamos aos 100 reviews ~le eu fazendo uma dança bizarra~ Continuem assim, *--*
Ahh, os capitulos serão postados dia sim e dia não oks? Quando eu puder eu posto no da seguinte, poorque eu não tenho só essa fiic e fica complicado para mim escrever as duas em tãao pouco tempo ;3
Enfim, é isso.
Beijiinhos saboor chocolate, *-*
* Malfeito, feito. *



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"Eu gosto de gente bem humorada, de riso fácil, de abraço apertado. Gente de coração. Gente que faz amigos pela amizade e ama só pelo amor."

P.O.V’s Ashley.

Bom, sabe o que é a pior parte? Não? Pois eu vou te falar.

A pior parte é aguentar e tentar entender os olhares divertidos e maliciosos que meus novos amigos me mandavam. Eu já estava pirando com a situação.

Depois do jantar ter acabado, eu me despedi de todos, inclusive do imbessil do Potter. Ai você se pergunta: Como, exatamente, você se despediu dele?

Simples. Eu disse que se ele enchesse muito o meu saco, eu ia pegar a sua varinha e enfiar num lugar que iria incomodar e que ele não conseguiria tirar por tão cedo.

Sim, eu sou educada.

Depois disso, aparatei com meus pais em casa. Já cansada me joguei na cama e dormi. Tive um lindo sonho em que eu raspava o cabelo de um certo moreno de olhos castanhos esverdeados.

~*~

Acordei com meu celular tocando. Quem é o ser mentecapito que esta me ligando uma hora dessas? Bom, não é tecnicamente cedo. Na verdade já vai dar meio dia, mas fala serio, estamos de férias. Elas foram feitas para você comer, dormir, assistir, comer e ah, dormir de novo!

Olhei para o visor e rolei os olhos. Tinha que ser a Audrey.

– O que é bich? – perguntei atendendo o telefone, com a minha educação matinal.

– Nossa, seu amor me surpreende. – conheçam a ironia da minha melhor amiga. Sim, ela também é muito irônica. Por isso nos damos tão bem.

– Ta, tanto faz. – resmunguei enquanto me sentava na cama.

– Como ta as coisas por aí? Tem muitos garotos gostosos? – ela perguntou com um tom de voz completamente malicioso. Já comentei que ela é pervertida? Pois é.

– Sou obrigada a dizer que sim. Mas nesse momento eu estava curtindo um momento especial com meu travesseiro. – falei irritada e ela riu.

– Fala serio amiga. Todos dizem que os britânicos são lindos e bons de cama, devo ressaltar. – ela completou. Eu rolei os olhos.

– Como você consegue ser tão... – parei a frase tentando achar um adjetivo.

– Fabulosa? – ela chutou.

– Eu ia falar tarada. – respondi e ela gargalhou.

– É um dom querida. É um dom. – ela falou ainda rindo e eu a acompanhei.

– Estou com saudades. –falei para ela.

– Eu também ruiva. Sabe, esse estilo meloso não combina com agente. – ela decretou.

– Pode crer. – falei rindo e me levantando da cama. – Você não pode vim mais cedo para Londres? – perguntei a ela.

– Posso tentar. – falou suspirando. – Sei que você sente falta da minha pessoa lindíssima, fabulosa, perfeita... – ela começou.

– Modesta. – acrescentei rolando os olhos.

– ... e modesta também, claro. – ela concluiu e eu sabia que ela tinha um sorriso largo no rosto.

– Claro Audrey. Não tem nada que me faça mais falta do que a sua ilustríssima presença. – olá sarcasmo. Ela riu.

– Já conheceu muitas pessoas por aí? – perguntou para mim. – Não quero ser substituída. – completou.

– Acredite, você não pode ser substituída. – falei. Ela comemorou. – e sim, eu conheci algumas pessoas aqui.- completei.

– Como é a família do primo do tio Duda? – ela perguntou.

– Legal, na verdade super maneira. Mas como toda família, ela tem uma ovelha negra. – falei lembrando da peste, vulgo James Sirius.

– E quem é a ovelha negra da família? – ela perguntou curiosa.

– James Sirius Potter. – falei o nome com desgosto.

– O nome dele é sexy. Quantos anos? – perguntou em um tom de voz que eu conhecia.

– Será que você só pensa nisso? – perguntei incrédula. Ela riu. – Ele tem 17 e é idiota, arrogante, prepotente... – comecei a listar.

– E você parece se importar muito com ele. – ela falou gargalhando. – Aposto que ele é um gato. – completou.

Bufei irritada. – Whatever. – falei e ela riu.

– Vai fazer o que hoje? – perguntou para mim. Suspirei pensando que daqui a pouco iria para a Toca. Por três dias.

– Vou passar três dias com a família do Harry. E de quebra três dias com o mentecapito. – falei e ela riu.

– Boa sorte. – desejou.

– Valeu. Tenho que arrumar minhas coisas. – falei olhando as horas. – Depois conversamos ok?

– Tudo bem. Tente não entrar em depressão por eu não estar aí. – falou dramaticamente.

– Digo mesmo. Beijos fabulosa. – falei usando nossos apelidos para cartas.

– Beijos divônica. – ela respondeu e eu desliguei o telefone.

Suspirei pegando uma bolsa grande e comecei arrumar minhas coisas dentro. Joguei roupas, livros, perfume... tudo o que eu ia precisar para sobreviver por três dias.

Depois, fui tomar um banho. Lavei meu cabelo, e fiquei mofando debaixo do chuveiro. Eu tenho essa mania. Eu achei que até cochilei lá dentro.

Vesti uma roupa qualquer, me maquiei e peguei me celular. Desci as escadas para encontrar minha mãe na cozinha.

– Bom dia. – falei dando um beijo na sua bochecha.

– Boa tarde, não? – falou apontando para o relógio. Já era uma hora da tarde. Eu ri dando de ombros. Peguei uma fruta e comi.

– Vou dar uma volta. – falei para ela.

– Que horas você vai aparatar na casa do Harry? – perguntou para mim.

– Daqui a pouco eu estou indo. – falei para ela que assentiu. Acenando para ela e pegando meus fones do celular, sai de casa ouvindo uma musica qualquer.

Meus pés sabiam exatamente para onde me levar. A arvore que eu tinha ficado ontem. Era um ótimo lugar para pensar.

E a primeira coisa que veio no meu pensamente foi o James. Nossa, isso soou estranho. Como um pensamente de uma garota apaixonada.

Mas, na verdade, é que ele me irritou tanto que acabou se destacando entre todos. Não estava interessada nele, como eu me interessaria em águem tão irritante?

– Hey. – alguém falou se sentando ao meu lado. Olhei e vi que era o Cam e o Jason. Eles eram bem legais, provavelmente meus únicos amigos não-bruxos.

– Oi. – falei desligando a musica do celular.

– Como ta? – o Jason perguntou.

– Bem. – falei dando de ombros.

– Mais tarde agente vai no Starbucks com uns amigos nossos. Quer ir? – o Cam perguntou para mim. Nossa, qual foi a ultima vez que eu fiz um programa “normal”? Digo, algum programa trouxa?

Faz muito tempo. Antes de eu descobri ser bruxa.

Isso me pareceu surpreendentemente interessante no momento. Acho que por fazer tanto tempo que eu não fazia algo assim. Mas, eu não podia.

– Não vai dar meninos. Vou passar três dias na casa de umas amigas. – me desculpei com eles.

– Tudo bem. – falaram juntos.

– Por falar nisso... – comecei olhando as horas. – tenho que ir. – falei me levantando. – Vejo vocês depois. – me despedi deles e fui me direção a minha casa.

– Mãe, estou indo ok? – falei para ela.

– Divirta-se. – falou sorrindo para mim. Com o Potter lá, eu duvidava muito que fosse me “divertir”. Apenas sorri e peguei minha bolsa.

Peguei a varinha e senti aquele familiar puxão no umbigo e a sensação e ser puxada para dentro de si mesma. Era incomodo, mas eu já tinha acostumado.

Caminhei em direção a mansão no final da rua e toquei a campainha. Logo um moreno de olhos verdes, de 16 anos atendeu sorrindo.

– Albus. – falei o abraçando. Porque o bocó do James não poderia ser igual ao irmão? O Albus era tão fofo que dava vontade de apertar.

– Ash. Entra. – falou abrindo espaço. Entrei sorrindo e logo vi a Lilly que veio correndo me abraçar.

– Tipo, vai ser tão divertido, vamos ter muitas coisas para fazer, vamos aprontar todas só as meninas... – ela começou a tagarelar.

– Respira maninha. – o Albus falou rindo. Eu o acompanhei na risada.

– Scorpius. – falei abraçando o loiro de olhos cinzas. – Lorcan. – falei abraçando o outro loiro. – Vocês chegaram aqui que horas? – perguntei a eles.

– Dormimos aqui. – o Scorp respondeu.

– Foi bem interessante. Descobri que os Nargulés estão por toda parte. – o Lorcan falou com uma voz sonhadora. WTF?! O que, em nome das coecas de bolinhas de Merlin, são Nargulés?

O Albus fez um gesto de “Nem adianta perguntar”. Assenti. Vi que a Lilly deu um suspiro apaixonado.

– Onde esta a Gina e o Harry? – perguntei a ninguém em particular.

– Trabalhando. – responderam em uníssono. Assenti.

– Ruivinha. – uma voz rouca, e tenho que admitir, sexy falou atrás de mim me fazendo congelar.

Me virei lentamente com uma expressão assassina no rosto. – Projeto do capeta. – cumprimentei entre dentes e os meninos riram.

– Sua delicadeza me comove. – ele falou se aproximando. Meus olhos se estreitaram.

– Quer uma pessoa delicada? Errou de endereço. Vaza. – completei rispidamente.

– Não. Eu acho o seu jeito esquentado, sexy. – ele falou com um sorriso torto. Olhei para o Albus que tentava não rir.

– Seu irmão ta pedindo para morrer. – falei ameaçadoramente.

– Se fosse pra morrer com você, eu morreria feliz. – ele falou para mim com um sorriso torto.

– Essa cantada foi tão ruim que me deu câncer. – falei enjoada. Os meninos riram, juntamente com a Lilly.

– Vamos logo. Os nossos primos já devem estar na toca. – a Lilly falou pegando a sua bolsa também. Logo estávamos todos prontos e preparados.

A Lilly foi a primeira a ir, logo depois o Scorp, o Lorcan, o Albus, ficando por ultimo eu e o bocó do James. O que não foi uma boa ideia.

Ele caminhou lentamente até mim. Puxei a varinha. Nossa essa frase saiu estranha. Whatever.

– Qual é a parte da distancia você não entendeu Potter? – perguntei rispidamente e ele riu.

– A parte que ela fica entre eu e você. – respondeu lentamente.

– Você quer ser castrado. – falei. Ele gargalhou.

– Eu realmente vou adorar passar três dias com você. – falou agora próximo a mim.

– Se não quiser ter furúnculos num lugar nada confortável, sugiro que se afaste agora. – falei e ele riu enquanto se afastava. Logo em seguida ele foi até a lareira sumindo em chamas verde esmeraldas.

Logo depois eu fui.

O meu tormento ia começar.


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