Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 74
Futuro, parte 2.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP?
Como você estão? Eu estou feliz. Cansada, mas feliz.
Antes de qualquer coisa, não me culpem. Eu sei que eu prometi postar o quanto antes possível e tals, mas realmente não deu. O capitulo já estava pronto para ser postado na quarta, mas aí... eu fiquei sem internet. Pois é. E eu também sou da Bahia então teve toda aquela merda de apagão e tudo mais... uma verdadeira droga, mas fazer o que?
Mas eu tenho uma novidade que eu acho que vocês vão gostar.
Minha semana de provas acabou e como eu já tinha mencionado, eu preciso acabar logo essa fic, por mais que isso me doa e tudo mais. Então a partir de segunda, terá uma maratona até o fim de Doce Ironia, onde todo dia eu vou postar um capitulo novo.
É, isso aê.
Mas agora vamos aos agradecimentos. Quero agradecer a RECOMENDAÇÃO da:
Sra Jackson: Fico extremamente feliz que goste da historia ok? Obrigada pelos elogios e é muito bom saber disso. Obrigada ♥
Mas, mudando brevemente de assunto... imagine uma pessoa cansada. Tipo, quase caindo. Imaginou? Agora multiplique o cansaço dessa pessoa por 10 e vocês vão me encontrar. Serio... eu estou escrevendo isso aqui, mas estou quase caindo do sofá.
A respeito dos reviews do cap anterior onde eu pedi as perguntas... Huahsuahs, vocês gostam de um spoiler não é? Mas como eu avisei no cap anterior, aqueles reviews não serão respondidos. Hoje. Nem agora. Eles serão respondidos futuramente... bom, não vou contar nem nada. Mas tudo ao seu tempo.
Bom, eu estou MUITO atrasada para responder reviews. Tipo, tem uns de capítulos bem anteriores que eu ainda não respondi, mas espero que saibam que é por causa de tempo. Já era para eu ter respondido, mas eu estava sem internet, então ela voltou hoje de tarde e eu achei melhor postar logo e ir depois que eu terminar aqui, responder.
Antes de me despedir, quero falar algo. Uma leitora minha Victane, pediu para eu mostrar o link da fanfic dela aqui e tals. Como eu conheço ela à um tempinho eu resolvi fazer isso. EU AINDA NÃO LI A FIC DELA OK? Então se algum de vocês se interessarem pela historia e quiserem dar uma olhada, o link é esse: http://fanfiction.com.br/historia/401809/A_Herdeira_dos_Riddle/
Então é isso. Vejo vocês segunda ok? Amo vocês e agora eu vou dormir. Ou melhor... vou começar a responder os reviews e torcer para não desmaiar na frente do notebook.
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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“Volte e me diga o porquê estou sentindo como tivesse sentindo sua falta durante todo esse tempo. Me encontre lá esta noite e me deixe saber que não é tudo coisa da minha cabeça. Eu só quero te conhecer melhor, conhecê-lo melhor. Conhecê-lo melhor agora. Eu só quero te conhecer melhor, conhecê-lo. Porque tudo o que eu sei é que nós dissemos "Oi" e seus olhos são familiares. Tudo o que eu sei é um simples nome. Tudo mudou. Tudo o que sei é que você segurou a porta, você vai ser meu e eu serei sua. Tudo o que sei desde ontem é que tudo mudou.” – Everything Has Changed


P.O.V’s Ashley.

Um silencio sepulcral caiu sobre nós quatro e imediatamente, os outros nossos amigos Grifinórios, inventaram desculpas ou trataram de logo se afastar da gente.

Não podia culpa-los.

Eu não conseguia olhar nos olhos do Sirius.

Meus olhos estavam focados na carta que parecia estar em neon, e toda vez que eu a olhava, parecia que jogavam chumbo no meu coração. Porque as coisas não podiam começar a dar certo para mim?

– Academia de Medi-Bruxos da França? – o Fred rompeu o silencio encarando nós duas. – O que é isso?

A Audrey olhou para ele como se fosse um idiota.

– Uma academia para Medi-Bruxos? – a fabulosa falou como se fosse obvio, e olhe... era.

– E está na França?

– Não, Fred... a academia para Medi-Bruxos da França está no Uruguai. – minha voz pingava ironia.

– E porque vocês duas receberam essas cartas? – o Sirius falou pela primeira vez, me encarando nos olhos. – Que historia é essa dessa academia agora?

– Desde o nosso primeiro ano na Beoxbatons, sempre foi a nossa maior vontade estudar na AMB. Era o nosso sonho. – falei desviando o olhar do seu. – É uma das melhores academias para Medi-Bruxos do mundo. E é a carreira que a gente quer seguir... você tem noção do quão grande é isso?

– E porque vocês nunca falaram nada? – a voz do Fred era indignada e eu simplesmente não conseguia olha-los, minha cabeça estava a mil por hora.

– Não achamos importante. – dessa vez foi a Audrey que falou tentando ficar calma.

– Não acharam importante? – o Fred repetiu incrédulo.

– Sim, não achamos importante. – eu respirei fundo. – Você tem noção de quantos bruxos competem por uma vaga na AMB? Nós nunca nem esperamos receber uma carta sequer deles.

– E estamos fazendo tempestade em copo d’agua sendo que nem abrimos a carta ainda e eles podem simplesmente estar chutando todos os nossos sonhos. Simples. – a Audrey completou.

– Então abram. – o Sirius disse serio e pela primeira vez eu encontrei seus olhos. Eles estavam impassíveis.

Eu olhei para a fabulosa que encontrou meus olhos em seguida. Eu sabia que ela estava preocupada. Afinal... eu também estava. AMB era o nosso sonho e pela primeira vez, talvez, isso não fosse o que a gente realmente queria. Ou simplesmente não parecia mais certo.

Respirando fundo eu tratei logo de abrir o envelope ao mesmo tempo em que a Audrey abria o dela.


Senhorita Ashley Marie Dursley, [APROVADA]

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, casa Grifinória.


Cara senhorita Dursley,


Viemos através dessa carta lhe informar sobre o interesse da AMB – Academia para Medi-Bruxos da França – em tê-la como aluna. Averiguamos todas as suas notas e seu comportamento e ele se enquadra no padrão do nosso instituto.

É do nosso conhecimento o seu interesse em uma vaga nessa academia, para seguir a promissora carreira de Medi-Bruxa. A senhorita foi recomendada pela diretora da Beoxbatons e também, pela atual diretora de Hogwarts, concluindo todos os requisitos necessários para a ingressão na academia.

Caso ainda seja do seu interesse a AMB, favor entrar em contato conosco. Caso também não desejas mais o curso em nossa academia, gostaria de dizer que seria um imenso desperdício, favor informar a sua diretora.

Se por um acaso a senhorita for aceitar a vaga, logo após o termino do ano letivo em Hogwarts, deverá se mudar para a França, onde será providenciado todos os documentos para a sua hospedagem na academia. O curso durará cerca de três anos, tendo como objetivo lhe tornar uma Medi-Bruxa formada e altamente competente.

Para detalhes mais específicos, favor entrar em contato conosco.

Desejamos a senhorita um ótimo termino de ano letivo e esperamos vê-la em breve.


Atenciosamente,

Frieda Hulberg. Diretora da AMB.


Assim que termine de ler, levantei meu olhar, mas não foquei em nada em particular. Meu coração estava a mil.

Eu tinha conseguido. Eu tinha conseguido uma vaga em uma das melhores academias para Medi-Bruxos do mundo. Eu mal podia acreditar na minha sorte.

Eu queria correr e ir até a Tia Minnie a agradecer pela recomendação. Queria correr e dizer a ela para entrar em contato com a tal Frieda e informa-la que eu queria a vaga, mas algumas palavrinhas me impediram disso do mesmo modo como impediram a minha felicidade de vir completa.

Deverá se mudar para a França. O curso durará cerca de três anos.

Três anos fora. Três anos longe de todos. Três anos longe do Sirius.

Eu não queria voltar para a França e quando eu encontrei os olhos da Audrey, sabia que ela estava passando pelo mesmo problema que eu.

– E então... – o Fred nos incentivou nos olhando curioso. Eu apenas olhei para o Six.

Quando encontrei seus olhos castanhos esverdeados, apenas suspirei lhe estendendo a carta que ele pegou sem hesitar. Observei seus traços se endurecerem a cada palavra que ele lia. Pelo visto ele gostava ainda menos que eu da situação.

Eu sempre soube que meu futuro fora de Hogwarts era incerto, do mesmo modo que a Audrey também sabia. Nós não sabíamos que quando terminássemos aqui, se iriamos ter que voltar para a França. Se teríamos que voltar para casa.

Não, não. Casa não. Lá não era nossa casa. Não mais.

Hogwarts era nossa casa agora.

– Bom... – o moreno me devolveu a carta sem nem me olhar, como se não soubesse nem o que me falar. Meu coração se apertou.

– Sirius... – tentei, mas ele me interrompeu.

– Não. – falou simplesmente e me olhou. – O que pretende fazer?

Eu não tinha uma resposta. Olhei para a Audrey que também não conseguia olhar para o Fred que lhe encarava, enquanto deslizava a carta para cima da mesa, junto com as outras. Eu também podia ver o nome “Aprovada” se destacando na dela.

– Eu não sei. – admiti o olhando. – Tente entender. É o meu...

– É o seu sonho. – ele completou olhando para o teto, sem expressão.

– O sonho de vocês duas. – o Fred completou olhando para a fabulosa que encontrou seus olhos. – Acho que conseguimos entender isso.

– Vocês não parecem entender. – a Audrey comentou.

– Nós entendemos. – Sirius nos olhou. – Acho que ambos estamos tentando digerir a informação que, do nada, descobrimos que provavelmente nossas namoradas vão nos abandonar, mudar de país e ficar fora por três anos.

– Nós nunca comentamos isso, porque não achávamos que fosse preciso faze-lo. – a fabulosa retrucou.

– Não estava nos nossos planos vir para Londres. – comecei tentando ficar calma. – Não estava nos nossos planos nos mudarmos. Mudarmos de escola. Mudarmos para Hogwarts. Nós morávamos na França, nós tínhamos uma vida lá. Nós tínhamos planos. Essas coisas simplesmente não somem.

– Então se arrepende de ter vindo pra cá? De ter nos conhecido? – a voz do Sirius era dura.

– Eu não disse isso. – me defendi.

– Foi o que me pareceu.

– Garotos entendam... – a Audrey respirou fundo. – Antes de namorarmos vocês, antes de virarmos amigas de todo mundo, antes de virmos para cá... nós tínhamos planos caramba! Tínhamos tudo planejado. Iriamos para AMB juntas, nos formaríamos e depois seguiríamos nossas carreiras. Mas aí viemos para Hogwarts e tudo mudou. Vocês entraram na nossa vida.

– Nós nunca comentamos isso, porque a gente tentava não pensar nisso. – eu continuei rapidamente antes que eles nos interrompessem. – A gente sempre soube que o nosso futuro fora de Hogwarts era incerto. A família da Audrey está na França, você acha mesmo que os pais dela simplesmente deixariam ela ficar aqui? Sem mais nem menos? Meus pais estão em Londres, mas eu também tinha uma vida lá. Eu jamais abandonaria a minha melhor amiga.

– Nós entendemos. – a voz do Sirius era absolutamente desprovida de emoção e isso me desesperou porque eu sabia que ele estava magoado.

– Sirius, por favor... – tentei tocar seu rosto com as pontas dos dedos, mas ele recuou e eu senti lagrimas virem aos meus olhos.

– Esta tudo bem Ashley, eu só... – ele fez uma pausa respirando fundo, fechando os olhos e apertando as têmporas. – Eu só preciso pensar. – completou se levantando e saindo do salão principal sem falar mais nada.

Eu apoiei a minha cabeça nas mãos enquanto um fraco soluço seco escapava dos meus lábios. Mas as lagrimas nunca caíram.

– Fred... – eu ouvi a Audrey sussurrar e levantei a cabeça a tempo de ver o Weasley seguir o mesmo caminho do melhor amigo.

A fabulosa encontrou meu olhar e eu podia ver o desespero no dela, do mesmo modo como sabia que ela podia ver no meu.

– Vamos sair daqui. – ela sussurrou ao notar que éramos observadas por varias pessoas.

Não me importando se ia faltar a primeira aula, ou todas elas, eu apenas peguei a minha bolsa e puxei a fabulosa para fora do salão comunal, ignorando a Rose e a Roxy nos chamando e provavelmente querendo saber o que tinha acontecido.

A única pessoa que entendia o que eu estava passando e que iria me ajudar a achar uma solução estava do meu lado. Era da minha melhor amiga que eu precisava.

[...]


– Acha que deveríamos abrir as outras cartas ou chega de desgraças por hoje? – a Audrey me perguntou enquanto olhava para o céu.

Estávamos na torre de Astronomia. Acho que aquele lugar já tinha virado meio que o nosso refugio. Bom, pelo menos eu já tinha me acostumado com ele.

– Vamos acabar logo com isso. – resmunguei me sentando no chão frio e ela se sentou ao meu lado. – Você começa.

– Ok, então. – ela suspirou pegando um envelope. – Vamos ver o que o papai quer tanto falar comigo.

Eu me inclinei para ler a carta junto com ela.


“Audrey Stuart,

QUE HISTORIA É ESSA QUE A SENHORITA ESTA NAMORANDO? QUEM É O FUTURO DEFUNTO? EU DEIXO VOCÊ IR PARA LONDRES E VOCÊ ME APARECE NAMORANDO? O QUE MAIS FALTA? VOCÊ VOLTAR GRAVIDA E COM UMA TATUAGEM TROUXA NA BARRIGA?

Vamos ter uma seria conversa mocinha, assim que nos vermos. A proposito, estou ansioso para vê-la na sua formatura, o que indica que não falta muito tempo para a nossa conversa.

E a proposito... fui informado sobre a carta da AMB. Provavelmente você esta surpresa, mas antes de você saber, a diretora do instituto nos procurou e nos comunicou. Estou tão feliz e orgulhoso de você querida. Sei que era o seu sonho. Seu e da sua amiga fogueirinha. A proposito... mande um beijo para a Ash sim?

Enfim, fico feliz por você e sei que no final você saberá o que é melhor e não vai me decepcionar. Vai me fazer ter orgulho de você como sempre.

Com amor,

Papai.”


Assim que terminamos de ler, ficamos em silencio. Acho que ela estava sentindo o peso das palavras do tio Bob. Você não vai me decepcionar... realmente era algo complicado.

– Abra a outra. – falei lhe lançando um sorriso corajoso.

Ela soltou um suspiro obedecendo.


“Audrey,

Seu pai provavelmente extravasou na sua carta, e por esse motivo estou lhe mandando essa. Filha... não se preocupe ok? Tudo sempre da certo no final.

E a proposito... eu quero conhecer esse tal de Fred Weasley II que seu pai quer tanto matar, mas que deve ser um garoto maravilhoso para conseguir suportar o seu gênio.

Você sabe que eu te amo.

Com amor,

Mamãe”


Eu e ela sorrimos uma para a outra. Essa carta com certeza havia sido muito melhor que a primeira. A Tia Sophie sempre sabia o que falar e como falar.

– Sua vez agora. – a fabulosa comentou indicando as três cartas.

– Qual abro primeiro? – fiz uma careta.

– Abre a do seu pai. – me orientou e eu suspirei assentindo.


“Ashley Marie Dursley,


Finalmente eu consegui te mandar uma carta por essa coisa estranha de corujas, justamente para dizer... QUE HISTORIA É ESSA DE VOCÊ ESTÁ NAMORANDO O PRIMOGENITO DOS POTTER ASHLEY? FOI DESSE JEITO QUE EU TE CRIEI MENINA? EU SEI QUE VIEMOS PARA LONDRES, MAS EU NÃO TE DEI PERMISSÃO PARA SE ENVOLVER COM ELES! NÃO NESSE SENTIDO!

Sua mãe esta pedindo para eu me acalmar, então é isso que eu vou fazer. Mas saiba que nós vamos ter uma conversa muito seria mocinha.

E a proposito... parabéns pela carta da AMB. Aqui estamos todos muito felizes por você. Até informei aos Potter e os Weasley, e posso garantir que todos ficaram orgulhosos de você minha menina. Contei para a sua avó também, mas bom... não sei se esperaria uma reação diferente dela.

Sei que isso sempre foi o seu sonho, então assim que sair de Hogwarts você já tem minha permissão para voltar para a França. Só que vamos ter que decidir onde você vai ficar lá, até as aulas da academia começarem. Sei que não me decepcionará em relação a isso.

Estou muito orgulhoso de você princesa.

Com amor,

Seu pai.”


Sei que não me decepcionará em relação a isso. Será que ele tinha noção do peso dessas palavras? Meu coração parecia chumbo, porque eu sabia que ele estava orgulhoso de mim. Que ele queria que eu fosse para a França e ingressasse na academia. Que ele queria que eu me formasse em uma das maiores academias de Medi-Bruxos do mundo e me tornasse a adulta que ele sempre sonhou.

Mas eu não sabia se queria isso mais.

– Abre a outra ruiva. – a Audrey me lançou um sorriso reconfortante como se soubesse exatamente o que eu passava. E sabia, pode ter certeza.

– Vou abrir a da cara de cavalo. – disse pra ela pegando o envelope.

– Eu ainda não acredito que ela te mandou uma carta.

– Nem eu.


“Aberração,


Bom, não é com imenso prazer que me dirijo a você, pode ter certeza disso. Ainda me custa acreditar que você possa ter o meu sangue menina. Mas estou aqui, lhe mandando essa carta, porque soube que talvez você pretenda voltar para a França.

Como sua avó, me vejo na obrigação de lhe informar que se quiser se hospedar em nossa casa, esteja a vontade. Apesar de eu duvidar muito que queira.

Também duvido que queira voltar para cá, já que eu soube que você esta namorando o primogênito de Harry Potter. Que mau gosto. Outra decepção.

Já tinha você, mas outra aberração na família? Soa cruel não é?

Mas eu sei que você não quer voltar para cá Ashley, porque, por mais que você não goste de admitir, eu te conheço muito bem. Do mesmo modo como eu conhecia a imprestável da minha irmã. Vocês duas se parecem muito, o que torna tudo muito mais anormal. Vocês duas são sentimentais demais e isso é o pior defeito de vocês.

Bom, minha parte eu fiz.

Com nem tanto amor assim,

Sua avó,

Petúnia.”


– Cobra, peçonhenta, desgraçada... – silabei para o papel e puxei a varinha em seguida. – Incendium. – falei e observei com ódio o papel queimar.

– Eu não acredito que aquela bruaca te mandou uma carta para falar isso. – a Audrey estava tão irritada quanto eu.

– Eu já não me surpreendo mais com nada que venha da cara de cavalo. – resmunguei pegando a ultima carta em mãos.

– De quem é essa? – a fabulosa se aproximou mais de mim para ler.

– Do Harry. – suspirei abrindo a mesma.


“Cara Ash,


Como vai querida? Faz tempo que não lhe mando uma carta sim? Perdão. O tempo por aqui está realmente curto, mas eu tinha que lhe mandar essa para lhe parabenizar por tudo.

Creio que já tenha recebido a sua carta da AMB. O porco de peruca me falou que esse era o seu sonho e eu estou muito orgulhoso de você por ter conquistado isso Ash, e a Gina mandou dizer que sente o mesmo.

Também gostaria de dizer para não se importar com o surto do seu pai em relação ao seu namoro com o James. Eu pessoalmente estou muito feliz que alguém finalmente esteja dando jeito naquele menino, e com o Duda eu me resolvo.

Mas não foi só pra isso que lhe mandei essa carta.

Sei que você deverá fazer uma escolha querida. Mas se quer um conselho de alguém que viveu mais do que queria: escolha com o seu coração. Não deixe ninguém fazer isso por você.

Escolha você mesmo pelo quê lutar que no final, não importa qual seja ele, tudo dará certo.

Com amor,

Harry Potter. Seu sogro.”


Não pude evitar uma leve risada com o “sogro”. Suspirei ao notar que ele soube exatamente o que me dizer. No final tudo daria certo. Eu tinha que acreditar nisso.

– E então divonica... – a fabulosa me fez a olhar. – Você esta pensando em aceitar a vaga na AMB?

– Sim. – disse sinceramente. – Esse sempre foi o nosso sonho. E você?

– Sim. – ela admitiu também. – Mas eu não sei... por mais que esse seja o nosso sonho, por mais que eu esteja feliz por isso, algo me parece fora do lugar.

– Eu te entendo. – suspirei. – Talvez isso seja porque nós achamos a nossa verdadeira casa e não queremos voltar para lá.

– Ou talvez porque, pela primeira vez, nós achamos um verdadeiro motivo para querer ficar.


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