Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 71
Little Things.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP AMORAS?
E aí? Como vocês estão? Bom, eu estou bem melhor da gripe, ou sei lá o que foi aquilo que eu peguei. O que é realmente bom, já que ficar doente é uma droga. Mas em compensação, a cada dia que passa o vestibular fica mais próximo e a pressão também. Serio, quando eu me inscrever e tiver a data pra prestar a prova eu acho que vou enlouquecer. Mas enfim... sem contar também que a minha vida pessoal esta uma complicação esses tempos, mas isso eu prefiro deixar para lá.
Desculpem a demora e tal, mas como sabem essa não é a época mais fácil para mim. Tempo: zero. Fiz o melhor que pude e eu sinceramente AMEI esse cap. Acho que ele vai recompensar vocês. Só que algo me deixou triste... esse cap me lembrou que DI esta quase chegando ao fim. Eu vou entrar em depressão cara.
Essa fanfic é meu xodó. Eu fiquei próxima de tantas pessoas através dela. Conheci varias pessoas. Mas vou deixar esse discurso triste para o final realmente.
Então agora eu vou agradecer as RECOMENDAÇÕES de:
Clara Stones: Fico feliz que realmente goste da historia. É tão bom saber disso. Também fico feliz em saber que superei as suas expectativas. Muito obrigada ;D
Fernanda Abraham: Nossa fico honrada de ser a sua primeira recomendação e que DI te prendeu tanto. Muito obrigada pelos elogios, não tem nada melhor do que saber que vocês gostam de algo que eu faço meio que por diversão. Muito obrigada ♥
Apaixonada por palavras: Serio? A única fanfic? WOW. Muito obrigada e eu tenho um sorriso idiota no rosto ao saber disso. Fico realmente feliz com isso. ♥
Gabriela Campos: Haushaus, fico feliz que tenha começado a gostar do James, porque ele é simplesmente perfeito. As pessoas dão uma atenção tão grande pro Albus as vezes, eu até gosto muito dele, mas prefiro o Jay. Não sei, acho que pelo falo de muita gente exclui-lo porque só enxergam o Potter mais novo, eu me apeguei tanto a ele. Enfim... muito obrigada ♥
Bom, esse cap é de vocês quatro.
Ahhh, sobre os reviews. Eu estava muito atrasada com eles, serio. Tinha, se eu não me engano, uns 300 à mais para responder, mas bom... eu respondi a maioria. Ficou alguns do cap passado sem responder, poque eu não respondi na ordem, mas eu vou responder agora ;D
Não vou falar muito e deixar vocês lerem... e surtarem. Surtem a vontade que eu deixo ok? Pra vocês notarem o quanto eu gostei desse cap e o quanto ele vai marcar, observem que é o único cap da fic com o nome em inglês e o nome de uma das minhas musicas favoritas, da minha boyband favorita (meus meninos) e que tem o poder de me fazer chorar.
Amo vocês e posto o próximo assim que der.
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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Sei que você nunca amou o som da sua voz gravada. Você nunca quer saber quanto você pesa, ainda ama se apertar para entrar em seus jeans, mas você é perfeita para mim. Não vou deixar essas pequenas coisas saírem da minha boca. Mas se for verdade é você, Oh, é você. Que elas formam estou apaixonado por você e por todas essas pequenas coisas. Você nunca irá se amar com metade da intensidade com que eu amo você. Você nunca irá se tratar bem, querida, mas quero que você faça isso. Se eu lhe disser: Estou aqui para você, talvez você se ame como eu amo você. Oh. – Little Things, One Direction.

P.O.V’s Ashley.

Eu ouvi as exclamações de choque.

Eu ouvi os gritos.

Eu ouvi as palmas.

Eu ouvi as zoações dos meus amigos e também ouvi um “Até que enfim!” do Fred.

Mas eu não conseguia distinguir nada disso enquanto os lábios deles estavam pousados de um jeito tão perfeito contra os meus.

É extremamente errado quando alguém diz que quando você beija alguém que você gosta de verdade, você sente borboletas no estômago. Não era bem isso. Eu sentia como se tivesse um leão na minha barriga. Rugindo em felicidade.

Também era errado quando as pessoas dizem que quando você ama alguém você vai sempre se sentir segura e protegida perto dessa pessoa. Isso é uma grande mentira.

Quando você ama alguém, você vai se sentir mais vulnerável do que nunca. Porque você vai saber que essa pessoa será a única capaz de atingir com uma simples palavra ou um simples gesto. Você vai se sentir vulnerável, porque você entregou para ela a parte de você mais frágil que você tem... o seu coração.

Você vai se sentir insegura. Você vai ter medo de que quando piscar os olhos ver que aquilo não se passa de um sonho do qual você não quer acordar. Você vai ter medo de que alguém venha e tire aquilo que você sabe no fundo do seu ser que foi feito pra ser seu.

Porque o amor não é essa perfeição que as pessoas vivem suspirando e dizendo que sentem. Não é essa coisa perfeita dos livros de romance trouxa. O amor é algo puro. É algo imperfeito, mas que de certa forma vai ser perfeito pra você.

Todos dizem que o amor machuca, mas isso não é verdade. Solidão dói. Rejeição dói. Perder alguém especial dói. Todo mundo confunde isso com amor, mas na verdade, o amor é a única coisa desse mundo que encobre toda a dor e faz a gente se sentir bem novamente.

Amar não faz sentido. Pra amar não precisa ter logica. Precisa apenas sentir.

E eu percebi tudo isso com apenas um beijo dele.

– Será que finalmente vamos poder conversar a respeito disso? – ele sussurrou contra os meus lábios e eu suspirei abrindo os olhos e encarando os seus.

Eu não me cansava em dizer o quanto eles eram lindos. E eles tinham um brilho diferente naquele momento. Brilho esse que eu só tinha visto poucas vezes naquele mar castanho esverdeado.

– Pensei que nunca fosse me perguntar. – foi a minha resposta e ele sorriu entrelaçando a minha mão com a sua e me puxando para fora dali.

– Não vai para a festa James?! – um Fred risonho gritou quando já alcançávamos a lateral do campo. Eu me virei rolando os olhos ao mesmo tempo em que o Sirius ria. O Weasley abraçava a Audrey por trás e olhava para o garoto ao meu lado de um jeito completamente divertido, mas eu olhei para minha melhor amiga.

Ela tinha um sorriso malicioso no rosto e piscou minimamente para mim assim que encontrou meu olhar, movendo os lábios em seguida numa frase que me fez rir “Eu sempre disse que ele era gostoso!”.

Uma vez Audrey... sempre Audrey.

– Tenho que resolver umas coisinhas! – o Sirius gritou de volta e me olhou de canto. – Nos vemos daqui a pouco!

– Sim, senhor capitão! – dessa vez o John gritou junto com o Fred, fazendo o Sirius rir, enquanto me abraçava por trás e me puxava em direção aos jardins do castelo.

Eu não falei nada durante o caminho e não achei que precisasse o faze-lo. Era um silencio extremamente reconfortante que tinha se instalado entre nós e eu realmente tinha receio de rompe-lo.

Quando chegamos aos jardins do castelo, nos sentamos na beira do lago negro e eu tirei meus sapatos colocando meus pés lá dentro e suspirei em seguida olhando para o céu azul e sentindo o olhar dele em mim.

– Sabe do que eu estava lembrando? – ele rompeu o silencio me fazendo olha-lo. Meu Merlin, porque tão lindo? Era uma injustiça com os seres menos dotados em beleza, tipo... eu.

– O que você estava lembrando? – franzi a testa curiosa.

– Do dia em que você estava com as meninas aqui na beira do lado, logo quando você chegou a Hogwarts. – ele soltou uma risada e eu sorri de leve sentindo minhas bochechas ficarem levemente vermelhas.

Não tinha como esquecer.

“- Vamos falar sobre alguma coisa. – a Roxy pediu irritada com o silencio.

– Que tal sobre como você ficou estranha de Dominique? – perguntei rindo da cara dela. Ela me deu dedo.

– Cala a boca cabeça de cenoura. – ela falou assumindo um tom de voz enjoado e jogando o cabelo para trás. Uma típica Dominique.

– Vamos falar sobre algo típico de meninas. – a Lilly falou quase quicando de animação. A gente rolou os olhos.

– Sobre o que Lilly? – a Rose questionou.

– O que as meninas mais gostam? – ela perguntou com um sorriso travesso.

– Chocolate. – a gente respondeu em uníssono e riu depois. Obvio que agente sabia do que ela estava falando, mas irritar a Lilly era muito legal.

– Patetas. – ela falou rolando os olhos.

– Ok, Lilly. O que você quer saber? – a Audrey perguntou a ruiva.

– Quem desse colégio vocês acham mais bonito? – ela falou com os olhos brilhando. A gente rolou os olhos em sincronia de novo.

– Difícil, aqui só tem gostosos.

– Você admitiu me achar gostoso nesse dia. – o Sirius soltou uma gargalhada e eu me senti corar ainda mais se é que isso era possível.

– Seu ego ainda tem o dom de me surpreender. – debochei.

– Eu sei. – foi o que ele disse simplesmente me puxando para eu me sentar entre as suas pernas, enquanto ele me abraçava por trás colocando a cabeça na curva do meu pescoço. – Mas você me ama mesmo assim. – quando ele falou isso com a sua respiração batendo no meu pescoço eu não pude evitar um arrepio.

– Convencido. – minha voz saiu meio fraca e eu senti o seu sorriso contra a minha pele. – Isso me parece tão distante hoje em dia. Digo... dias tão diferentes.

– Sei como se sente. – ele admitiu. – Como quando eu impliquei com você lá na Toca, tudo pra chamar a atenção da única menina que não tinha me dado a menor bola. Você.

“- Com uma condição minha ruiva. – ele respondeu calmamente. Eu o olhei com fogo nos olhos. Ele realmente não tem medo da morte. – Saia comigo e a varinha é sua. – completou.

– É DURSLEY, POTTER, DURSLEY. – berrei para ele.

– Só vai ser Dursley Potter quando a gente se casar. – ele falou risonho. Eu me controlei para não pular em cima dele e arrancar seus olhos com as minhas unhas. – E antes disso você precisa aceitar sair comigo. – falou calmamente. Eu vi que as meninas tinham parado de tentar pega as suas varinhas para olhar a minha briga com o mentecapto.

– EU NÃO SAIRIA COM VOCÊ NEM SE VOCÊ FOSSE O ULTIMO TRASGO DO MUNDO!”.

– Meus gritos eram potentes. Pode falar. – comentei com um sorrisinho. Ele riu.

– E você tinha uma mão pesada também. – ele roçou seu nariz no meu pescoço me fazendo arrepiar. – Você ainda me assusta um pouco.

Eu dei uma leve risada fixando em seguida o meu olhar no céu.

– Você lembra à alguns dias atrás, eu te chamei para ir a sala precisa para nós conversarmos? – voltou a falar me perguntando.

– Sim. – virei minha cabeça para lhe olhar curiosamente.

– Eu te deixei fazer todas aquelas perguntas não foi? – questionou e eu assenti. – Creio ser a minha vez?

– Isso não é justo. – com certeza eu tinha medo do que o Sirius fosse perguntar.

– Porque não? – ele tinha um sorriso brincalhão nos lábios vermelhos.

– Porque não. – ok, eu não tinha argumentos.

– Eu vou começar com as perguntas. – Sirius me ignorou com um sorriso e eu rolei os olhos. – O que você sentia logo quando em conheceu?

– Raiva. – falei honestamente e sem hesitar.

– Serio? – ele franziu a testa focando seus olhos em mim. Nesse ângulo, o sol bateu levemente na sua íris, o que me fez ter uma visão ainda mais privilegiada dos tons de verde e castanho.

– Você me irritava bastante. – admiti. – Na verdade... ainda me irrita. – ele soltou uma risada com isso.

– Como você se sentiu quando eu chamei a Dominique para o baile? – continuou.

– Eu... – hesitei pensando em como falar aquilo e no fim dei um suspiro derrotado. – Me senti... traída. Fiquei chateada por de todas você ter escolhido justo ela.

– Sinto muito. – ele beijou de leve o meu pescoço e eu me encolhi levemente por ele ter atingido um ponto meio fraco. O senti sorrir. – O que sente em relação a mim agora? – continuou.

– Eu... – não sabia o que falar. Não queria forçar a barra e falar um ‘Eu te amo’ e muito menos admitir isso. Quem nunca disse essas três palavrinhas nesse sentido, não sabe realmente o peso delas. Pra mim, aquilo era uma promessa. – Eu gosto muito de você. – falei finalmente lhe olhando.

Ele ficou em silencio por um tempo, antes de se inclinar e depositar um suave selinho nos meus lábios, com um sorrisinho de canto de boca.

– E se eu pedisse para namorar com você... – senti meu coração acelerar enquanto ele descia os lábios pelo meu rosto e parava no meu pescoço onde deu uma suava mordida e que me fez soltar um leve ofegar. – Você aceitaria? – completou me olhando.

Eu lhe encarei.

Sabe quando você tem que tomar uma grande decisão e tem varias opções, mas você tem medo de escolher uma porque você acha que vai escolher errado? Bem, era isso.

Eu sempre soube que o Sirius era um galinha. O pegador de Hogwarts. O filho de Harry Potter. O colecionador de corações partidos.

Eu sabia que ele nunca levou nenhuma garota a serio. Mas... na verdade nesse momento não me importava, porque eu não me importava com ninguém além dele.

Talvez eu pudesse me machucar. Talvez eu tivesse ariscando, mas... quem ligava para isso quando James Sirius Potter está sorrindo desse jeito para você?

A vida é pra quem arrisca.

Com esse pensamento, eu dei um sorriso, me virando de frente para ele, enquanto o mesmo segurava a minha cintura e eu lhe encarava.

Me curvei levemente para frente analisando cada um dos seus traços. Beijei a sua bochecha, descendo um caminho até o seu queixo onde dei uma leve mordida sentindo o seu sorriso. Beijei o canto da sua boca, para em seguida roçar o seus lábios com os meus.

– Me surpreenda. – sussurrei contra seus lábios e em seguida me levantei piscando para ele e correndo para dentro do castelo o deixando com um sorriso de lado e esperto, nos seus lindos lábios rosados.

[...]


A manhã do dia seguinte amanheceu meio nublada. Me surpreendi ao levantar e já ver a Audrey em pé com um sorriso no rosto.

Isso não era normal. Porque?

1. Ela era a Audrey.

2. Ela nunca acordava cedo.

3. Ela nunca acordava bem humorada.

4. Ela era a Audrey.

– Você esta doente? – resmunguei enquanto me arrastava até o banheiro. – Acordada a essa hora...

– Eu estou feliz. Não posso? – o sorriso dela rasgava a cara.

Eu rolei os olhos me permitindo um leve sorriso enquanto encarava a morena. Sabia o motivo da felicidade dela. Finalmente ela e o Fredoca estavam namorando serio. Sim. Isso realmente é algo para se comemorar. Prova que Merlin também faz milagres.

– Amiga apaixonada é uma merda. – decretei.

– Acredite... eu bem sei disso. – ela piscou para mim e eu educadamente lhe dei dedo enquanto entrava no banheiro batendo a porta atrás de mim.

Ela conseguia ser mais irritante que o normal as vezes.

Enquanto eu me arrumava, minha mente automaticamente voou para um certo moreno Grifinório, filho primogênito de Harry Potter, e que tinha como robe me irritar profundamente nas horas vagas. Talvez hoje em dia nem tanto, mas ainda assim irritava.

Duvidava muito que um dia ele parasse de ser irritante.

– Pronta ruiva? – a fabulosa perguntou pegando a sua bolsa enquanto eu calçava o meu sapato.

– Pra que essa pressa toda? – rolei os olhos me levantando e indo até a minha bolsa. – Se for me responder que quer ver o Fred, nem se dê ao trabalho. Provavelmente eu vou querer vomitar.

– Desde quando eu sou melosa? Até parece que não me conhece. – foi a vez da Audrey rolar os olhos.

– Vai saber. – dei de ombros me colocando ao seu lado. – Se você ficasse melosa, por ter certeza que eu iria cortar relação. De gente chata já basta a veela demoníaca.

– Você não conseguiria viver sem mim. – ela debochou enquanto nós descíamos as escadas do dormitório.

– Claro Audrey, porque você é meu oxigênio. – meu sarcasmo veio com tudo hoje.

Atravessamos o salão comunal dos leões e eu estranhei algumas pessoas ficarem me encarando. Ok, talvez nem tanto levando em consideração o que tinha acontecido ontem no jogo. Antes que atravessássemos o buraco do retrato, meus olhos bateram em uma loira no canto do salão que me olhava como se fosse capaz de arrancar a minha cabeça. Não pude deixar de dar um sorrisinho presunçoso para a minha querida Dominique antes de fechar o retrato atrás de mim.

– Hey Dursley. – um Grifinório do quinto ano me parou antes que déssemos um passo para sair dali. Nunca tinha falado com ele antes, então a sua abordagem me fez erguer as sobrancelhas.

– Pois não? – ajeitei a minha bolsa enquanto o olhava.

– Para você. – me entregou uma espécie de cartão branco em forma de lírio e entrou rapidamente no salão dos leões antes que eu pudesse chama-lo.

– O que é isso? – franzi a testa.

– Abra. – a Audrey ordenou.

Assim que abri meus olhos se arregalaram.

– Mas o que... – exclamei vendo o que estava escrito.

“Seus olhos são do verde mais lindo que eu já vi.” Aceita namorar com o James Sirius, Ash?

– Oh meu Deus, o Jay não tava brincando... – a Audrey riu ao meu lado e eu lhe olhei incisiva. – Acho melhor irmos. – antes que eu perguntasse algo ela me arrastou.

– Ashley. – dessa vez foi uma Corvinal do terceiro ano que me parou no meio do corredor me entregando um bilhete no mesmo formato do outro. – Mandaram te entregar. – em seguida saiu sem me deixar falar nada.

“Talvez você não saiba, mas a sua voz é a mais doce que eu já ouvi. Quando não está gritando, o que é bem difícil.” Aceita namorar com o James, Ash?

– Mas que porra está acontecendo? – questionei quase histérica.

– Vamos lá ruiva. – a fabulosa ria enquanto me arrastava.

– Dursley! – uma voz me chamou e eu me virei vendo um lufano do sétimo ano correr até mim com um sorriso de lado. – Pra você. – acrescentou me entregando outro bilhete e saindo dali.

– HEY. – tentei gritar, mas ele ou não me ouviu, ou me ignorou. Acho que a segunda opção.

– Abre. – a Audrey me fitou curiosa.

“Você me fez gostar de cada defeito seu.” Aceita namorar com o Sirius, Ash?

– Audrey... – antes que eu pudesse completar uma Sonserina apareceu do nada.

– Toma Grifinória, pediram para te entregar. – no fim rolou os olhos e saiu.

– Nada faz sentido nessa vida... – foi o que eu resmunguei.

“Cada pequeno detalhe seu é que te faz tão perfeita. Perfeita para mim.” Aceita namorar com o James Sirius Ash?

– Ok, eu quero saber o que está acontecendo agora. – foi o que eu falei frustrada enquanto acelerava o meu passo em direção ao salão principal com uma Audrey divertida no meu encalço.

Eu precisava achar o Sirius. Cada palavra daqueles bilhetes tinham feito o meu coração se acelerar e eu queria saber se aquilo era uma brincadeira ou algo do tipo. Não gostava do modo que tudo isso estava mexendo comigo.

Assim que cheguei ao salão principal junto com a Audrey, vi todos os meus amigos – até os das outras casas – sentados na mesa dos leões e sorrindo entre si. E assim que eu pisei meus pés lá, seus olhares se voltaram para mim de um jeito divertido.

Mas meus olhos estavam focados nos castanhos esverdeados dele. Apertando fortemente os bilhetes em mãos eu comecei a andar até lá com passos firmes.

– Ok, o que esta acontecendo Sirius? – perguntei mostrando os bilhetes.

Ele não me respondeu, apenas sorriu e me estendeu outro bilhete e esse eu pude notar que emitia um certo brilho prateado. Franzi a testa para o garoto e respirei fundo o abrindo.

Assim que o fiz, arregalei os olhos vendo faíscas voarem do mesmo e explodirem no alto como fogos de artificio, formando um lindo lírio branco e chamando a atenção de todos do salão, inclusive dos professores.

Como se uma mão invisível estivesse escrevendo em vermelho, as seguintes palavras apareceram em cima da flor.

Aceita namorar comigo?

a) Sim.

b) Letra a.

c) Letra b.


Meus olhos estavam arregalados para a escrita enquanto todo mundo do salão gritava. Olhei para o Sirius que me olhava com um lindo sorriso no rosto esperando a resposta.

Como se precisasse de uma.

Deixando os bilhetes caírem, eu apenas me aproximei dele, o puxando levemente e colando meus lábios com os dele.

Aquilo era resposta suficiente.


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