Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 60
Um é bom, dois é ótimo, três é demais!


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP GUYS?
Well, cá estou eu com um novo capitulo.
Bom, sei que não tem nada a ver com o assunto, mas eu vou comentar um pouco com vocês.
Essa onda de protestos que esta acontecendo no Brasil, foi de certa forma, o que me complicou em escrever. Aí você que se questiona o porque, eu tenho facilmente a resposta. Eu realmente estou envolvida com isso.
Cara, pela primeira vez eu realmente sinto orgulho de ser brasileira. É a minha geração, que esta nas ruas lutando por todo o país. E, mesmo não podendo participar do protesto em si, eu tento ajudar como posso. Ontem teve protesto na minha cidade e eu não fui, porque a minha mãe me barrou. É complicado essas coisas, mas vale a pena. O Brasil acordou. O pessoal que esta nas ruas, esta lutando por um direito nosso. Esta sujeito a levar bala de borracha, bomba de gás lacrimogênio, mas mesmo assim continua lá. Estávamos vivendo uma espécie de segunda ditadura, onde nossos desejos eram ignorados. Bilhões de reais desviados dos cofres públicos, onde iria para educação e a saúde que hoje é uma miséria no Brasil. Enquanto isso, foram gastos mais bilhões para a copa do mundo e a copa das confederações que acontecem esse ano e ano que vem. Mas me diga... se algum parente seu ficar doente, você vai levar ele a um estádio?
O Brasil virou manchete em todo o mundo e me da orgulho saber que pela primeira vez não foi por causa de futebol, samba ou bunda. Foi por algo realmente diferente. O governo esta apavorado, porque eles tentam fazer o país parecer algo que não é para os outros lugares no mundo e estão sendo desmascarados pela própria população. As pessoas lá fora não estão lutando por vinte centavos. Elas estão lutando por todos os direitos que nos foram negados em todos esses anos. #OGiganteAcordou.
Jogaram mentos na Geração Coca-Cola.
Mudando brevemente de assunto, eu quero falar que bom... talvez eu demore mais um pouquinho que o normal para postar e eu tenho um motivo. Aqui onde eu moro as férias são no mês de junho, então eu não estou estudando propriamente dizendo, mas eu vou precisar viajar com a minha mãe. Motivos pessoais. Então eu realmente vou ficar sem ter como postar, por causa da internet que eu não vou ter acesso, mas prometo postar o mais breve possível e tentar escrever enquanto eu estiver fora. Acho que em uma semana, uma semana e meia eu estou de volta. Resumindo, por volta do dia 1º de julho. Mas se eu tiver como postar antes eu farei ok?
Enfim, espero que gostem desse capitulo e acho que o mesmo vai deixar vocês com um gostinho de quero mais. Vejo vocês quando eu voltar ok?
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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"As vezes algumas decisões precisam ser tomadas. Por mais difíceis que elas possam ser."


P.O.V’s Ashley.

Adeus ferias de Natal, olá NIEM’s.

Um mês, havia se passado desde que todo mundo havia voltado das férias de final de ano. Nesse mês, muitas coisas... surpreendentes aconteceram.

Para começar, Hugo e Luce começaram a namorar. Não, eu não estou zoando. Parece que a Rose estava certa – qual a novidade mesmo? – e o cabeça de cenoura tomou vergonha na cara e finalmente fez o pedido.

Lorcan e Lilly estavam no maior ‘love’. Serio... eles não desgrudavam nenhum minuto e, ocasionalmente, eu via um dos outros dois Potter rezando paciência para Merlin, ou assassinatos aconteceriam.

Harry havia mandado uma carta ao Locan, dando os parabéns pelo namoro e deixando um sutil recado em seguida:

“Desrespeite a minha princesinha e você será um loiro careca e morto.”

Outra coisa é que o Albus e a Roxy haviam se aproximado bastante, assim como a Rose e o Scorpius. Motivo disso era bem simples: Um trabalho de Estudo dos Trouxas no qual o sexto ano deveriam formar pares e agirem como um casal.

Só acho que eles estavam levando isso a serio demais.

Sobre o Rich... ele andava bastante sumido. Serio mesmo. Ele me evitava do mesmo jeito que o diabo foge da cruz. E não... eu ainda não havia usado o anel que eu ganhei. Se ele estava me evitando para quê eu faria isso? Apesar de tudo... eu ainda tenho o meu orgulho. Orgulho esse que vai sumindo junto com a minha dignidade que é quase zero levando em conta tudo o que eu já passei por aqui.

Outra é que esse mês havia sido o mês de eu tomar decisões... difíceis. Aí você se questiona: ‘Porque você diz isso ruivinha?’

Primeiro não me chame de ruivinha que isso me lembra o desgraçado do Potter e, infelizmente, a minha decisão tem haver com ele.

Nesse mês eu estava tentando ser mais... como eu posso dizer? Paciente, com o Potter. Tentando não gritar tanto e tudo mais. O motivo disso? Ele havia ganhado uns pontinhos comigo por causa daquele lírio. Aquilo realmente me fez bem e não me pergunte o porquê. Eu nunca fiz sentido mesmo.

Com certeza a minha outra decisão era que eu havia oficialmente aceitado a missão: Juntar o casal ‘Fredrey’. Não compreendi do porque quando eu contei isso para a Roxy ela disse que ia ‘correr para as colinas’. Vai entender.

A questão era... os outros casaizinhos pareciam já esta se resolvendo sem mim e estava na hora da Audrey superar certos traumas e seguir em frente. Quem melhor que o Fred para ajuda-la nisso?

E não, dessa vez não teria nenhuma ideia mirabolante nem nada do tipo. Eu simplesmente conversaria as claras com Fred Weasley. Tava na hora daquele ruivo tomar algumas atitudes.

O que realmente havia me forçado a tomar essa decisão era que os NIEM’s estavam chegando e junto com ele o final do ano letivo. Eu iria me matar de estudar para as provas, mas não era exatamente isso que me preocupava.

Quando eu e a Audrey terminássemos o sétimo ano, eu não sabia se continuaríamos na Inglaterra. Nosso futuro fora de Hogwarts era completamente volúvel. Não sabia se a mãe da Fabulosa a obrigaria a voltar para a França. E ainda tinha eu.

Apesar de meus pais estarem aqui, eu havia nascido lá. E também... tinha meus avós e a Academia para Medi-Bruxos da França.

Meu sonho sempre havia estudar a minha futura carreira lá, afinal, era da AMB que saia os melhores Medi-Bruxos de todo o mundo. E meus avós... bom, se eu fosse voltar para França, eu iria fazer questão de voltar lá só para faze-los engolir tudo o que já haviam me dito.

Mas o problema era que... eu não queria voltar para lá. E eu tinha certeza que a Audrey também não.

Droga... havíamos feito amigos aqui! Tínhamos nos adaptado a essas pessoas.

Pela primeira vez eu queria voltar para o inicio do ano, e ver tudo acontecer novamente, só para não ter que enfrentar a coisa imprevisível que é o futuro.

– Ashley! – a voz da Audrey me tirou desses pensamentos deprimentes.

Estávamos na biblioteca estudando para DCAT. Apenas a Rose nos fazia companhia já que o pessoal achou mais legal ficar vagando pelos corredores lotados de estudantes do que ficar aqui dentro.

Já era domingo e eu fazia careta só de lembrar que amanhã tínhamos aulas, mas eu não podia me dar ao luxo de vacilar. Os NIEM’s estavam batendo na porta e isso era preocupante. Pela primeira vez a fabulosa concordou comigo e por isso também estava estudando. Rose lia um livro despreocupadamente, já que ela só passaria pela tortura ano que vem.

– Acho melhor adiantarmos ou iremos perder o jantar. – a fabulosa acrescentou olhando para o relógio.

– Já? – a Rose ergueu assustada, os olhos do livro.

– Eu nem percebi o tempo passar. – falei bocejando e me esticando sentindo minha coluna estralar.

– Que bom para você. – a Audrey parecia mal humorada. – Eu já contava os minutos para sair desse inferno. – completou se levantando e eu ri fazendo o mesmo.

– Não seja mal humorada... a tendência é piorar. – meu otimismo era contagiante.

– Como eu não tenho que me preocupar com isso... tenho pena de vocês. – Rose disse com um sorriso de lado enquanto caminhávamos para a saída da biblioteca.

– Não precisa jogar na cara. – eu e a fabulosa dissemos em uníssono e a outra ruiva riu.

– Vamos logo, eu estou com fome. – falou simplesmente e nos arrastou pelos corredores.

Enquanto andávamos até o salão principal, eu pensava em um modo de chamar o Fred, porque eu realmente tinha que conversar com ele. E tinha que ser discreta na hora de chama-lo e esse era justamente o problema. Não sei se notaram, mas eu não sou o que se pode chamar de sinônimo de discrição.

– Estavam estudando até agora? – a voz do Potter me tirou dos meus devaneios e eu percebi que finalmente tínhamos chegado ao salão principal e os nossos amigos nos olhavam como se fossemos malucas enquanto nos sentávamos. Afinal... passamos umas 6 horas dentro da biblioteca.

– Sim. – respondi ao garoto me sentando do seu lado e ganhando alguns olhares tortos de todo mundo. Eles ainda não havia se acostumado com a nossa ‘trégua’. Apesar de vez em quando termos uma recaída.

Passei o olhar pelo salão, notando os olhares hostis de algumas garotas, mas nem me importei. Sabia que o motivo disso estava sentado ao meu lado e sorrindo para mim. E também isso já era tão normal que estava ficando chato.

Então meu olhar caiu sobre a mesa da Sonserino e eu avistei seus cabelos mel. Fazia tempo que eu não via o Rich e quando via era de longe. Então suas orbes azuis encontraram os meus e ele sorriu sinceramente. Um largo sorriso apareceu no meu rosto ao mesmo tempo. Rich fazia falta.

Ok, lembrar de usar o anel dele amanhã e depois caça-lo. Tínhamos que conversar a respeito de... bom, tudo.

– Nunca mais vi você conversando com o Miller. – a voz do Potter me fez desviar o olhar da mesa das cobras e focar nas suas orbes castanho esverdeadas que me analisavam nitidamente e vi que ele tinha visto a troca de olhares entre mim e o Rich. – Bom, não vejo vocês conversando desde... – ele parou abruptamente e de repente comer se tornou bastante interessante para ele.

Eu limpei a garganta e fiz uma careta em seguida.

– É. – respondi evasivamente e depois olhei para o Fred que estava fazendo as suas palhaças de sempre junto com a sua irmã.

Eu precisava de uma desculpa para falar com ele tipo... URGENTE!

Então uma ideia veio na minha mente. Não era uma das melhores e envolvia uma coisa que eu odiava. Olha Audrey, quando tudo der certo, você vai me dever uma!

– Fred. – o chamei e todo mundo pareceu parar de comer e prestar atenção na conversa. Povo bisbilhoteiro.

– Sim tomate? – ele me respondeu e eu fiz uma careta por causa do apelido. Eu esperava que o Fred fosse inteligente o bastante para notar que eu precisava falar com ele.

– Você não combinou comigo de me ensinar a voar? – perguntei lhe lançando um olhar.

– Combinei? – a confusão estava estampada na sua cara e eu reprimi uma careta.

– Sim, Fred... você combinou. – falei lhe lançando um olhar cheio de significados enquanto nossos amigos olhavam de um para o outro. – Lembra que você me disse que íamos treinar juntos?

– Treinar? – ele me olhava absolutamente perdido e eu resisti ao impulso de dar um tapa na minha própria testa.

– Sim, treinar. – falei entredentes e lhe encarando.

– Do que porra você ta... – ele começou, mas eu lhe interrompi com um chute na canela por debaixo da mesa.

– Outch. – ele exclamou de dor enquanto eu o olhava feio, mas mantinha um sorriso doce. Então a compreensão chegou ao seu rosto. Finalmente!

– Ta tudo bem Fred? – a Audrey perguntou meio perdida.

– Tudo ótimo. – ele respondeu ainda me encarando como se perguntasse o que era que eu queria com aquilo.

– Bom, eu preciso combinar com você a respeito disso. – continuei calmamente. – Pode ser depois do jantar?

– Claro. – ele respondeu desconfiado e eu simplesmente sorri.

– Posso ir com vocês. Acho que eu seria de grande ajuda. – o Potter falou ao meu lado nos lançando um sorriso zombeteiro com os olhos estreitos. Ele tinha detectado a mentira.

– Não se preocupe. A gente se vira. – o dispensei.

– Eu faço questão. – ele me encarou e eu lhe olhei feio.

– Não. – falei lentamente.

– Eu não pedi permissão. – o Potter revidou e eu me imaginei explodindo a cabeça dele. Se controla Ash, você prometeu ser boazinha.

– Mas eu estou dizendo que não é necessário. – silabei.

– Você em uma vassoura é um desastre ruiva. Creio que toda a ajuda é necessária. – ele tinha um sorriso maroto. Vadio.

Eu simplesmente não podia contar o que eu queria contar ao Fred na frente do Potter. Ele simplesmente não poderia ir.

– Mas olha só... numa vassoura só cabe duas pessoas. Não três. – falei dando um sorriso vencedor. – Sinto muito, mas fica para a próxima. – foi a vez dele me olhar feio, fazendo meu sorriso ampliar.

Então ele deu um sorriso brincalhão e desafiador e meu sorriso simplesmente sumiu tão rápido como apareceu. Lá vinha merda.

– Tudo bem então... mas eu vou querer assistir um dos treinos de vocês. – falou lentamente e me encarando e eu lhe xinguei umas quinhentas vezes internamente.

– Ok. – falei entredentes e dando um sorriso falso.

Daqui a pouco eu vou esquecer que sou boazinha e meter a mão na cara dele.


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