Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 6
Eu conheço “O grande Idiota”.


Notas iniciais do capítulo

* Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.*
HEEEEEEEEY, my babies.
Enfim, podem falar, eu sou uma autora muito diva ~le jogada de cabelo~
Hauhsuhaush, enfim, eu consegui terminar o cap e depois de receber ameaças de morte e muuuitos pedidos eu resolvi postar hoje mesmo, e olhe que eu só ia postar domingo.
Mas o proximo só domingo ou segunda oks? Meus dedos estão doendo de tanto digitar ;/
Como vocês foram leitores bonzinhos comigo, eu estou dando esse presente a vocês,
O proximo ainda vai ser no jantar, esse é mais as reações do pessoal quando ver a Ash,
Deixem muuitos reviews ok? Eu tbm aceito recomendações ~le piscadinha~
Espero que gostem,
Beijiinhos sabor chocolate,
* Malfeito, feito.*



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS. LEIAM AS NOTAS INICIAIS.

"O que eu quero é atitude. Se quisesse palavras comprava um dicionário."

P.O.V’s Ashley.

Não sei quanto tempo fiquei embaixo dessa arvore, mas quando eu me dei por conta já estava escurecendo. Fudeu.

Me levantei rapidamente. Minha mãe e meu pai vão me matar. A única coisa que eles não querem e não gostam é de pessoas que se atrasam. O que é um saco.

Comecei a andar em direção a minha casa, mas uma voz me faz parar.

- Ei. – alguém me chama. Me viro e dou de cara com aqueles garotos que estavam embaixo da arvore mais cedo. Eram quatro e todos eles aparentavam ter entre 16 e 17 anos. Eram até bem bonitinhos.

O que estava a frente era realmente bonito. Loiro e dos olhos azuis, parecia fazer o estilo ator de cinema. Eu tinha certeza que se a Audrey batesse olho nele partiria para cima, mas eu preferia continuar com os pés no chão. Um garoto assim nunca me daria bola e, sinceramente, ele não faz muito o meu tipo. Prefiro morenos.

- Pois não? – perguntei educadamente. Ele me olhava de cima a baixo, o que me fez corar levemente e levantar uma sobrancelha.

- Você é a nova vizinha não é? – perguntou para mim. Sua voz era marcante.

- Sim. – respondi calmamente. Ele sorriu para mim.

- Prazer. Meu nome é Cam. – se apresentou estendendo a mão que eu apertei sorrindo. – Esses são o Methew, – apontou para um moreno de olhos castanhos – Jason, – apontou para um loiro de olhos pretos –  e Charles. – concluiu apontando para o de cabelos castanhos e olhos azuis.

- Prazer. Ashley. – cumprimentei e eles sorriram.

- Você veio da onde? – Charles perguntou curioso.

- França. – respondi com um sorriso. Eles pareciam ser gente boa. – aquela senhora, a Marie, é algo que algum de vocês? – perguntei curiosa em lembrando da velhinha.

- Ela é minha avó. – o Cam respondeu sorrindo.

- Ela é um doce. – exclamei animada e ele riu.

- Eu nunca tinha visto uma ruiva, exceto na televisão. – o Jason falou me olhando.

- Serio? – perguntei incrédula e puxando uma mecha do meu cabelo. Ele acenou com a cabeça concordando.

- Sabe o que dizem de ruivas? – o Cam perguntou para mim e eu corei. Sim, eu sabia o que diziam de ruivas já que eu ouvia piadinhas dos meninos direto por isso. Nós ruivas tínhamos fama de ser quentes.

Eu provavelmente parecia um tomate de tão vermelho porque os meninos riram. Esbocei um pequeno sorriso. Salva de responder algo pelo meu celular que tocou.

O peguei e vi que era o meu pai. Oh meu Merlin, eu esqueci que estava atrasada! Fudeu mais uma vez.

Atender ou não atender? Eis a questão.

Resolvi agir como uma pessoa madura e atender logo de uma vez.

- Não tem ninguém aqui. Liga mais tarde. – falei rapidamente batendo o telefone em seguida. Sim, foi uma atitude muito madura da minha parte. Os meninos riram ainda mais com isso.

- Eu tou morta. – decretei olhando as horas. – tenho que ir. Foi um prazer conhecer vocês. – falei para os meninos. Eles sorriram e eu acenei e fui praticamente voando para casa.

- Onde você estava? – meu pai perguntou assim que eu pisei meus pés em casa. Ele tinha o rosto vermelho.

- Dando uma volta. – respondi com um sorriso amarelo.

- Você esta atrasada. – minha mãe me repreendeu e foi só aí que eu vi que eles já estavam arrumados. Merda.

- Eu me arrumo em um minuto. – falei e corri escada a cima.

Tomei um banho em tempo recorde, acho que ninguém nunca tomou um banho tão rápido. Minha mãe veio ao meu socorro e fez meu cabelo enquanto eu me maquiava na velocidade da luz. Odiava maquiagem mas era necessário, principalmente para o meu fardo que é os meus cílios ruivos.

Estava tão atrasada que nem reclamei quando vi o vestido em cima da cama, apenas o enfiei no corpo e ele estava como eu me lembrava. Calcei uma sandália também vermelha e me olhei no espelho.

 Aquela garota que aparentava ser completamente provocante com certeza não era eu. Mas eu simplesmente não tinha tempo para isso, já que meu pai provavelmente queria arrancar meu pescoço.

Desci as escadas praticamente correndo enquanto enfiava o meu celular na bolsa.

- Esta linda filha. – meu pai falou com um pequeno sorriso.

- Valeu. – falei retribuindo o sorriso e tentando não fazer uma careta quando olhei para o vestido. – onde é a casa do seu primo? – perguntei a ele.

- Em Godric's Hollow. – respondeu e eu franzi a testa.

- Mas é um povoado bruxo. Vocês sabem como chegar lá de carro? – perguntei erguendo as sobrancelhas. Podia não ter nascido aqui, mas dessas coisas eu sabia.

- Deve ser fácil. – meu pai falou dando de ombros e eu rolei os olhos. Era tão típico dele. Eu acho que ele nunca se deu conta de verdade que tem coisas que só bruxos podem fazer, como entra em lugares onde trouxas nunca entram!

- Eu vou aparatar com vocês. – decretei.

- Eu odeio aquilo. – minha mãe falou fazendo uma careta. Eu ri.

- Sim. Eu sei. Mas é muito mais pratico, rápido e fácil e ainda não vamos chegar atrasados nem correr risco de nos perder. – completei e eles fizeram caras derrotadas.

- Pelo menos vamos chegar na hora. – meu pai falou olhando para o relógio e eu vi que estávamos mesmo atrasados. Se fossemos de carro nunca iríamos chegar antes do jantar, porque a essa hora só deveria faltar agente.

- Ótimo. Se segurem em mim. – falei e eles relutantes pegaram na minha mão enquanto eu pegava a varinha com a outra. Adorava magia.

Mentalizei Godric's Hollow e senti aquela incomoda fisgada no umbigo e a sensação de ser sugada para dentro de você mesmo.  Quando vi já não estávamos mais em casa e sim em uma rua enorme.

As casas eram lindas e enormes. E tinha algumas pessoas que passavam sorridentes e nos cumprimentavam com a cabeça. Olhei para uma casa, ou melhor, mansão no fim da rua e eu sabia que era lá o tal jantar. A casa estava linda e decorada, quem morasse lá com certeza era rico. Era, de certa forma, um mundo totalmente novo para mim.

Guardei a varinha suspirando.  – Vamos? – perguntei e eles assentiram. Minha mãe pegou na mão do meu pai e começamos a caminhar em direção a casa.

Eu fiquei bem atrás, apenas observando o povoado. Era lindo. Londres é linda. Se fosse um lugar que se fosse para eu escolher morar, com certeza seria aqui.

Chegamos em frente a casa, meus pais na frente eu atrás, longe da vista. De fora poderíamos ouvir o som das conversas e risos.

Meu pai tocou a campanhia. Segundo depois eu vi a porta se abrir. Atrás dos meus pais, eu não vi quem era.

- Harry. – ouvi meu pai cumprimentar e vi que era seu primo. Vi eles se abraçando.

- Duda. – cumprimentou de volta. – Então essa é a Marie? – perguntou a minha mãe que sorriu.

- Sim, essa é minha esposa. – meu pai apresentou.

- Onde esta sua filha? – o Harry perguntou depois de cumprimentar a minha mãe.

- Estou aqui. – falei abrindo caminho entre meus pais. Vi os olhos do Harry se arregalarem e o queixo cair. Sorri docemente. Eu sabia que seria a reação de muitas pessoas, já que todos dizem que eu sou a copia de Lilly Evans.

- Harry, esta é minha filha, Ashley. – meu pai apresentou.

- Prazer Harry. – falei calmamente. Ele balançou a cabeça como se tivesse tentando clarear o pensamente e sorriu para mim.

- Você se parece tanto com... – ele começou para mim.

- Sua mãe. Lilly Evans. – completei sorrindo. – Já me falaram isso. – acrescentei e ele sorriu.

- Entrem. – ele pediu mas ele ainda me olhava com curiosidade.

Nós entramos e eu tenho que dizer que a casa é enorme e completamente linda. Vi que todas as pessoas estavam reunidas em uma espécie de sala, enquanto conversavam.

Harry nos guiou, mas eu continuei mais atrás longe da vista. Eu estava com vergonha para ser sincera e meu vestido não ajudava em nada.

Vi as conversas pararem quando meus pais entraram e eu me fiquei atrás, cautelosa.

- Como vai Duda? – ouvi uma voz máscula perguntar e o seu tom me pareceu estar com um sorriso largo.

- Bem. – meu pai respondeu do mesmo jeito.

- Onde esta sua filha? – ouvi outra voz perguntar, dessa vez feminina.

- Ashley. – meu pai me chamou. Eu respirei fundo entrando na sala.

Bom, as reações foram no mínimo hilárias. Os queixos de todos caíram em sincronia. Principalmente dos mais novos e vi que tinham muitos em volta da minha idade. Continuei com um sorriso agradável no rosto.

As pessoas ainda olhavam para mim completamente atordoadas. Ninguém parecia ter encontrado a voz. Olhei para o Harry que tinha um pequeno sorriso no rosto, assim como os meus pais.

Até que um ser a encontrou. Ele com certeza tinha a minha idade. Ele era lindo e eu não podia negar e era gostoso. Cabelos castanhos e olhos castanhos esverdeados, corpo atlético que me fez crer que ele jogava algum esporte. Ele me olhava, lê-se secava, de boca aberta. Pena que abriu a boca para falar merda.

- Você é ruiva. – exclamou fazendo todo mundo sair do transe. Olhei para ele com uma cara de “Avá.”.

- Jura? Nem tinha percebido. Com um cérebro desses me pergunto como você ainda estuda. Uma mente brilhante assim não poderia ser desperdiçada. – falei com minha voz pingando sarcasmo. Alguma coisa nele despertou algo diferente em mim. Não sei se bom ou ruim.

Todo mundo riu, enquanto eu ainda olhava para o ser com uma sobrancelha arqueada. Ele tinha um sorriso torto, como se tivesse gostado da minha resposta. As pessoas ainda olhavam para mim como se não tivessem acreditando que eu pudesse estar ali. Olhavam de mim para a parede onde só agora notei que tinha um quadro.

E foi a vez do meu queixo ir ao chão. As pessoas sempre me diziam que eu era a copia de Lillian Evans, mas eu nunca imaginei que seria tanto assim. Tinham 5 pessoas no quadro e todos eles me olhavam abobalhados, mas meus olhos estavam na ruiva.

Caminhei lentamente até lá. Ela também me olhava fixamente. Ela podia ser a minha irmã gêmea perdida. Apenas algumas coisas que eram diferentes. Como o corpo que o meu tinha mais curvas, que eu tinha herdado da minha mãe, mas o resto éramos completamente iguais.

- Oh... – falei baixinho.

- Caramba. Vocês são idênticas. – uma voz falou atrás de mim, mas nem me dei ao trabalho de virar.

Eu olhei para a Lilly e vi que ela estava abraçada com um cara na pintura e eu reconheci como James Potter. Ele era lindo também e algo nele me fez lembrar o garoto gostoso que falou besteira um minuto atrás. O mesmo garoto que parecia que eu tinha pegado uma espécie de antipatia.

Era ela. A mulher que eu tanto havia sido comparada toda a minha vida, e que deu a vida pelo seu filho. Eu tinha orgulho de me dissessem que eu parecia com ela.

De repente nós duas sorrimos. Sorrisos calmos e iguais, o que fez muita gente se assustar.

- Meu Merlin. Você tem um clone – o James da moldura falou olhando de uma para a outra.

Nós duas apenas rimos.


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