Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 55
Talvez devêssemos começar do zero.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP? Como vocês estão meus anjoos?
Well... aqui esta um novo capitulo.
Antes de mais nada queria agradecer a RECOMENDAÇÃO perfeita da :
EvansPotter: Obrigada linda. Serio... eu fico muito feliz que goste tanto assim da historia. Esse capitulo é todinho seu. Thanks so much. ♥
Ahhhh, bom tenho má noticia. Tou sem internet até quinta ou sexta da semana que vem, então o próximo cap vai sair só na sexta ou sábado ook? Mesmo se eu conseguir escrever não vou poder postar por estar sem net...
Enfim, posto o próximo assim que a minha net voltar.
Ount, Obrigada pelos reviews do cap anterior amoras, eu amei cada um deles de coração. Sejam bem vindas leitoras novas e um beijão para as antigas.
Bom, eu estava vendo os reviews dos cap antigos, para olhar se eu não esqueci por acidente de responder alguns e na verdade eu esqueci - Mas enfim... eu volto respondendo eles assim que puder.
Ahhh, revendo esses capítulos eu descobri as Prongnatic. Aí eu fiquei... O que, em nome dos unicórnios de Merlin é isso? Aí eu vim descobri que são as garotas que gostam das minhas fics!
Ount, Hillary Styles S2, eu quase pari unicórnios quando vi seus comentários anteriores. Omg... quase vomitei arco íris quando vi Prongnatic. Ainda não respondi os antigos, mas respondo assim que der ok?
Então... quem aí é Prongnatic? _O_ _O_ _O_ _O_ O/ _O_ _O_ _O_ _O_. MÃE ABAIXA ESSA MÃO MULHER! U.U
Enfim, vou deixar vocês lerem o cap. ^.^
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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“Você fez rebelde a filha de um homem descuidado. Você é a melhor coisa que já foi minha.”


P.O.V’s Ashley.

Sabe quando você tem vontade de dar um crucio em uma pessoa? Sim? Bom, então você esta entendendo uma porcentagem do meu ódio nesse momento.

Mas vou confessar que também estou com um pouquinho de medo. Me julgue sociedade... mas se você visse esse olhar no rosto da Tia Minnie você provavelmente correria implorando pela sua mamãe.

Ela estava simplesmente furiosa.

Eu e o demônio loiro estávamos na sala da diretora junto com todos os “nossos” amigos que serviam de ‘testemunhas’. Motivo? A vaca dos infernos me denunciou.

Ok, até aí eu entendo, afinal eu enfiei a cabeça dela na privada (contando assim soa mais cruel e legal do que na realidade). O que eu não entendo é como aquilo (sinceramente a veela de quinta não pode ser considerada uma pessoa) consegue ser tão burra. Obviamente, ela também teve que explicar o que me levou a fazer aquilo e se ferrou junto comigo. Bem feito.

Agora entenda a situação: Eu estava com vontade de pular novamente naquele rostinho perfeito e estava controlando a vontade porque a diretora tinha uma cara sinistra olhando para a gente. Enquanto o resto do povo ficava no fundo aguardando o que a diretora também queria falar com eles e tentando não entrar no caminho já que a Tia Minnie parecia a ponto de dar um Avada em alguém.

– Irresponsabilidade, um absurdo... – a diretora falava furiosa andando de um lado para o outro. Os quadros da parede observavam o andar da professora e Albus Dumbledore tinha um sorriso sereno e um brilho calmo nos olhos por trás dos óculos meia-lua. – A que pontos chegamos senhoritas?! – Minerva completou irada para a gente.

– Calma, Minerva... – a voz serena do ex diretor de Hogwarts soou no quadro. – Não leve tudo tão a serio.

– Valeu Tio Dumby. – sussurrei disfarçadamente para ele que esboçou um sorriso divertido e piscou para mim.

– Não levar não a serio Albus?! Essas duas se agrediram! – Tia Minnie falou furiosa.

– Ela me agrediu! Eu não fiz nada! – a veela demoníaca apontou para mim e eu lhe mandei um olhar que daria medo até no tio Voldy.

– Você me provocou sua veela de quinta! E sim... eu fiz e faria de novo! – debochei no final para ela.

– CHEGA AS DUAS! – Minerva falou chegando ao seu extremo e eu me encolhi. Ela me assustava as vezes. Quase sempre. – Vocês podem ir embora, eu vou me resolver com as senhoritas aqui sozinha. – ela ordenou para o resto do pessoal que não precisou ouvir duas vezes e praticamente correram para fora da sala.

Bando de covardes. E não... eu não estou sedo hipócrita.

– Eu quero saber exatamente o que aconteceu. – Tia Minnie falou nos encarando. Eu e a veela demoníaca começamos a falar ao mesmo tempo e a diretora ergueu a mão impaciente nos fazendo calar. – Você primeiro Senhorita Dursley. – ela falou me encarando.

– Bom, eu tava andando pelos corredores e essa praga resolveu me irritar. E ninguém me irrita e sai impune. – eu falei.

– Eu não falei mais que a verdade. –a Dominique debochou.

– Minha mão vai voar na sua cara de novo sua imbecil. – ameacei entredentes.

– Chega. – a Tia Minnie bateu a mão na mesa. – Senhorita Dursley... nada que a senhorita Weasley tenha feito justifica as suas ações. O mesmo digo para você. – ela acrescentou para o demônio loiro ao meu lado. – Menos 20 pontos para a Grifinória para ambas e duas semanas de detenção. – decretou e eu arregalei meus olhos.

– Mas professora... – eu tentei.

– Duas semanas e meia. – ela falou me encarando.

– Isso é injusto... – dessa vez foi a praga ao meu lado.

– Três semanas. Querem mais? – questionou irritada e eu achei melhor calar a minha boca. – Ótimo. Estão liberadas. – completou apontando para a porta.

Bufando irritada eu apenas empurrei a porta saindo logo dali. Eu nem olhei para a garota loira que estava ao meu lado ou eu não conseguiria controlar a minha vontade de dar na cara dela.

– Jaysito! – sua voz irritante soou, assim que terminamos de descer as escadas da gárgula e vimos o Potter ali. Eu rolei os olhos para a cena deprimente e deu as costas tentando sair dali.

– Dursley... eu preciso falar com você. – a voz dele me fez parar e olhar para trás. Na verdade foi o modo como ele falou. Ele não falava daquele jeito comigo a duas semanas.

– O que você quer falar com ela? – a Dominique bateu o pé.

– Eu não tenho nada para falar com você. – falei curtamente e ignorando o demônio loiro.

– Mais eu tenho. E você vai ouvir. – ele me encarava firmemente. – Te vejo depois Dominique. – acrescentou para loira e me pegou pelo braço, delicadamente, e me levou para longe dali. De relance eu vi o rosto roxo de ódio da veela dos infernos.

Me mantive calada e impassível o caminho todo enquanto íamos até um lugar que eu desconhecia. Vi aquele sonho tentar voltar a minha mente, mas eu o empurrei de volta. Não precisava de mais constrangimento no momento.

Percebi que estávamos no corredor do sétimo andar e paramos em frente a uma parede. Uma parede.

– Potter, eu sei que você não é um sinônimo de inteligência, mas isso é uma parede. O que inferno estamos fazendo aqui? – questionei irritada e pude jurar que o garoto ao meu lado suprimiu um sorriso.

Ele apenas começou a andar de um lado para o outro três vezes, e quando eu já estava prestes a chamar o manicômio, uma porta simplesmente foi se formando naquele parede. Eu tinha certeza que eu tinha uma expressão cômica no rosto porque o idiota parecia querer rir.

– Bem-vinda a sala precisa. – ele anunciou abrindo a porta para mim.

– Wow. – foi a única coisa que escapou pelos meus lábios ao notar no que tinha se transformado. Era uma imensa biblioteca lotada de livros que eu nunca sequer tinha visto e eu tinha certeza que meus olhos brilhavam olhando para eles. Tinha uma imensa janela no lado direto que dava para uma espécie de jardim, desconhecido para mim. Mesas espalhadas pelo local, cadeiras, prateleiras... o lugar era imenso.

– Gostou? –a voz do Potter me tirou dos pensamentos.

– Como isso é possível? – perguntei abismada enquanto me aproximava das estantes de livros.

– Com magia. – eu olhei para a cara dele com uma cara que dizia claramente “Avá, você me jura?!”.

– Certo... mas não sabia que tinha outra biblioteca em Hogwarts. – falei ignorando seu comentário estupido.

– Tecnicamente a sala precisa não é uma biblioteca. – ele disse dando de ombros. – Pouca gente sabe da existência desse lugar. A Sala precisa se transforma no que você desejar, ou seja, no que você precisar no momento. Eu desejei esse lugar antes de entrar, por isso estamos aqui. – me explicou e eu olhei ao redor.

– Então se eu desejasse qualquer outro ambiente, também apareceria? – questionei.

– Exato. – ele disse simplesmente.

– Isso é incrível. – constatei me jogando em uma das mesas e me sentando. Brigar com a Dominique, bater na veela demoníaca e levar uma bronca da Tia Minnie tinha me deixado cansada.

– Eu sei. – ele agora me encarava fixamente.

– O que queria falar comigo? – questionei voltando a minha pose de impassível.

– Eu queria entender porque você fez aquilo com a Dominique. – espera um pouco... ele tava defendendo a veela dos infernos?

– Ela me provocou. – disse me sentindo ficar irritada de novo.

– E então você resolve simplesmente afundar a cara dela na privada. – ele soa incrédulo e eu deixo escapar um riso.

– Isso soa tão engraçado. – comecei a rir de verdade, mas parei quando ele me mandou um olhar de reprovação. Credo... ele estava parecendo o meu pai.

– Ruiva... – eu paralisei quando ele me chamou assim de novo. – Bom, eu quero pedir desculpas por ter te ignorado essas semanas, mas bom... eu estava com raiva. – ele falou rapidamente.

– Você esta me pedindo desculpas? – serio, eu realmente não estava acreditando.

– Sim. – ele suspirou como se isso fosse difícil para ele. – Estou.

– Eu também queria pedir desculpas. – essas palavras saíram da minha boca e imediatamente eu queria engoli-las de volta.

– Pelo que? – ele cruzou os braços me encarando e eu dei de ombros.

Nem eu mesma sabia pelo que eu estava pedindo desculpas.

– Amigos? – ele me estendeu a mão.

– Não. – estralei a língua no céu da boca. – Não quero ser sua amiga. É difícil admitir, mas eu sinto falta de implicar com você. – completei e ele riu.

– Você é uma pessoa muito complicada. – ele me olhava rindo.

Eu queria me matar por admitir isso, mas se a minha relação com o Potter fosse diferente ia ser... estranho. Percebi isso nessas duas semanas em que ele me ignorou.

– Recomeçamos? – ele ofereceu.

– Recomeçamos. – aceitei com o mínimo dos sorrisos. Então ele deu um sorriso maroto e veio se aproximando de mim e eu recuei em direção a porta;

– Você esta fugindo ruiva? – ele questionou risonho.

– Vá para o inferno Potter. – disse irada e ele me encurralou na parede.

Olho no olho, ele se aproximou lentamente de mim com um sorriso extremamente sexy naqueles lábios rosados... Porra sonho, volta para o fundo da minha mente.

– Sabe ruiva... – ele começou sussurrando no meu ouvido, me fazendo arrepiar até o dedinho do pé. – Eu ainda estou tentando entender a sua reação no dia da arrumação do baile. Sabe... eu fiquei muito curioso em relação a aquilo. – eu congelei. Oh Shit...

– Se afasta de mim Potter. – falei tentando me livrar dele antes que eu fizesse merda. Senti seus lábios mordiscarem o lóbulo da minha orelha fazendo um calafrio percorrer meu corpo inteiro e então eles desceram até o meus pescoço depositando um beijo cálido ali, mas que me deixou instantaneamente arrepiada.

– Não se preocupe... – ele voltou a olhar nos meus olhos com um brilho de diversão e desafio. – Eu vou descobri. – eu virei uma estatua. Oh Droga... ele não podia saber daquilo de jeito nenhum! E eu sabia que ele não ia sossegar até descobrir.

Puta merda... eu estava fodida.

Então ele se aproximou novamente de mim e pressionou seus lábios com os meus, os puxando levemente entre seus dentes, sem nunca desgrudar o olhar de mim. E eu? Bom, eu nem ousava respirar. Finalmente ele se afastou sorrindo e foi caminhando até a porta enquanto eu, pateticamente, ficava parada no lugar.

– Até mais tarde minha ruiva. – ele disse sorrindo divertido e isso me fez despertar e o sangue ferver nas minhas veias.

– EU NÃO SOU SUA RUIVA POTTER! – gritei irada e ele soltou uma gargalhada saindo pela porta e a fechando atrás de si.

Ótimo... de volta a estaca zero.


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