Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 54
Mostrando o seu lugar.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP? Amoras e pessegos. ^.^
Well, aqui esta mais um capitulo. Eu sinto muito não estar postando na data certa, mas eu tou fazendo de tudo para postar o mais breve possível, devido a tudo que esta acontecendo.
Bom, vocês me matariam se eu dissesse que ainda não respondi os reviews do cap do baile? Sim, eu não tenho a mínima vergonha na cara, mas eu respondi os do cap passado ook? Eu ia responder aqueles, só que bateu aquela preguiça... Uma hora eu volto e respondo, mas os do cap anterior estão todooos respondidos. ;D
Ahh, por falar nisso... Obrigada amores pelos reviews e também pela compreensão. Amo muito vocês.
Sobre o capitulo: É BARRACO, É CONFUSÃO, É BAIXARIA. QUEM GOSTA DE UMA TRETA LEVANTA A MÃO Õ/ Huhu, eu achei a Ash tãaaaaao foda nesse capitulo ;D
Bom, sem muito para falar hoje e com preguiça de escrever, então vou parar por aqui. ;p
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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É que sei lá, eu ainda tenho fé de que a gente vai da certo, de que a gente vai ficar junto. Pode ser pura ilusão, mas, algo ainda me faz acreditar nisso. De que o “felizes para sempre” vai chegar.

P.O.V’s Ashley.

Uma semana e meia.

Uma semana e meia e o Potter não olha na minha cara. Nem um ‘bom dia’ ele me dá. Na verdade... ele não me dirige a palavra.

E o incrível? Eu sinto falta dele falar comigo nem que fosse para me irritar.

Meus amigos estavam distantes comigo. Todos eles, até mesmo a Audrey. E eu não entendia o motivo. Mas o tópico ‘Potter’ era algo que nenhum deles discutiam e no dia que eu forcei o assunto a única coisa que a Roxy me falou foi: “Eu não tiro a razão dele.”

Minha mente estava uma bagunça. Tinha questões que eu simplesmente não conseguia responder.

Porque motivo mesmo o Potter tinha parado de falar comigo, ou melhor, tinha o feito agir como se eu não existisse? (Ok, eu beijei o Rich, mas nunca eu esperava essa reação dele. Afinal... desde quando o Potter se importa comigo?)

Porque eu sentia tanta falta das idiotices do Potter? Das suas provocações?

Porque meus amigos estavam tão estranhos?

Porque o Rich me evitava?

Sim, porque até o Sonserino parecia ter dado um tempo de mim. Eu estava para enlouquecer.

Sinceramente eu cogitei a hipótese de pedir desculpas ao Potter, mas logo joguei isso para o fundo da minha mente. Eu não tinha motivos para pedir desculpas ok?

Ele não era meu namorado, portanto eu não o tinha traído. E outra... para eu me desculpar, eu precisava saber antes o que eu tinha feito de errado.

E não saber de algo me irritava.

Quer saber de outra coisa que me irrita profundamente, a ponto de eu querer mandar alguém para o fundo do tártaro? Dominique Weasley ou para os íntimos O demônio loiro.

Ela parecia ter tomado como missão pessoal fazer essa ‘uma semana e meia’ ainda mais detestável.

Por onde eu passava me lançava piadinhas e comentários maldosos, além de estar sempre na cara um sorriso satisfeito e vitorioso.

Sinceramente, nesse momento ela me tinha aonde queria que eu estivesse. Afinal, meus amigos estavam frios comigo, o garoto que ela gosta e que me dava ‘atenção’ estava me ignorando e eu na maioria das vezes não respondia seus comentários. Simplesmente ignorava. Uma hora ela teria que parar.

- Senhorita Dursley? – uma voz me tirou dos pensamentos. Levantei minha cabeça dando de cara com a professora Sprout. Aula de Herbologia com a Lufa-Lufa e eu não estava prestando a menor atenção.

- Sim professora. – falei calmamente.

- Poderia me dizer o que detém aquela planta ali? – ela me questionou e apontou para um vaso que continha uma planta estranha que estava toda coberta por um tecido preto que a deixava totalmente no escuro. Eu respirei fundo me levantando e me dirigindo até lá, rezando para eu tê-la estudado antes, porque se depende-se dessa aula eu estava fodida.

- Visgo do Diabo. – falei soltando um mínimo suspiro de alivio. – O que a detém é a Luz. – falei e a professora sorriu. A planta estava enroscada em um ursinho de pelúcia (?) então notei que eu teria que tira-lo de lá. Essa era a intenção da professora. Puxei a varinha. – Lumus. – falei simplesmente a planta recuou para longe da luz largando um ursinho velho e acabado. Eu o peguei e entreguei a professora, voltando ao meu lugar em seguida.

- Muito bom senhorita Dursley. 10 pontos para a Grifinória. – ela elogiou e eu forcei um sorriso que tava difícil de sair. Eu estava sentada com a Audrey que me olhava atentamente apesar de não falar absolutamente nada. – Creio que por hoje basta. Estão liberados. – acrescentou para a turma e eu tratei logo de jogar meus materiais na bolsa e sem esperar ninguém, nem mesmo os meus amigos, eu simplesmente saí da sala.

Praticamente corri até a torre da Grifinória e joguei meus materiais no meu dormitório. Ninguém tinha mais aula hoje o que era um alivio. Pelo menos eu não seria obrigada a ficar no mesmo ambiente que o Potter sendo ignorada pelo mesmo.

Rumei novamente para as escadas, decidida a dar uma volta pelo castelo, para colocar os pensamentos no lugar. Ainda nas escadas encontrei a Rose, ela abriu a boca para falar algo, mas parece que desistiu fechando a mesma e continuando seu caminho até o seu dormitório. Eu apenas suspirei e terminei de descer as escadas saindo pelo buraco da mulher gorda.

Enquanto eu andava pelos corredores com estudantes que agora não tinham nada para fazer, pensava em tudo o que estava acontecendo.

Eu era capaz de dar um beijo em quem me explicasse a confusão que a minha vida tinha se tornado.

- Dursley! – ouvi uma voz irritante atravessar o corredor e me virei vendo a loira falsificada sorrindo maldosamente para mim do outro lado do corredor. De repente, todo mundo que estava no corredor para o que esta fazendo para olhar a cena que parece mais interessante aos olhos deles.

- O que você quer veela demoníaca? – praticamente cuspi. Minha paciência hoje não estava das melhores.

- Estressada é? Porque? – ela questionou sorrindo ainda mais. – Ah, sim. Deve ser porque todo mundo esta te ignorando não é? – ok , essa meio que doeu, não que eu fosse admitir isso, claro.

- E você parece não ter mais nada o que fazer a não ser cuidar da minha vida não é? – questionei irônica.

- E você tem vida? – ela fingiu surpresa.

- Nossa Dominique, sua opinião é tão importante para mim que eu escrevi ela, e arquivei bem na minha caixa de “Foda-se”. – disparei de volta.

- Olha, a vadia sabe responder. – ela falou com desdém e eu senti meu sangue subir. Ela tava pedindo para morrer.

- A única vadia que tem aqui é você minha querida. – eu dei um passo a frente pronta para pular no pescoço dela.

-Por favor, você realmente acha isso? Se você não fosse uma vadia o meu James ainda estaria falando com você, assim como os meus primos e seus preciosos amigos. – ela desdenhou.

- Retire o que disse agora. – minha voz era ameaçadora.

- A verdade doe não é? – ela fez uma expressão inocente e isso foi demais para mim.

Avancei nela e vi todo mundo ofegar. Num gesto rápido torci seu braço para trás com uma mão e a outra minha se fixou no seu cabelo loiro perfeito, forçando a sua cabeça para trás.

- Me larga. – ela falou com uma voz dolorida.

- Você provocou agora aguenta. – rebati num tom irônico. – Vou te mostrar o seu lugar, queridinha. – completei a arrastando pelo corredor.

O banheiro feminino estava mais perto do que eu esperava e eu me senti sendo seguida por um monte de gente. Abri com um chute a porta do banheiro e entrei rapidamente enquanto a vaca se debatia. Mas nunca se soltava, se ela tentasse... quebraria o braço.

- O que você pensa que vai fazer? – ela praticamente berrou quando eu entrei numa cabine com ela e a forcei a ficar de joelhos.

- Vou te ensinar a não falar mais do outros. – rebati no mesmo tom. E simplesmente afoguei a sua cabeça na privada e vi muita gente ofegar atrás de mim. Levantei a cabeça dela novamente enquanto ela se debatia e via sua maquiagem toda borrar.

- Me larga sua maluca! – ela gritou.

- Retire o que disse! – ordenei no mesmo tom.

- Nunca. – ela falou entre dente cerrado.

- Ótimo, acho que você ainda não aprendeu o seu lugar. – devolvi mergulhando a cabeça dela novamente.

- Ashley! – ouvi uma voz feminina conhecida gritar atrás de mim enquanto eu levantava a cabeça dela novamente, mas apenas ignorei.

- Você vai retirar o que disse ou quer que eu desenhe para você entender? – minha voz era de assustar.

- Eu retiro! Satisfeita? – ela gritou meio que tossindo. Eca. A levantei novamente e lhe dei um lindo e estralado tapa na cara.

- Não se atreva a me igualar a você novamente esta me entendendo? Ou da próxima vez eu juro que vou acabar com você! E vou te mandar fazer uma visitinha a lula-gigante, eu estou sendo clara?! – gritei para ela.

Braços me seguraram antes que eu pudesse avançar nela novamente e eu vi o Potter ir ajudar a loira demoníaca. Isso foi como uma facada. Por algum motivo doeu.

- Você esta maluca? – foi a primeira frase que ele me dirigiu essa semana.

- Ashley, se acalma. – era o Fred que me segurava firmemente.

- Maluca? Você ainda não me viu maluca! – gritei para ele. – Tire ela de perto de mim ou eu juro que arranco cada fio de cabelo loiro perfeito dela!

- Ashley, divonica... se acalma! – a Audrey apareceu ao meu lado também. Vi que o banheiro feminino estava lotado e eu me perguntava porque nenhum professor apareceu ainda.

- Não me mande me acalmar, nenhum de vocês tem esse direito, principalmente você Potter! – gritei acrescentando ao moreno que ainda me encarava apoiando com o braço a Dominique. – Nenhum de vocês sabem o que ela falou para mim e a culpa de tudo isso é sua! – gritei para o imbecil, certa que não estava sendo totalmente justa.

- Minha? Como a culpa pode ser minha? – a voz dele era incrédula.

- Porque minha vida virou um inferno quando você entrou nela! – gritei sabendo que estava errada nesse ponto. Mas a raiva era maior.

Me separei do Fred e olhei para o Potter, bem nos fundos dos olhos dele e dei as costas correndo para fora daquele banheiro.

Mas eu tinha certeza que ele tinha visto, por causa do choque no seu rosto.

Pela primeira vez, em publico, eu deixei uma lagrima escapar.


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