Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 51
Vergonha é meu novo sobrenome.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP? Amoras e pessegos. ^.^
Bom, bom antes de falar qualquer outra coisa eu tenho algo a dizer.
Vocês notaram a nova capa da fic não é? Bom ela foi um presente de uma leitora super fofa. ^.^ Ela me contou que é não boa com palavras por isso não mandava uma recomendação, mas como gosta da historia fez essa capa de presente. O que eu posso dizer? Eu amei. Serio, vocês tem o dom de me fazer sorrir como uma idiota. Normalmente eu só sorrio assim quando vejo chocolate ou quando leio reviews e recomendações de vocês *O*
Obrigada Bonin ♥ A capa é simplesmente perfeita. Thank you so much and I love you ♥
E claro quero agradecer as RECOMENDAÇÕES perfeitas da:
Katherine Merope Black: Obrigada linda, nossa, eu realmente me sinto honrada de ser a sua primeira recomendação. E é realmente tão bom saber que você gostava da fic bem antes de fazer cadastro no Nyah... E eu devo tudo o que a fic é hoje as minhas leitoras(es). Thank you so much girl. And... I love you honey ♥
MellyssaPikachu: Eu simplesmente AMEI a sua recomendação. Fico realmente feliz que goste da historia e das cantadas maravilhosas {Sarcasmo você por aqui?} do Fred. Obrigada linda ♥ I love you ;D
EU AMO LIVROS: Obrigada mesmo linda. Eu fico realmente feliz que você goste tanto assim da historia. Thank you so much honey ♥
Então o cap de hoje vai dedicado a Bonin, a Katherine {chará da personagem principal da minha outra fic ;D} , EU AMO LIVROS e claro a Mellyssa. Obrigada suas divas ♥
E agora obrigada pelos reviews do cap passado também meus anjos. Eu amei cada um ♥
Bom, eu AMEI escrever esse capitulo e confesso que até ri o escrevendo. É.. eu não tenho o juízo muito perfeito. Enfim... eu espero que vocês gostem também.
Ahhh, o Cap do baile é o próximo amoras. Haha. E bom, tenho que falar que eu deveria posta-lo na quarta, mas só vou poder postar na quinta ou sexta ok? Motivo? Eu estou fazendo provas na escola e bom... tou na reta final para o vestibular {em breve tchau ensino médio e olá faculdade} e eu tenho que ralar pessoal. Quero fazer faculdade na melhor universidade de onde eu moro em ADM então ou eu estudo... ou babou.
Deixando meu drama de lado... {crescer é uma droga!} espero que gostem do cap ok?
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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A gente deixa de ser criança quando percebe coisas maiores e mais fortes do que nossos mimados caprichos. Por vezes, não é legal sentir a mão pesada do destino nos tirando as opções. Mas, às vezes, é legal saber que não temos opção. No amor, por exemplo”

P.O.V’s Ashley.

Eu entrei lenta e hesitantemente na sala, evitando ao máximo o momento que olharia para o Potter, porque, sinceramente, eu não tinha a mínima certeza de como estava o meu autocontrole no momento.

Assim que coloquei meus pés lá, meus olhos foram imediatamente para ele. Cara... porque sempre que você não pode olhar para uma coisa você sempre olha?! Isso é frustrante.

Ele estava encostado na parede, com os braços cruzados e conversando algo, rindo junto com o Fred. Mas assim que me notou seus olhos vieram imediatamente para mim, com aquele malditamente sexy sorriso nos lábios.

E foi aí que eu senti que estava, sem sombra de duvidas, completamente fodida.

Senti meu rosto pegar fogo e sabia que estava parecendo um cosplay de uma berinjela, quando meus olhos encontraram os seus castanhos esverdeados que me olhavam com nítida curiosidade e diversão.

“O beijo era sexy, quente, e lento... mas ele foi ficando mais feroz. Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, fazendo o beijo ficar mais violento. Uma sensação estranha se espalhou por todo o meu corpo.

Eu... queimava, ardia. Mas era um ardor bom. E eu sabia que só existia uma pessoa que poderia acabar com isso, e ela estava bem a minha frente.”

E para completar o pacote da minha desgraça, cenas do maldito sonho voltaram a minha mente. Agora eu tenho certeza que Merlin, o Potter e o Tio Voldy se juntaram para fazer uma macumba para mim porque ninguém pode ser tão azarada como eu!

- Terra para Tomatinho, Mundo magico chamando! – a Audrey estralava os dedos na minha cara e com mais vergonha ainda percebi que ainda encarava o Potter e que o resto do comitê tinha se virado para analisar a cena.

Ok, quem poderia me dar um Avada?

- Você ta bem Ash?... sei lá. Você ta parecendo uma berinjela. – a Audrey comentou e eu olhei no rosto dela e era visível que ela prendia as gargalhadas.

- E-eu estou ótima. – porcaria! Eu tinha que gaguejar?

- Hum. – pela cara da morena ela tava fazendo um esforço descomunal para não rir.

- Acho melhor começarmos com isso. – o John falou, mas me encarava com curiosidade.

- Onde esta o Miller? – a Audrey perguntou já que eu estava mais concentrada em não olhar para o Potter. Nem tinha notado que o Rich não estava presente.

- Ele ficou de terminar de arrumar algumas coisas no labirinto que esta nas masmorras. – foi o Fred que respondeu, mas ele também me olhava.

Puxei a Audrey pelo braço para o outro lado do salão, bem longe da... tentação e tentei não olhar para lá nenhuma vez mais. Mas tava difícil...

- Ok, pode falar agora. – a morena me ordenou divertida assim que estávamos do outro lado do salão.

- Temos que montar esse morcego? – perguntei apontando para uma caixa e tentando não tocar no assunto. Mas a fabulosa apenas rolou os olhos.

- Sei lá. – resmungou. – Eu apenas quero saber o que esta acontecendo. – completou me olhando atentamente.

- Acontecendo, não esta acontecendo nada. Porque aconteceria alguma coisa? – falei muito rápido e a Audrey me olhou com um sorriso.

- Porque eu tenho a sensação que te algo a ver com o seu “pesadelo”? – ela debochou fazendo aspas com a mão. Vadia... ela já sabia. O amor entre nós duas era tocante.

- Não tem nada a ver com o meu pesadelo. – falei orgulhosa. Jamais admitiria que tive um sonho daqueles e justo com... você-sabe-quem.

E não, eu não estou me referindo ao tio Voldy.

- Serio? – ela perguntou retoricamente e me olhando com os olhos estreitos e desafiantes. Engoli discretamente em seco quando ela esboçou um sorriso travesso. – Ótimo então... – quase suspirei aliviada, mas antes disso ela gritou. – JAMES PORQUE VOCÊ NÃO AJUDA A ASH A MONTAR ESSE MORCEGO? – o garoto do outro lado do salão olhou para a Fabulosa que sorria divertida para mim.

- Audrey Stuart, você esta morta. – silabei quando o moreno vinha na nossa direção.

- É esse morcego? – apontou para a caixa. Oh, droga... essa voz rouca e sexy. Ok Ash... respira, inspira, respira, inspira... vai dar tudo certo, pensa positivo.

- É. – eu não sei como saiu minha voz, mas a Audrey riu e saiu dali enquanto o Potter me olhava com uma cara estranha.

- Ta tudo bem ruiva? – ele olhou nos meus olhos meio confuso e curioso. De frente para mim, o seu cheiro chegando, ele era tão alto, forte...

Droga Ash! Respira, inspira, respira, inspira... Eu tinha a sensação que faltava pouco para eu hiperventilar.

- Tudo ótimo. – limpei a garganta notando como minha voz estava fraca e me virei respirando fundo e voltando a minha atenção para o morcego na caixa.

Se eu me concentrasse em monta-lo, talvez eu não pensasse em besteira. Uma besteira que a proposito me observava atentamente.

- Você não gritou quando eu te chamei de “ruiva”. Nem um: “É Dusley para você Potter!” – imitou pessimamente minha voz no final enquanto me observava. Eu virei a caixa, fazendo as peças do morcego caírem no chão.

- Eu não gritei? – questionei meio insegura. Sinceramente, tava tentando não me concentrar muito na voz dele, ou ia fazer merda.

- Não, você não gritou. – serio, eu acho que estava assustando o garoto.

- É, eu não gritei. – decretei enquanto tentava inutilmente juntar as peças do objeto em minhas mãos. Eu via a Audrey rindo silenciosa e absurdamente num canto não tão afastado da gente.

- Ruiva... isso só monta com magia. – o Potter falou olhando para as peças do morcego nas minhas mãos com uma cara estranha e depois me olhou.

- Como você pode ter tanta certeza disso? – questionei ainda tentando monta-lo. Num gesto simples de varinha, o Potter fez o morcego ficar inteiro no lugar. E ele era meio grandinho e ia ficar próximo as mesas dos professores.

- Serio... tem certeza que você esta bem? – ele deu um passo a frente levemente preocupado e colocou a mão na minha testa. Não foi uma boa ideia.

Na mesma hora eu levantei meu olhar e encontrei seus olhos castanhos-esverdeados me observando atentamente. Seu cheiro delicioso me invadiu e ele estava tão perto...

Respira, inspira, respira, inspira... DROGA! Nem isso estava adiantando mais.

“Então ele se separou de mim e praticamente rasgou a minha blusa fora e eu ofeguei com o gesto inesperado. Ele ficou entre as minhas pernas e suas mãos se fixaram nas minhas coxas e ele as apertou levemente. Um suave gemido escapou dos meus lábios.”

Mais um flash do sonho voltou e na mesma hora eu senti o meu rosto pegar fogo e minha respiração se acelerar, enquanto o garoto a minha frente me observava curioso, como se tentasse saber o que eu estava pensando.

De canto de olho, vi a Audrey se apoiando na parede e quase morrendo de tanto dar risada, enquanto o Fred e o John também tinha dado uma pausa nos eu trabalho para olhar a cena patética.

“Ele sorriu com isso me deitou em cima da mesa ficando por cima de mim, em seguida algumas coisas ficaram borradas devido as sensações que ele me causava.”

- Oh merda. – foi a única coisa que escapou dos meu lábios ao notar que eu tinha me aproximado do Potter involuntariamente. Praticamente o empurrei para longe de mim e quase corri para fora do salão, onde o pessoal se encarava com uma cara de “Que porra aconteceu aqui?” e a Audrey parecia ter um ataque epilético de tanto rir.

Praticamente corri até o banheiro feminino e agradeci mentalmente por não ter ninguém ali. Fui em direção a uma das torneiras e abri a mesma jogando uma boa quantidade de agua gelada no rosto e depois olhando meu estado deplorável no espelho.

Eu estava miseravelmente corada e com a respiração acelerada, assim como a circulação. Enquanto a agua gelada fazia efeito, eu via as minhas bochechas vermelhas irem voltando a cor normal, e a minha respiração voltar a se estabilizar.

Assim que isso aconteceu, eu fechei novamente a torneira, me apoiando na bancada em seguida e respirando fundo e lembrando da merda que tinha acontecido.

Longe das lembranças do sonho e do Potter eu notei o quanto patética eu tinha reagido. Droga! Eu precisava urgentemente aprender a me controlar.

Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto saia do banheiro.

Com determinação, peguei aquele sonho e o joguei para o fundo da mente. Num lugar onde eu guardava as coisas que eu não queria, e não iria, lembrar.


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