Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 50
Nada puro.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP? Mrs Prongs na área. U.u
Bom amoras e pêssegos, eu sei que eu deixei vocês curiosos no capitulo passado, mas aqui esta a conclusão.
MINISTERIO DA SAÚDE ADVERTE: Ler esse capitulo pode causar palpitações desnecessárias, ansiedade e uma provável cara de Poker Face no final. A autora não se responsabiliza por danos psicológicos e ela esta se mudando de endereço porque provavelmente vão querer mata-la no final.
Bom, esse capitulo tem {ou será que não?} um pouco de HOT. Ok, eu ainda tou me decidindo se tem ou não... é um pouco complicado.
O que eu tenho a falar sobre ele? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,
Vai ser incrível trollar com a cara de vocês e eu queria estar ao lado de cada um só para ver as suas caras;
Bom, mudando um pouquinho de assunto antes que eu acabe falando mais que o necessário... Eu quero agradecer pelos reviews do cap anterior. Thank you so much.
Vou parar de falar e deixar vocês lerem o capitulo. kkkk
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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"Falta dinheiro, falta beleza e falta paciência. Prazer, eu."

P.O.V’s Ashley.

Meus olhos estavam arregalados igual a duas bolinhas de ping-pong enquanto um Potter, com um sorriso extremamente maroto e sexy, se aproximava de mim, como um leão encurralando um coelhinho.

Meu pensamento do momento era:

Fodeu, fodeu, fodeu. Abortar missão! Abortar missão! SOS. SOS. Socorro alguém me tire daqui eu prometo ser uma boa menina!

- Potter, permaneça a uma distancia segura. – me amaldiçoei até a vigésima geração por minha voz ter saído fraca e instável.

- Não precisa ter medo ruiva... você sabe que eu não faria com você nada que você não quisesse. – ele falou sorrindo. Droga, ele ta vindo ainda para mais perto.

- Se você quiser ter futuramente filhos... Fique. Longe. De. Mim. – falei pausadamente no final e dando passos para trás a medida que ele se aproximava.

- Não se preocupe, se eu futuramente for ter filhos, você será a mãe deles. – ele comentou rindo e vindo mais para perto.

- Sonha Potter, sonha. Eu não te suporto. – falei e me amaldiçoei quando dei de costas com uma superfície dura e não tinha lugar de escape. E ele ainda vinha mais para perto.

- Será mesmo? – ele perguntou retoricamente e tão perto que eu poderia toca-lo só de erguer minimamente a mão.

Num gesto inesperado, ele me pegou pela cintura e me levantou fazendo eu me sentar na mesa do professor. Eu arregalei meus olhos enquanto ele colocava as suas mãos na superfície da mesa de cada lado do meu corpo e se inclinava levemente para mim. Olhos nos olhos.

- Fale que eu não causo o mínimo efeito em você e eu abro a porta e vou embora. – ele disse provocativo bem no meu ouvido e eu senti os pelos da minha nuca se eriçarem. Minha respiração se tornou descompassada e as palmas da minha mão começaram a soar. Eu queria berrar com ele, dizer que ele era insuportável, mas nada saia da minha boca entre aberta. Ele tinha esse feito em mim.

E o pior... ele sabia disso.

Suas mãos saíram da superfície da mesa e se fixaram na minha cintura, firmemente enquanto ele ainda sorria para mim. Uma delas foi em direção ao meu cabelo desfazendo lentamente o meu rabo de cavalo e meu cabelo ruivo caiu até a minha cintura e sobre os meus ombros.

- Amo seu cabelo. – ele falou suavemente enquanto entrelaçava seus dedos nos meus fios e depois pegava firmemente na minha nuca prendendo a mão lá.

A sua outra mão, fez um caminho por toda a minha coluna, parando na base dela enquanto eu prendia  respiração totalmente imóvel.

- Relaxe. – ele me aconselhou no meu ouvido e inclinou a sua cabeça distribuindo beijos pelo meu pescoço e rosto, mas nunca beijando a minha boca e isso tava me irritando. Porque... eu desejava beija-lo.

Quando ele beijou o canto da minha boca e sorriu, eu não resisti mais. Simplesmente o puxei para um beijo sedento o sentindo sorrir entre ele por finalmente ter conseguido quebrar o meu auto-controle que já não era lá uma maravilha.

O beijo era sexy, quente, e lento... mas ele foi ficando mais feroz. Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, fazendo o beijo ficar mais violento. Uma sensação estranha se espalhou por todo o meu corpo.

Eu... queimava, ardia. Mas era um ardor bom. E eu sabia que só existia uma pessoa que poderia acabar com isso, e ela estava bem a minha frente.

Eu queria mais. Queria mais dele.

Como se lesse meus pensamentos, sua mão invadiu a minha blusa e assim que seus dedos tocaram a pele da minha barriga eu me arrepiei da cabeça aos pés. Ele sentindo isso subiu um pouco mais as mãos indo para a parte de trás das minhas costas.

Eu me separei dele por falta de ar e simplesmente arranquei a camisa dele fora, e ele sorriu maliciosamente para mim e eu surpreendentemente retribui o sorriso.

Ele atacou novamente a minha boca, suas mãos brincando na parte interna da minha blusa. Uma vez na barriga, nas minhas costas, ou até mesmo perto do busto.

Então ele se separou de mim e praticamente rasgou a minha blusa fora e eu ofeguei com o gesto inesperado. Ele ficou entre as minhas pernas e suas mãos se fixaram nas minhas coxas e ele as apertou levemente. Um suave gemido escapou dos meus lábios.

Ele sorriu com isso me deitou em cima da mesa ficando por cima de mim, em seguida algumas coisas ficaram borradas devido as sensações que ele me causava. Eu senti minha calça deslizar sobre meu corpo, e vi o resto das minhas roupas e das suas jogadas em vários lugares da sala.

- Então Ash... você me quer? – ele questionou no meu ouvido e me torturando, enquanto suas mãos passavam pelas curvas do meu corpo. Eu não achava que podia fazer qualquer som coerente.

- E-eu te quero. – consegui falar entre um gemido. E então ele sorriu para mim.

- Ashley. – ele falou, mas pera... essa voz não era dele. Eu franzi a testa.

- O que disse? – perguntei.

- Ashley! – ele repetiu se afastando e mim. Porque ele estava fazendo isso? Eu estiquei a minha mão, mas ele continuou se afastando. Pera... eu conhecia essa voz.

- ASHLEY! – ele berrou. Era a voz da Audrey.

Eu ofeguei e me sentei rapidamente respirando fundo. Eu não estava em uma sala de aula trancada. Eu estava no meu dormitório. O Potter não estava lá, apenas a Audrey... e a Rose, a Roxy e a Lilly que me olhavam assustadas.

Tinha tudo sido um sonho. EU TIVE UM SONHO EROTICO COM O POTTER! Alguém me mate, por favor.

- Ashley, você esta bem? Você estava se mexendo e falando coisas incoerentes enquanto dormia e esta toda suada. – a Rose tinha razão. Eu estava suada da cabeça aos pés.

- Teve um pesadelo? – a Lilly me perguntou. Quem dera tivesse sido um pesadelo.

- Eu tou bem. – minha voz estava rouca e me levantei rapidamente da cama me sentindo meio suja e corri rapidamente para o banheiro deixando as meninas confusas para trás.

De relance vi que era de manhã já, e minha sorte é que hoje não tinha aula já que amanhã era o baile e estávamos fazendo o resto dos preparativos e o castelo estava passando por uma faxina.

Eu arranquei a roupa do corpo e entrei debaixo do chuveiro gelado. Enquanto a agua escorria pelo meu corpo, eu sentia aquela sensação indo junto com ela.

EU NÃO ACREDITAVA QUE TINHA TIDO UM SONHO COMO AQUELE COM O POTTER!

Então lembrei de a três dias atrás, quando ele me abordou na sala logo depois de comprar as fantasias.

~Flashback On~

- Eu ainda me lembro que você me chamou de gay. – ele falou sorrindo de lado e eu pensei: Fodeu legal. – Ta na hora de te provar que eu não sou.

- Nem pense em fazer o que você esta pensando Potter. – eu disse ameaçadoramente, mas eu senti minha perna tremer levemente só com a aproximação dele. Maldito efeito.

- Fazer o que? – ele perguntou inocentemente. – Isso? – questionou enquanto em girava e me prensava na parede. Eu ofeguei.

- Me larga Potter. – minha voz tava fraca e ele sorriu pressionando seus lábios nos meus.

O beijo era lento, calmo, e ele me prensava na parede cada vez mais. Minha mão estava enterrada em seus cabelos e as dele estava uma na minha cintura e outra na minha nuca. Eu queria parar, mas não... conseguia.

- Quem é o gay Ash? – ele questionou meio ofegante quando se separou de mim. – Talvez isso não tenha sido o bastante, mas sabe ruiva? Eu posso te mostrar depois. – então ele piscou e saiu dali me deixando sozinha e com cara de boba.

~Flashback Off~

Eu sentei no chão do box ainda sentindo a agua gelada me livrando daquelas sensações tão... estranhas. Tão estranhas de se ter justo com o Potter.

Eu posso te mostrar depois”

Eu tenho certeza que foram essas malditas palavras que me fizeram ter esse maldito sonho. Ou foi isso... ou foi uma macumba muito bem feita que ele fez com a ajuda do tio Voldy. Fico com a primeira opção, apesar do meu orgulho querer acreditar na segunda.

Eu nunca tive sonhos assim! Nunca! E tinha que ser justo com ele?!

Me olhei no espelho do banheiro e vi que as minhas bochechas estavam levemente coradas. Droga... eu tinha que tirar esse maldito sonho da cabeça.

- Ash, você ta bem? – ouvi a voz da Rose do outro lado da porta.

- Sim, já estou saindo. – respondi me enrolando em uma toalha e abrindo a porta dando de cara com as quatro meninas me encarando.

- Você ta bem mesmo? – a Roxy perguntou.

- Sim, foi só um pesadelo. – respondi automaticamente e fazendo uma careta.

- Pesadelo. Ok. – algo na expressão da Audrey me fez acreditar que ela sabia exatamente o que tinha se passado e eu não duvidava nada. Seus olhos tinha um “Quê” divertido enquanto me olhava e eu sabia que ela sabia que não tinha sido um pesadelo e sim... outra coisa.

- Bom, acho melhor você trocar de roupa. Vocês não tem que se reunir com o resto do comitê para terminar de organizar as coisas para o baile amanha? – a Lilly perguntou e eu e a Audrey assentimos enquanto eu vestia qualquer roupa que eu vi pela frente.

- Vamos lá. Os meninos estão esperando a gente. – a Audrey me informou quando eu já estava pronta e depois das meninas nos deixarem, já que elas não tinham nada para fazer ou uma estupida festa para arrumar.

- Vamos. – falei enquanto a acompanhava escadaria a baixo.

Então um gelo bateu na minha espinha e eu só desejei uma coisa:

Que eu esquecesse o sonho, principalmente, esquecer isso perto do Potter, ou eu não responderia por mim mesma.


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