Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 40
Amigas? Com certeza não. Irmãs.


Notas iniciais do capítulo

* Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

WASSUP?
Era para eu ter postado esse cap mais cedo, mas eu tive que sair para resolver uns probleminhas. Whatever. Tou postando agora ;D
Antes de mais nada...
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Motivo do surto? Ganhei uma nova RECOMENDAÇÃO. E eu amei ela.
Melody Potter sua limda... Obrigada. Eu simplesmente amei. Sem contar que eu adorei o "diva". Serio vocês inflam o meu ego u.u' kkkk Haha, enfim... Obrigada e a diva aqui é voocê *-*
ESSE CAP É TODINHO SEU AMOORA;
Nele todos vocês vão entender algumas coisas e eu adorei escreve-lo. Não tem momentos "Jash", mas eu curti por mostrar mais a amizade entre a Ash e a Audrey. Vai mostrar também um lado da Fabulosa que vocês não conhecem ainda ^.^
Espero realmente que vocês gostem ;3
E antes que eu me esqueça... Obrigada pelos reviews do cap anterior. Um beijão para as leitoras novas e para as antigas também ;D
Fico poor aqui...
Como diz uma amiga minha: Beijos na bunda *-*

*Malfeito, feito.*



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“Saudade. Essa palavra te lembra alguém?”

P.O.V’s Ashley.

Local: Salão Comunal da Grifinória.

Companheiras: Audrey Stuart, Rose e Roxany Wesley

Status: Com tanto tedio que estavam começando a achar a aula de historia da magia quase suportável. Estado alarmante.

Domingo.

Sinceramente, na minha humilde opinião, domingo é o dia mais tedioso da semana. Tedioso e melancólico, já que sempre estamos lembrando que amanhã tem aula.

Não há nada mais deprimente do que saber que você tem que aturar professores e tarefas no dia seguinte.

Trágico.

- Que tal dar uma volta? – a Audrey implorou. A Rose parecia perdida em seus próprios pensamentos, enquanto a Roxy mexia em um objeto suspeito e eu olhava para a parede. Dinha a sensação que eu já conhecia cada imperfeição nela como a mancha que tinha no canto direito.

Tedio... o que ele não faz com agente?

- Não. – a Rose e a Roxy responderam em uníssono sem nem olhar para a morena. Acho que a preguiça não deixava.

- Fala serio, vamos ficar aqui o domingo todo? – a Fabulosa perguntou indignada. Os meninos tinham sumido, até mesmo os Sonserinos. Com certeza estavam agarrando meninas em bando.

- Quer saber... eu vou com você. – falei me levantando do sofá. – Tenho a sensação que se eu olhar mais trinta segundos para essa parede eu vou enlouquecer. – completei e a morena sorriu.

- Eu acho que vou colocar bomba de bosta na cama do Fred. – a Roxy falou preguiçosamente como se tivesse comentando o tempo e nem dando atenção a minha declaração.

- Eu acho que vou ler alguma coisa. – a Rose falou puxando um livro de sabe-inferno-onde.

- De onde você tirou... – a Audrey começou intrigada olhando a Rose. - ...esquece. Não quero saber. – completou balançando a cabeça.

- Bomba de bosta ou fogos de artificio? – a Roxy perguntava para si mesma. Esse povo não ta bem hoje.

- Bomba de bosta e coloque para explodir bem na cabeça dele. – a Audrey falou com um sorriso maligno e eu ergui as sobrancelhas para ela. – Que foi? – perguntou despreocupada para mim.

- Nada. – falei automaticamente anotando mentalmente para questionar depois o que tava acontecendo entre ela e o Fred. – Coloque na do Potter também. – completei para a Roxy que sorriu para mim.

- Com prazer. – ela falou malignamente e subindo as escadas para pegar sabe-se lá o que. Meu amor pela Roxy só aumenta quando se trata de marotagens, principalmente quando ela apronta para o Potter.

- Vamos lá. – a Audrey me apressou me puxando pelo braço para fora da bolha de tedio que era o salão comunal dos leões.

- Vamos para onde? – questionei a morena que literalmente me arrastava pelos corredores.

- Que tal o corujal? – me questionou. – Podemos aproveitar e enviar cartas a seus pais e a minha mãe. – ela completou.

- Boa ideia. – aprovei e caminhamos rapidamente até o local.

Lá não era o local mais legal do mundo, nem o mais organizado e com certeza não era o mais cheiroso, mas era o que tínhamos então dava para o gasto.

Convoquei uma pena e um pergaminho e comecei a carta, lembrando que eu não tinha mandado nenhuma desde que havia chegado. Que filha adorável eu sou.

Olá mãe, olá pai. Estão sentindo a minha falta? {Se não, minta e diga que sim}.

Bom, desculpe por não ter mandado nenhuma carta antes mais meio que anda acontecendo muita coisa por aqui e eu esqueci. Vocês conhecem a minha memoria e o quanto ela é ruim.

Hogwarts é absolutamente incrível. Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei algo assim. Fiz vários amigos, e claro, me meti em algumas confusões por causa do meu gênio, mas nada que seja novidade para nenhum de vocês.

Adivinhem para que casa eu entrei? Sim, Grifinória. Sangue vermelho e dourado. A Audrey também entrou na mesma casa que eu e posso afirmar que também ama essa escola.

Os professores são incríveis (quase todos) e os meus colegas são legais. (com algumas exceções).

Mas enfim... Como vocês estão? Eu realmente espero que bem.

A cara-de-cavalo apareceu ultimamente? Espero que não, não desejo essa tortura para ninguém. A Audrey esta mandando um beijo para vocês e um chute na bunda para a minha querida avó. Faço das minhas palavras a dela.

Beijos e saudades...

Ashley Dursley.

Terminei de escrever e lacrei o pergaminho chamando uma das corujas da escola e amarrando o pergaminho em uma de suas pernas e ela levantou voo. Vi que a Audrey já tinha despachado a dela por Atena, e apenas observava a paisagem.

Minha amiga estava estranha, parecia estranhamente inexpressiva quando olhava a paisagem. E eu conhecia a Audrey bem o suficiente para saber que quando ela tenta não mostrar alguma expressão é por que tem alguma emoção fervilhando por baixo dela.

- Audrey... – a chamei enquanto me sentava na escada. – Senta aqui nós precisamos conversar. – completei e a morena ergueu as sobrancelhas para mim, mas se sentou ao meu lado.

- Pode falar divônica. – ela me disse com um pequeno sorriso.

- Não, é você quem tem que falar. – discordei. – O que ta acontecendo?

- Porque você acha que esta acontecendo algo? – ela perguntou desviando seu olhar do meu.

- Você esta estranha faz algum tempo. – decretei.

- Impressão sua. – ela discordou prontamente.

- Por favor Audrey, te conheço o suficiente para saber disso. Não subestime a minha inteligência. – falei ficando irritada.

- Tudo bem. – ela falou erguendo as mãos em forma de rendição. – É só que... tem algumas coisas na minha cabeça que eu preciso pensar a respeito. Eu estou confusa em relação a algumas coisas, meus pensamentos estão dando um nó. É apenas isso. – completou.

- Quer compartilhar comigo? – perguntei suavemente. – Talvez ajude. – acrescentei.

- Não vai ajudar. – ela discordou suspirando.

- Tente. – a encorajei e ela me olhou. – Sei que tem haver com o Fred. – completei e ela ergueu as sobrancelhas.

- Porque você acha que tem haver com o Wesley? – me questionou.

- Porque vocês dois estão agindo estranhos, porque você ta se afastando dele e ah... você o esta chamando pelo sobrenome e isso nunca é coisa boa. – falei contando nos dedos.

- Que seja. – ela falou. – É só que... decidimos que seria melhor nos afastarmos sabe? O “relacionamento aberto” não tava fazendo bem para nenhum de nós dois.

- Serio isso?! – eu estava incrédula, por mil e um motivos. Primeiro que eles dois pareciam estar sempre bem. Segundo que isso foi de uma hora para outra. Terceiro que a Audrey nunca tinha ficado assim depois de um “rompimento” com ninguém.

- Sim. – ela afirmou e fixou seus olhos cor de chocolate no céu. – O problema é que... eu não esperava me importar tanto com isso. Não esperava me sentir tão mal. Não esperava ficar com conflito comigo mesma. – completou.

- Mas qual foi o motivo de vocês se afastarem? – eu tentava raciocinar.

- Eu não sei. – ela falou colocando a cabeça entre as mãos. – De repente nós dois não nos entendíamos mais entende? Tudo começou depois daquele meu encontro com o Corvinal e o dele com aquela Lufana. – pronunciou o nome com nojo.

- Porque vocês não tentam conversar? – propus.

- Não. – ela falou veementemente. – Por um lado foi até bom sabe? Eu sentia que estava me apegando demais a ele.

- Isso não é uma coisa ruim Audrey. Ele te fez bem de um jeito que ninguém jamais fez. – decretei e era a mais profunda verdade. Ela ficou em silencio por um tempo.

- Sabe qual é a pior parte Ash? – ela me perguntou de repente.

- Não. – falei lhe incentivando a continuar.

- Pela primeira vez eu fiquei realmente abalada. Ver que de nós dois ele não se importou tanto quanto eu com o nosso “afastamento”. – me contou.

- Você não pode afirmar isso Audrey. – falei balançando a cabeça. – Você não sabe o que se passa na mente dele.

- Eu sinto isso. – ela discordou e eu quase pude ver seus olhos encherem de lagrimas. Isso fez eu me desesperar. A Audrey nunca chorava quanto mais por um garoto.

- Fabulosa, converse com ele. Sabe a minha opinião? Você gosta dele. Realmente gosta. Como nunca gostou de ninguém. Se dê uma chance. Dê uma chance a ele. Dê uma chance a vocês dois. – decretei alisando o seu cabelo.

- Eu não quero isso. Não quero me envolver com alguém assim. Não quero me apaixonar e você sabe bem disso, como também sabe o motivo. – ela falou meio desesperada. Sim, eu sabia.

- Audrey... – tentei novamente.

- Eu tenho medo ok? – ela falou me olhando nos olhos. – Na realidade a vida andou me dando uns tapas e talvez seja por isso que agora eu tenha tanto medo.

- Não precisa ter medo. – falei abraçando ela de lado.

- Precisa sim. – ela falou me olhando. – Por um lado me afastar dele foi bom. Quem sabe assim isso tudo que eu estou sentindo... essa confusão... passe?

- Infelizmente Audrey, você não pode se afastar de uma pessoa e simplesmente esquece-la. Se ela é importante para você ela vai estar sempre presente nos seus sonhos, nos seus pensamentos... no seu coração. – falei afagando seu cabelo.

- Não. Eu vou apagar Fred Wesley II do meu pensamento e levar com ele toda essa confusão que ele formou na minha vida. Vou voltar a ser a antiga Audrey. – ela me falou erguendo a cabeça.

- Se você quer assim... – falei meio decepcionada. – Eu mantenho a minha opinião, mas estou aqui para você. Você sabe disso não é? – questionei e ela me deu um sorriso. – Vou estar aqui para te ajudar no que você precisar. – completei.

- Sim eu sei. Afinal você não é só minha melhor amiga não é? – me questionou com um grande sorriso.

- Não, eu sou sua irmã. – falei lhe cutucando com o cotovelo levemente de lado e em seguida a abraçando apertado.

Eu sabia o que tinha que fazer agora.

Ajudar a Audrey e principalmente...

Conversar com Fred Wesley II.


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