Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 4
Casa nova, vida nova.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
HEEEEEEEEY my Babies,
Enfim, antes de mais nada queria agradecer pelos comentarios Divonicos de vocês, THANKS ;3
Mas, aqui esta mais um cap para voocês,
Nele, os dois ainda não vão se encontrar, é mais para vocês conhecerem um pouco mais sobre a Ash.
Enfim, espero que gostem,
Beijiinhos sabor morango ♥
* Malfeito, feito. *



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"E esse é o problema de todas as pessoas que são sinceras. Acham que todo mundo também é."

P.O.V’s Ashley.

Bom, eu preferiria viajar de pó de flúor, e olhe que eu odeio pó de flúor, só pra não ter que passar horas dentro de um avião. Mas, como meus pais são trouxas isso não podia acontecer.

Não é muito tempo dentro do avião, cerca de 1h e 30 min., mas eu poderia simplesmente aparecer na lareira. Era muito mais pratico, além de eu odiar voar.

Serio mesmo. Não ando em vassouras, nem nada do tipo. Odeio. Pra mim voar é coisa de passarinhos, se eu nasci humana é por algum motivo. Humanos não foram feitos para voar. Se fossemos teríamos asas no lugar de braços. Lógica básica.

Assim que chegamos a Londres, eu não poderia deixar de ficar animada. Eu nunca tinha realmente sonhado em vim para cá, mas estudar na melhor escola de magia do mundo realmente me animava. Além da cidade ser linda.

Com certeza viver aqui será muito legal.

A Audrey concorda comigo. Mas, infelizmente, ela só chegará aqui três dias antes de começar as aulas, que só começam daqui a duas semanas.

Você deve estar curiosos para saber como a minha amizade com a Audrey surgiu. Bom, na verdade foi bem normal. Eu pedi pra ela me passar o pudim na hora do banquete.

Uma boa amizade verdadeira nasce quando o amigo te passa o pudim.

É. Eu sempre filosofando. Deveria escrever um livro.

A nossa nova casa não era nem luxuosa, nem simples. Era uma casa classe media. Dois andares em tinta pastel. Era bem espaçosa por dentro.

Não esperei mais nada e corri para ver meu novo quarto. Uma palavra definia ele. Uau.

Serio. Minha mãe acertou em cheio. Era enorme e eu tinha meu próprio closet. Fora que as paredes eram em tom, branco com detalhes vermelhos. Tinha uma estante cheia de livros, e um espelho enorme. Adorei.

Sorrindo, retirei a minha bolsa das costas e joguei em cima da cama. Dei um volta pelo quarto, mas acabei me detendo na estante de livros. Eu amava ler. Na verdade eu amo.

Eu passo a maior parte do meu tempo lendo. Isso em faz bem. A Audrey vive dizendo que eu sou nerd, mas não é como se eu me importasse. Quando eu leio entro num mundo completamente meu. E pelo menos os meus heróis literários não me decepcionam tanto como as pessoas.

Deixando de lado os pensamentos deprimentes, fui até a minha cama tirando os meus pertences de dentro da minha bolsa. Com um simples feitiço indetectável de extensão eu carreguei tudo o que eu precisava.

MAGIC ROCKS!

Eu amo magia. Na verdade eu tenho dó de quem é trouxa. [N/Autora: Isso aê, Humilha.]... desculpe. Mas é que com magia as coisas são tão mais fáceis.

- Gostou do quarto?. – a voz da minha mãe soou na porta. Me virei e a vi sorrindo para mim.

- É perfeito. – falei com um sorriso largo.

- Sabia que ia gostar. Não sei porque gosta tanto de vermelho. – ela falou olhando ao redor.

Eu rolei os olhos. – A senhora sabe que não é qualquer cor que combina com minha juba ruiva. Simplesmente vermelho e preto são as minhas cores. Fazer o quê. Me imagina com um vestido rosa? Broxante. A vida é cruel. – completei suspirando. Ela riu.

- Ok. Sem momento drama por favor. – ela pediu rindo e eu rolei os olhos.

- Não é drama, é apenas uma constatação. Eu simplesmente não posso usar qualquer cor. Mas pelo menos meu cabelo é divo. Ruivas arrasam. – falei jogando meus cabelos para trás num maior estilo “Like a boss”. Eu ri junto com a minha mãe.

- Temos um jantar hoje a noite. – ela falou para mim e eu levantei uma sobrancelha.

- Como assim? – perguntei confusa.

- Esqueceu do jantar na casa do primo do seu pai? – ela perguntou erguendo as sobrancelhas para mim.

- É hoje? –perguntei incrédula.

- Sim. – ela respondeu sorrindo. Eu gemi.

- Tudo bem. – falei me jogando na cama. Ela se sentou ao meu lado.

- Já sabe o que vai vestir? – ela me perguntou. Neguei com a cabeça. Não me importava mesmo. – Quando você vai tomar jeito? – ela perguntou retoricamente. Mas eu respondi mesmo assim.

- Quando a Petúnia parar de se parecer com um cavalo. – falei rindo e ela me acompanhou.

- Vamos escolher algo. – ela falou animada e se levantando. Procurou dentre a mala de roupas que eu já tinha tirado da minha bolsa. Fiz um gesto de “tanto faz” ainda deitada na cama.

- Você não tem nada para vestir hoje aqui? – ela perguntou incrédula para mim.

- Não. – respondi simplesmente.

- E o vestido que a mamãe te deu? – ela perguntou astutamente. Eu pressionei os lábios.

- O cachorro comeu. – falei rapidamente usando a desculpa mais ridícula do mundo. 1º que eu acho que um vestido não tem um gosto muito bom e 2º que agente nem tem um cachorro!

- Serio? – ela perguntou com deboche balançando a cabeça. Na verdade é que eu me recusava a usar o vestido. Não que ele fosse feio, na verdade ele era o oposto disso.

Ele era perfeito. Vermelho, curto e de seda, realçava cada curva do meu corpo, com um decote enorme, faziam meus seios parecerem maiores do que já eram. E por ser vermelho combinava perfeitamente com minha juba ruiva. Mas ele era extremamente provocante, daqueles vestidos chiques e que mechem com a imaginação dos homens por perto. Obviamente a Audrey adorou, mas eu ainda prefiro a boa e velha calça moletom.

- Porque você não gosta? Você fica linda com ele. – minha mãe falou para mim.

- Ele não combina comigo. – falei em tom de constatação.

- Combina sim e você vai com ele. – ela falou sorrindo.

- Não vou não. – respondi.

- Vai sim. – ela continuou sorrindo mais em um tom incontestável. Gemi.

- Tudo bem. – me rendi. Ela comemorou.

- O que eu vou fazer até a noite? – perguntei entediada. Eu poderia ler, mas na verdade eu queria conhecer a cidade.

- Porque não da uma volta pelo bairro? – minha mãe sugeriu. Assenti pulando da cama.

- Nos vemos mais tarde. – falei para ela dando um beijo na sua bochecha. Ela sorriu.

Desci as escadas correndo e não encontrei meu pai pelo caminho. Provavelmente já saiu para resolver os últimos assuntos do trabalho. Peguei meu celular e sai de casa fechando a porta.

O bairro em que agente tinha ficado era lindo. Cheio de arvores, que nesse momento estavam extremamente coloridas devido a estação do ano. A brisa passava pelos meus cabelos ruivos e me dava uma sensação de liberdade. Coisa que eu não sentia frequentemente na França.

Enquanto eu caminhava pela rua, as pessoas que estava nela me olhavam discretamente, outras nem tanto, provavelmente se perguntando se eu era a nova vizinha.

- Olá querida. – uma voz doce falou me fazendo virar. Dei de cara com uma senhora de idade que sorria docemente para mim. Sabe aquelas avós doce? Pois é. Ela tinha cara de ser assim.

- Olá. – respondi sorrindo para ela.

- Você é a nova vizinha não é? – perguntou docemente para mim.

- Sim. Prazer Ashley. – falei com um sorriso bondoso.

- Encantadora. Sou a Marie. – ela falou para mim. A fitei surpresa.

- É o nome da minha mãe. – falei rindo. Ela me acompanhou.

- Interessante. Se quiser conversar um dia querida, eu moro aqui. – ela apontou para uma casa perto da minha. Nela tinha uma arvore imensa onde tinha um monte de garotos rindo e conversando embaixo dela.

- Obrigada. Pode deixar. – falei a abraçando.

- Nos vemos depois. – ela falou docemente e entrou na sua casa. Eu sorri genuinamente. Eu queria uma avó assim. Na verdade eu tinha, mas só era por parte de mãe.

Notei que tinha um parquinho logo perto, onde de lá eu poderia ver a minha casa e todas as por perto. Caminhei até lá e me sentei em baixo de uma das inúmeras arvores. Eu olhei para o céu e poderia sentir o olhar dos meninos que estavam de baixo da arvore da casa da Marie em mim.

Olhei para lá e vi que eles me olhavam com curiosidade, o que eu ignorei. Eu era uma pessoa nova no meio de pessoas que já se conheciam a anos. Normal despertar a curiosidade.

Me encostei na arvore e suspirei relaxando. Gostei de estar aqui. Tenho certeza de que será perfeito.



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