Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 38
Estudo dos trouxas ou aula de relacionamento?


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom.*

WASSUP? Não sei se vocês perceberam, mas eu mudei a minha saudação inicial em inglês ;3
Enfim, tenho uma coisa importante para falar.
Esse é o ultimo cap dessa semana e o próximo só terça-feira. Motivo? Feriadão esta chegando aí e eu vou viajar, ou seja, não vou ter como postar. Por isso vou me ausentar no Nyah por um tempinho.
MAS, eu acho que vocês vão gostar desse cap porque eu amei escreve-lo. Sei lá... eu curti mesmo.
Enfim, vocês assistiram o KCA ontem? O que acharam? Eu particularmente fiquei fula da vida quando Harry Potter não ganhou. Mas bem... quem ganhou foi Jogos Vorazes e eu também curto a saga, então... ok.
OMG, a One Direction ganhou nas duas categorias. É o poder das Directioners baby. Sabe... muitas leitoras me perguntaram se eles são meus ídolos. Bom, eu curto muito as musicas deles, acho eles fofos, engraçados, lindos, gostosos para caramba... mas não sou daquelas fanáticas sabe? Isso nunca fez meu estilo. Sou mais na minha. Adoro eles de paixão, acho eles super talentosos, mas não sou obcecada, muito menos rastreio os passos dos coitados. U.u
Enfim, voltando ao assunto...
Espero que gostem do cap e vejo vocês terça ok?
Beijinhos sabor chocolate ;3

*Malfeito, feito.*



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS. LEIAM AS NOTAS INICIAIS.

“1 minuto são 60 maneiras de pensar em você.”

P.O.V’s Ashley.

Acordei na sexta feira com o meu mau humor matinal.

Na verdade, eu ando de mau humor o dia todo ultimamente. Na verdade desde quarta, quando anunciaram o “maldito comitê do baile”.

Serio Merlin, você já pode parar de rir da minha cara.

Bom, como alguns de nós se sentiram desconfortáveis em ter que conviver com os outros (lê-se Richard. Eu meio que o entendo, a única cobra no meio dos leões), então resolvemos fazer assim:

Teríamos uma reunião do comitê, toda semana às sextas-feiras. E quando chegasse a semana do baile, nos encontraríamos todos os dias para a organização. Simples.

Hoje já teria uma reunião do comitê. Cara, eu tava quase quebrando uma perna “acidentalmente” para não ter que aparecer lá. Mas eu tenho certeza que a diretoria me faria ir até lá pulando num pé só. Igual ao Saci-Pererê. (De onde veio essa comparação?!)

Mas enfim... eu realmente não queria aparecer lá. Mas como eu fui obrigada...

EU TE AMO MERLIN. MAS VOCÊ AMA FODER COM A MINHA VIDA!

– Vamos logo. – a Audrey me apressou enquanto eu pegava meus livros. Eu rolei os olhos e acompanhei a morena escada a baixo. Estávamos atrasadas, porque uma certa pessoa acordou fora do horário. De novo.

– Achei que vocês tinham morrido lá em cima. – o Fred exclamou indignado.

– Estamos atrasados para o café. – o Potter falou meio irritado.

– Me diga algo que eu não sabia. – rebati irritada. – Culpe a Audrey. – completei bufando.

– Íamos largar vocês aí. –a Roxy resmungou.

– Vamos logo. – a Audrey rolou os olhos nos arrastando.

Caminhamos rapidamente até o salão principal, e as pessoas lá já terminavam seu café para ir para as aulas. Corremos até a mesa dos leões e comemos o mais rapidamente que podemos.

Logo os nossos amigos mais novos se despediram e partiram para as suas primeiras aulas, das quais eu não fazia ideia de que eram.

– Qual é o nosso primeiro horário? – a Audrey me perguntou.

– Estudo dos trouxas. – respondi sem hesitar. A morena deu um sorriso. Digamos que essa era a aula favorita dela. Vocês vão saber em breve o motivo.

– Não sei pra que fazemos isso. – o Fred falou bufando.

– Tem razão, não vai me ajudar na carreira de auror. – o Potter concordou. – Mas eu tinha um período vago. Ou era isso ou runas antigas. Preciso dizer que o segundo não era uma opção? – completou e os meninos riram.

– Tem razão. – o John concordou.

– Mas não entendo o motivo de você fazer essa aula ruiva... você é nascida trouxa. Sabe tudo sobre os trouxas. – o Potter falou para mim enquanto andávamos pelos corredores até a nossa aula.

Eu rolei os olhos. – É legal saber sobre os trouxas na perspectiva dos bruxos. – respondi calmamente.

– Maluca. – a Audrey me resumiu e eu delicadamente lhe dei dedo, fazendo os meninos rirem.

Entramos na sala e nos acomodamos nas cadeiras do meio da sala, esperando o professor chegar. Já tinha muitos alunos ali, principalmente meninas. Aquela era a aula mais querida pela população feminina de Hogwarts. E o motivo disso tinha acabado de chegar com um sorriso imenso no rosto.

Christopher Thompson. Professor da matéria e ele era absolutamente lindo. Não tinha como negar. Tenham uma noção:

Cabelos extremamente negros, olhos cinzas, corpo definido, sorriso torto e branco, um ar divertido, tem 33 anos com cara de 25. E é casado. Mas quem disse que essas garotas assanhadas desse colégio ligam?

Ok, que eu também olho, mas como dizem: Olhar não tira pedaço. E o cara era um pedaço de mau caminho.

Além de ser um ótimo professor. Ele nos fazia pegar a matéria simplesmente conversando com agente. Além de ter o dom de fazer quase toda a sala se pregar na fala dele assim que ele emite uma palavra com aquela voz rouca...

– Bom dia classe. – ele falou sorrindo e caminhando até a sua mesa.

– Bom dia professor Thompson. – a sala falou em coro, com algumas meninas dando suspiros apaixonados. Eu prendi o riso para a cena.

– Hoje iremos falar sobre algo realmente interessante. – o professor falou sorrindo.

– Iremos falar sobre quantos modos criativos, o James aqui pode levar um fora da ruiva? – o Fred questionou “inocente” e apontando para mim.

A sala rompeu em risadas enquanto o Potter dava um tapa na cabeça do Fred que deve ter doido, e eu rolava os olhos. Até o professor ria.

Ele já tinha presenciado algumas de nossas brigas. Trágico, eu sei.

– Bom, senhor Wesley o assunto de hoje não é esse... – o professor Thompson começou sorrindo. – Mas é um tópico interessante para uma aula, não vou me esquecer. – completou sorrindo e seus olhos pararam em mim. Eu ri junto com todos.

– Ela ainda vai aceitar sair comigo, quando perceber que eu fui feito para ela. – o Potter falou sorrindo e olhando para mim.

– Potter, me faz um favor? – perguntei educadamente.

– O que você quiser minha ruiva. – ele respondeu sorrindo.

– Vai ver se eu tou na esquina. – falei irritada. – Ou melhor, não vai não. Normalmente quem ta na esquina são as vadias que você pega. Não me confunda com elas. – completei.

– Ok, ok, vamos parar por aqui. – o professor falou rindo.

– Serio professor? Agora que a coisa ia ficar boa. – o John falou rindo gostosamente.

– John seu lindo... – comecei.

– Eu realmente tenho medo quando você começa a falar assim. – ele me interrompeu, o que fez todo mundo rir.

– É pra ter. Garoto esperto. – falei sorrindo para ele. – Mais um comentário besta e você vai fazer companhia para o seu melhor amigo no fundo do lago. – completei.

– É James, não queria se amarrar, mais vai logo ter uma queda pela ruiva mais esquentada da historia. Você tem uma sorte meu amigo... – o Fred não ria. Ele gargalhava.

– Vai se foder Fred. – eu e o Potter fizemos coro.

– Que lindo, até já falam juntos. – a Audrey se juntou a zoação.

– Chega, antes que alguém vai parar na enfermaria. – o professor Thompson interrompeu rindo quando viu que eu tava prestes a explodir. – Continuando... hoje teremos um tema interessante. – completou.

– Sexo? – metade dos meninos fizeram coro, o que fez o professor gargalhar e as meninas presentes rolarem os olhos. Será que eles só pensam nisso?!

– Não garotos, o assunto não é esse. – ele respondeu quando parou de rir. – Vamos falar hoje sobre sentimentos. – completou. Todos os meninos presentes gemeram e se afundaram nos bancos o que fez o professor prender o riso. Confesso que eu também prendi.

– Serio? – o Potter falou indignado. – O que isso tem haver com a matéria? – completou.

– Vamos chegar lá senhor Potter. – o professor falou sorrindo. – Os trouxas não acreditam em magia. Seja em qualquer tipo. Nós escondemos isso muito bem. – ele começou explicando. – Os trouxas só acreditam naquilo que eles podem ver com os próprios olhos. Nas coisas que eles podem tocar e sentir. Os trouxas não são pessoas crentes. – ele completou.

– Como assim? – uma Sonserina não identificada perguntou confusa.

– Vou explicar senhorita Harris. – o professor falou sorrindo para ela. – Eles não acreditam em nós, bruxos, não nos descobrem, porque na verdade eles não querem isso. Eles tem uma pequena limitação: Apenas acreditar naquilo que esta diante deles. Naquilo que eles podem explicar. Os não-mágicos, a maioria deles na verdade, não costumam acreditar em coisas “sobrenaturais” por assim dizer. Coisas que vão além da imaginação deles. Como: Magia. – completou sacando a varinha e fazendo um pequeno feitiço.

Eu estava presa as suas palavras.

– Existe apenas poucas coisas que eles são capazes de crer. – ele continuou com um sorriso. – De acreditar. Existe uma em particular. Uma em que também nós, bruxos, acreditamos também. Todos nós, seres mágicos ou não, já nascemos nessa perspectiva. Já sabendo que, de certa forma, isso existe. Alguém faz ideia do que seja? – perguntou a classe.

Ninguém se manifestou.

– Simples: O amor. – ele falou calma e suavemente. Alguns meninos rolaram os olhos, mas o resto de nós estávamos apenas vidrados na explicação. – O amor é algo que usamos para explicar varias de nossas atitudes, para explica os sentimentos. E o amor é uma das poucas coisas que os trouxas acreditam fielmente existir. A única e verdadeira magia para eles existente. Capaz de ferir ou curar. – completou olhando nos olhos de todos nós.

– O Amor. – ele falou simplesmente. – A maior magia de todas. Albus Dumbledore já dizia isso. O amor é capaz de vencer toda e qualquer barreira. Não a luz, não a paz... mas o amor. Ele que nos trás a paz de certo modo. Na historia da magia, foi o amor que fez vários feitos. Como a historia da guerra do mundo bruxo, a historia do menino que sobreviveu... – olhou para o Potter nessa hora. – a historias dos pais e do garoto que arriscaram tudo para protegerem aqueles que amam. – completou suavemente.

– A questão é... – ele continuou. – o amor é um sentimento universal sim. Todos os seres no mundo são capazes de senti-lo. Todos dizem senti-lo. Mas a pergunta de um milhão de galeões é: O que é o amor? – completou sorrindo para agente como se esperasse uma resposta que não veio.

Eu troquei um olhar com a Audrey lembrando da pergunta feita por ela, aquela nenhuma de nós duas tínhamos respostas.

Incrivelmente irônico, ser o tema dessa aula.

– Vou reformular a pergunta... – o professor continuou quando não ouve respostas. – Em minha opinião, o amor é diferente para cada pessoa. Cada um tem a sua definição de amor. Eu vou apontar para alguns alunos e vocês vão responder a seguinte pergunta: O que é amor para você? – ele nos avisou e agente assentiu.

O que é amor para mim? Essa pergunta rodou a minha cabeça.

– Senhorita Harris. – o professor apontou para a Sonserina que fez uma cara pensativa.

– Eu acho que... – ela começou meio hesitante e o professor fez um gesto a incentivando. – o amor não é algo que você tenha como descrever. – ela completou e o professor fez uma mínima careta como se pensasse e depois se virou para outro aluno.

– Senhorita Adams. – apontou para outra Sonserina.

– O amor não se define, se sente. – ela falou rapidamente e o professor suspirou.

– Vocês estão muito presos há essas definições clichês que muitos veem em filmes, livros e textos. Eu quero uma reposta de vocês. Não quero respostas prontas. – ele nos avisou. Assentimos. – Senhorita Stuart. – apontou para a Audrey ao meu lado que fez uma careta.

– Eu não sei. – ela falou sinceramente, o professor a olhou atentamente.

– Todo mundo sabe, por mais que negue. Todo mundo sabe. Pense bem e responda como você acha que deve ser. – ele falou a olhando nos olhos e a morena fez uma cara pensativa.

– Cumplicidade. Entendimento. Acho que no fundo, o amor para mim, é aceitar até os defeitos de outras pessoas. E principalmente as suas manias. – ela falou calmamente e o professor sorriu para ela, assentindo.

– É isso que eu quero. Suas próprias definições de amor. – ele falou animado. Se levantou e observou a sala. – Senhor Miller. – falou apontando para o Richard que apenas prestava atenção antes. – Sua definição de amor. – o professor completou. O Richard ficou em silencio por um tempo depois olhou ao redor da sala seus olhos encontraram os meus por um espaço curto de tempo, antes dele mesmo desviar.

– Pra mim, o amor significa pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa o quão dolorosa seja a sua escolha. – ele falou suavemente e vi garotas olharem fixamente para ele o que me fez rolar os olhos. O professor olhou para o Rich por um tempo depois olhou para mim o que me fez erguer as sobrancelhas para ele. Então ele apenas sorriu para o garoto.

– Parabéns senhor Miller. – parabenizou o Rich. – Vamos ver agora... – ele olhou pela sala e depois olhou para mim e deu um sorriso. – Senhor Potter. – anunciou, sinceramente tava achando que ele ia me escolher.

James Sirius Potter ficou em silencio por um tempo como se pensasse. Como se refletisse sobre algo. Todo mundo encarava ele esperando a sua resposta.

Quando ele voltou a falar, sua voz estava suave, calma, paciente e completamente rouca. O que fez garotas darem suspiros e risinhos que só ele conseguia arrancar delas.

– Pra mim é amor, quando você sente que cada batida do seu coração é para aquela pessoa. Quando você sente que seu coração só bate por ela. Só pertence a ela. – ele falou calmamente e seus olhos encontraram os meus, antes dele também desviar.

O professor deu um sorriso largo enquanto garotas davam suspiros apaixonados e o Fred falava algo baixinho com o Potter que parecia querer rir de algo.

Então o professor olhou para mim, para o Potter e para o Rich, e um meio que entendimento passou pelo seu rosto e ele me olhou com um sorriso enquanto minha cara deveria ser de confusão. Esse povo era estranho. Demais.

– Bom, vamos lá agora... O que é amor para você senhorita Dursley? – me perguntou sorridente e todo mundo em encarou. Fixamente.

O Potter me olhava nos fundos dos olhos, assim como o Rich, e toda a turma e o professor esperava a resposta. Me senti corar.

Pausei um pouco e pensei... O que é amor? O que é amor para mim?

Nenhuma definição veio na minha mente, mas de repente eu senti a necessidade de olhar algo. De procurar algo. De encontrar algo. Levantei a cabeça que nem notei ter abaixado e olhei através da sala e então meus olhos pararam no que eu acho que eles procuravam. Olhos castanhos esverdeados que me olhavam com nítida curiosidade.

Os olhos de cor mais intrigante que eu já tinha visto. Os olhos do Potter.

Quando eu percebi isso, desviei o olhar e foquei no professor que me observava com um sorriso de canto na boca. Como se soubesse algo e eu não.

– Eu acho que... – comecei e pausei levemente. As palavras seguintes saíram automaticamente da minha boca. Como se eu já tivesse pensado nelas antes. – Pra mim, é amor, quando a pessoa te pergunta “o que é o amor?” e em vez de você achar uma definição, você lembra de uma pessoa. – completei.

O professor me olhou com um imenso sorriso no rosto e me aplaudiu sendo seguido por uma sala meio confusa e eu afundei na cadeira pensando se tinha como eu ficar mais vermelha. A Audrey me lançou um sorriso estranho que eu não entendi. E não quero entender.

– Acho que essa foi a melhor “definição” da aula. – o professor anunciou sorrindo. Então o sinal tocou nos liberando.

– Bom, por hoje terminamos por aqui. Estou planejando uma atividade interessante para a próxima aula que ainda tem relação com esse assunto. Vai ser como um trabalho, que se der tudo certo, irá começar a ser realizado depois do Halloween. Por enquanto é só classe. Estão liberados. – o professor concluiu e eu rapidamente me levantei sendo seguida pela Audrey.

Peguei a mão da fabulosa e comecei a arrastar rapidamente pelos corredores enquanto ela resmungava. Por algum motivo eu queria sair dali o mais rápido possível.

Aprendi algumas coisinhas com aquela aula:

1º Todo mundo é capaz de amar, {comentário desnecessário}

2º Todo mundo tem a sua definição de amor.

3º Minha definição de amor é estranha.

4º O amor é uma coisa complicada feita para foder com a vida da gente.

Foi uma aula útil. Dependendo do ponto de vista.

Então, de repente, me lembrei que a noite ainda tinha a reunião do comitê no baile.

Oh shit!


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