LEIAM AS NOTAS INICIAIS. LEIAM AS NOTAS INICIAIS.

"Eu sou uma mistura. Uma mistura de amor e ódio, de riso e de choro, de gentileza e ignorância, de sabedoria e idiotice."

P.O.V’s Ashley.

Senti um vento em meus cabelos e me mexi na cama. Eu respirava um ar puro que eu não imaginava ter no meu quarto.

Depois do jantar ontem a noite, os adultos foram para casa e em seguida fomos todos dormir. Claro que eu e a Rose, Roxy e Lilly ficamos até mais tarde conversando sobre coisas normais que garotas conversam.

Garotos e como o chocolate é a oitava maravilha do mundo. Quem inventou essa delicia com certeza era um gênio.

Um vento forte passou novamente pelo meu rosto me fazendo remexer na cama novamente.

Wait... só tinha uma única janela no nosso quarto e ela estava fechada.

Meus olhos se abriram rapidamente e eu me sentei na cama me deparando com algo que fez meu sangue ferver. Eu queria pegar todos os garotos e mandar eles fazerem companhia para o Voldy-purpurina no fundo do inferno!

TODAS as nossas camas estavam no jardim da Toca! Olhei para as meninas que ainda dormiam e que não tinham notado nada de diferente.

Quando, em nome das coecas de arco Iris de Merlin, eles nos trouxeram para fora?!

Então eu ouvi gargalhadas e eu me virei lentamente com uma expressão maligna no rosto.

Os meninos olhavam para mim e riam tanto que saiam lagrimas nos olhos. Se apoiavam uns nos outros como se não conseguissem ficar em pé de tanto rir.

Meu cabelo provavelmente parecia um ninho de rato e eu com certeza tinha a cara amassada, mas minha vontade nesse momento era embalar cada um deles para presente e tacar no fundo do Tártaro.

Teddy e Victorie apareceram na porta da Toca e olharam a cena com uma expressão engraçada, e no final acabaram rindo e olhando ansiosamente a chacina que iria acontecer.

- EU VOU MATAR VOCÊS. – berrei para os meninos. As meninas que ainda dormiam, levaram um susto caindo da cama com meu grito e olhando ao redor.

Elas não demoraram muito para notar o que estava acontecendo. De olhos arregalados ela olharam ao redor, em seguida para os meninos que riam e de volta para mim.

Em seguida estávamos todas em pé e com expressões assassinas no rosto. Até a Dominique.

Ela, mesmo tendo acordado agora, tinha o cabelo perfeito. Maldito sangue veela. E ela continuava irritante. Mas nesse momento tínhamos um inimigo e um alvo em comum.

Procurei a minha varinha embaixo do meu travesseiro e não a achei. As meninas também não acharam a delas. Olhamos para os meninos e vi que eles tinham as nossas varinhas nas mãos e sorriam.

De longe vi que quem estava com a minha varinha era o Potter.

-ME DEVOLVE A MINHA VARINHA AGORA SEU PROJETO DO CAPETA. – gritei para ele que riu.

- Vem pegar meu Lírio. – ele falou para mim balançando a varinha no ar.

Realmente essa frase saiu estranha. Whatever.

Eu enxergava tudo vermelho e eu me imaginei voando no pescoço dele e arrancando ele fora.

- Sua camisola é linda ruiva. – ele falou risonho para mim. Olhei para baixo e vi que minha camisola não era lá muito comprida, alias, a camisola de nenhuma das meninas eram compridas.

Ignorando a vergonha, caminhei a passos firmes até os bocós, sendo seguida pelas meninas.

- Me devolve agora e sua morte não será tão dolorosa. – falei rispidamente para o Potter que riu.

- Com uma condição minha ruiva. – ele respondeu calmamente. Eu o olhei com fogo nos olhos. Ele realmente não tem medo da morte. – Saia comigo e a varinha é sua. – completou.

- É DURSLEY, POTTER, DURSLEY. – berrei para ele.

- Só vai ser Dursley Potter quando agente se casar. – ele falou risonho. Eu me controlei para não pular em cima dele e arrancar seus olhos com as minhas unhas. – E antes disso você precisa aceitar sair comigo. – falou calmamente. Eu vi que as meninas tinham parado de tentar pega as suas varinhas para olhar a minha briga com o mentecapto.

- EU NÃO SAIRIA COM VOCÊ NEM SE VOCÊ FOSSE O ULTIMO TRASGO DO MUNDO!. – berrei pra ele. Ele fez um expressão de cachorro abandonado que qualquer um faria sua vontade. Não eu.

Pulei em cima dele tentando pegar a varinha enquanto ele ria. Nos dois fomos ao chão. Eu tentava de todas as formas pegar a droga da varinha e não conseguia.

Num giro habilidoso ele ficou por cima de mim. Olhei para ele com uma expressão que dizia claramente: “ Você esta morto.”.

Ele riu e se levantou, o que me surpreendeu. Sem gracinhas. Estranho.

Eu me levantei junto e ele estendeu a varinha para mim. Eu o olhei desconfiada. Da varinha para ele. Seu sorriso aumentou com isso.

Lentamente ergui minha mão e peguei a varinha. Assim que ela estava na minha mão o Potter me deu um selinho e saiu correndo.

A única coisa que vinha na minha mente: Matar o Potter. Matar o Potter de um jeito lentamente doloroso.

- POTTER!. – berrei e comecei a disparar feitiços a toa e a direita e ele defendia, e então sumiu dentro da casa. Meus amigos estavam as gargalhadas.

Me virei para o Fred, que ainda tentava parar de rir, com um expressão medonha.

- Diga ao macaco, que você chama de melhor amigo, que vai ter troco. – falei pra ele e entrei dentro da Toca pensando em modos de acabar com a raça do mentecapto.

~*~

Eu estava no quarto juntamente com a Rose, a Lilly e a Roxy, ainda pensando em um modo de me vingar do Potter. Como uma pessoa podia ser tão idiota?! Eu, sinceramente achava que esse nível de idiotice não era possível.

- Ash... –a Rose começou olhando para mim. – Você ta com uma expressão assassina. – ela completou calmamente.

- Deve ser porque eu quero cometer um assassinato. – respondi.

- Eu posso te ajudar. – a Roxy ofereceu sorrindo torto.

- Esse é o espírito. – falei batendo minha mão com a dela, enquanto as outras rolavam os olhos, mas sorriam.

- Tive uma ideia. –a Lilly falou animada e nós olhamos para ela.

- Essa ideia envolve eu me vingar do mentecapto do seu irmão? – perguntei e ela assentiu sorrindo. – Tou dentro. – concordei.

- Dentro de quê? – a Molly perguntou entrando no nosso quarto, junto com a Luce e a... Dominique. Urg.

- Errou de quarto projeto de veela falsificada. – falei pra ela.

- Cala a boca cabeça de cenoura. – ela falou pra mim.

Errou feio loira dos infernos. Afinal não só tenho eu de ruiva nesse quarto.

- Cabeça de cenoura é a sua... – a Lilly começou irritada.

- Chega Lilly. – a Rose sempre cortando o barato. – É melhor você pensar antes de dizer algo Dominique. – ela falou agora para a loira. – Porque da próxima vez, você não vai ter um misero fio de seu lindo cabelo loiro para contar a historia. – completou calmamente e sorrindo.

ROSE ROCKS!

- Fala logo Lilly. Qual é o plano? – perguntei pra ela. Ela nos contou nos mínimos detalhes e a cada palavra nosso sorriso aumentava.

- Isso vai ser perfeito. – a Roxy falou gargalhando.

- Eu tou fora disso. –a Dominique falou. Nós rolamos os olhos.

- Ótimo. Vaza. – falei apontando para a porta. Ela bufou e saiu batendo os pés.

~*~

Era noite e nós nos esgueiramos para o quarto dos meninos. Não pensem besteira ok? Foi por uma boa causa.

Na verdade é por uma ótima causa.

Como a vaca da Dominique não ia participar, a Molly e a Luce foram sozinhas para o quarto em que estava o Louis e o Hugo, quanto eu e a Rose, Lilly e Roxy íamos para o quarto onde estava o resto dos meninos.

Entramos de fininho e fechando a porta silenciosamente e vimos que todos dormiam. Até pareciam anjos.

O que, com certeza eles não são.

Aqueles garotos são uns projetos do que não presta.

A Roxy tirou, cuidadosamente, os fogos de artifício das gemealidades Wesley do bolso.

Posicionamos os fogos ao lado da cama dos mentecaptos e sorrimos uma para as outras.

- Prontas? – perguntei abrindo a porta do quarto e ficando encostada na mesma para admirar o show. As meninas seguiram meu exemplo.

Normalmente eu sou quieta. Sou esquentada, mas aprontar assim eu nunca fiz. Comigo é na base do grito mesmo. Mas o mentecapto me irrita tanto que eu não consigo controlar meu lado mal.

- Prontas. – responderam em uníssono.

Sorri e apontei a minha varinha ara o lugar onde os fios que ligavam os fogos se encontravam.

- Incendium. – falei num sussurro e o fio pegou fogo.

Em seguida aconteceu o apocalipse.

Fogos em formas de dragões, leões e de todos os tipos invadiram o quarto num clarão. Fazia um barulho ensurdecedor, juntamente com os gritos dos meninos.

Eles gritavam como garotinhas.

Eu só faltava cair no chão de tanto rir, e as meninas não estavam diferentes.

O Fred e o James pegaram as varinhas, como são os únicos de maiores no recinto, e começaram a disparar feitiços, o que faziam os fogos se multiplicarem por 10. Vendo isso logo pararam já que eles eram verdadeiros marotos e não iriam cometer um erro desses.

De repente a cara do Potter se iluminou e ele murmurou um feitiço que eu não entendi, mas fez os fogos desaparecerem. Droga.

Óbvio que ele já tinha usado esses fogos e sabia como combatê-lo. Inferno!

- Foram vocês. – o Albus declarou o óbvio olhando para agente.

- Como foi que você descobriu isso? Pelo nosso sorriso de satisfação ao ver vocês gritando como garotinhas? –perguntei irônica e as meninas riram enquanto os meninos faziam caretas.

- Não gritamos como garotinhas. – o Potter protestou.

- Cala a boca Potter. Você é melhor calado. – falei pra ele.

- Assim você me ofende meu lírio. – falou pra mim sorrindo.

- Vá para o inferno. – pedi. Acho que isso vai virar meu bordão. Os meninos riram.

- Vamos? Tou com sono. – a Rose falou bocejando.

- Vamos. – concordei.

- Bom sonhos garotos. – a Lilly falou com doçura.

- E mantenham os olhos abertos. –a  Roxy falou sorrindo e batemos a porta do quarto deles, ainda rindo.