The Helper escrita por loliveira


Capítulo 14
Queda Livre da Autoestima.


Notas iniciais do capítulo

eu odiei esse capítulo, mas tá aí, pra vocês, gente, achei!! o que vocês acham de CHARY ou RALIE???????????????????? Escolham ok? e se sintam a vontade para me xingar se estiver uma droga, (eu tomei meus antidepressivos hoje, então tô preparada, e isso não foi uma piada) JSKHFKS TCHAU BOM DIA P VCS ADEUS AMO VCS



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Dúvidas e questões sobre relacionamentos? Pergunte à Madim!

Todos os nomes são protegidos para manter o anonimato dos autores.

Essa coluna pertence à Rixon High School.

Querida Madim,

Quando você percebe que está apaixonada por alguém?

Querida(o),

Eu acho que você está apaixonado quando pensa na pessoa duas vezes mais do que você pensa em si mesmo, quando fica uma hora pensando no que a pessoa disse e tentando entender o que ela. Quando você fica completamente sem fala quando ele aparece, acho que é isso, não sei bem, tenho a vida toda para descobrir ainda, e você?

Com amor, Madim.

Dúvidas e questões sobre relacionamentos? Pergunte à Madim!

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Essa coluna pertence à Rixon High School.

Querida Madim,

Eu achei que estava grávida, e contei ao meu namorado, e então ele me largou. Agora eu descobri que não estou realmente grávida, e contei à ele. Ele disse que quer voltar comigo, o que eu faço?

Querida,

Vou te contar o que você faz. Você bate nele. Não dá pra ficar com alguém que vai sumir quando a situação apertar, simplesmente não dá. Você tem que confiar nele e acho que, com isso aí, a confiança foi para os ares. Minha opinião é que vai ser a pior decisão da sua vida se você resolver voltar com ele. Vá por mim.

Com amor, Madim.

Nós estamos andando pelo cais à caminho da praia. Audrey parou de chorar há uns dez minutos e está limpando o rímel que caiu dos olhos enquanto tinha sua crise de choro no banheiro. Nós prometemos que iriamos falar disso mais tarde. Mr. Montgomery prometeu que cuidaria de Pepper e Cappuccino só por hoje e Mrs. Vaca Montgomery disse que ficaria de olho para o pai de Audrey não esquecer de cuidar realmente deles. Audrey não disse nada, nem olhou para a mãe.

E agora estamos tremendo. Audrey de frio e eu de nervosismo porque hoje de manhã, Ray me ligou falando que queria conversar comigo pessoalmente! Sabe o que é isso? Cara-a-cara. Ao vivo e à cores. Eu estou usando meu vestido de três mil dólares e meu bom, surrado e fiel Converse. Audrey quis me matar. Ela está linda, como sempre. Seu cabelo está mais roxo do que o normal, porque o maluco da Itália estava dando uma "passadinha" pela Califórnia antes de ir para à França. Não quero nem pensar em quanto os pais dela deram para ele vir. Enfim, ela está com um vestido curto, roxo e justo, que vai fazer Tommy babar até desidratar. Com certeza.

–Já está vendo eles?

–Não, é aqui mesmo?

–Ele disse que era. Ali! Dá pra ver agora.. -Eu a puxei, enquanto nós acenamos para os pais dela. Há alguns metros dá para ver o aglomerado de gente conhecida. Todos estão com roupas como as nossas e segurando espetinhos na mão. Becky me vê e vem correndo em nossa direção. Eu aproveito que ela não está aqui ainda para informar Audrey: -Tommy está do outro lado da fogueira. -Ela me olha, e eu não vejo nenhum rastro de uma garota magoada de vinte minutos atrás, ela está toda a sorrisos. Me dá um beijo na bochecha e sai correndo para dar oi ao garoto bronzeado de cabelos louros muito concentrado fingindo não ter visto ela ainda. Quando ela chega junto à ele, Becky chega em mim e me abraça.

–Esse vestido deve custar mais que minha vida. -Ela fala, quando me solta e me analisa.

–Bem, você não está tão ruim assim. -Eu digo, fazendo cara de esnobe e a gente ri. E então eu vejo. Ray está com jeans, um suéter vinho, e uma jaqueta de couro. Ele também está usando Converse. Mais uma prova de que somos feitos um para o outro!!!!!!!!!!!!!!

E então ele me vê. E sorri seu sorriso de mil watts e eu esqueço como se respira. Só sinto Becky me chacoalhar e gritar no meu ouvido:

–Ele está vindo para cá, vou falar com Connor, tchau-u! -Ela canta o último 'u' e sai correndo.

Ray está LINDO. Ninguém pode ser tão bonito assim. Isso deveria ser crime, por favor. Isso é tortura. Ele está maravilhoso, com um sorriso lindo e vindo para minha direção. Eu não escuto mais nada, nem vejo mais ninguém, só ele sorrindo. Ah POR FAVOR é tão difícil assim ele se apaixonar por mim? Droga. Porque isso foi acontecer comigo?

–Você veio!

–Eu vim! -Ele me dá um beijo na bochecha e então eu lembro que a única pessoa que ele quer beijar de outra maneira é Brown.

–Quer alguma coisa pra comer?

–Não estou com fome. -Você tirou meu apetite, bobinho. Ele assente e nós, sem dizer uma palavra, vamos em direção à praia. O vento faz meu cabelo voar e eu tenho que ficar tirando cabelo da boca toda hora, o que fica meio chato. A praia se estende mais uns cinquenta metros, e então tem as pedras e os barcos. Esses barcos são legais. Um dia, eu fui com a família de Jay num deles. Nós quase morremos afogados, mas é uma boa memória.

–Lembra do primeiro dia de aula da sétima série? Acho que foi a primeira vez que você falou comigo. -Ele diz do nada, tirando os barcos da minha cabeça. OMG. Ele lembra disso? Que romântico.

–Ah sim, você me derrubou no corredor depois segurou a porta para mim. Muito cavalheirismo bipolar na minha opinião. -Eu coro, bem envergonhada por ter lembrado e dito isso para ele. Mas é verdade.

–Pois é. Meu Deus! Você lembra daquele dia que a gente afogou Patch na piscina? -Eu ri lembrando de Patch correndo atrás de nós, todo molhado e de roupa, enquanto eu estava de maiô (da escola) e Ray estava com o uniforme masculino de natação.

–Foi tão divertido! A primeira vez que eu fui para a diretoria!

–Sério? Como você é santa.

–Até parece que você é muito badboy, fala sério, Ray.

–Bem, eu fui mais vezes que você para lá.

–Sem graça.

–Lembra da primeira festa de turma que a gente teve? Acho que foi na oitava série... .

–Sim, mas não na praia, foi na casa de Audrey. -Eu lembro muito bem disso porque quem precisou limpar a bagunça enquanto Audrey dormia de ressaca pela primeira vez na vida fui eu. -Eu tive que limpar toda a sujeira depois. -Eu acrescento e ele ri.

–A gente assistiu um filme de terror, bem chatinho, mas você chorou. -Meu primeiro pensamento é: VOCÊ LEMBRA DISSO?

Quer dizer, isso foi há três anos, basicamente, e nem eu lembrava disso direito. Mas eu geralmente bloqueio más memórias então isso tem explicação.

–Caramba, você lembra disso?

–Foi a primeira vez que eu vi você chorar. -E teve mais? Oi? Estou confusa aqui!

Talvez ele seja um stalker... talvez ele só esteja com Samantha pra descobrir mais informações sobre mim...

–Que constrangedor! Mas o fillme me deu medo. Quer dizer, psicopatas como aquele existem de verdade! Ninguém está seguro. Nesse momento podemos ser atacados por um pirado com uma serra elétrica só esperando o momento certo e nós nunca vamos saber. -Ele ri de novo e bota a mão no bolso da calça. Não babe, não babe, não babe....

–Não se preocupe, tenho um rifle no bolso. -Ele diz tentando fazer piada e eu rio. Não porque a brincadeira é engraçada, mas porque é isso que uma pessoa normal faz quando está apaixonada. Ela ri das coisas mais sem graça do mundo.

–Bom saber que eu estou segura.

–Quem disse que eu não sou um pirado tentando te matar?

–Bem, se você quisesse me matar, poderia ter me matado naquela noite, na sua casa, ninguém, exceto seu irmão, viram que eu estava lá. Seria bem fácil sumir com meu corpo. -Eu digo, botando minha mente forense para trabalhar.

–Mas aqui eu simplesmente te jogaria na água! É muito empenho descer e jogar um corpo do lixo da rua. -Eu encaro ele e ele me encara de volta, com a sobrancelha erguida, pedindo um desafio.

–Acho que vou começar a chorar. Porque isso também está me dando medo. -Ele gargalha, e eu dou uma cotovelada leve em suas costas.

–Me desculpe, e para sua segurança, eu não quero te matar.

Você tem que querer é me beijar, Ray. BEIJAR.

–Oh, muito obrigada. -Ficamos em silêncio de novo, só andando e olhando as ondas. -É bem bonito aqui não é?

–Você tem que ver o pôr do Sol. É de chorar de tão lindo. -Ele diz reprimindo o riso.

–Okay! Deu com as piadinhas sobre choro. -Ele gargalha de novo, jogando a cabeça para trás.

–É, é bonito mesmo. Quer jogar Verdade? Foi divertido aquele dia. -Nós chegamos nas pedras e ele se sente do meu lado, os dois encarando, ora a festa lá longe, ora o mar.

–Claro. Quem começa?

–Eu.

–Você já ouviu aquela frase "as damas primeiro"? -Ele revira os olhos.

–Ainda quero começar. -Minha vez de revirar os olhos.

–Vai.

–Quem era hoje no telefone com você? -WOW. Que direto! Será que ele ficaria com ciúmes se eu contasse sobre Ben? Estou começando a achar que ele só usa o jogo como uma forma de arrancar grana ou respostas das pessoas.

–Um amigo. -E quando ele ergue uma sobrancelha eu acrescento, me sentindo a pessoa mais poderosa da Terra: -Benjamin McCoy.

Eu quero rir da reação dele. Ele quase engasga e cai das pedras. Acho que ele não esperava que eu fizesse amizade com um McCoy, e para ser honesta, nem eu esperava isso.

–Hotéis McCoy? Está brincando?

–Nop. Minha vez.

–Vai. -Ele resmunga.

–Connor está afim de Becky ou não? -Eu pergunto a primeira coisa que me vem na cabeça. Pode ser útil se ele responder, vou poder ajudar Becky. Ele parece surpreso, mas responde.

–Está. -Eu abro meu sorriso de orelha à orelha. Connor também é amigo de Ray. Becky vai ficar TÃO feliz quando eu contar. Me pergunto quem vai tomar a iniciativa de se declarar primeiro. -Minha vez. O que você estava fazendo com Benjamin McCoy hoje de manhã?

–Bem, nós tomamos café e ele me comprou esse vestido. -Eu apontei para o vestido drapeado. O queixo dele caiu. Deixei de fora a parte sobre a mãe de Audrey, é claro. Antes que ele diga alguma coisa, eu pergunto outra coisa que vai ser útil. Especialmente quando Audrey estiver triste mais tarde quando nós conversarmos sobre a mãe dela.

–Tommy gosta de Audrey ou não?

Dessa vez ele não olha para mim, mas eu também não olho para ele, só fico vendo as pessoas, meus colegas de classe, dançando e comendo juntos.

–Gosta.

TOUCHÉ!

–Isso!

–Porque isso é tão importante? Essas perguntas sobre eles?

–Elas são minhas amigas, Ray, se elas estiverem felizes, eu também vou estar. -Mas ajudaria se Ray estivesse apaixonado por mim. -Você vai ver, isso faz muita diferença.

–Isso até é fofo.

–Sua vez. -Eu digo, dando de ombros.

–De quem você gosta?

NÃO! Não, não, não acredito. Porque ele me perguntou isso? E porque eu não posso contar a verdade? É como se isso estivesse entalado na minha garganta, eu abro a boca para falar o nome dele, mas não sai nada, só vento.

–P-Passo. -Eu gaguejo meio sem jeito. Ele me encara. Muito. Profundamente. Como se os olhos dele fossem me engolir. Eu estou tonta, enjoada, com frio tudo ao mesmo tempo. -Minha vez. O que você viu em Samantha Brown?

O que eu realmente queria perguntar era: Porque você não consegue me amar como ama ela?

Mas essa, definitivamente, estava no topo da lista também. Eu saio das pedras e fico encarando o rosto dele, iluminado pela lua e tão lindo, enquanto me encara também.

–Passo. Mas preciso falar com você dela, você não entende Charlie, ela...

Já. Chega.

–Olhe, você não entende? Sabe a sua namorada, então, eu ODEIO ela. Você sabe que eu ODEIO ela. Eu não quero ouvir você falando sobre ela.

–Ela não é minha namorada.

–Eu vi vocês se beijando sexta passada. -Ele parece surpreso. -É pois é, eu também saio de casa às vezes.

–Mas você não entende, ela...

Vou chorar. Não dá para aguentar, eu vou chorar, muito mesmo. É como se ele tivesse dado um tapa em mim.

–Só... pare. Por favor. -Ele parece torturado. -Me desculpe. -E então eu saio de lá, meu coração está doendo muito e eu não vou aguentar ficar sorrindo pra toda aquela gente. Eu só quero ir embora. Procuro Audrey no meio da multidão, mas eu encontro ela vindo em minha direção também. Chorando tanto quanto eu.

–Charlie! -Ela aponta para o celular. -Eu acabei de falar com o irmão de Jay e bem... ele está ferrado. No hospital.


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Notas finais do capítulo

MUITO RUIM? ): Gente olhem minhas outras fics, estou postando capítulos novos das que eu ainda não terminei (: *menos sonho hepburn, bc of reasons*



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