LEIAM AS NOTAS INICIAIS PODE SER QUE LHE AJUDEM NA LEITURA DO CAPITULO! :D

James Sirius Potter

Filho de Harry Potter e Gina Weasley

Idade: 18 anos (cursa o 7ª ano em Hogwarts)

Casa: Grifinória

Acordei-me meio tonto e desorientado ouvindo algo esquisito, tudo porque Hugo dormia como um porco, pois roncava tão alto que não sei como ninguém ainda não veio aqui pra reclamar, esse ronco com certeza dava para ser ouvido por toda Hogwarts.

Levantando da minha cama e tendo uma ideia para acabar com aquilo de uma vez por todas (não, eu não iria matá-lo, hoje não, pelo menos), aproximei-me do ruivinho que dormia tranquilamente.

— FOGOOOOO! – Gritei o despertando.

— AONDE? – Ele levantou dando um pulo e berrando, estava com a cara toda amassada de sono, mas a expressão assustada reinava em sua face.

— NO SEU CABELO! – Gritei de volta, gargalhando e me jogando em minha cama sem conseguir controlar a risada.

— Eu não gosto quando me chamam de cabelo de fogo! – Reclamou, desapontado. As vezes o Hugo é muito fresco mesmo.

— Desencana! – Tentei ignorar seu drama, dando de ombros e ele revirou os olhos.

Tomamos banho (um de cada vez, é claro) e fomos para o salão. Ao chegar lá sentamos à mesa da Grifinória e Alvo e Scorpius se aproximaram nos cumprimentando e logo em seguida vieram ás meninas.

Dominique estava linda com o seu uniforme, sua saia que tinha o comprimento até o joelho, ela não era como aquelas garotas que customizavam o uniforme, de modo que conseguia ficar linda até mesmo sob as regra de Hogwarts.

Sam e Lílian optavam por mudá-lo, mas ainda sim não eram como o da maioria das alunas fúteis e vadias de Hogwarts que competiam entre si para ver quem deixava a saia mais curta e as partes mais visíveis aos garotos.

Domi era diferente, eu não sabia explicar, gostava disso nela, mas morreria só para ver um pouco mais de pele dela acima do joelho. Uma coisa que nunca admiti a ninguém é que eu tinha um sonho secreto de pegar a Dominique, ela era, hum... Digamos, eu não sei explicar... Só tinha vontade de agarrá-la ás vezes.

Ela não era igual às outras, ela era boa, me fazia bem de um jeito que eu não sabia definir ainda. Mas Hogwarts encontrava-se cheia de gatinhas e o James aqui não ia ficar apenas com uma, aliás, por que mesmo eu estava pensando tanto nas pernas da Dominique?

Chacoalhei a cabeça e assanhei os cabelos tentando afastar aqueles pensamentos.

— Oi, gente! Bom dia! –Rose nos cumprimentou, animada, olhando para mim e para Scorpius.

— Oi, Rose, dormiram bem, meninas? – Perguntei com bom humor.

— A Domi não, ela ficou fazendo barulhos estranhos de madrugada e não conseguiu dormir. – Entregou Lílian, olhei para Domi e ela realmente estava com o rosto cheio de olheiras.

— Domi, você tá horrível! – Comentei sorrindo um pouco, mas era impossível negar que mesmo com olheiras ela continuava linda.

— Simplesmente cale a boca, Potter, sim? – Revidou com uma expressão firme que me dava medo, então fiquei quieto.

Os meninos mais uma vez riram da nossa costumeira interação e quando vimos o salão já estava cheio. Alvo e Scorpius voltaram para suas respectivas mesas.

O Professor Finnigan bateu uma colher numa taça, pedindo silêncio, mas ele havia batido com tanta força que a taça se quebrara. Minerva o encarou com uma expressão de tédio como se aquilo vivesse acontecendo (e vendo o desastre que ele era em sala, eu não duvidava de mais nada). Pigarreando para chamar atenção, já que todos encaravam Finnigan que limpava os pedaços de vidros da mesa, Minerva anunciou:

— Logo pela manhã, tenho alguns avisos a serem dados. Primeiro, as aulas definitivas começam na Segunda, todos terão duas aulas por dia, e nas Sextas os alunos do 6º e 7º ano terão uma aula opcional, tudo está em seus formulários. – Começou séria.

— Segundo, faremos uma coisa diferente este ano, iremos mesclar as turmas para o Baile das Casas que será no próximo sábado... - Pude ver que algumas meninas começaram conversar entre si sobre o Baile. – Serão colocados os nomes de todos os alunos, hoje à tarde, no mesmo cálice que dividiu os competidores do torneio tribuxo, porém com uma magia diferente. Os alunos serão divididos em grupos de 10, independentes das casas, e irão dormir todos em um único Salão Comunal... - Todos pareciam não entender, inclusive eu e Minerva decidiu explicar melhor.

— Darei um exemplo. Se eu sou da Grifinória e fui colocada em um grupo de 10 pessoas onde a maioria é da Sonserina, eu vou passar a frequentar o Salão Comunal da Sonserina até o fim do ano, todos entenderam? – Alguns acenaram gostando da ideia, mas outros pareciam preocupados. Porém a maioria se encontrava em choque, com a boca ainda aberto, assim como eu.

— O objetivo deste Baile das Casas é fazer com que a rivalidade entre as casas suma de uma vez por todas, pois isso atrapalha os alunos e os próprios professores há anos. No final do ano letivo será celebrado o Baile de Inverno, com todos mais unidos, assim espero, o que acham dessa ideia? – Perguntou retoricamente, pois sabia que sua decisão já havia sido tomada e observou as reações dos alunos. Alguns assentiram com a cabeça e outros não gostaram muito da ideia por medo de cair com pessoas que não conhecessem ou não gostassem.

— Diretora, mas e quanto às aulas? – Perguntou Sam em voz alta.

— Boa pergunta, Srta. Longbottom... – Pude ver a expressão contente de Nevill e a do Hugo em admiração. – Bom, eu iria deixar tudo como está, mas devido a algumas discussões recentes dos alunos... – Ela olhou para Marcus e Jake Zabini especificamente.

— Entramos em uma solução trabalhosa, como a Sonserina e a Grifinória tem grande rivalidade, assim que ocorrer o sorteio através do cálice, o aluno que ficar em um grupo onde a maioria das pessoas é de uma determinada casa, pertencerá à mesma, competirá por aquela casa, participará das aulas daquela casa, propriamente dito, será daquela casa, mas só por este ano. – Pontuou firme.

— Hogwarts precisa mudar e as atitudes de alguns alunos também, hoje pela parte da manhã, todos devem escrever seus nomes e colocá-los no cálice, à noite, na hora do jantar, saberemos quem será de cada casa. Isso só não será realizado com a turma do primeiro ano, pois queremos que os alunos novos se acostumem com suas casas. – Disse em tom definitivo com uma expressão nada boa.

Todos se entreolharam curiosos e com ansiedade. Scorpius e Alvo trocaram olhares de medo e Sam e John conversam como se nem ligassem (Lufanos, porque tão amigáveis?), já eu estava preocupado, assim como todos da minha casa.

As meninas falavam algo como: “Eu não quero ser do mesmo grupo da Emmanuelle”, “Nem eu da Lívia”, “Nem da Larisse”, revirei os olhos e bufei entediado, mas vendo que teria que esperar até a noite como todos os outros, então desisti de me preocupar, hoje Hogwarts faria história.

Hoje teríamos aulas boas, Feitiços com a Corvinal, Poções com a Lufa-Lufa e Duelo com a Sonserina. Antes que pudesse ir para minha aula, comi aquela refeição divina que me esperava todo café da manhã, almoço e jantar, escrevi meu nome no cálice e joguei dentro do mesmo. Ouvi coisas como “eu queria ficar no quarto dele”, “Ai, imagina se a gente caísse no grupo do James?! Que tudo!”.

Aquilo me deixava feliz, levantava meu ego. Sabem quando reclamei para o Alvo que não tinha pegado nenhuma gatinha? Não era pra valer, tinha pegado sim, só que não uma a minha altura.

Saí de lá indo à aula de Feitiços e vi Rose correndo que nem uma desesperada para chegar logo (Nerd!). Eu ia até que bem na escola, só ficava para trás em Poções, mas o resto eu dava conta apesar de não estudar muito.

O professor de Feitiços era Filius Flitwick, um baixinho que ensinava bem pra caramba, na aula de hoje ele ensinou feitiços mudos, pretendia usar na aula de duelos mais tarde com o Alvo (MUHAHA).

Quando acabou a aula e fui em direção á Poções com Horácio Slughorn que tentava a todo custo levar Alvo e eu para sua coleção de valiosos, papai me advertiu bem sobre isso. Como a aula era com a Lufa-Lufa, Alvo não estava aqui então Horácio iria ficar me babando a aula toda e eu teria que aguentar isso sozinho, em plena sexta-feira. Que tédio!

Ele pediu para que executássemos a poção Felix Felicis, tentava á todo custo, mas não conseguia fazer aquela porcaria. Olhei para Dominique que parecia estar escutando uma música de tão leve que se movia, sua leveza era incrível, andava pra cá e pra lá colocando delicadamente os ingredientes no caldeirão (é, parece que Rose vai perder para Domi, já que Rose era a melhor aluna da Grifinória, ou do colégio, algo assim).

Domi terminou a poção com sucesso.

— Estou vendo que a Srta. Dominique é muito boa em poções, em? – Falou Horácio, animado, enquanto checava se a poção estava mesmo no ponto certo, ela ficou corada.

Rose bufou atrás dela e ignorou sua poção pela metade, notei que passara esse tempo todo observando Dominique e nem havia começado direito a minha.

— Antigamente eu até lhe daria um frasco de Felix, mas certo aluno meu, a usou em mim e perdi a confiança de dar esse tipo de premiação aos alunos. Esse mesmo aluno foi o incrível pai do Sr. Potter aqui presente, e vejo que está indo muito bem na poção, Sirius, se não se cuidar, Dominique, ele ultrapassará você. – Disse rindo e vindo até mim, bagunçando meus cabelos, o que eu não gostava, pois deixava meu lindo topete desarrumado.

Domi revirou os olhos e eu faria o mesmo se Horácio não estivesse olhando para mim nesse exato momento. (Eu não disse que ele vivia babando meu ovo?! Além do mais, eu nem sabia o que eu tava fazendo naquele caldeirão, ele estava mentindo descaradamente).

— Como sempre concedo 10 pontos á Grifinória pela Srta. Weasley acertar todas as minhas perguntas... – Disse apontando para Rose. – E já que não vou poder lhe dar o frasco, concedo 20 pontos para Grifinória. – Completou Horácio.

Sorri da expressão de Domi, ela deu pulinhos de alegria e logo corou quando percebeu que todos olhavam pra ela.

Horácio nos dispensou e fomos direto para a aula de Duelos, passando pelo salão onde eu pude ver os alunos ainda colocando os seus nomes no cálice. Chegando a aula de duelos, o professor já estava lá, ele me jogou um olhar de “Não chegue atrasado novamente, Potter!”, mas me deixou entrar mesmo assim. Seu nome era Jef Louride, cara um pouco velho, mas muito educado, eu gostava dele!

— Tudo bem, sou Jef e vou os ensinar a disciplina de Duelos e pelo que a diretora disse vocês são as casas que tem mais rivalidade, certo? Então não vou mandar alunos de casas diferentes duelarem para não causar conflitos. – Bufamos todos de tédio, queria machucar alguns sonserinos só por diversão.

— Começaremos os duelos na próxima semana com as aulas definitivas, hoje só revisaremos os feitiços mais comuns e práticos e também separaremos as duplas. – Completou Jef, revirei os olhos, estava desanimado hoje, acho que por causa dos avisos da Diretora.

— As duplas são: Alvo e Scorpius, Emmanuelle e Lívia, James e Rose, Dominique e Lílian, Sara e... – Ele disse as duplas e pude perceber que eu ia me ferrar pra acompanhar o desempenho de Rose.

Ao acabar a aula resolvi dar uma caminhada, já eram quase 4h da tarde e fui dar uma olhada do lado de fora do castelo quando me deparei com uma cena, tenho que dizer, convidativa até demais. Dominique estava de biquíni fazendo alongamentos perto do lago, nem resolvi esperar, apenas fui correndo na direção dela.

Ela mergulhou e em minha concepção era um pouco perigoso entrar sozinha no lago, então, como sou um cavalheiro, retirei o uniforme e pulei dentro do lago levando a varinha comigo.

Pude ver Dominique de costas, e que visão linda eu tive, fiquei até desconcentrado, subi a superfície, cansado, ela ainda estava lá, não sei como ela conseguia ficar tanto tempo debaixo da água, mas sabia que Dominique nadava perfeitamente bem. A loirinha chegou à superfície me fitando curiosa, eu fazia o mesmo.

— O que está fazendo... – Antes que ela pudesse continuar, alguma coisa puxou seus pés, mergulhei e pude vê-la lá longe batendo as mãos em pedido de socorro.

— Expelliarmus! – Conjurei mesmo embaixo d’água, lançando o feitiço.

Nesse momento entrou água na minha boca e tentei tossir um pouco, mas foi em vão, em questão de segundos estava me afogando, vi Dominique já solta das mãos do que parecia ser uma sereia, e me levando para a superfície. Após tossir mais um pouco e finalmente a água sair do meu organismo consegui raciocinar novamente.

— O que está fazendo aqui? E de cueca? Ficou louco? – Perguntou perplexa.

Notei que ela havia me deitado na grama e estava de joelhos próxima a mim, mesmo vendo que ela parecia preocupada, me diverti ao percebi que ela ficava sem jeito perto de mim com aqueles trajes, ou melhor, com quase nenhum. Adorei a sensação de vê-la corar ao olhar para meu corpo.

— Fui atrás de você e se não fosse por isso, poderia ter morrido! – Sorri vitorioso.

— É, mas quem acabou no final das contas te salvando fui eu! – Retrucou Domi estampado um sorriso mais vitorioso do que o meu. De vez em quando ela descia seu olhar para mais baixo, mas tentava parecer sutil, o que não estava acontecendo.

— Tanto faz, garota! – Reclamei um pouco desanimado por não ter cumprido minha missão de herói. Já que estava bem, me levantei e virei às costas para ela.

— Er, James... Obrigada! – Falou se rendendo, enquanto eu estampava um sorriso que dava para se ver até de costas. Virei para olhá-la e Domi fitava para minha bunda (como assim?), pigarreei e ela voltou a me olhar nos olhos, um pouco corada.

— Relaxa, Domi, estamos kits? – Perguntei amigavelmente e ela acenou com a cabeça, então peguei meu uniforme, pois ficar de cueca Box em plena água gelada e na frente de uma garota como a Domi, era estranho. Vesti minha roupa e Domi fez a mesma coisa me seguindo para o salão, onde iriam escolher os grupos.

Chegamos finalmente ao salão e Minerva me olhou com uma expressão de desaprovação, sentei-me a mesa e vi todos me encarando e gargalhando, não sabia o motivo daquilo até alguém me explicar da pior forma possível.

— Mijou nas calças, Potter? – Perguntou Hugo rindo. Todos na mesa me fitaram, e eu olhei para baixo.

A região da calça estava molhada devido ao fato de não ter me enxugado direito, olhei pra Domi, ela havia levado uma toalha, por isso estava seca, e pela sua expressão que parecia me pedir desculpas, ela não havia se lembrando de me emprestar. Sentei antes que mais alguém fizesse uma piadinha, lembrando-me de acertar Hugo com meu pé depois.

— Bom, podemos começar, com todos já aqui presentes, lembrando que ao ouvir seus nomes mudem imediatamente para a mesa correspondente a sua mais nova casa. E meninas, vocês não vão dormir nos quartos dos rapazes, ainda não fiquei louca se é isso que pensam. – Expliquei com uma expressão reprovadora, provavelmente escutando muitos comentários sobre isso ao longo do dia. Todos protestaram, com exceção de minhas amigas e Sam.

Ela retirou do cálice 10 papéis e encarou o salão.

— Emmanuelle, Larisse, Lívia, da Grifinória. Brown, Zac e Zabini da Sonserina. Rodolfo e Philip da Corvinal. Mary da Lufa-Lufa, e por último, determinando a casa correspondente, Jane da Sonserina. Portanto, todos os alunos citados passem para a mesa da Sonserina. Podem pegar seus novos uniformes nos armários das suas mais novas casas depois da cerimônia. – Alguns olhavam com fúria pra ela, as meninas davam pulinhos de alegria.

— Luiz, Jody, Lather da Corvinal. Melody e Bony da Lufa-Lufa. Flower, Lysander e Jinks da Sonserina. Fannie da Grifinória e por último, determinando a casa que ficarão, William da Corvinal. – Os alunos chamados passaram para a mesa da Corvinal e aquele ciclo se repetia como uma grande nova seleção, assim como no primeiro dia de aula.

— Scorpius e Alvo da Sonserina. Sara, Dominique, Rose, Hugo e Lílian da Grifinória. John e Sam da Lufa-Lufa, mas ora, vejam só, os dois irmãos! Falta mais um para fechar o grupo que pertencerá a Grifinória... – Minerva brandiu animada. Ao menos alguém estava. - Marcus Finnigan, da Corvinal. – Bufei triste, o melhor grupo e eu não fiquei. Meus amigos notaram minha desanimação, mas Minerva continuou.

— James da Grifinória, e Marcus da Corvinal, e Marcus da Corvinal. E ei, espera aí... MARCUS FINNIGAN, POR QUE SEU NOME APARECEU TRÊS VEZES NO PAPEL? – Ela tinha os papeis em mãos com um misto de surpresa e raiva e ele apenas respondeu a pergunta com um olhar desconfiado.

— MARCUS FINNIGAN, VÁ AGORA PARA A MESA DA CORVINAL, IMEDIATAMENTE... – Rugiu, o repreendendo. - QUANTO A JAMES, FIQUE NO GRUPO QUE MARCUS ESTAVA! Continuando... – Marcus protestou com o olhar, mas vendo que não valeria a discussão, voltou a sua mesa enquanto eu sorria feliz por ter conseguido o que queria.

Minerva continuou até que todos estavam em suas casas, conforme ela dissera. Tudo ocorreu bem, a Diretora Minerva deu um ultimo aviso, nos informando que a mudança iria acontecer amanhã de manhã bem cedo e que agora na parte da noite os alunos deveriam arrumar suas coisas.

Fui para o meu quarto tranquilo porque sabia que ficara no melhor grupo e nem precisava arrumar nada já que as outras pessoas que viriam para cá. Deitei na minha cama, mas me lembrei de algo importante.

Fui até a cama de Hugo (calma, não pensem em nada demais), o levantei da cama e ele me encarou de forma curiosa, mas ainda com sono. Dei-lhe um chute nas suas partes intimas, que o deixou surpreso, mas bastante dolorido, pois o ruivo já estava de joelhos no chão.

Quase senti pena dele porque sabia o quanto aquilo doía, eu disse... Quase.

— Isso é pra você apreender a não ficar soltando piadinhas pra mim, CABELO DE FOGO! – Ele me olhou com raiva, mas depois de quase se recuperar, já que foi praticamente se arrastando para a cama com extrema dor, desistiu, divertido:

— Vai ter volta, Potter!